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título: anulação
data de publicação: 21/08/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #anulacao
personagens: débora

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é a Hidrabene, a marca cor de rosinha que eu amo. Esse mês a Hidrabene está completando sete anos, uma celebração de bodas de beleza e cuidados. E, em comemoração a essa data, todos os kits do site, inclusive os meus kits favoritos da vida, o Kit Pônei Bene e o Kit Pônei Cara Lavada, estão com 15% de desconto. Mas ó, é somente nesse mês de agosto, hein? E não para por aí, pra celebrar esse agosto com gosto — amo [risos] — esse aniversário de sete anos, a Bene está com brindes progressivos. Quanto mais produtos você comprar, mais brindes você pode ganhar.

Então, anota aí: Compras acima de R$ 99, você ganha um gel de limpeza tamanho real de 120ml. Compras acima de R$ 139, você ganha um gel de limpeza tamanho real de 120ml, mais a faixinha de skincare. — Amo. — Compras acima de R$ 179, você ganha o quê, o quê, o quê? O gel de limpeza tamanho real 120ml, mais a necessaire. E, nas compras acima de R$ 219, você ganha um kit completo, mais frete grátis. — Passada, Hidrabene, só apresentão… Amo. — Acesse agora o site: hidrabene.com.br, vai lá, escolhe o seu kit e não esquece que, quanto mais você comprar, mais você ganha. Eu vou deixar certinho e tudo explicadinho aqui na descrição do episódio, clica no nosso link e corre lá, vai ver os produtinhos incríveis da Hidrabene. E hoje eu vou contar pra vocês a história da Débora. Então vamos lá, vamos de história.

[trilha]

A Débora, com um bom emprego e um bom salário, começou a namorar um cara  o cara também tinha um bom emprego, com um bom salário. Trabalhava numa empresa do mesmo ramo dela. — Inclusive, foi assim que eles se conheceram, numa espécie de simpósio, sei lá. — Se conheceram, saíram por um tempo e virou um namoro… A Débora ficou com este namorado uns três anos, tiveram uma briga porque Débora queria dar um passo a mais, Débora queria ficar noiva e esse cara não queria. Então eles se separaram… — O que eu acho que é o correto, né? Se ela tem planos de conhecer alguém pra casar e ele não quer casar, então tem que separar. — O cara não aguentou e, depois de um mês, ele pediu pra voltar, dizendo que sim, que ele iria casar com Débora. Foi feita ali uma pequena reunião com amigos íntimos, alguns familiares pra anunciar o noivado. — Por que você fica noiva? Porque ali é o pré—casamento, pra você cuidar das coisas antes do casamento, porque, se você fica noiva, obviamente você vai casar um dia, né? — Ah, noivados longos… Não sei, depende do que os dois, aquele casal, as duas pessoas têm como objetivo. 

O objetivo da Débora era casar ali, no máximo, em dois anos. O cara morava de aluguel, Débora tinha um apartamento próprio, só que o cara achava que aquele apartamento pra um casal era muito pequeno. — Porque, quando você pensa em casar, você pensa em quê? Casar e ter filhos. — Esse cara sugeriu, vai vendo, que a Débora vendesse o apartamento dela pra eles darem uma entrada num apartamento em nome dos dois. E aí o cara ia pagando as parcelas até dar o valor que a Débora pagou e depois eles dividiriam as parcelas. — Então, na teoria, tudo certo, né? — Débora não queria ir morar junto, ela queria morar junto com o cara depois de casada somente. Se ela vendesse o apartamento dela agora, ela precisaria morar no apartamento novo e o cara, pra conseguir pagar as parcelas do apartamento, teria que também sair do aluguel. — Então, não daria certo isso, a não ser que eles antecipassem esse casamento. —

E aí, eles combinaram de antecipar esse casamento… Esse movimento foi feito da venda do apartamento, a pessoa que comprasse tinha que esperar pelo menos três meses pra entrar naquele apartamento, porque a Débora precisaria comprar outro, enfim, né? Mas já ter tudo no jeito antes de vender também, né? Acharam um apartamento, tava pronto pra morar… Foi feita uma avaliação do apartamento da Débora e o apartamento dela valia 200 mil. Eles iam comprar um apartamento de 600 mil… O ideal seria que eles dessem esses 200 mil mais 50 mil, então teria que dar 250 mil pra financiar 350 mil num apartamento de 600 mil. Débora teria esses 200 mil do apartamento dela e ia pegar um empréstimo pra pagar esses 50 mil. 250 mil financiados que dariam praticamente o dobro, seria o cara pagando até chegar ali nos 100 mil. Conversando ali com os familiares, a Débora disse: “Se eu vou pegar 50 mil no banco, eu posso pegar 50 na minha família e a minha parte dos 600 eu quito… As parcelas também vão ficar menores pra ele, né?”. Ela dava 300 e ele 300. 

