título: recheio
data de publicação: 03/07/2025
quadro: amor nas redes
hashtag: #recheio
personagens: daniela, sandrinho, zilda e oliver
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Amor nas Redes, sua história contada aqui. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para um Amor nas Redes. — Um Amor nas Redes dos menos convencionais. [risos] Então, ouçam com cuidado, ok? — E hoje eu vou contar para vocês a história da Daniela, do Sandrinho e da Zilda. Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]Daniela cresceu em um abrigo — desde muito pequenininha —, foi uma infância muito difícil e, quando ela tinha ali seus 12 para 13 anos, estava na escola, porque as crianças do abrigo frequentavam a escola normal, ela conheceu um garoto chamado “Sandrinho”, que tinha ali também seus 13 para 14 anos. Sandrinho — como ele mesmo gosta de dizer e me disse algumas vezes — praticamente nessa época já era uma garota… [risos] Ele falou para mim: “Déia, eu gosto de ser assim, eu sou gay afeminado, conheci Daniela na escola e ficamos muito amigos”. Daniela, que morava no abrigo — que com 18 anos teria que sair desse abrigo —, ficou muito, muito, muito amiga de Sandrinho e Sandrinho morava com sua mãe, Zilda. Zilda, na época, tinha uns 30 anos, uma mulher, assim, muito animada, muito pra cima… E ela, vendo essa amizade gigante dela com o Sandrinho, com dois anos ali, quando Daniela estava com 15 anos, né? Eles tinham se conhecido com 13, ela falou: “Quer saber? Eu vou ver aí pra adotar você, e aí você vem morar aqui em casa”.
Só que era tudo muito difícil, dificilmente uma mulher solteira conseguiria adotar a Daniela. Para o abrigo era interessante que Daniela tivesse um convívio com uma família, então, o máximo possível de tempo, o abrigo deixava a Daniela na casa da Zilda com o Sandrinho, mas ela não poderia dormir lá. — E o abrigo era perto, porque eles estavam ali na mesma escola, justamente porque o abrigo era ali naquele bairro. E o abrigo era muito perto da casa da Zilda. — Daniela, ali dos seus 15 até os seus 18 anos, conviveu demais na casa de Sandrinho — seu melhor amigo — e de Zilda, sua mãe, né? Mãe de Sandrinho. Quando ela fez 18 anos, ela já tinha que sair ali do abrigo e a Zilda falou: “Já fiz até um quarto pra você, vem morar pra cá”. E aí a convivência era excelente, Daniela ajudava a Zilda em tudo, Sandrinho também, porque Zilda não deixava barato, né? [risos] Conversei com o Zilda também, ela falou o quê? “Os dois moravam aqui, os dois jovens, eles que faziam as coisas da casa”. Tá errada, Zilda? Não está errada.
Zilda pressionou muito para que eles fossem para a faculdade. Sandrinho queria apenas fazer aulas de dança e Zilda falou: “Não, você vai pelo menos então tentar uma educação física”. Com Daniela, ela pagou uma psicóloga pra ver o que ela tinha ali de vocação, o que ela gostava de curso, pra depois também pagar um cursinho pra Daniela, pra ela poder tentar aí entrar numa faculdade. — Porque tinha que ser faculdade pública, né? Porque a Zilda não tinha dinheiro pra bancar ali a faculdade dos dois. — Então a Zilda ficou muito no pé desses dois, Sandrinho falou até que era um inferno [risos] para que eles estudassem e entrassem para uma universidade. Como a própria Zilda diz, o feitiço virou contra o feiticeiro, porque ambos passaram em boas universidades, só que em outros estados e Zilda se viu ali sozinha. Daniela e Sandrinho só vinham mesmo ali na época de Natal, Ano Novo e tal, ficar com a Zilda e depois voltavam aí. — Em estados diferentes. Sandrinho foi para um lado, Daniela para o outro pra fazer a faculdade. — Mas a Zilda dando o suporte ali, necessário, porque ela queria que eles concluíssem a faculdade.
