título: nojo
data de publicação: 20/10/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #nojo
personagens: danúbia
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é a Liv Up. Acreditando que comer bem pode ser simples e fácil, a Liv Up uniu praticidade e sabor em comidas saudáveis que te acompanham aí no seu estilo de vida. O maior compromisso da Liv Up é facilitar a sua rotina, tornando a alimentação saudável mais acessível e inspirando você a manter o bem-estar no seu dia a dia. — E, gente, a comida é muito boa real… Muito, muito, muito gostosa mesmo. — Com a Liv Up você tem marmitas pra cada objetivo… Ela é perfeita pra você encontrar o foco e composições nutricionais otimizadas em diversas linhas… O que você vai encontrar? Baixa caloria, com até 350 calorias — que é ideal pra quem quer manter o foco na dieta —, tem também as marmitinhas performance, com até 430 gramas, pensadas para quem treina com foco em resultado e precisa de ainda mais energia e saciedade.
Marmitinhas dia a dia — amo — com 300 gramas pra comer sem esforço, feitas com ingredientes naturais e ficam prontas em 5 minutos. Tem as marmitinhas vegetarianas e também as veganas — que eu amo —, criado por chefes e nutricionistas, deliciosas, pra tornar o seu dia a dia sem carne e muito mais gostoso. — Eu aposto nessas, essas são as minhas. — A Liv Up usa ingredientes naturais direto de pequenos produtores. — Isso é muito legal… — Comida de verdade de uma maneira prática, que fica prontinha em minutos pra você comer, sem culpa e sem conservantes. — Clica no link que eu deixei aqui na descrição do episódio e fica comigo que tem cupom. — Hoje eu vou contar pra vocês a história da Danúbia. Então, vamos lá, vamos de história.
[trilha]A Danúbia conheceu um cara, um cara muito legal, assim, um namoro ótimo… De cara, eles já começaram a namorar sério. Danúbia e o cara morando com os seus pais. Danúbia, 25 anos, e o cara com 28 anos. — Na época, né? Danúbia agora está com 29. — Começaram um namoro sério, as famílias super se curtiram, mas era aquela coisa assim: Danúbia não dormia na casa dele, ele não dormia na casa da Danúbia — porque tem os pais, os irmãos, enfim, né? Você não vai ali, né? Sei lá, ter uma privacidade, ficar à vontade —, fizeram algumas viagens de final de semana… Danúbia trabalha aos sábados, até às 14 horas, então como que era a viagem? Você viaja, sai direto, vai pra um lugar, sei lá, Campos do Jordão, praia… Dorme, né? De sábado pra domingo, domingo fica ali, curte a cidade e volta. As viagens de Danúbia com o seu namorado eram viagens curtas. No mais, eles passavam sempre o final de semana juntos e uma vez na semana ele ia buscar Danúbia ali na faculdade. — Então, eles se viam uma vez na semana, final de semana que seria do sábado pra domingo ali… —
Conversavam todo dia, enfim, um convívio muito bom, assim, um namorado excelente. O tempo foi passando e, com dois anos de namoro, o cara pediu Danúbia em casamento. “Ah, que lindo… Vamos casar, quero casar, vamos casar”. Começaram ali um movimento pra casar. Dona Mirtes, mãe do cara, tinha uma casa alugada e falou: “Olha, é uma renda que não vai fazer falta pra gente, a gente prefere tirar um inquilino da casa e aí vocês fazem uma reforminha ali e moram nessa casa… Vocês moram ali nessa casa.” Então, Dona Mirtes falou que por ela tudo bem, marido também tudo bem. Seu João e Dona Mirtz tiraram ali o inquilino da casa… Dali um ano ficou determinado que seria o casamento. O cara morava em Santo André, mas Danúbia ela já morava em Diadema e a casa do seu João e Dona Mirtes é em Diadema. Pra Danúbia, ficou ótimo e pro cara também, o cara tem carro, não ia fazer muita diferença do trabalho dele, porque ele trabalhava em São Paulo e, indo por Diadema, dava. Saindo de Diadema, ele estaria mais perto do trabalho dele do que aqui de Santo André.
