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título: meia-irmã
data de publicação: 21/07/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #meiairma
personagens: roberta, carlos, giovana e yasmin

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje pela primeira vez é a Lenvie. — Amo… — A Lenvie é uma marca brasileira de perfumaria autoral que está completando 14 anos. Pioneira em perfumaria para casa com mais de 300 produtos entre velas, home sprays, difusores, oléos concentrados e muito mais. Além dos produtos para casa, a Lenvie tem uma iniciativa inovadora e cheia de personalidade de 10 opções de perfumes para o corpo, sem gênero, perfeitos aí para compartilhar. A Lenvie cria fragrâncias como quem escreve histórias… Tem histórias que a gente vive e esquece e outras histórias que ficam, essas histórias que ficam, elas ficam na pele, na casa, no corpo e na memória.

Às vezes, tudo o que precisa para uma lembrança voltar é um cheiro. Um cheiro que te transporta para um abraço, para uma decisão, uma despedida, um recomeço… A Lenvie acredita que perfume e história têm camadas. — Eu também acredito nisso. — Que nem tudo é doce, mas tudo tem cheiro e por isso a Lenvie chegou para somar aqui com a gente. — Eu amo… E, gente, vou te falar, cheirosíssimos, cheirosíssimos. — E usando o nosso cupom “PONEICHEIROSO” [risos] — tudo maiúsculo, tudo junto, sem acento —, você ganha 12% de desconto no site da Lenvie. Clica agora no site lenvieparfums.com. — Eu vou deixar certinho aqui o link na descrição do episódio, ou entra agora no Instagram, @lenvie_parfums, mas eu vou deixar certinho como escreve aqui na descrição do episódio. Vai navegando, vendo ali os produtos incríveis e fica com a gente até o final da história. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Roberta. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

Roberta conheceu o Carlos quando ela estava no supermercado, se paqueraram, o Carlos trocou contato ali com a Roberta e eles começaram a sair. De cara, o Carlos já contou para a Roberta que ele era divorciado e ele tinha uma filha que ia fazer quatro anos. — O nome da menininha? Giovana. — Roberta ficou animada: “Poxa, o Carlos tem uma filha, Giovana, que legal, enfim, vamos ver se esse relacionamento vai pra frente e nã nã nã”, mas já querendo conhecer a Giovana. Carlos falou: “Olha, vamos dar um tempo e tal, a Giovana tem uma mãe complicada… Eu me separei da minha mulher porque ela é uma pessoa antivacina e queria que a educação da Giovana fosse em casa. Problemática na questão de religião, vacina, essas coisas. Então, acabei me separando dela e a gente travou uma luta na justiça pra que eu ficasse responsável por vacina, essas coisas. E no nosso acordo lá de divórcio e de guarda, ela ficou com a guarda, mas tem que ela, tem que sim mandar a Giovana pra escola, enfim”. Já era uma mãe ali de Giovana que causava. “Vamos esperar, né? Vamos ver mais pra frente e tal e eu te apresento a Giovana”. 

O relacionamento evoluiu, Carlos e Roberta ficaram noivos e aí sim a Giovana foi apresentada pra Roberta. Giovana já tava ali com os seus cinco aninhos e meio, eles casaram super rápido, enfim… Eles resolveram comprar um apartamento juntos porque o Carlos morava de aluguel e a Roberta morava de aluguel, então, eles juntaram o valor ali do aluguel de cada um e dava para pagar a parcela de um apartamento, cada um tinha um tanto ali de dinheiro e deram entrada. Compraram um apartamento. Como era o apartamento ali deles? Um apartamento de dois quartos, com seis anos de Giovana, Roberta engravidou… Ali naquele outro quarto, foi montado um quartinho neutro, onde tinha duas camas. Roberta pensou: “Uma cama da Giovana e a outra cama seria aí pro filho ou filha, que eu vou ter”. — Assim que eles casaram, ela já engravidou e ela já pretendia engravidar. — A Giovana adorou, porque agora ela tinha um quarto na casa do pai e um quarto na casa da mãe.