Daniela concluiu a faculdade e naquele estado que ela concluiu a faculdade, ela conheceu um rapaz e casou com esse rapaz. [efeito sonoro de sino soando] Zilda foi pra lá, Sandrinho foi pra lá, eles foram padrinhos. Foi um casamento legal, bacana. Sandrinho terminou o curso dele e foi morar fora [efeito sonoro de avião decolando] pra se especializar em dança, que era o que Sandrinho queria. Sandrinho — como ele mesmo diz, mais afeminado que nunca [risos] — foi aí bater as suas asas de borboleta em outro país. O tempo passou… Uns 15 anos. O casamento da Daniela não tinha dado certo porque ela queria muito ter filhos e o marido dela não queria. — E ele também era um cara insuportável, enfim, se mostrou abusivo… — E aí ela terminou o casamento, ficou alguns anos nesse estado e depois resolveu voltar a morar ali no mesmo estado que a Zilda. Ela foi procurar uma casa pra alugar e a Zilda falou: “Escuta, você tá me tirando? Seu quarto tá aqui. Você vai voltar a morar aqui perto de mim, você vai morar aqui”. Daniela, depois de 15 anos, voltou a morar com Zilda.
Sandrinho, há 15 anos fora do país — já tinha morado em vários países —, estava ótimo, não pensava ainda em voltar para o Brasil. E agora com 36 anos, Daniela tinha uma mágoa… Daniela, que foi criada num abrigo, não tinha filhos e achava que seria difícil que ela conseguisse também adotar uma criança sendo uma mulher solteira. — Hoje em dia isso mudou, ainda bem que mudou, né? É mais fácil, mas na época da Daniela ainda, ela foi desencorajada, inclusive, quando ela buscou uma ajuda jurídica pra isso, né? — E ela ficava muito triste, porque ela queria ao mesmo tempo ter um filho, uma filha — não importava, não importava muito a idade também —, queria adotar alguém de um abrigo, porque ela sabia o que ela passou num abrigo, mas isso era uma coisa muito distante de acontecer. Ela foi até incentivada a casar pra aí entrar na fila de adoção. — Pensa que absurdo, né? — Zilda, só vendo Daniela triste, agora já estava realizada profissionalmente, já tinha conseguido um emprego ali na cidade de novo, mas ela queria muito ser mãe. E Zilda falou: “Escuta, por que você não vê num banco então desses de esperma, enfim, e compra?”. [risos] — Um recheio, como dizia a Zilda, e tem seu próprio filho. —
Na época, era muito caro — essa história já tem bastante tempo —, era muito caro pra você fazer uma inseminação artificial. E ela não tinha essa grana, Zilda também não tinha essa grana, então era mais difícil. E aí a Zilda falou: “Escuta, por que você não pega um rapaz aí legal, dá pra esse rapaz, engravida e tem esse filho? Não precisa amar;;. Você não quer a criança? Dê para o rapaz. Um rapaz aleatório, que você acha bonito, sei lá, e tem um filho com esse rapaz”. Tinha uma questão ali para a Daniela que era uma coisa mais ética, né? Porque você já sai pronta sabendo que você vai ter um filho e se esse rapaz não está com compromisso, não quer ter essa criança, né? Para a Daniela também era difícil… Era muito difícil. Nessa época, Sandrinho, que estava de namorado novo, veio para o Brasil. — De tempos em tempos, Sandrinho vinha com o namorado novo para apresentar para a Zilda, dizendo “este sim é o homem da minha vida”, mas passava ali uns três, quatro meses, ele falava: “Mãe, [risos] então, não é mais”. Quinze dias que o rapaz estava aqui, eles discutiram, Sandrinho falou: “Olha, volta pro seu país”. — Então, o amor da vida acabou. —