A Débora falou: “Bom, o meu lado eu tenho 200 do meu apartamento, 100 eu vou pegar 50 no banco e vou pegar 50 da minha família” e ela lembrou que ela tinha o fundo de garantia que ela podia usar… Tinha que ver lá em que condições ela poderia usar esse fundo de garantia. Débora foi atrás disso… Perfeito, ela poderia usar o fundo de garantia dela. Tem umas regras lá de 3 anos que você tem que ser CLT, 3 anos você tem que ter fundo de garantia, não pode ter um outro imóvel financiado, não pode ter um outro imóvel no mesmo município, enfim, mas eles iam tipo… Digamos que a Débora morasse aqui em Santo André e o apartamento que eles compraram era em São Caetano, então nem se ela não vendesse o dela, ia dar certo, enfim, mas ela tinha que vender, né? Pra poder dar entrada. Foi feito assim: ela dando 200 mil e mais 100 mil e pouquinho do fundo de garantia dela e ele ficaria com o restante pra pagamento… Sendo que o apartamento estaria no nome do casal. 

Pra que isso desse certo, eles teriam que casar no civil antes… Eles queriam uma festa, queriam um lua de mel, tudo certinho, mas eles teriam que casar no civil antes pra ficar mais fácil de comprar o apartamento em conjunto. Antes da Débora vender o seu apartamento, eles casaram no civil. Assim que eles casaram no civil, cada um ficou morando ainda na sua própria casa, Débora pôs o apartamento dela a venda, conseguiu vender e já deu entrada no apartamento novo com o seu dinheiro e o fundo de garantia.Os móveis da Débora eram oks, mas ela ia pra um apartamento novo, que nunca tinha sido usado, ela queria uma cozinha planejada, uns móveis diferentes, bonitos… Ela vendeu tudo que ela conseguiu do apartamento dela, não deu muito dinheiro, mas dava pra comprar, por exemplo, os eletrodomésticos. Pra os móveis, ela: “Bom, aquele empréstimo que eu não peguei, eu vou pegar agora”. Deu, ali, gente, de móveis quase 80 mil reais… — De móveis. –

Se fosse numa outra época, eu ia falar: “Impossível dar tudo isso de móveis”, mas como eu estou pra começar uma obra e fazendo orçamento de tudo, gente, é tudo muito caro. Você junta três madeiras, é 100 mil. É isso. Então, não duvido do valor. O cara sempre dava uma desculpa… Todas as coisas, compras, os financiamentos, era tudo no nome da Débora… Foram feitos lá os móveis planejados, comprou sofá… Caríssimo sofá, também, qualquer sofá menos de mil é difícil um sofá grande, né? Ela tinha uma cama de casal, e eles queriam uma cama king.. Comprou a cama king. “Ah, tem o outro quarto ali que é o quarto de hóspedes, a gente podia pôr a minha cama de casal”, “ah, mas minha cama de casal não combina com o apartamento” e comprou uma nova cama… E sempre no cartão ou nas coisas da Débora e ela pagando as parcelas e o cara ali vivendo a vida dele, reclamando ainda que ele ia ter que devolver o apartamento e pagar multa. E a Débora falando: “Começa a vender também as coisas do seu apartamento, que é o dinheiro que entra”, enfim…

Débora já foi pra lá morar, já estava no limite de sair do apartamento dela, que ela tinha vendido, os móveis demoraram praticamente dois meses pra ficar prontos, enfim, tudo assim, um cronograma muito seguido, sabe? Agora, teria que fazer o casamento religioso, né? Que os dois queriam, as famílias queriam. O pai da Débora falou: “Olha, o que eu puder arcar, as coisas que eu puder arcar, se não for tudo muito absurdo, eu acho que é função do pai da noiva”, ele falou e tal, né? Vamos pôr o nome aqui dele: “Seu Jorge”. Lá foram fazer cotação das coisas, o cara nunca colocando um dinheiro em nada… Reparem que até agora ele não mexeu no bolso. Débora falou pra ele:  Amor, olha, meu pai vai pagar o casamento e tal, né? A Lua de Mel tem que ser por sua conta e tal, né? Eu já botei tudo no meu cartão, já estou pagando as parcelas sozinha. Porque você disse que você tem a multa lá pra pagar do apartamento, enfim, você tá meio enrolado, tudo bem, mas pelo menos a lua de mel”, sem perguntar pra onde Débora queria ir, comprou uma viagem pra Romênia. 