Pra ele, ficou bom, encurtou o trajeto dele até o trabalho e pra Danúbia mudou pouquíssima coisa, porque ela só mudou de bairro, ela continuou na mesma cidade. — O trabalho dela é ali naquela cidade. Então, perfeito, gente, tudo perfeito. — Fizeram uma pequena reforma, só de pintura e tal, porque a casa estava boa. Uma casa de dois quartos bem grandes, assim, dois banheiros, sala, cozinha, uma lavanderia que é lá fora, no quintal, quitanl bom, enfim… Tudo perfeito. Em outubro de 2023, estava tudo praticamente pronto já, e aí o cara queria já ir morar lá e Dona Mirtes falou: “Não, não vai estrear a casa antes da noiva”. — Eu concordo com Dona Mirtes, se cada um tem a sua casa para morar, mora com os pais, mas tem, vamos esperar o casamento. —
O cartório já estava marcado para novembro e a festa seria em janeiro. — Uma festa não tão grande. — Eles conseguiram antecipar e fazer tudo em novembro, porque a casa já estava pronta e tem aquela coisa: você vai deixar a casa fechada sozinha, vão assaltar… E assaltam mesmo, né? Então, eles anteciparam o casamento para novembro. Dia feliz: o casamento aconteceu, foi tudo do jeito que eles queriam, eles tiveram uma lua de mel de uma semana, voltaram… Nenhum dos dois tinha férias ali, né? De 30 dias. Então, eles voltaram e já, dois, três dias depois ali já voltaram para o trabalho normal. E aí sim é que vai começar a vida a dois. Aí eu acredito que esse começo seja de adaptação, porque eles não conviveram tanto tempo juntos… Quando eles dormiam juntos, eles dormiam ou em motel, ou em hotel, pousada, enfim, quando eles passavam o final de semana viajando, é diferente do que os dois numa mesma casa.
Logo de cara, Danúbia percebeu que ela ia ter um pouco mais de trabalho. Nenhum dos dois fazem marmita porque os dois recebem o vale-refeição da empresa e comem na rua. Os dois não têm hábito de jantar, apenas comem um sanduíche, alguma coisa a noite. A Danúbia sai primeiro, às sete da manhã, e o cara sai às sete e meia. Danúbia acorda mais cedo, toma o seu café ali e sai. O cara acorda, tira o seu pijama.. E aí são coisas básicas, o que você faz com o seu pijama? Se você vai botar para lavar, você põe no cesto para lavar. Se você não vai botar para lavar, sei lá, você pendura em algum lugar. Se ele tirou no chão do quarto, ele deixa o pijama no chão do quarto. O leite… Você vai tomar o seu leite? O que você vai fazer? Você pega o leite da geladeira, você bota no seu copo, na sua xícara, onde você quiser você enfia esse leite, depois que você preencheu o recipiente de leite que você vai usar, você faz o quê com o leite? Você volta ele para a geladeira.
O que ele tira da geladeira, ele deixa no balcão da pia ali, não guarda. Muitas vezes a Danúbia chegou e achou comida azeda, leite azedo, tudo que ele deixava em cima. Diz ele que esquece. — Pode ser que esqueça? Pode, mas a gente pode fazer um treinamento. Ah, tem TDAH? Enfim, para vocês terem uma noção, ele foi até fazer exames e tal assim, não tem nada. — Então, ele deixa as coisas assim para fora. Banheiro… Qual é o básico do banheiro? Se você caga, você dá a sua descarga. Ele não dá descarga. Então, se ele caga de manhã, quando a Danúbia chega, se ela chega primeiro que ele, vai encontrar a bosta dele no vaso às 19 horas da noite, já desfazendo, sabe? Só aquele creme. [risos] Ela, além de dar descarga, tem que passar aquela vassourinha dentro, porque ele caga com trilha e, às vezes, ela não sabe nem como ele caga na parede do vaso, assim, não chega a cair na água. [risos] E o cara, pô, você limpa a sua própria bunda e você não dá uma descarga? Você não é capaz de apertar um botão e dar uma descarga? Não dá… Limpar a própria bunda… O cara não se limpa direito.
Como ele acorda e ele sai mais tarde do que a Danúbia, diz ele que toma banho de manhã, mas ele não toma banho todo dia… Ele mente. — Que ele toma banho todo dia. —Danúbia troca roupa de cama duas vezes na semana… Se você toma banho todo dia, sei lá, não vai ficar uma marca do seu lado da cama, né? Porque o corpo solta uma gordura, uma coisa, né? Ela falou que a parte dele do lençol, assim, fica totalmente encardida, totalmente diferente da dela, assim, a dele fica meio engomada inteira, assim… Você consegue ver a marca do corpo dele da parte dele do lençol branco, sabe? Nenhuma roupa ele pega. A Danúbia falou: “Tudo bem, eu lavo a minha roupa e a sua roupa, mas você precisa botar a sua roupa no cesto de roupa” e ele larga roupa pela casa toda. — Ela tem que sair recolhendo as roupas. — No final de semana, ela trabalha até 14 horas, chega em e ele já estava lá, ele podia… Vocês concordam que ele já podia ir dando uma limpada na casa? Ele não faz nada.
