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título: caixa 2
data de publicação: 24/07/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #caixa2
personagens: heitor e rodrigo

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Petlove. Comemore o Dia do Amigo nesse mês de julho celebrando a amizade com o seu pet e cuidando de quem te ama todos os dias — junto com quem? — com a Petlove. Vai cuidar sim do seu pet com a Petlove. A Petlove prioriza o bem-estar e a saúde dos seus animais de estimação, oferecendo atendimento veterinário de qualidade em todo o Brasil, com um preço super acessível, em cinco tipos de planos diferentes e com contratação prática e rápida. Com isso, você tem economia, prevenção e praticidade na hora de cuidar do seu pet.

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[trilha]

Uma época onde você podia trabalhar com 13, 14 anos, o Heitor já trabalhava para ajudar a mãe. E quando ele estava ali com seus 21, 22, a mãe dele caiu doente… Eles tinham poucos recursos, ela ficava doente, voltava e ficava um pouco melhor, aí ia fazer algum trabalho, assim, algum bico, alguma coisa, mas quem estava ali segurando as pontas era o Heitor, em tudo. E o Heitor não podia se dar ao luxo de escolher trabalho. = É aquilo que a gente fala, quando você precisa, você pega ali o serviço que tem até aparecer um melhor, né? — Então era nessa vibe que o Heitor estava, o que aparecia, ele pegava e, se aparecia um trabalho melhor, ele ia trocando. Heitor conseguiu um trabalho numa loja de material de construção, mas que não vende coisa grande. — Vende, sei lá, torneira, ferragens, canos, esse tipo de coisa. — Era uma loja familiar de alguns irmãos, só que só um irmão com a sua esposa e ali os seus dois filhos cuidavam dessa loja.

Então, basicamente, era o cara, a esposa atendendo ali no balcão, os dois filhos que supostamente trabalhavam, mas raramente apareciam e o Heitor. De cara, o Heitor foi contratado sem direito nenhum. — Sem nada na carteira, nada. — Inicialmente, ele foi contratado ali para serviços gerais. Então, o que aparecesse ali na loja, ele tinha que fazer. Ele entrava às sete da manhã, saía às sete da noite. — O salário mínimo hoje é, sei lá, R$ 1.400 e ele ganhava uns R$800. — Ele ganhava um pouco mais que a metade do salário mínimo, já estava errado, né? Trabalhava de segunda a sábado. Sábado ele trabalhava até as quatro da tarde, que era a hora que fechava a loja e eles abriam domingo até meio—dia. Só que o combinado era que domingo os filhos, os dois inúteis, que abririam a loja, mas geralmente eles não iam e o cara ia bater lá na porta da casa do Heitor para falar para o Heitor ir abrir a loja. — Domingo… — 

Tinham semanas seguidas que ele trabalhava de domingo a domingo. Ganhava hora extra? Não. Quando chegava algum carregamento de alguma coisa pesado, ninguém da família descarregava, era só o Heitor. Às vezes os caras do caminhão, que estavam só descarregando, ficavam com dó dele e ajudavam ele a levar as coisas pra dentro. — Porque eles descarregam, tipo, na calçada, né? — Falavam: “Mano, é só você que tá carregando as coisas? Não, vamos ajudar”. E aí em dois, três, ficava mais rápido, porque eles não faziam nada. O Heitor tinha que fazer tudo e a única coisa que ele não mexia ainda era cobrar, fazer coisa do caixa. — Então, quando, por exemplo, ele ia de domingo, ficava ele e o pai lá dos dois inúteis que não iam e o cara ficava no caixa. — Era assim a vida do Heitor, para ganhar muito pouco, mas ele não estava conseguindo algo melhor, né? Então, era isso. 

Ele não tinha nenhum tipo de vale, nenhum benefício, nada, né? — Nenhum direito, nada. — Quando chegava ali na hora do almoço, ele levava a marmita que tinha dia que ele tinha só arroz e banana na marmita, era isso… A mãe ali, né? Porque era ela, o marido e os dois filhos, filhos adultos, tá? A gente tá falando aqui de dois caras adultos. Não deixava ele esquentar a marmita. — Ele comia comida fria. — Ela ia para a casa dela e voltava com a comida do marido e dos dois filhos. — A dela, provavelmente, ela comia lá quando ela ia fazer as marmitas, né? — Custava essa família infeliz levar uma marmita para o Heitor? Já que pagava tão pouco, já que explorava ele em tudo? Não levava. Então ele ficava sentindo o cheiro da comida, coisas que ele não podia comprar, não podia comprar nem salsicha, frango, nada… Todo dia ela levava comida para eles, todo dia ela levava pão e café à tarde e nem café ele podia tomar. Era isso o trabalho do Heitor. 