Sandrinho ia ficar um mês e meio no Brasil e o Sandrinho ficou por ali… Fizeram algumas baladas, ele e Daniela e Daniela sempre contando pra ele dessa questão… E Sandrinho falava: “Daniela, não me peça pra transar com você, que eu jamais farei. Jamais farei”, “Nossa, nunca pensei nisso”. Uma vez eles brincando, falaram isso na frente da Zilda e a Zilda ficou observando de longe eles brincando, né? “Que nossa, jamais”. E a Zilda falou assim pro Sandrinho: “Sandrinho, você sabe que eu sempre te cobrei um neto, você nunca me deu um neto. Você não precisa transar com a Daniela, a gente pode fazer que nem eu fazia os recheios de suspiro, você lembra?”. [risos] Sandrinho, na hora, ficou chocado. Como que a mãe fazia o recheio de suspiro? Ela botava o recheio no doce ali com uma seringa. — Ela queria botar um recheio no suspiro, então o suspiro tinha que ir um pouco no forno, ficar levemente, começar a endurecer, ela tirava e, com uma seringa, ela botava o recheio que ela queria, às vezes doce de leite, alguma coisa, dentro de um suspiro. Tipo uma maria mole, sei lá o que era isso. —
Zilda sugeriu que Sandrinho desse seu esperma para que Daniela pudesse engravidar de uma inseminação caseira. — Eu nem sabia que isso existia, mas isso existe. — E Zilda falou: “Olha, o que você tem que fazer é gozar aqui nesse pote, você vai lá no seu quarto, assiste algum filme de um rapaz bonito, um cara gato, eu pego com a seringa, Daniela, lá no quarto dela, deitada com as pernas pra cima. Eu aplico em Daniela. Vamos? [risos] Eu ganho meu neto, você que nunca tinha pensado em ter um filho, vai ter um filho e Daniela tem o filho que ela quer”. Sandrinho, na hora, ficou chocado, porque ele nunca tinha pensado nisso e ele falou: “Não, jamais farei”. Daniela também riu porque era tudo muito absurdo e a Zilda falou: “Gente, é perfeito… É perfeito, você goza e eu recheio a Daniela”. Todo mundo riu ali e os dias foram passando, o Sandrinho foi indo nas baladas que ele queria ir, enfim, reviu a turma dele ali do bairro, os amigos que ele tinha deixado, enfim. Quando ele vinha, ele reunia… Só que essa ideia de ter um filho foi ficando na cabeça do Sandrinho, Daniela já tinha até esquecido aquela conversa e Zilda também não tocou mais no assunto.
Só que aquilo foi ali, ó, martelando na cabeça de Sandrinho. “Será? Eu, pai? Vou ser uma pãe, porque eu tô mais pra mãe. [risos] Enfim, é uma coisa, né? Se eu fosse ter um filho realmente, Daniela seria perfeita, porque ela é minha melhor amiga. Ela é tudo pra mim, enfim. É, será?” e ele ficou com aquilo na cabeça e o tempo foi passando. Ele teria poucos dias ainda no Brasil pra depois voltar lá pro país que ele tava morando. Faltando ali uns quatro dias pra ele ir embora, ele chegou na Zilda: “Mãe, você acha que a Dani toparia?”, Zilda, que também nunca tinha deixado essa ideia morrer, falou: “Na hora”, já pegou o pote. [risos] Mas ela falou: “A gente precisa ver se ela tá no período fértil, se ela tá controlando esse período fértil, enfim… Vamos conversar com a Daniela?”. Foram conversar com a Daniela, só que o período fértil dela não ia bater com a data que o Sandrinho ia voltar. Sandrinho mudou a passagem dele em mais dois meses… Ele ia ficar no Brasil mais dois meses pra pegar aí dois ciclos de Daniela. — Pensa, gente… —
Bom, Zilda, empenhada, conseguiu umas fitas de videocassete pro Sandrinho, que Sandrinho falou: “Andréia, foi a pior coisa, porque assim, né? Sua mãe te dar uma fita de pornô gay é a coisa mais broxante que tem”. A dificuldade do Sandrinho em gozar no pote é porque a Zilda tava ali na porta, esperando o pote. [risos] E ela ficava ali esperando e ele falava: “Mãe, vai fazer outra coisa, pelo amor de Deus. Na hora que eu conseguir, eu te levo o pote”. Enquanto isso, Daniela tinha que estar lá no outro quarto, então era muita pressão pro Sandrinho. Ele conseguiu, depois de muita pressão e até da Zilda falando: “Escuta, será que você não conseguiria? Se Daniela assim quiser, sei lá, você fica excitado e, quando você estiver quase lá, vocês transam rapidinho”. [risos] Então. assim, Zilda meio fora da casinha, meio sem noção… “Não, mãe, eu vou conseguir fazer no pote, enfim”. Fez no pote, todo o período fértil ali, assim, uns três dias, ele fazia no pote e a Zilda pegava com uma seringa lá e botava na Daniela.
