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título: big pônei
data de publicação: 01/09/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #bigponei
personagens: marcele, tia zuleide, tio inácio e camila

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]


Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — Quem tá aqui comigo hoje é a Citroën. — Amo… — O novo Aircross da Citroën se encaixa em qualquer momento da sua vida, seja quando você precisa de mais espaço no porta-malas ou pra levar mais amigos naquela viagem de fim de semana. Esse SUV tem o conceito 5 + 2: um carro onde você consegue transportar até 7 pessoas com bastante conforto mesmo. — Real… Bastante conforto mesmo. — Ou retirando dois bancos, você tem 5 lugares e um porta—malas com capacidade de até 593 litros. Um carro versátil, espaçoso, funcional e confortável. O AirCross tem um motor turbo muito potente, tem uma central multimídia de 10 polegadas que oferece espelhamento sem fio e tomadas USB para todo mundo carregar o celular no carro.

E a Citroën te oferece ainda os pacotes de manutenção FlexCare, onde você garante a tranquilidade de ter aí as suas revisões em dia, com economia, previsibilidade, flexibilidade e proteção. E a Citroën acaba de bater o marco de 1 milhão de unidades produzidas no Brasil. — Fabricadas aqui no Rio de Janeiro, em uma cidade do interior chamada Porto Real. — O preço você não vai acreditar… Você vai entrar agora no link que eu vou deixar aqui na descrição do episódio pra conhecer esse SUV… E você vai ver que carro lindo e o preço, você vai falar: “não, não é esse preço, não é esse preço”, é muito acessível… Entra, vê, conhece e depois você me fala. — AirCross, um SUV para todos os tipos de família. O link está aqui certinho na descrição do episódio. E hoje eu vou contar para vocês a história da Marcele e sua família. Então, vamos lá, vamos de história.

[trilha]


Marcele é de uma numerosa família aí, classe C. Uma galera que sempre quis muito viajar. — Temos dinheiro para viajar? Não temos, mas vamos dar um jeito. — Entre ali os familiares de Marcele estava Tia Zuleide, Tia Zuleide e seu queridíssimo marido, Tio Inácio. Eles arrumaram uma excursão… Ia ser para. uma praia famosa, um final de semana todo e o pacote estava incluso: o hotel, o café da manhã, o ônibus ida e volta. O pessoal ia sair na sexta, ia ficar o sábado e voltar no domingo. — Dormir só uma noite. — O pacote era 150 reais por pessoa. Não incluía o jantar e nem almoço, só o café da manhã e tinha até alguns passeios ali que o hotel fornecia. A família, muito numerosa, falou: “A gente não vai ter dinheiro para ir todo mundo. Então vamos fazer o seguinte: Tia Zuleide e Tio Inácio vão juntar as crianças e vão levar só as crianças”. 

Marcele com 16 anos já podia ajudar ali Tia Zuleide a cuidar de todo mundo, né? Então foi combinado que iriam 7 crianças. — Só a criançada da família, só a primaiada, né? [risos] Mais o casal… Vai dar super certo. [risos] — Lá eles pegaram só dois quartos pra ficar mais barato. [risos] Tia Zuleide falou: “Eu fico com as meninas num quarto, Tio Inácio fica com os meninos no outro quarto”. E aí, assim: “Ah, quanto dinheiro que vamos levar para as crianças?”, os pais da Marcele deram 70 reais para ela. — E era aquilo: vai levar 70, me traz o troco. [risos] — Então, veja, o pessoal foi numa excursão de ônibus lotada, cheia de crianças, dois adultos para cuidar e uma adolescente ali, a Marcele, com [risos] pouquíssimo dinheiro. Tipo, vamos, porque é a oportunidade, senão a gente não vai conhecer essa praia. Chegaram lá no hotel no sábado, já teria um passeio que era fornecido pelo hotel. 

Como que era? “Tem um transfer que vai levar vocês até o mirante incrível, maravilhoso”, só que o transfer foi até uma parte e falou: “Daqui pra lá vocês vão a pé, pertinho”, [risos] um sol, sem uma sombra, sem nada… E eles tiveram que andar quase uma hora para chegar até o mirante… Um sol quente, a criançada toda cansada, que aí não quer andar. [risos] Ficaram uns 40 minutinhos lá e a tia Zuleide falou: “Inácio, vamos pegar as crianças e vamos embora, né? Porque senão a gente vai ter que andar”, na volta não tinha o transfer, tinha que andar muito para chegar até o hotel. Passaram o dia na praia, beliscando, brincando, e aí chegou a noite, era hora do jantar. E praia — quando é mais famosa — é tudo caro… Eles começaram a procurar uma lanchonete, um lugar que fosse mais baratinho para comer e, de repente, eles acharam uma lanchonete chamada “Big Pônei”, que tinha ali uns lanches muito baratos. Era um milagre, gente… Era um milagre da praia. 