Mas Giovana não tinha ainda nenhum irmãozinho, nenhuma irmãzinha para dividir o quarto. O casamento da Roberta e do Carlos, super tranquilo, assim, o Carlos super companheiro. E a Giovana, apesar de ter dia da semana para ele pegar — que seria cada 15 dias um final de semana —, a Giovana era livre pra ir pra casa do pai quando ela quisesse. E Roberta gostava disso, não era uma questão pra Roberta. O tempo passou, a gravidez da Roberta evoluiu e nasceu a menininha Yasmin. [efeito sonoro de bebê chorando] Quando Yasmin nasceu, Giovana tava pra fazer sete anos… Então elas teriam uma diferença aí de sete anos, né? E a Giovana ficou super feliz, um bebezinho, né? Que por enquanto só chora, não fala nada, não engatinha, enfim… Giovana gostou muito da irmãzinha, às vezes pedia para pegar no colo. — Tudo normal de uma criança de sete anos ali com a sua irmãzinha. —

Assim que a Yasmin nasceu, o berço da Yasmin não foi colocado no quarto da Giovana — que seria o quarto das meninas agora — porque a cama estava lá no lugar. — Então eles teriam que desmontar a cama para botar o berço. — Porque aquela cama sim seria usada mais futuramente, eles iam guardar, ali no prédio tinha um depósito, cada apartamento ali perto da garagem tinha um pequeno depósito, dava para colocar ali o estrado, a cama desmontada e eles iam guardar a cama até que a Yasmin tivesse idade pra usar aquela cama. — E era uma cama que tinha uma lateral, assim, meia lateral, como se fosse um berço. Como que eu vou explicar isso? Uma cama que tem um, não é a grade, é de madeira, mas assim, do lado, mas vai só até metade. Roberta falou: “Bom, quando a Yasmin tiver uns três anos, dá pra gente subir a cama de novo pra cá, enfim, enquanto isso ela vai ficando no berço, um berço grande, enfim, né? Dá pra ela ficar no berço”. 

Esse berço foi colocado no quarto do casal, eles enrolaram para desmontar essa cama e ali os primeiros sete, oito meses da Yasmin, o berço ficou no quarto do casal. Com oito meses, o Carlos foi lá, desmontou a cama, desceu. — A Giovana não estava nesse dia. — E levou o berço para o quarto da Giovana, que agora era o quarto das meninas, das duas. — E não existe a hipótese de se comprar um apartamento maior, porque eles pagam financiamento ainda. Então, assim, não é Disney, é esse apartamento. É um apartamento de dois quartos, um banheiro, porque o quarto deles nem é suíte, um banheiro, sala, cozinha, lavanderia. É isso. — Chegou o dia da Giovana ir para a casa do pai… Quando ela viu o bercinho da Yasmin lá no quarto, que ela imaginava ser só dela, ela começou a chorar, que ela não queria dividir o quarto com a Yasmin. Carlos foi lá, conversou com a Giovana, Roberta também conversou com a Giovana, falou: “Olha, a gente não tem um terceiro quarto, ela vai dividir o quarto com você, o quarto é das duas”. Giovana falava que não era justo, porque o quarto era dela.

A Giovana pediu para voltar para a casa da mãe, o Carlos ficou muito chateado, mas levou. Voltou, chorou… A Roberta falou: “Calma, é começo, ela está com ciúme da irmã, as coisas vão melhorar”. A partir desse dia, Giovana passou a vir menos para a casa do pai, do Carlos. — Ela não queria, porque o quarto não era só dela. — E a Roberta queria que a Yasmin tivesse bastante contato com a Giovana, né? Para elas crescerem, sei lá, irmãs unidas, né? — Com a mãe da Giovana não tinha nem assunto, porque ela falava que a Roberta tinha um demônio no corpo, esse tipo de história… Quando a mãe da Giovana queria causar, ela tinha um tio que era o advogado, que foi o advogado que fez o divórcio, enfim… Esse tio — que a gente pode chamar aqui de, sei lá, “Doutor Rene” — e ele falava: “Se você ficar causando muito, o Carlos vai pedir a guarda compartilhada e vai ganhar.

Então não cause, fique na sua”, pra mãe da Giovana. Era isso que segurava um pouco a mãe da Giovana, de se meter nas coisas, de fazer confusão, enfim. Ela parou porque ela tinha muito medo de que a guarda fosse compartilhada, apesar de que, na prática, a Giovana já podia ir na casa do pai quando quisesse, enfim, já meio que era compartilhada essas coisas da educação da Giovana e da saúde, quem cuidava era o Carlos, porque a ex—mulher dele totalmente contra a vacina, contra um monte de coisa, praticamente acreditando em terra plana, esse tipo de pessoa. 

E sobre a escola também, ela ficava meio alheia, porque ela não queria nem que a Giovana estudasse numa escola, queria que fosse uma educação em casa. A partir do momento que a Yasmin começou a engatinhar, dar os seus primeiros passinhos, a dar aquelas corridinhas — que eu amo de bebezinho —, ela corria atrás da Giovana, ela queria ficar com a Giovana, com a irmã dela e a Giovana ali, sempre meio rabugenta, meio que não aceitando a Yasmin. Nessa hora, a Roberta falou: “Olha, não seria legal se a gente colocasse a Giovana na terapia? Para ver essas questões, para ela aceitar mais a Yasmin, eu queria que elas crescessem companheiras”. Carlos, como era uma questão de, pelo menos, um atendimento semanal e tal, ele foi falar com a ex—mulher e a ex—mulher fez um escândalo… Falou que a Giovana não era louca, que ela não ia pra psicóloga nenhuma e que se o Carlos insistisse nisso, ela ia na justiça.