Quando ele estava ali com seus oito meses trabalhando nesse depósito, ele descobriu que eram vários depósitos, que cada irmão cuidava de um, mas todos eram de todos. E aí, ensinaram ele a cobrar. — Então, ele passou a também mexer com o dinheiro ali daquela loja. — Foi aí que ele descobriu que nessa loja tinha um caixa dois. Descobriu porque o chefe dele ali explicou para ele que quando ele não precisasse tirar uma nota fiscal, ele ia imprimir um outro papel lá, que era tipo, sei lá, um volantezinho e o dinheiro tinha um lugar lá que ele colocava. E ele abriu, mostrou e tinha bastante dinheiro lá dentro do caixa 2. — Esse caixa 2 era escondido dos outros irmãos do cara… O próprio chefe tinha falado: “Se Fulano um dia chegar aqui e perguntar desse esconderijo, você nunca viu”. Um trabalho totalmente precarizado. — Precarizado, precarizado mesmo. — Tinha uma parte de canos, de coisas de plástico, que se chovesse eles ficavam meio que num lugar que tinha meio chuva, assim, e às vezes o cara mandava ele lá fazer inventário, contar os canos na chuva. Sabe gente que gosta de humilhar? Era isso. —

Fora que eles gritavam com ele, tinha essa coisa da marmita… Isso pra mim é inaceitável, gente. Da comida. Inaceitável. Tudo é inaceitável, mas isso da comida, sabe? Vendo a pessoa comer arroz com banana e você lá dando frango, dando coisa, sabe? O tempo passou, o Heitor tava nessa loja — de material de construção — dois anos fazendo tudo sozinho, trabalhando de domingo a domingo, não recebendo uma hora extra, um bônus, um registro em carteira, absolutamente nada… Um dia, o Heitor conseguiu um trabalho melhor… Conseguiu um trabalho melhor, ficou todo animado e foi conversar com esse dono do depósito pra falar: “Olha, vamos fazer um acerto e tal pra eu sair daqui e eu conseguir um trabalho melhor” e o cara falou pra ele: “Olha, eu não tenho que te acertar nada. Que prova que você tem que você trabalhou aqui? E, se eu fosse você, ficava aí, porque você vai sair daqui sem nada”. 

E aquilo foi um choque pro Heitor, porque ele achou que quando ele precisasse sair, pelo menos num acordo, alguma coisa, ele fosse receber, ká que ele nunca pagou nenhum direito pra ele. Aí ele ficou muito revoltado, era uma fase que a mãe dele tinha caído doente e tal… — Naquelas de fica doente, não fica doente. — Ele estava mal e ele tinha uns amigos, assim, de bairro e ele sabia que um amigo dele trabalhava num escritório, ele nem sabia direito do que era, mas ele via sempre que o rapaz passava de roupa mais arrumada e tal, né? E ele, como trabalhava mais assim, mais simples, não tinha ideia do que o outro fazia. E aí ele foi nesse amigo dele — que a gente pode chamar de “Rodrigo” —, chegou no Rodrigo e falou: “Oi, Rodrigo, tudo bem? Será que você pode me dar uma ajuda? Eu precisava ter uma ideia de quanto eu teria para receber” e contou a história dele ali, né? 

Rodrigo falou: “Olha, eu vou perguntar lá na minha contabilidade. Tem um cara que trabalha lá que é meu chegado, ele faz umas contas, quanto você ganhava?”, quando ele falou, o Rodrigo já falou: “Pô, mas você ganhava menos do que um salário mínimo, não sei o que lá?”, “Ah, pô, eu ganhava, não sei o que”. Conversaram ali e o Rodrigo ficou de pegar com esse camarada dele as contas do tempo ali de dois anos, quanto daria. A ideia do Heitor naquele momento era confrontar o cara lá com as contas, falar: “Olha o quanto você me deve”, né? Alguns dias depois, o Rodrigo bateu na casa do Heitor [efeito sonoro de campainha tocando] para entregar um papel e falou: “Ó, você receberia, você teria direito a receber isso aqui. E aqui o cara já calculou pra você a diferença mensal que você não recebeu pra chegar no salário mínimo, né?”. Então, digamos que ele recebeu 800, o cara colocou ali, sei lá, a diferença do salário mínimo, que seriam mais 600 por mês. “E mais um aqui, um tanto de hora extra”. Na hora que o Heitor olhou aquele valor, ele falou: “Nunca que eles vão pagar esse valor, meu Deus do céu, eu teria direito a tudo isso?”.