As crianças todas empolgadas, porque na lanchonete tinha pizza, tinha sanduíche natural, que vai aquela maionezona. [risos] Tinha hambúrguer, tinha de um tudo, batata frita, tinha tudo… E aí, eles entraram e era tudo muito barato, e eles começaram a pedir, né? Comida para as crianças e para eles ali, os adultos, que eram dois, e mais Marcele, adolescente. Quando a comida começou a chegar, a pizza toda queimada por baixo, o sanduíche natural um gosto azedo, batata frita encharcada de óleo… Todas as comidas muito ruins. O pessoal gostou da comida? Não, mas todo mundo com fome de praia… Vocês sabem como é a fome de praia. — E não tinha dinheiro para comprar outra. — Todo mundo comeu e voltou a criançada toda para o hotel, para o outro dia aproveitar a praia de manhã e depois, ó, voltar para a casinha. O pessoal chegou, começou a se ajeitar ali: meninos num quarto com o tio Inácio, meninos noutro quarto com Tia Zuleide. 

A noite foi passando e, de repente, no meio da madrugada, a galera começou a passar mal. Era criança vomitando, diarreia, gente com dor de cabeça, passando mal… — As  comidas do Big Pônei provavelmente estavam contaminadas, sei lá, por que estava todo mundo passando mal. — A Marcele teve diarreia… A Camila, que era uma das primas ali, né? Mais crianças assim, era a que estava pior, além de estar vomitando muito com diarreia, ela estava com muita dor de cabeça. Só que tinha um porém: Camila era extremamente alérgica à Poneirona. Então, qualquer medicamento que fosse dar ali tinha que ser com muito cuidado. Tia Azuleide e Tio Inácio para administrar todas aquelas crianças passando mal, pediram para a Marcele ir até a recepção do hotel e ver se tinha algum medicamento sem Pôneirona para a Camila tomar. — Eu achei que tia Azuleide errou porque tia Azuleide deixou essa função na mão de uma garota de 16 anos, porque Marcele cursava Química. [risos]

Falou: “Bom, deve conhecer tudo de remédio, dos componentes” e Marcele, sim, sabia ler a bula ali para ver se tinha o componente que era, né, da alergia da Camila, mas até aí, gente, né? Foi lá, o hotel tinha o remédio e ela voltou para o quarto ali para a Camila tomar o remédio. Criança Camila tomou o remédio… “Agora ela vai ficar bem”. O que Marcele, tia Zuleide, tio Inácio e ninguém daquela excursão sabia é que os funcionários do hotel enfiavam os remédios em qualquer caixa… Marcele pegou a caixa de um remédio, mas o comprimido que estava dentro era um comprimido que tinha Poneirona. Assim que Camila tomou, ela já começou a passar mal e a inchar… A praia era totalmente isolada e a sorte é que tinha uma enfermeira que estava na excursão e ela tinha ali um antialérgico pra dar pra Camila, mas ainda assim tinham que correr com a Camila. — Aquele remédio seria só um paliativo pra poder chegar num PS, alguma coisa pra ela tomar uma injeção. —

Nisso, já era praticamente de manhã, eles passaram a madrugada toda administrando essa diarreia, esses vômitos, as crianças chorando…  — Imagina o caos, gente… Dois adultos com sete crianças. — O único jeito de ir pra um hospital era com o ônibus da excursão, e aí os organizadores falaram: “Bom, é melhor então a gente voltar todo mundo antes. Vamos antecipar essa volta e a gente vai de excursão até o hospital [risos] pra socorrer a Camila”. A história deles é uma furada, mas eu imagino que pra quem estava nessa excursão também foi ainda mais furada, porque nem o segundo dia de praia eles conseguiram curtir. Foi todo mundo pra esse hospital até a Camila ter atendimento e, assim, tinha outras crianças no ônibus, outras pessoas e alguém teve uma ideia de fazer um karaokê no ônibus pra esperar enquanto Camila era medicada. — Você se imagina num ônibus de excursão? Lotado, cheio de crianças, na frente de um PS, num  sol, esperando, sem saber a hora que você vai poder ir embora pra sua casa e alguém no ônibus com um microfone, cantando: “E nessa loucura, de dizer que não te quero”, [risos] que delícia…