Quando a Débora viu, ela falou: “Poxa, eu queria ir, sei lá, pra um lugar, né? Romântico”. Não sei como é a Romênia, apesar de que eu já vi algumas coisas no TikTok que me interessaram, assim, os lugares bonitos… — Eu iria pra Romênia, de boa assim, mas a Débora queria ir pra, sei lá, Paris, Itália, sabe? Sei lá, uma praia bonita do Caribe, uma coisa assim, mais lua de mel, assim, casal romântico. Ela nem sabia o que tinha na Romênia, e ele queria ir pra Romênia e comprou essa viagem pra Romênia. — Ficou chateada, mas passou… O casamento aconteceu e, na festa, este cara bebeu muito e tentou agarrar algumas mulheres. Ah, brincando? Brincando, mas precisou de amigo falar: “Pô, cara, para, não sei o que, ela está dando vexame”, enfim, tomar sermão… E acabou que a Débora foi mais cedo embora do próprio casamento porque o marido dela estava causando. 

No dia seguinte, eles embarcariam já pra essa viagem pra Romênia. O cara, numa ressaca terrível, nem “bom dia” falou pra ela. Ele estava em mudança, né? Pra casa nova, enfim, tinha coisa ainda no apartamento alugado dele e mal tinha feito a mala, ela que teve que fazer a mala correndo de manhã, antes deles irem pro aeroporto. No avião, mal olhou na cara dela também. — Isso, gente, a gente tá falando de um casal que namorou há anos, noivou, enfim… — [efeito sonoro de avião decolando] O voo não era direto, enfim, fizeram uma conexão e o cara, estranho, o cara diferente com ela, assim… Chegaram na Romênia, ficaram lá no hotel, já estava anoitecendo… Dormiram. No dia seguinte cedo, quando ela acordou, ele já estava lá tomando café da manhã. — Não chamou ela, não deu um beijo de bom dia, nada… Já estava lá no restaurante, no café da manhã. — Débora tinha agendado um passeio e ele não queria ir, ela falou: “Poxa, já paguei, vamos”, foram no passeio, almoçaram ali pela cidade, enrolaram, quando foi umas cinco horas, voltaram para o hotel e este cara tomou um banho e falou: “Olha, eu vou descer ali no bar do hotel, tomar uma bebida e tal, já volto.” 

Este cara sumiu, sumiu… Sumiu das 18 horas até o dia seguinte, na hora do almoço. Ela já tinha mobilizado todo mundo do hotel, já tinha, com a ajuda do hotel, chamado a polícia e foi a polícia que localizou esse cara… Onde ele estava? Ele estava num prostíbulo, numa espécie, digamos que fosse, sei lá, um quarteirão lá que tinha prostíbulos, assim, e foi a polícia que localizou ele. — Ela com uma dificuldade danada com a língua, então assim, o cara falava na língua e falava com ela em inglês. O inglês dela é bom, mas assim, quando você está nervoso, ela nervosa ali… — E aí o cara, muito sem graça, falou a verdade para ela, falou: “Olha, a polícia está falando que ele estava num prostíbulo”, ele voltou e ele não falava com ela, ele não falava… Ele voltou na hora do almoço, ela sem comer, sem nada, sabe desesperada? E foi deitar, dormir. Dormiu, ela ficou lá no quarto chorando, quando deu umas sete da noite, ela desceu para comer no hotel… — E o hotel, assim, funcionários, todo mundo já sabendo. —

Quando ela voltou para o quarto, ele não estava. Uma das recepcionistas falou que o segurança do hotel seguiu ele para ver onde ele ia entrar — que eles estavam bem no centro — e ele tinha entrado numa casa de stripper ali perto e a moça deu o endereço para a Débora, de tanta dó que o povo estava da Débora. Quando ela chegou lá, primeiro não queriam deixar ela entrar, aí ela fez um pequeno barraco ali e entrou… Tinham uns sofás, assim, com uma mesinha redonda no meio, ele estava sentado no sofá com uma moça no colo dele, essa moça estava sem a parte de cima, né? Só de uma calcinha tipo com paetê, essas coisas, só que a calcinha da moça estava de lado e o pau dele dentro da moça, sem camisinha. — Ela pegou essa cena… — Quando ela puxou a moça de cima dele, ela viu o pau dele ali exposto, que estava dentro da moça. — Ou seja, ele estava transando com uma desconhecida, uma prostituta… Não sei também, a prostituta que devia priorizar a camisinha, porque é o trabalho dela, né? Vai se contaminar? — Num país desconhecido. 