Ela tem que limpar sozinha porque ela chama ele e ele não vai, fala: “ah não, estou fazendo um negócio aqui” e não está fazendo nada. Não limpa. Se ele toma 5 copos d’água, ele vai sujar 5 copos e vai deixar na pia. No começo, você briga, discute, depois você começa a ficar cansado disso. Ele não é capaz de pôr um lixo pra fora. — Ele não põe… — É a Danúbia que tem que fazer absolutamente tudo. Danúbia foi reclamar pra Dona Mirtes, Dona Mirtes chorou… Na Dona Mirtes, quem fazia todas as coisas era a Dona Mirtes e ela falou pra Danúbia: “Danúbia, eu já tentei de tudo, mas ele não faz. O pai dele já bateu nele, de adulto, ele não faz”. — E aí, alguém vai falar que cabia a Dona Mirtes avisar na hora que o filho dela era um inútil? Gente, você não faz isso… Você não vai falar: “Olha, não casa com o meu filho”, porque, sei lá, você como mãe pode ter até uma esperança que, comigo, ele faz assim, mas com a namorada dele, ele faz certinho. Mesmo porque, como disse Dona Mirtes, eles passavam algumas noites juntos, então sei lá… —
Aí eu perguntei pra Danúbia: “mas ele nunca cagou nesses dias que vocês passaram juntos e deixou de dar descarga?” e ela falou: “não, acho que uma ou duas vezes, e eu reclamei, e ele começou a dar descarga”, por que agora, em casa, ele não dá descarga? E a questão do banho? Porque, pô, você tá casado, você quer transar todo dia, mas o cara não toma banho todo dia… Não tem como. Você percebe o sebo. Não tem como. E a coisa foi escalando… A Danúbia fez até um teste, ela falou: “eu não vou pegar nenhuma roupa dele”. Chegou uma hora que não dava pra andar no quarto de tanta roupa que ele jogava por todo canto e ele não pega… Ela conversa com ele, já brigou, já gritou e ele fala: “vou melhorar, vou fazer” e não faz, ele não tá nem aí… Agora, a Danubia já tá num ponto que ela acha que ele não liga, que ele não tá nem aí. Azedou vários leites, deixa presunto e queijo pra fora da geladeira…
Isso ela aguentando de novembro até fevereiro. — Ela casou no comecinho de novembro. — E aí ela deu um ultimato pra ele, falou: “Você deve ter algum problema, não é possível”. E aí ele foi fazer investigação pra ver se ele tinha TDAH. Fez exames de março até agosto, setembro e, assim, não tem nada, não tem nada… E as coisas só foram piorando, porque ele realmente não faz absolutamente nada. Agora, se é do interesse dele, sai lá, compra doze cervejas porque vai ter o jogo, aí ele compra a cerveja e põe pra gelar. Ele não deixa em cima da pia, mas os frasquinhos de cervejas tomadas aí fica tudo lá na pia. Se a Danúbia não tirar, e ela fez um teste… Tudo que ele botava na pia, ela deixou. Em uma semana, a pia dela tinha bicho. Ela teve que ir chorando tirar tudo, limpar tudo. E aí a Dona Mirtes, muito sem jeito, começou a pegar a chave desse cara e ir lá, como se ela fosse uma diarista pra limpar as coisas.
E aí a Danubia falou: “não, a senhora não pode, a senhora é uma senhora de idade, não pode ficar vindo aqui limpar as coisas porque o seu filho não faz”. Danúbia falou que, assim, de tanto que ela aguentou desse cara, porque falou: “é nojento, o cara escova os dentes, deixa a pia cheia de pasta e você fala uma, duas, três…”, gente, porque uma coisa é você passar uma semana com alguém, outra coisa é você… Ela já tá desde novembro, vai fazer um ano agora de casamento, né? E o relacionamento dela, assim, tá péssimo porque ela tá odiando ele. E ela se sente uma fracassada porque o que ela quer é se separar. E aí ela falou: “Andréia, quando eu falo pras pessoas, todo mundo acha que é pouco, só quem me entende mesmo é a própria mãe dele, Dona Mirtes, que já falou pra mim: ‘Se você não aguentar, filha, segue a sua vida'”. Até a mãe da Danubia fala: “Mas Danúbia, você vai se separar por isso?”, mas o cara não te ajuda em nada, não faz nada, parece que não é importante pra ele, sabe? Mesmo sabendo que o mínimo de higiene de uma casa limpa é importante pra Danubia, o cara não passa uma vassoura. Não ajuda ela em nada.