A galera começou a cantar, uma das crianças também só sabia um pedaço de uma música e ficou cantando esse pedaço de música ali por minutos, até o organizador tentar arrancar o microfone da mão dela. [risos] Ai, gente, que ódio… Enquanto isso, tia Zuleide e Marcele estavam lá dentro do postinho com Camila, que tinha medo de agulha e não queria tomar a injeção que ela precisava pra poder desinchar, que ela já tava parecendo um baiacuzinho. Todo mundo tinha passado mal, né? Porque comeram ali no Big Pônei, mas só quem realmente ficou zoadaça, mesmo assim, preocupante, foi Camila, por conta da alergia. — E ela é tão alérgica a Pôneirona que ela tatuou no braço, que ela é alérgica. — E no fim, né? Ninguém aproveitou a praia. Aproveitaram a praia? O barato saiu caro, mas passearam, né, gente? Acho que passearam… Valeu? Eu, quando era criança, eu só ia pra Itanhaém, né? Com a minha família toda, a gente ia em tipo nove pessoas, num corcel 2 que meu tio Arnaldo tinha. Em nove… Nove, dez pessoas, não tinha essa de limite, a gente enchia mesmo o carro. 

E numa das vezes que a gente foi, a gente ficou numa casa que do lado tinha tipo uma grama, assim, um mato, sei lá… E a gente tava brincando, correndo, de repente eu sumi. Eu caí numa fossa aberta e foi muito traumático. Eu fiquei até a cintura, mais um pouco pra cima, assim, da cintura de esgoto. Esgoto viscoso. E eu era uma criança. Minha mãe queria me bater, mas ela tava com nojo [risos] porque eu tava no esgoto. Então, ela não queria pôr a mão em mim, mas ela queria me bater, me matar, né? E eu fico pensando: a gente não morria, acho que porque, né? Porque não era a hora, podia estar a tempestade que fosse, a gente ia pra praia nadar. Tempestade, raios… Podia cair um raio na gente, assim, mas a gente ia pra água. E assim, com adultos, a família inteira na praia com tempestade, tá bom pra vocês? [risos] Porque era isso ou não ia ter praia. Então, não adiantava: “Ah, a semana tá chuvosa”, era aquela semana que a gente alugou a casa da praia? A gente ia pra praia todo dia, mesmo com raio. 

Com a minha tia, mãe da Janaína, gritando” Vocês vão morrer” [risos], lá na ponta da praia: “Olha o raio, Arnaldo, sai daí… Você vai matar essas crianças”, todo ano era isso. A gente passava perrengue, mas se divertia, né? Então, acho que valeu, né, Marcele? Mesmo com o Big Pônei, hein? Valeu… O que vocês acham? 

[trilha]


Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, meu nome é Alexandre, eu moro aqui no Canadá. Eu sou farmacêutico e alergia, de forma geral, é algo que é bem minimizado aí pelas pessoas. E as pessoas acham que vai ficar, no máximo, com uma irritação na pele, algo assim… Alergia pode ser letal, como quase foi o caso da Camila aí, que quase foi de arrasta pra cima por conta de um erro. Trocar a caixa de medicamento é inacreditável, ainda mais num hotel, não deveria acontecer. Mas, que bom que deu tudo certo no final, que a Camila conseguiu se recuperar. [risos] Que bom que ela evitou o karaokê no ônibus também, porque deve ter sido bem difícil pro resto do pessoal… E é isso. Não deu certo as férias aí, deu uma arruinada nas férias pros outros, mas pelo menos tá aí, saudável. 

Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, aqui é Eloá, eu falo de Cataguases, Minas Gerais. Eu só consigo ficar pensando que a Camila poderia processar esse hotel por conta desse absurdo que eles cometeram de trocar as caixas de medicamentos. Eu sou alérgica, não a medicamentos, mas eu sei como que é terrível a gente entrar em crise alérgica, ainda mais nesses casos graves como o da Camila, né? Bom, eu espero que a família tenha conseguido fazer outra viagem pra suprir esse caos que essa viagem deixou, [risos] apesar de que, por mais que grave, né? A história dessa viagem virou uma história cômica pra se contar. E com certeza ensinou que a bolsinha de remédios da Camila é a primeira coisa que deve ser colocada na mala. Um beijo, gente. 

[trilha]


Déia Freitas: Se você quer versatilidade, inovação, espaço e conforto, o novo Aircross da Citroën é pra você. Perfeito pra você viajar aí com seus amigos com toda a família. Tem capacidade de 5 lugares e um porta—malas de 493 litros ou você pode transportar até 7 pessoas com bastante conforto. O AirCross ainda conta uma central multimidias de 10 polegadas, com espelhamento sem fio, tomadas USB para todos os ocupantes carregarem aí seus celulares e um motor turbo de 130 cavalo. A Citroen ainda te oferece o pacote de manutenção FlexCare, garantindo tranquilidade pra você ter aí suas revisões em dia com economia, previsibilidade, flexibilidade e proteção. Você pode saber mais no link que eu deixei aqui na descrição do episódio. — Sério… — Clica, vai conhecer esse carro, o preço é incrivelmente acessível. — Valeu, Citroën. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.


[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]