título: união
data de publicação: 17/07/2025
quadro: amor nas redes
hashtag: #uniao
personagens: elias e lúcia
TRANSCRIÇÃO
Atenção, estamos no YouTube. Sim, este mesmo episódio que você está ouvindo aqui agora você vai poder ouvir a partir das 10h00 no YouTube. Então avisa sua mamãe, sua vovó, sua titia ou coleguinha. Vai lá, segue a gente, curte alguns episódios, ativa o sininho e vem acompanhar a gente no YouTube.
[vinheta] Amor nas Redes, sua história contada aqui. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei, cheguei para um Amor nas Redes. E hoje eu vou contar para vocês a história do Elias. — E essa história, ela tem aí alguns gatilhos em relação à violência doméstica, então ouçam com atenção. — Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]O Elias, quando ele tinha ali os seus quatro anos, sua mãe — que a gente pode chamar aqui de “Olga” — faleceu. E assim que Olga faleceu, seu pai, dentro de seis meses, se casou com outra mulher. — Elias ia completar ali 5 anos, estava devastado, uma criança sem entender muito bem se a mãe voltaria ou não, quando o pai coloca dentro de casa uma outra mulher, que a gente vai chamar aqui de “Lúcia”. — Assim que Lúcia foi morar ali com o Elias e o pai, o Elias, de início, não aceitou muito bem, mas a Lúcia, muito paciente, tratando realmente o Elias como filho… Ele tinha quatro aninhos quando a Olga faleceu, não ia nem pra creche, escolinha, nada, botou ele numa escolinha, cuidava das coisinhas dele. Então, assim, aos poucos, a Lúcia foi conquistando o Elias e o Elias, com seis anos, já chamava a Lúcia de “Mãe”. Nada tinha sido feito no papel, tanto que Lúcia também só morava com o pai do Elias, ela não era casada com ele, ele tinha ficado viúvo, porque sim, ele tinha casado de papel passado com Olga, e agora ele estava viúvo, ele podia casar com Lúcia, mas ele nunca fez esse movimento.
Lúcia tinha conseguido uma creche integral para o Elias, por quê? Porque Lúcia trabalhava e o pai do Elias não trabalhava. Quem estava sustentando ali os três era a Lúcia. E aí Lúcia, que cuidava agora de Elias em tempo integral, teve que arrumar uma creche que ele pudesse ficar até o final da tarde para que ela pudesse trabalhar. O tempo foi passando, ali com oito anos, o Elias teve a primeira percepção de que seu pai batia na Lúcia. Era um sábado, então ele não estudava, né? E a Lúcia também não trabalhava de sábado, né? Estavam ali e o pai chegou meio alcoolizado e deu uma bofetada na Lúcia. — O Elias acha que isso acontecia antes, mas ele talvez não tivesse bem esse entendimento, essa percepção, mas naquele dia que ele estava ali assistindo alguma coisa na TV, o pai chegou e já deu uma bofetada na Lúcia. —
A preocupação da Lúcia foi esconder do Elias… — Ela não queria que o Elias presenciasse aquilo. — E a partir desse dia, o Elias tomou a consciência, uma criança de oito anos, de que a Lúcia, que agora ele chamava de mãe, que era sua mãe, que o pai dele batia na mãe. E aquilo foi angustiando o Elias… Com 10 anos, o Elias pela primeira vez teve coragem de ter uma conversa com a Lúcia e perguntar para a Lúcia por que eles não iam embora e largavam o pai dele. — Porque o pai dele era um zero à esquerda, não trabalhava, batia na Lúcia, né? —
Lúcia, pela primeira vez, falou que não ia embora porque se ela fosse embora, ela não podia levar o Elias. Ela já tinha pedido várias vezes pra ele pra ir na justiça, que ela queria ser mãe do Elias e várias vezes ela tinha pedido e ele tinha dito que não. Ele sabia que ela ia ficar por causa do menino, porque ele sempre falava pra ela: “Você não tá satisfeita? Pega suas coisas e vai embora, mas o Elias é meu”. Lúcia não ia embora e aguentava tudo aquilo porque ela tinha medo que um, se ela fosse embora, ela ia perder o contato com o Elias, que agora era o filho dela e, dois, ela tinha medo que ele batesse no Elias, porque ela ali, ela garantia que ele não ia bater no Elias, né? E três, ela tinha medo de denunciar e o pai do Elias fosse preso e, em vez dela poder ficar com o Elias, o Elias fosse mandado ou para um abrigo ou para algum parente distante. Na cabeça da Lúcia, ela não via nenhuma alternativa de conseguir se livrar daquele homem horrível — que batia nela praticamente todos os dias — e permanecer com Elias. — Porque era isso que ela queria, ela não queria abrir mão do Elias. —