Aí foi a gota d’água para a Débora, ela ligou para a família, contou para a família dela e para a família dele e pediu ajuda para conseguir uma passagem para voltar. Vocês pensam que ele voltou? Ele não voltou, ele ficou… Ela arrumou as coisas dele e a família dele não quis receber as coisas dele, falou: “Olha, quando ele voltar, vocês têm que se entender e ver o que faz aí”, quando esse cara voltou, a Débora já falou: “Eu vou atrás de anular esse casamento” e ele falou: “Você pode fazer o que você quiser, metade das coisas todas são minhas”. Detalhe: até aquele ponto, ele não tinha ainda colaborado com nada, ele só comprou a viagem para a Romênia, que ele foi para lá para comer mulher na lua de mel. Ele entrou no apartamento e falou: “Daqui eu não saio, metade é meu”, sendo que a metade dele, ele não pagou. Débora foi procurar um advogado e o advogado falou: “Olha, a gente pode até entrar com pedido de anulação, mas dificilmente você vai conseguir a anulação, porque vocês já estavam casados no civil antes. Você vai ter que entrar com pedido de divórcio e aí, no divórcio, a gente tem que provar que toda parte do que foi usado no apartamento e tal, é tudo seu, inclusive imóveis, essas coisas”. 

Ela juntou todos os comprovantes, todas as coisas, e eles estão em processo… Ela saiu do apartamento, porque ele não sai e ela não aguentava mais olhar para a cara dele. E aí, eu perguntei uma coisa para Débora, durante esse processo lá atrás, quando se separou a primeira vez, que ele voltou, ele estava igual? Será que ele queria realmente casar ou ele só não queria continuar com você pra te enrolar e aí, sei lá, a coisa foi rolando de um jeito que ele não queria? Porque o cara, no dia do casamento, já na festa, já estava agarrando outras mulheres. Para mim, é muito difícil acreditar que ele tenha mudado o comportamento assim que casou. Para mim, ele já era assim antes, só talvez, sei lá, fizesse mais escondido as coisas. E A Débora hoje até acha que sim, que de repente ele era esse cara, mas ela nunca foi uma pessoa de desconfiar, sabe? Nunca foi de ficar em cima dele. 

Se ele traísse, ela não ia saber, mas essa coisa de agarrar as amigas delas, ele nunca tinha feito… E aí ele botou isso na culpa da bebida. Se, na festa do meu casamento, meu marido fica tentando agarrar e beijar minhas amiga, acabou ali para mim. “Ah, mas está bêbado”, não importa… Não continuaria, mas sei lá, você pensa: “Ah, quem sabe agora, na lua de mel, vai melhorar…”, ninguém melhora, gente… [risos] Ninguém melhora. Agor eles estão numa briga, Débora tentando provar… Ela não conseguiu a anulação, que é o que ela queria, a anulação do casamento. Então, ela falou pra mim: “Andréia, agora eu vou ser divorciada de um cara com quem eu fiquei casada pouquíssimo tempo… Se somar, sei lá, o civil com o religioso, quatro meses, cinco meses, sei lá”, pouquinho, né? Mas não dá pra anular, tem que ser divórcio mesmo. E agora eles vão brigar por esse apartamento e pelos móveis, por tudo, porque está tudo no nome dela. 

Mas, ele alega que ele ajudou e agora o apartamento ela tem como provar, porque ela usou o FGTS dela e ela tem a venda do outro apartamento, né? O advogado acha que está fácil, mas que ou ela vai ficar com o apartamento e vai ter que pagar as parcelas e vai tirar o nome dele ou vai ter que vender, não sei… Se ela não quiser pagar algo tão caro, mas e os móveis todos planejados? Compensa ela ficar com o apartamento se ela consegue pagar a parcela, né? Sem ele, mesmo que seja ali se apertando, enfim… Mas ele está crente que ele vai ganhar a metade das coisas. Olha a dor de cabeça, gente… Eu acho que ele não ganha porque tem como comprovar que foi ela que pôs o dinheiro dela, mas aí tem também um lance que eu não, sei lá, ela vendeu o apartamento depois de estar casada no civil com ele… E aí? O dinheiro já era dele também? Mas veio de um bem que era só dela… Enfim, gente, um rolo e a anulação, que era o que ela queria, Débora não conseguiu.