E aí, ah, tudo bem, você contrata uma diarista, mas a diarista não vai estar lá todo dia pra lavar dez copos na pia, pra puxar a descarga. Não é o trabalho dela. Pra limpar uma pia do banheiro, que fica cheia de cabelinhos, cheia de coisas. Ele deixa os pentelhos dele tudo em volta lá do vaso, mija fora do vaso, não limpa… Então, assim, a casa com dois banheiros, ela falou: “Eu vou deixar ele usar o banheiro até ficar podre”, e aí ela falou que o banheiro ficou cheirando tipo o banheiro de bar, que ela não aguentava mais entrar na própria casa. E aí, o folgado começou o quê? A usar o outro banheiro que ela estava usando, que estava limpinho. O cara é porco, porco, um nojo, um nojo, um nojo, um nojo, e ela não tá aguentando mais. Só que pra todo mundo que ela comenta, todo mundo acha que é um exagero, mas ela falou: “Não é”. E ela trabalha o dia todo… Você tem que chegar, você tem que limpar a casa, ainda lavar um monte de louça que o cara só vai acumulando na pia. Tem que dar a descarga, porque você chega em casa cheirando bosta velha, porque ele caga e ele não abaixa nem o tampo da privada. A bosta fica lá, tipo, soltando coisinhas pra cima, vagando pela casa, aquele aroma, sabe? — Gente, olha… —
Eu falei pra Danúbia: “A, eu não sei, nunca fui casada, enfim, eu acho que até a gente precisa de uma adaptação maior, mas pra mim era um mês. Eu ia fracassar muito antes”. E é fracassar? Porque você está fazendo o seu melhor pro convívio de duas pessoas e o cara é isso aí. Aí Dona Mirtes chora se culpa, mas eu acho que a mãe tem uma responsabilidade até certo ponto, o cara é um marmanjo, gente… Eu acho. Danúbia, você é nova e eu quero deixar um conselho aqui pra todo mundo que tem menos de 30 anos: não case antes dos 30 anos. A sua cabeça, quando você fizer 30 anos, tanto você mulher quanto você homem, ela vai mudar. Ela muda. Você consegue ver as coisas com uma clareza melhor. Então, não case… Espera 30 anos. Você está com 30 anos, você vê: deu certo aquele relacionamento, você segue em frente. Se não deu, você já termina também. Com menos de 25 anos então… A sua cabeça sei lá onde tá ainda. Então, o meu conselho pra Danúbia é: termina. Se o teu casamento só te traz angústia, você só chora, você tem nojo…
Porque a Danúbia falou pra mim: “Andréia, eu tenho nojo… Desde agosto eu não transo com ele, eu não consigo, eu tenho nojo dele, tenho nojo das coisas que ele faz.” Então, é isso. E ela já investigou tudo, porque se ele tivesse alguma questão por ser tão distraído e tal, mas ele é só distraído em certas coisas, em outras não, e já não tem diagnóstico de nada. Pra Danúabia não é fácil. Ela já fazia terapia antes, até a terapeuta dela, lá no começo, falou: “Não, vamos tentando adaptar as coisas agora”, agora a terapeuta já acha que também já deu, sabe? É lógico que ela não vai falar do jeito que eu tô falando aqui, mas ela tá apoiando a Danubia nesse movimento de encerrar. E aí, a Danubia falou: ” Andréia, eu queria pelo menos completar um ano de casada, mas tem ainda, sei lá, uns 20, 30 dias”. Quando ela me mandou, ela me mandou agora em setembro, então tinha mais tempo, né? Pra não ser fracassada total, tipo, fiquei um ano casada, não fiquei meses… Então, se essa é uma meta pra você, espera dar um ano e pega suas coisinhas e vaza. A casa já é da Dona Mirtes, vê o que você comprou ali, que é seu, ou você vende ou você leva pra casa da sua mãe. — Porque ela vai voltar pra casa da mãe. —
A mãe tá triste porque assim não entende bem por que que vai acabar, né? Mas eu acho que a gente tá em 2024, se você tá num casamento que agora não é mais anos 60, 70, 80, sei lá, até 90, onde a mulher ia catando as coisas que o homem ia fazendo, ia fazendo tudo assim, montando pratinho pra ele comer. Poxa, se você não é capaz de montar o seu prato, passar uma vassoura, ajudar a sua esposa numa vida corrida que a gente tem hoje, em 2024, que companheirismo é esse? Pra mim não existe casamento. Se só uma pessoa faz, só uma pessoa se esforça, e você tá falando: “olha, você fazer isso aqui me magoa, me estressa, eu fico mal” e o cara continua cagando, não dando descarga e nem fechando a tampa do vaso… A bosta dele fica exposta. Deixando mil copos na pia, deixando o leite estragar, a coisa estragar, mas a cerveja dele não estraga. Para vocês terem uma ideia, ele toma a cerveja vendo TV e a garrafinha de cerveja vazia fica ali do lado do sofá. Ele não tira. São muitas coisas, muitas coisinhas.