E aí o Elias ficou muito mal — ele tinha 10 anos quando eles tiveram essa conversa, né? — ele já não via o pai com bons olhos e, a partir daí, ele passou a realmente odiar o pai. E ele começou a perceber quando a Lúcia ia apanhar. E a Lúcia, para preservar o Elias, ela comprou para ele, na época, era a época do Walkman. — Eles só tinham um quarto na casa, então tinha a cama de casal e a cama do Elias, né? — Toda vez que ela falava: “Vai pro quarto escutar seu Walkman”, ele já sabia que a Lúcia ia apanhar. Com 12 anos, um almoço de domingo, Lúcia e Elias estavam almoçando e o pai saía o quê? Saía para beber com o dinheiro da Lúcia. Ele chegou bêbado e agora ele estava muito furioso, porque alguém no bar disse que o Elias era afeminado e, com 12 anos, o Elias já tinha tido essa conversa com a Lúcia, dizendo que sim, ele achava que ele era gay, ele mesmo não se compreendia, e a Lúcia falou: “É, a gente é o que a gente é, se você é gay, não tem problema nenhum, e dá tempo ao tempo, você tem só 12 anos, então assim, eu não quero que você namore nem menino e nem menina, porque você é muito novo pra namorar, mas se no futuro você gostar de um menino, você namora um menino, mas isso nunca pode chegar no ouvido do seu pai”.
E aí ele chegou querendo bater no Elias, então eles estavam comendo ali na mesa, ele jogou os pratos no chão. — Foi horrível, é uma cena que eu não vou trazer de volta aqui, não vou reviver essa lembrança do Elias. — Depois de tudo, assim, dele tentar correr atrás do Elias pra bater, a Lúcia, num rompante, pegou uma faca e falou: “Olha, em mim, você pode fazer o que você quiser, mas se você encostar no Elias, eu vou matar você”. E aí é aquela coisa, né? O cara, enquanto ele se vê por cima e tal, ele é corajoso. “Eu posso não conseguir te matar agora, mas à noite, quando você estiver dormindo, eu vou esquentar uma panela de óleo quente e eu vou te matar na cama se você tocar no Elias”. Pra não bater no Elias, ela guardou a faca ali e ele bateu na Lúcia. Então a vida deles ali era um inferno com aquele homem… Como ele não trabalhava, a Lúcia não queria de jeito nenhum que o Elias ficasse em casa com aquele homem. — E ela trabalhava o dia todo. —
Quando terminou a creche, que ele entrou ali com sete anos na escola, o que a Lúcia fazia? Lúcia levava ele para a escola perto do trabalho dela de manhã, buscava ele na hora do almoço e tinha arrumado uma mulher que olhava crianças perto do trabalho dela para ele ficar à tarde. Com 12 anos, o Elias não queria ir mais para a casa dessa mulher porque só tinha criança pequena, enfim, era chato… Ele queria ir para casa, mas a Lúcia não deixava, falou: “Sozinho, com o seu pai, você não fica porque eu não vou conseguir trabalhar em paz. Então você vai sim ficar na casa da Dona Luzia. Vai ficar sim”. Com 12 anos, na época, já tinha uma espécie de jovem aprendiz, Lúcia falou: “Então agora você não quer mais ficar na Dona Luzia, você vai estudar de manhã e à tarde você vai trabalhar”. — De contínuo, que é um office boy. — Então ele começou a trabalhar como office boy, só que ainda o pouquinho que ele recebia tinha que dar na mão do pai. Quando o Elias foi trabalhar como office boy, um mundo novo se abriu para ele… Pegava envelope aqui, entregava ali, ia conhecendo mais pessoas.