Eles combinaram que naquele primeiro mês ela não ia fazer nenhum teste, nada, mas Daniela falou que ali passou um tempo, ela já estava se sentindo meio enjoada, mas ela achava que também ela estava muito impressionada. No segundo período fértil ali, no segundo ciclo da Daniela, fizeram de novo. Sandrinho gozava no pote, Zilda pegava e recheava a Daniela. — Era assim que eles conversavam os três. — Depois desse segundo ciclo, o Sandrinho foi embora [efeito sonoro de avião decolando] e elas resolveram esperar pra fazer um teste, pra ver se tinha dado certo. Mas aquilo já era uma coisa tão natural pra eles, que Sandrinho falou: “Se não der certo, daqui a um tempo eu volto, a gente faz de novo”. Já estavam até cogitando os três: “Qualquer coisa a gente pega um empréstimo e faz realmente em laboratório, enfim”.
O pai do filho que a Daniela queria já estava ali, já era o Sandrinho, ele já queria aquilo também. E a Zilda muito feliz que agora ela teria um neto, né? Passado um tempo, a Daniela foi lá, fez o teste, ela estava junto com a Zilda e foi aquela gritaria, porque ela estava grávida… Elas deram a notícia pro Sandrinho, o Sandrinho também ficou mega feliz e já se programou pra na época que o bebê fosse nascer, ele estar aqui, né? No Brasil. O tempo foi passando, começaram a fazer ali o pré—natal e, pelo pré-natal, ela engravidou naquela primeira vez do período fértil. — Então, de cara, com a seringa, ela já engravidou. Acho meio surreal isso de inseminação caseira, gente, mas enfim, deu certo aí pra Daniela e pro Sandrinho. — O tempo foi passando, ela ia mandando foto pro Sandrinho, e na época do bebê nascer, o Sandrinho veio. — Ele, o pai, ele falou que foi muito engraçado no hospital, porque todo mundo percebia, né? Que ele era gay, enfim, e muita gente perguntava como tinha sido e eles gostavam de contar, né? Dessa parte do recheio, enfim. [risos] —
Na hora do parto, ficou o Sandrinho e a Zilda junto com a Daniela, a Daniela fez questão de que a Zilda estivesse junto ali também, né? Porque praticamente uma mãe a Zilda pra Daniela. E aí nasceu um bebezinho, [efeito sonoro de bebê chorando] que a gente vai chamar de “Oliver”. Foi o Sandrinho que escolheu o nome e ele falou: “Ah, eu queria um nome meio gay”. — Eu tô botando “Oliver” aqui porque eu falei pra ele assim: “Não sei um nome gay, me dá um outro nome gay pra substituir o nome do seu filho” e ele que disse “Oliver”. Segundo o Sandrinho, Oliver é meio gay. — [risos] Então, nasceu o bebezinho Oliver e foi uma festa, né? Naquela família. Enfim, uma família que não é uma família tradicional, mas que todos ali cuidam da criança. Para vocês terem uma ideia, quando o Sandrinho viu o filho dele, ele falou que foi uma sensação tão diferente, tão única, que ele não conseguia conceber a ideia de voltar para o país que ele estava morando.