Pra mim é isso, esse cara não mudou da água pro vinho depois que casou, ele já era assim e ele estava ou se policiando, ou fazia essas coisas sem a Débora saber e depois que casou, ele achou que: “ah, vou meter o louco”, “ah, tô em outro país”, sabe? “Ah, não conta”. E tudo ele bota na conta da bebida… Então, pra mim também aí já seria um motivo. Ninguém quer estar casada com um bêbado, que ainda usa da bebida pra aprontar desse jeito e usar como desculpa, né? O que vocês acham? 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Débora, oi, pessoal, aqui é a Carol de Brasília. Essa história me faz pensar como tantas mulheres insistem em casar com caras que estão dando todos os sinais que não querem casar. Eu sinto muito que você tenha passado por isso, Débora. Esse cara é um interesseiro, claramente ele fez de caso pensado, já que você queria casar, ele falou: “Tá bom, vou casar, e o que eu ganhar de lucro, eu ganho”. Eu vejo, inclusive, na minha convivência, nas pessoas que eu conheço e tenho contato com as histórias, como isso é comum, das mulheres insistirem;;. O cara enrola, às vezes enrola anos pra pedir em casamento e tá na cara que o cara não quer casar, e a mulher insiste. Eu acho que a gente tem que começar a enxergar mais os sinais pra nos proteger. A gente não precisa de um cara, não precisa casar, a gente precisa da nossa independência, das nossas amigas e, se for um cara pra acrescentar, aí sim… É isso, um beijo.

Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, Daniela de Londres. Débora, eu já tinha visto aí algumas bandeiras vermelhas, mas independente da pessoa apresentar indícios ou não, nós temos que levar em consideração que o futuro é incerto. A relação poderia não ter dado certo, ele poderia ter falecido, poderia perder o trabalho, você ficaria com a dívida e aí tudo ia ser a metade dele… Então, eu acho que, independente dessa questão de caráter, a pessoa pode ser um anjo, você ainda tem direito a proteger os seus bens e deve exercê—lo. “Ah, mas é a pessoa que eu amo”, tudo bem… O patrimônio que vocês vão construir a partir daquela relação é o que importa, o patrimônio que você já tem, que fique resguardado. Débora, eu acredito que você tem muitas chances de ganhar e que quem vai ter que pagar um aluguel retroativo pra você é ele, mas eu espero que você tenha aprendido pras suas próximas relações, né? Não cometa o mesmo erro. 

[trilha]

Déia Freitas: Comemore com a Bene os sete anos de existência dessa marca cor de rosinha que eu amo tanto. — Mas tanto… — Todos os kits estão com 15% de desconto, inclusive os meus. — Gente, sério… — O Kit Pôneibene é, assim, o melhor, o incrível… Agora, se você quer começar pelo básico, vai no Kit Pônei Cara Lavada, mas se também não for um kit meu, todos os kits da Hidrabene são incríveis. Vai lá, escolhe o seu kit. E, olha, ainda tem uma baita ação de brindes progressivos: quanto mais você compra, mais você ganha. E usando o nosso cupom “PONEIBENE10” — [risos] amo, tudo junto, maiúsculo, “10” em numeral —, você ganha 10% de desconto em todas as compras no site pra continuar aí a sua jornada de beleza e cuidados com a Bene. — Feliz aniversário, Hidrabene, eu te amo muito… A minha cor de rosinha querida… — Um beijo, gente, vai lá dar parabéns pra Hidrabene, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]

Vai ser uma dor de cabeça, acho que tem um caminho ainda pela frente, mas foi melhor pra você, se livrou… E é aquilo que eu falo pra todo mundo: casamento não define felicidade, gente… Não coloquem as fichas de vocês todas em que vai casar e ser feliz, ou ter filho e ser feliz… Terapia. Antes, vai pra terapia, porque a felicidade não pode estar numa outra pessoa, ou numa situação, numa condição que você não sabe como vai ser. Vamos cuidar da cabecinha?