Até que um dia, quando ele tinha 14 para 15 anos, ele foi entregar um envelope no fórum. E ali no fórum ele começou a sempre fazer serviço, né? Da empresa que ele era office boy pra coisa de fórum e ele acabou conhecendo um guarda ali da entrada, a moça do café, a moça escriturária… E um dia ele perguntou pra uma moça lá, que era justamente escriturária: “O que que acontece se o meu pai que bate na minha mãe, mas ela não é minha mãe no papel, se ela me levar embora?”, e aí a moça olhou pra ele assim e falou: “Elias, seu pai bate na sua mãe?” e aí o Elias começou a chorar ali na frente daquela escrevente e a escrevente levou ele pra uma sala onde tinha uma mulher que até então ele não sabia que era tipo uma assistente social — Ele nem sabe se esse era o nome, mas era alguém ali do fórum que ele podia falar sobre questões de família. — E aí essa mulher lá do fórum, eu nem sei se ela orientou ele direito, mas falou: “Olha, se a sua mãe fizer uma queixa do seu pai, dificilmente vai dar em alguma coisa e você pode arrumar mais problema para você. O que eu sugiro? Você esperar quando você fizer 16 anos e você pede para se emancipar. Só que para você se emancipar, o seu pai, que é o único dos pais, que você tem sua mãe já falecida, vai ter que ir com você no cartório e assinar. Então, inventa uma desculpa… Seu pai, se ele não tiver tanta instrução, você fala para ele que você precisa disso para o seu trabalho, enfim, e dá o seu jeito”.
O Elias saiu dali com essa meta, de quando ele completasse 16 anos, ele queria se emancipar. E ele contou isso pra Lúcia, e a Lúcia falou: “Ah, difícil seu pai assinar”, mas aí o Elias falou: “Você tem que mentir comigo, tem que falar que eu preciso disso pro serviço e tal, porque só pode 18 anos, e se eu me emancipar, eu consigo”. Quando ele completou 16 anos, eles inventaram essa história pro pai e ele topou. — Desocupado, né? Nem trabalhava, podia ir no cartório o horário que fosse. — Topou ir no cartório e a Lúcia tirou ali metade do dia no serviço pra ir junto, porque ela nunca deixava o Elias sozinho com o pai. Nunca. E, a partir do momento que o Elias conseguiu essa emancipação, ele e a Lúcia, eles podiam ir embora pra qualquer lugar. — Agora ele podia, né? O pai não era mais responsável pela maioria das decisões ali da vida do Elias. —
Elias e Lúcia começaram esse movimento. — Só que aquela coisa, gente… Pobre, morando de aluguel. — Primeiro a Lúcia tinha que conseguir alugar uma casa a ela, só que ali era ela que pagava o aluguel total e era aluguel, assim, tipo, não tinha contrato… Ela foi, falou com a dona da casa, falou que ia sair, mas que não podia contar ali pro marido. E a dona sabia que ela apanhava e falou: “Tudo bem, você só me avisa quando você sair e tirar as coisas, porque aí eu vou lá e, se ele estiver lá, o meu cunhado põe ele pra fora”. Eles se organizaram, Lúcia alugou uma outra casinha pra ela e o Elias, pegaram as coisas, tipo tudo, porque ela que tinha comprado tudo. Quando ela chegou na casa, que a Olga tinha falecido, a casa não tinha geladeira… O Elias não tem essa lembrança, mas assim, ele só lembra de ter aberto a porta de uma geladeira depois que a mãe dele já tinha morrido. — Então, assim, eles nem tinham geladeira… — Provavelmente ele também era abusivo desse jeito com a Dona Olga, que era a mãe do Elias.