Ele voltou quando o bebê estava com três meses apenas para acertar as coisas dele lá e voltar a morar no Brasil. Hoje o Oliver já é um rapaz, já é grande, já até está para casar também. Sandrinho está casado, Daniela está casada, nenhum dos dois pretende ter mais filhos e eles têm o Oliver. Zilda está ótima, [risos] uma idosinha muito doida e ótima. E a Zilda disse que não é uma família tradicional, mas é uma família onde ela não conseguiu adotar a Daniela no papel, mas no coração sim, mas que ela nunca considerou a Daniela irmã do Sandrinho, porque senão ia ser muito estranho, né? Os dois tendo um filho. E que o Oliver cresceu com muito amor, sabendo de tudo, né? De como ele tinha sido concebido por meio de um recheio. [risos] E hoje essa história, sempre que ele arrumava namorada, o Oliver, ele gostava de contar essa história, que ele era o recheio da família. Não é bonitinho? O Oliver é o recheio dessa família. E eles são muito felizes, estão todos muito bem.
E eu amei esse Amor nas Redes, fiquei muito impressionada, assim, com essa coisa de inseminação caseira. Mas deu certo aí, ó… Oliver tá aí, moção, bonitão. O Sandrinho tá ótimo, Daniela ótima, Zilda ótima… O que vocês acham?
[trilha]Assinante 1: Olá, nãoinviabilizers, meu nome é Flávia, falo de São Paulo e eu sou ginecologista especialista em reprodução assistida. E esse é um caso muito legal do que a gente chama de “coparentalidade”. Significa que duas pessoas que não têm uma relação amorosa resolvem ter um filho. A inseminação caseira tem sido procurada cada vez mais por mulheres que desejam uma maternidade independente ou casais homoafetivos femininos e pessoas que não têm acesso a serviços de reprodução assistida, porque infelizmente ainda é muito caro. Mas essas pessoas precisam ficar atentas não só à infecção sexualmente transmissível, como também à parte legal do processo… Porque um doador conhecido, ele não é considerado doador, ele é considerado legalmente pai. Diferente de que se o tratamento for feito numa clínica de reprodução assistida, com toda a documentação feita, atente—se à parte legal e converse com o especialista.
Assinante 2: Olá, Déia, olá, nãoinviabilizers, eu sou o Léo, de Lorena, interior de São Paulo. E como eu amei essa história… Eu amei demais. Eu amo quando nós, gays afeminados, conseguimos fugir um pouco desse padrão que nos impõe e quebrar expectativas, eu amei demais. Amei demais a história de maternidade dela e como foi bonito esse desabrochar da maternidade e da paternidade dos dois, né? E da avó também assumindo esse papel incrível nessa família incrível. Eu tô apaixonado na história que a gente possa ouvir mais e mais relatos positivos como esse, né? De construção de famílias não convencionais e que quebram estereótipos e que mostra pra gente que há outras formas de amar, né? Não tem um formato certo pro amor. Muito linda a história, obrigado por ter contado e abraço pra todo mundo.
[trilha]Déia Freitas: Comentem lá nosso grupo do Telegram. — Eu sei que essa coisa de inseminação caseira é algo novo pra gente aqui, talvez tenha pessoas aí que saibam disso. Mas é sempre bom, né? A gente ficar sabendo das coisas. Enfim, parabéns aí, família. Eu gosto assim… O importante é o amor e o recheio, né? E dessa família maravilhosa nasceu o Oliver aí, esse recheinho fofo. — Um beijo e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]