O Rodrigo falou: “Sim, e isso fazendo uma conta, assim, o cara falou bem por cima, porque era capaz até de ser um pouco mais”, enfim… O Heitor pegou aquele papel, agradeceu, era já a noite, né? E ele foi dormir pensando naquilo, que ele ia confrontar o dono ali, provavelmente eles iam brigar e ele não ia receber nada, porque o cara já falou que não ia dar nada. Isso era uma quarta—feira… Ele seguiu ali trabalhando e agora, aos sábados, quando dava duas horas da tarde — a loja fechava quatro horas —, ele ficava sozinho. — Foi por isso que ensinaram ele a cobrar, porque o cara ia com a família, sei lá pra onde. — Chegou no sábado, ele sozinho para fechar a loja, então era duas da tarde ainda, ele fecharia a loja às quatro horas, o coração dele começou a bater muito forte, porque Heitor tinha tido uma ideia… Heitor, com aquele papel que Rodrigo, seu vizinho, tinha dado para ele, resolveu pegar a sua própria indenização por tempo trabalhado, mais as suas horas extras e mais a diferença do salário mínimo do dinheiro do Caixa 2.

Heitor abriu o esconderijo, pegou exatamente o valor do cálculo ali das coisas, pegou aquela folha que o nome dele estava escrito em cima, cortou o pedaço que estava o nome dele e deixou o cálculo da folha dentro do esconderijo, com um tanto de dinheiro, ficou um tanto de dinheiro lá. — Aqui, supostamente, [risos] se eu pudesse falar algo, eu falaria que ele merecia, talvez, um pouco mais por danos morais, que não estavam calculados ali. Então, se ele pegasse todo aquele dinheiro que estava ali, a vida é assim… Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão? É uma pergunta. — Heitor ficou ali mais um tanto, que ele tinha que fechar a loja às quatro e, com muito medo que o dono voltasse, fechou a loja, passou, deixou a chave na caixa do correio do dono. — Porque ele sabia que o dono não estava em casa, enfim, ia pescar, sei lá, com a família… Sabe quando você faz viagem, assim, vai para o sítio, sei lá… — E não apareceu para trabalhar na segunda—feira. 

Quando foi na segunda à noite, o dono foi lá. [efeito sonoro de campainha tocando] — Aparentemente, ele não deve ter aberto o esconderijo ainda. — Foi lá perguntar por que o Heitor não apareceu para trabalhar e o Heitor só respondeu de lá de dentro, nem saiu no portão, que não ia mais. O dono ficou confuso e foi embora… Passado uns dias, ele descobriu — provavelmente foi guardar algum dinheiro no esconderijo e viu o papel — que o Heitor tinha pegado aquele dinheiro. Heitor não tinha telefone na casa dele, mas a vizinha tinha telefone.. O chefe ligou xingando ele de tudo quanto é nome e o Heitor falava: “Eu não sei do que o senhor está falando”. O que o Heitor pensou? “E se ele está gravando? E se ele está com a polícia?”, porque você não sabe, né? O Heitor ficou nesse medo, num pânico, mas ele falou: “Olha, eu não sei do que o senhor está falando”. Passou, esse patrão apareceu lá na casa dele de novo tentando falar alto e o Heitor falou: “Bom, por que você não chama seus irmãos aqui? E a gente fala todo mundo? Por que a gente não fala do seu esconderijo?”.

O cara abaixou um pouco a bola, foi embora, enfim… A vida passou, o Heitor tinha conseguido um outro emprego, agora ele tinha o dinheiro da indenização. Com esse dinheiro, ele conseguiu arrumar um telhado… — Só quem já viveu, gente, com casa em goteira, sabe o que é ter goteira na casa. — Uma parte da casa dele era terra batida, assim, dentro da casa, tá? Não era fora, não. Dentro. Ele botou um cimento, deu uma ajeitada básica na casa, que assim, melhorava a saúde da mãe dele, que não precisava subir aquela poeira do chão, enfim, a gente tá falando de uma pessoa muito pobre, assim… Aquele dinheiro deu uma força para ele e ele foi trabalhando, depois conseguiu um emprego numa firma maior, que aí já registrava, ele tinha os direitos dele. Aquela indenização fez diferença. — Foi uma indenização forçada? Vamos chamar assim, apenas. Aconteceu um crime? É errado? Pergunto a vocês. Eu aqui não posso dizer o que eu penso a respeito, deixarei para vocês. —