Carlos, que não queria confusão, falou: “Bom, Roberta, vamos levando, porque assim, ela estava em paz lá, eu não quero criar agora essa questão, né?”. Giovana foi crescendo, Yasmin também e algumas coisas passaram a acontecer.. Giovana, duas vezes, tinha batido na Yasmin. — Yasmin com dois anos, ela com nove. — Roberta ficou muito preocupada, deu bronca na Giovana e parece que a coisa só piorou. — Giovana agora tem 10 anos e, assim, gente, uma criança de 10 anos, algumas coisas ela entende, né? — Yasmin tem 3 anos. Giovana passou a morder a Yasmin com muita força. Na última vez — este ano — foi tão séria que a Yasmin precisou de pontos. Rolou até uma intervenção do Conselho Tutelar para atender a família ali, para ver o que estava acontecendo. A partir deste momento — Roberta, mãe de Yasmin, casada com Carlos — desistiu da Giovana. Proibiu Giovana de ir para a casa dela.

Carlos buscava a Giovana, passava o dia com a Giovana, devolvia ela à noite para a mãe e no outro dia pegava de novo, enfim, quando ele queria dormir com a filha, né? Passar o final de semana inteiro, eles faziam pequenas viagens. — E a Giovana está gostando muito disso. — O Carlos está muito chateado e a Roberta está irredutível, ela não quer mais a Giovana em contato com o Yasmin. Yasmin ficou muito assustada — depois dessa última vez que rolou até conselho tutelar — e ficou com medo da irmã. E a Roberta fala: “Todo mundo quer preservar a Giovana, porque a Giovana, mas e quem vai defender a minha filha, que tem três anos? Um segundo que eu distraí, ela arrancou um pedaço da Yasmin, na mordida. O que pode acontecer no futuro? Então eu não, não vou deixar. Proibi realmente a Giovana de vir aqui. Pelo menos até Yasmin ter uma idade que ela consiga se defender um pouco ou me falar as coisas realmente que estão acontecendo. Porque às vezes eu achava um roxinho o outro na Yasmin e agora eu acho que foi a Giovana”. 

Ela e o Carlos estão meio assim, porque Carlos gostaria que a Giovana frequentasse a casa que também é dele. — Lembrando que eles compraram um apartamento meio a meio, mas a Roberta não sente mais segurança de deixar a Yasmin perto da Giovana, então ela realmente proibiu a Giovana. — E a Giovana fala com todas as letras que ela não gosta da Yasmin, que ela queria que Yasmin desaparecesse. Mas, assim, não no sentido meio psicopata da coisa, diz a Roberta, mas no sentido, assim, de criança que quer que um problema suma. A Roberta falou: “Andréia, eu já tenho minha filha pra lidar, por que que eu que tenho que agora me preocupar com Yasmin e Giovana? Eu vou me preocupar com a Yasmin. O Carlos e a ex que se preocupem com a Giovana. Eu não quero ela aqui dentro, eu não quero ela mais na minha casa”. Acho radical? Acho radical, mas Carlos não quer bater de frente com a ex com a questão da psicóloga, que aqui seria, inclusive o Conselho Tutelar sugeriu isso, mas não botou isso como condição. 

A Roberta falou: “Antes eles tivessem colocado, porque aí a mãe lá da Giovana ia ser obrigada a mandar a filha para a terapia, mas não, eles sugeriram”. Então, agora está nessa. Desde o começo do ano, desde março, que a Giovana está proibida de ir na casa do pai e o pai Fica com ela, sai, faz viagens, ou busca e leva embora, enfim, né? Passa o dia com ela, mas fora de casa. Ela está proibida de entrar no apartamento. E quem botou essa proibição foi a Roberta e falou isso, falou: “Olha, todo mundo se preocupa com a Giovana, mas eu tenho que me preocupar com a Yasmin, com a minha filha que tem três anos e não vou deixar realmente que ela machuque mais a minha filha”. Roberta também acha que são questões que seriam resolvidas talvez de maneira mais simples com terapia, mas já que os pais não se mexem para que a Giovana faça terapia, ela falou: “Andréia, eu que vou me estressar, eu que vou me indispor, eu vou cuidar da minha filha”.