Tudo que tinha naquela casa, quem tinha comprado era a Lúcia. “A gente tem que levar, porque não tem como comprar outra geladeira, outro fogão, outro colchão. A gente vai levar tudo”. Eles só conseguiam fazer a mudança de sábado porque ele ia para o bar 9 da manhã e só voltava no final da tarde. — Então era esse tempo. — Lúcia conseguiu ali, com a ajuda de umas pessoas do trabalho dela, né? Porque não tinha dinheiro pra carreta, essas coisas, pra carregar as coisas, tipo, em carro pequeno, assim, tipo, Saveiro, fazer três, quatro viagens, porque também eles não tinham muita coisa, né? Fizeram essa mudança quando o pai do Elias chegou bêbado lá na casa só tinha as roupas dele em sacolas. O restante, tudo que era deles, do Elias e da Lúcia, eles levaram. O pai ficou louco, caçou, caçou, caçou, encontrou a Lúcia e o Elias… Agora o Elias, com 16 anos e uns meses, ele deu uma espichada e uma encorpadona, assim, então ele tava maior que o pai. E pela primeira vez, ele falou pro pai: “Se você tocar na minha mãe daqui pra frente, eu que vou te matar. Eu que vou acabar com você”.
E aí ele deu uma recuada, mas ele ficou meio valente, porque nessa hora a Lúcia falou: ” Não, eu não quero você preso”. — Pro Elias, né? — Então ele apareceu mais umas quatro vezes e aí o Elias falou pra Lúcia: “Olha, enquanto você ficar falando na frente dele que você não me quer preso, ele vai aparecer aqui e vai tentar te matar, te bater, porque ele sabe que eu não vou pra cima dele, que eu não vou fazer nada que você não queira”. Na próxima vez que ele apareceu, a Lúcia falou pra ele: “Olha, eu conversei com o Elias e falei pra ele que se ele te matar, eu vou visitar ele toda semana na penitenciária”. [risos] E aí, este homem, este pai sumiu… Nunca mais apareceu. — Eles não sabem se ele foi morar com um parente, eles não sabem se ele virou uma pessoa em situação de rua. Eles não sabem nada. Esse homem sumiu da face da terra. — E aí a vida de Lúcia e Elias, nossa, deslanchou…
Elias foi efetivado como funcionário realmente, né? Fora desse programa assistencial. Foi crescendo na empresa, fez uma faculdade, conseguiu comprar uma casa logo que começou ali o Minha Casa, Minha Vida, eles se mudaram para essa casa, um apartamento de dois quartos. — Gente, olha só, sem esse homem na vida, a vida floresceu, assim… — E ele sempre, a Lúcia sempre, desde quando ele era pequenininho, assim, que ele começou a chamar a Lúcia de “mãe”, ela falava para ele: “A gente tem que sempre ficar unido. Eu e você, a gente sempre tem que ficar unido, que a gente vai conseguir sair dessa e fazer as nossas coisas”. E a Lúcia sempre trabalhou, sempre foi assim, uma pessoa incrível, maravilhosa… O Elias começou a namorar um rapaz excelente, só que o Elias falou pra esse moço — que a gente pode chamar aqui de “Pablo” —: “Olha, Pablo, eu sempre vou morar com a Lúcia. Então, se o nosso relacionamento for pra frente, você quiser vir morar aqui com a gente, você pode vir, mas nunca que eu vou me separar da Lúcia”.