Eu não vou ficar aqui detalhando, mas, assim, ele não faz absolutamente nada. Nada, nada. E a Danúbia já deixou acumular pra ver se ele se tocava, e não tá nem aí. Capaz de andar por meio das garrafas pulando, sabe assim? Então, aí você não acha também que o cara tá fazendo de propósito? Por que ele não se importa com o mínimo da saúde mental da mulher dele? Então, pra mim é termina. Pra mim é não. Por mim vocês já sabem. O que vocês acham?
[trilha]Assinante 1: Olá, nãoinviabilizers, eu sou a Patrícia, sou daqui de São Paulo. Pessoal, um relacionamento amoroso, até de amizade, até familiar, de trabalho, só vai pra frente, só é próspero se compartilham dos mesmos valores. E no caso da Danúbia, tá claro que eles não compartilham. Podem compartilhar da monogamia, de ter um patrimônio juntos, mas a questão da higiene não é compartilhada e isso é um valor inegociável pra Danubia. Tudo bem, tudo certo que ela queira o divórcio, ela tá no direito dela. Se torna uma situação extremamente angustiante, que ela perde o sentido, perdeu a admiração, perdeu o interesse pelo marido porque os valores não são os mesmos. Danubia, você não é uma fracassada, pelo contrário, você é uma super vitoriosa por ter se esforçado muito pra tentar achar uma solução pra uma situação que não é responsabilidade sua. Fique em paz, tá tudo bem se divorciar, seguir sua vida e ser feliz. Desejo boa sorte pra você. Um beijo.
Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, aqui é a Ana de BH. Essa história da Danúbia mexe muito comigo porque eu tenho pavor de morar com gente porca. É muito difícil morar com pessoas nojentas que não têm o mínimo da higiene. É um tipo de violência muito específica quando a pessoa é nojenta ao ponto de perturbar o seu lar. Um ambiente que, pra você devia ser um ambiente de paz e agora vira um ambiente de tormento, porque tá sempre bagunçado, tá sempre sujo, tá sempre nojento. E ele faz isso propositalmente, porque da mesma maneira que a Danubia acorda, toma banho, faz a higiene básica, cuida da casa, ele também poderia fazer. Ele não faz, por quê? Ele acredita que ela tem que aturar ele do jeito que ele é, que é porco, né? Nojento. E a casa é obrigação dela, né? Porque ela é mulher, a mãe dele sempre fez e é isso aí. O meu conselho pra Danúbia seria terminar, ninguém merece viver num relacionamento desse com esse cara nojento, Danúbia. Fica bem.
[trilha]Déia Freitas: Com o melhor custo-benefício, praticidade e sabor, a Liv Up te oferece ótimas opções pra se organizar, seja no trabalho, na faculdade ou no dia a dia. E você pode adquirir as marmitinhas em kits de 14 a 20 marmitas, com ofertas exclusivas, onde a unidade custa em média R$14,00. — Gente, sério, a comida é muito boa, real… — Esse é o momento perfeito pra você reservar um espaço no seu freezer para receber aí a Liv Up. E, usando o nosso cupom: “NAOINVIABILIZE” — tudo junto, maiúsculo, sem acento — você ganha 10% de desconto na sua primeira compra. É só acessar o link que eu deixei aqui na descrição do episódio. Comida gostosa, comida de verdade, você encontra na Liv Up. — Amo… — Um beijo, gente… Liv Up, tamo junto… Eu volto em breve.
Eu acho que tudo que aconteceu no casamento dela não dava pra ela saber antes mesmo, porque ela viajou com o cara, dormiu com o cara, mas são outras circunstâncias, né? O dia a dia, o cotidiano é que ferra ali a coisa. Se um não colabora com o outro, não existe casamento. Então, meninas, não se submetam. E meninos e meninas, menines, todo mundo, não casem antes dos 30 anos. Vai por mim…
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]