Ela não vai mudar de ideia, pelo menos não enquanto os pais não colocarem a Giovana na terapia. O Carlos fica falando que vai aos poucos conversando com a ex, mas a ex tá irredutível, então ela não sabe se isso vai rolar. E a Roberta fala: “Andréia, eu não vou brigar com meu marido todo dia por causa disso. Eu já falei pra ele que a condição pra Giovana voltar a ver Yasmin e a frequentar a casa é ela fazer uma terapia, a gente descobrir porque ela tem essa agressividade com a irmã. Se vocês não querem resolver essa questão, então ela está proibida de entrar aqui”. Carlos, aparentemente, fica chateado, mas aceitou a condição da Roberta e a Yasmin agora não pergunta mais da irmã da Giovana. — Ela tem meio medo da irmã. — A Roberta falou: “Olha, eu até levei a Yasmin na terapia, mas ela é muito criança ainda, enfim, né? A gente vai fazendo acompanhamento pra ver quando realmente ela vai poder se expressar melhor, enfim, né? E vai acompanhando pra ver o que vai fazer”. 

Então essa é a questão da Roberta, o marido dela tem uma filha que agride a meia—irmã. São todas crianças, Giovana tem 10, vai fazer 11, Yasmin tem 3, vai fazer 4 e é isso, a Roberta proibiu a entrada da Giovana na casa do casal, sendo que Carlos é o pai de Giovana também. E a Roberta disse: “Andréia, eu posso estar errada? Posso, mas vou proteger a minha filha do jeito que eu conseguir. E, atualmente, o jeito que eu consigo é esse”. O que vocês acham?

[trilha]

Assinante 1: Oi, pessoal, me chamo Arielle, falo aqui do Paraná, sou psicóloga infanto juvenil e gostaria de falar para você, Roberta, que é totalmente compreensível e também necessária a sua ação de proteger a sua criança. Porque ela é uma criança, ela precisa ter a sua integridade física e emocional protegida, mesmo que seja de outra criança. Mas também é importante a gente olhar ao lado da Giovana, porque ela está sendo bastante negligenciada. A raiva muitas vezes esconde emoções tão complexas que nem os adultos conseguem reconhecer, quem dirá as crianças… A raiva que a Giovana está canalizando na Yasmin provavelmente esconde uma falta, uma sensação de perda, de angústia, de se sentir rejeitada, preterida e “como não quero delegar essa culpa para eles”, eu canalizo na minha irmã. Então é muito importante, sim, não só importante, mas é necessário, fundamental, que se busque uma ajuda psicológica urgente para a Giovana. Não é normal que numa sociedade as crianças se matem ali pra aprender a socializar. 

Assinante 2: Olá, aqui é a Évila do Rio de Janeiro. Roberta, queria te dar um abraço, não deve ser uma situação muito fácil pra você. E queria te dizer que você tá fazendo o possível pela sua filha. Não tem nada de errado nisso. Eu acho que você tentou de muitas formas. E queria te dar uma dica, o meu marido também tem uma filha de outro casamento e ela também está em terapia. A mãe dela não é muito a favor, mas a gente recebeu uma orientação tanto do psicólogo quanto juridicamente, né? Através do nosso advogado. A mãe foi comunicada e cada vez que a mãe se recusava a atender a ligação ou dizer que não estava interessada, isso era anotado dentro de um relatório. E isso foi anexado dentro do processo, que a gente também está em processo de guarda. Essa é uma orientação que a gente recebeu. A minha enteada está em terapia, a gente que é responsável por levar e buscar, justamente porque a mãe não tem interesse de disponibilizar o acesso à terapia, mas a gente sabe que é muito importante, tem várias questões que precisam ser tratadas. Se ele quiser realmente botar isso para frente, ele consegue, tá?

[trilha]

Déia Freitas: Assim como cada história contada aqui no podcast tem um tom, cada fragrância produzida pela Lenvie também é única. Ainda que sejam parecidas, nenhuma é exatamente igual à outra, seja história ou fragrância. E assim como algumas histórias, alguns cheiros nunca mais saem da nossa memória. E a Lenvie é especialista em criar. Criar cheiros, memórias, experiências… E pra você que é ouvinte do Não Inviabilize, usando o nosso cupom “PONEICHEIROSO” — [risos] amo, tudo junto, maiúsculo, sem acento — , você ganha 12% de desconto no site da Lenvie. Vai lá escolher o perfume que mais conversa com a sua história, são centenas de fragrâncias para casa e para o corpo. E, gente, só coisa cheirosíssima… — Sério mesmo. — Acessa agora: lenvieparfums.com ou entre no perfil do Instagram: @lenvie_parfums e descubra seu cheiro, reencontre a sua história. — Valeu, Lenvie, muito bem—vinda, espero que fique por muito tempo com a gente. — Um beijo, gente, eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]