O tempo passou, Heitor já agora registrado, mãe dele melhor de saúde… Porque você começa a comer melhor, você começa a ter um pouquinho mais de estrutura de vida e tudo melhora, né? Heitor conheceu uma moça, começou a namorar essa moça… Pelo menos uma vez no mês eles iam ao cinema. — Um cinema de rua, não tinha shopping. — Quando ele estava na fila, esse patrão, ex—patrão dele passou e falou ali pra moça: “Você sabia que você está se relacionando com um ladrão?”, ele não sabe se o patrão passou na rua ali, que a fila estava pra fora do cinema, ou se ele também ia no cinema… Foi um clima horrível, o cara só falou isso e foi embora. Ele contou pra moça a história e ela não aceitou, ela achou que ele foi errado. Rompeu com o Heitor. De toda a história, o que marcou ele foi esse rompimento, que era uma moça que ele tava gostando. — A gente pode dar um nome pra ela também, porque ela tem o direito, né? De não querer ficar com o cara. Sei lá, vamos botar o nome dela de “Vera”. —

Vera não quis mais sair com o Heitor, era um namoro ali ainda, né? Depois disso nunca mais ele viu esse chefe. — Ele também nunca mais precisou de uma indenização forçada, vamos chamar assim, né? Mas aconteceu esse fato. Tem muitos, muitos anos… Muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos anos. Fez errado? Tava certo de pegar a indenização dele do Caixa 2, num dinheiro que não era dele, né, gente? Mas e aí? — Fica aí mais uma história de zona cinza, onde o trabalhador foi extremamente lesado, extremamente lesado, muito mesmo… “Ah, mas por que que não botou na justiça e tal?”, uma pessoa extremamente pobre, gente, não sabia nem por onde começar isso aí, de ir na justiça. Quem que ele ia levar de testemunha? Quem que ia querer ir na justiça? É uma situação difícil. A gente está falando aqui de alguém que nem sabia como chegar até a justiça. Existe isso também. 

Você não sabe nem por onde começar a buscar os seus direitos. Talvez ele pudesse pedir ajuda ali para o Rodrigo, para um caminho judicial correto? Talvez sim… O que vocês acham?

[trilha]

Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, aqui é Bianca, de São Luís do Maranhão. E vamos ser sinceros, Heitor errou? Não errou em momento algum. Inclusive o Heitor é muito honesto, porque se o interesse dele fosse roubar por roubar, ele tinha levado tudo. Ele tinha roubado em outros momentos, ele tinha levado dinheiro em outros momentos, ele poderia levar mercadoria… Afinal de contas, ele ficava sozinho na loja enquanto ninguém estava lá e ele poderia ter subtraído o que ele quisesse durante esse tempo, mas ele foi tão honesto que até mesmo o valor que ele tirou foi o valor que ele recebeu de indenização. Eu acho que tinha que ter levado mais, viu? Tinha que ter levado até a gaveta. E sem graça essa sua namorada, viu? Como é que você não tem pena de um trabalhador explorado, gente? Um beijo, saúde e paz. 

Assinante 2: Meu nome é Bárbara, eu sou de Belo Horizonte. E o meu conselho é que você sempre procure as vias legais. Se você não tem dinheiro, procure a defensoria pública, vá atrás de um advogado que às vezes cobra só uma porcentagem ao final do processo se você ganhar, mas não tentem fazer justiça com as próprias mãos porque poderia ter dado uma acusação criminal para o Heitor, que era o elo mais fraco da história. Para ele ser prejudicado não custava nada… Enfim, é o meu conselho jurídico, não estou julgando ele, mas é o conselho para quem está passando por uma situação parecida. Existem advogados que fazem pro bono, existe a defensoria pública, é um meio mais demorado, mas é o mais seguro e o mais correto.

[trilha]

Déia Freitas: Ofereça ao seu pet o maior gesto de amizade e responsabilidade que existe, cuide da saúde dele com a Petlove. Só na Petlove você encontra tudo o que o seu pet precisa, com economia, prevenção e praticidade em atendimentos veterinários de qualidade, com um preço acessível que você pode pagar. Espalhados por todo o Brasil, você encontra mais de 7 mil credenciados, entre clínicas, hospitais 24 horas, laboratórios, médicos veterinários a domicílio, especialistas… A contratação é prática e digital e tem microchipagem grátis, descontos cumulativos para famílias grandes — tipo a minha assim, né? Com mil pets — e cinco opções de planos que cabem no seu bolso. Contrate agora um dos planos de saúde Petlove e, ó, usando o nosso cupom “PONEI50” — [risos] tudo junto, maiúsculo sem acento, o 50 em numeral —, você ganha 50% de desconto na primeira mensalidade, exceto para o plano leve. Termos e condições devem ser consultados. E o nosso cupom é válido por tempo limitado, então corre. — Petlove, amada, um beijo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]