E a Lúcia falava pra ele: “Filho, quem casa quer casa, você fica aqui com o Pablo, eu alugo, aqui mesmo eu alugo um apartamento pra mim, pra ficar separado”. Aí ele falou: “Não, a gente tem que morar juntos”. E aí a Lúcia agora também já estava trabalhando num lugar melhor, foi também juntando o seu dinheirinho até que o apartamento colado, colado no apartamento do Elias, vagou e ela falou: “É agora que eu preciso tentar comprar esse apartamento”. E aí, gente, assim, o Elias falou: “Andréia, sei lá, milagre, sabe? Uma coisa assim que não dá pra explicar. A Lúcia conseguiu e um dia… E ela fez tudo sem eu saber nada. E aí um dia eu cheguei do trabalho, ela já tinha chegado primeiro, e ela pegou a chave e foi abrir o apartamento do lado e ela estava com a chave mesmo, porque às vezes vinha alguém ali olhar, ia comprar direto com o dono. E aí ela foi lá e abriu, o Elias falou: “Ah, vai chegar alguém?”, ele foi junto, porque era colado, parede com parede e aí ela falou: “Não, esse aqui é o meu apartamento”, aí eles choraram muito, enfim…
Elias se casou com o Pablo e Lúcia mora num apartamento colado, do lado. — Um do lado do outro. — O Elias já estava com 20 anos e eles conseguiram fazer um processo de adoção para a Lúcia adotar o Elias. — Não sabia que dá pra você adotar uma pessoa adulta? — Depois de adulto, ele foi adotado e agora legalmente a Lúcia é a mãe do Elias. E o Elias — que foi quem me escreveu — falou: “Andréia, a Lúcia é tudo para mim. Não existe nada que aconteça na minha vida que eu não inclua a Lúcia”. Para vocês terem uma noção, [risos] quando o Pablo foi morar lá, ele disse: “Vamos morar junto e tal”, porque na época eles não queriam casar, não queriam fazer nenhum documento, eles se organizaram para fazer uma viagem, que seria uma viagem para a Bahia… A primeira viagem de avião, ele falou: “Não, eu não vou andar de avião a primeira vez sem a Lúcia”. Então a Lúcia [risos] praticamente foi junto com eles na Lua de Mel. [risos] Ê, Lúcia… [risos] Mas ele falou: “Não, ela ficava em outro quarto, né? Mas eu programei toda a viagem”.
Falei: “Se não der pra viajar, pra gente pagar pra ir eu, você e a Lúcia, a gente não vai”. Então ele inclui a Lúcia em tudo. A Lúcia é mãe dele, né? Sobre o pai, ele não sabe se está vivo, se está morto, ninguém nunca procurou, eles também não se interessam em saber. O Elias até falou: “Eu torço para que ele tenha morrido. Não tenho, assim, o menor sentimento pelo meu genitor, porque ele não chama nem de pai, né?”. E aí essa história de amor que eu amo, histórias que não são de amor romântico, né? Da união aí entre Lúcia e Elias. O que vocês acham?
[trilha]Assinante 1: Oi, gente, meu nome é Alexandra, falo aqui de BH. A Lúcia é a prova viva de que sangue não manda nada. Por quantos anos ela sofreu violência para poder proteger o Elias? Isso é o amor incondicional, o amor sem medida, o amor sem preconceito. Obrigada, Lúcia, obrigada, Elias, por terem mandado essa história, porque isso me deu mais esperança de saber que existem pessoas como vocês no mundo. E obrigada, Pablo, por compreender e aceitar esse amor. Um abraço.
Assinante 2: Oi, gente, eu falo aqui de Brasília, meu nome é Ana Lívia… Tô encantada com essa história do Elias e da Lúcia, muito bonita… Eu acho que além de uma relação entre mãe e filho, tem uma amizade muito forte aí que vai perpetuar pelo resto da vida, né? Porque eles já fazem tudo juntos, a Lúcia é incluída em tudo… Eu achei a coisa mais linda. Nossa, que bonito… Que felicidade ela tá morando do ladinho mesmo, vizinha. Vocês merecem passar aí o resto da vida juntos, mantando essa relação, acima de tudo, de amizade mesmo, de duas almas que se encontraram. Um beijo.
[trilha]Déia Freitas: Comentem lá, nosso grupo do Telegram. Sejam gentis aí com o Elias. Um beijo e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]