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título: jaquetinha
data de publicação: 20/10/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #jaquetinha
personagens: jéssica

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a EBAC, a Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia. Tem números impressionantes que comprovam a sua força no mercado e a sua relevância em oferecer uma mega oportunidade para você estudar quando e onde você quiser. São mais de 145 mil alunos, mais de 150 cursos online de especialização e cursos profissionalizantes. Um corpo docente composto por mais de 300 profissionais excelentes, atuantes no mercado de trabalho do Brasil e do exterior. Um dos carros—chefes da EBAC é o curso de Marketing Digital do Zero ao Pro, onde você estuda as cinco profissões mais populares da área e então escolhe a que mais se adequou ou a que mais tem a ver com você para você se especializar. 

Dominar essa área pode abrir portas para ótimas oportunidades profissionais, onde os salários giram em torno de 7 mil reais. — Salarinho bom, hein? — Em alguns cursos da EBAC, você tem a possibilidade de conquista de emprego em contrato na hora que começa a estudar. — Gente, perfeito… — Você sai empregado ou tem aí o seu dinheiro de volta. — A EBAC tá batendo no peito e garantindo. — Basta conferir o regulamento do programa de empregabilidade no site da EBAC, tá? — Vai lá e lê direitinho o regulamento. — Acesse agora: ebaconline.com.br e invista no seu futuro. — O link está aqui certinho na descrição do episódio e fica comigo que tem o quê? Tem cupom. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Jéssica. Então, vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

Jéssica é uma pessoa tatuada, tem piercing e tal e um dia Jéssica conheceu um rapazinho e começou aí um pequeno flerte com o rapaz. — Digamos, ela com piercing, com tudo… O cara tá gostando do que viu, né? — O cara realmente estava interessado na Jéssica, eles começaram a ficar e depois de uns dois meses ele pediu a Jéssica oficialmente em namoro e disse que queria apresentar a Jéssica para a família. Só que ele fez um pedido: “será que você poderia tirar os piercings apenas para conhecer a minha mãe, meu padrasto e tal?”. — A Jéssica tem dois piercings no rosto. — “Porque eles são meio puritanos, sei lá, não queria dar essa brecha, sabe?”. Jéssica falou: “Ah, tá bom, eu tiro, sem problemas e a gente vai… Mas você sabe, eu sou toda tatuada”, “Não, não tem problema… Já avisei minha mãe e tal. Meu padrasto é mais de boa, mas já avisei minha mãe. Tem meu irmão também, então tudo bem. Assim, se você só puder tirar o piercing do rosto, os dois, tá ótimo”. 

E lá foi Jéssica conhecer a família nesse agora namoro sério. De cara, a Jéssica já não foi com a cara de ninguém. [risos] Ê, Jéssica… A mãe olhava para ela com um certo desprezo, assim… “Nossa, ele falou que você era tatuada, mas eu não imaginei que fosse tanto e tal, né?” e o padrasto também, assim, meio esnobe. E o irmão praticamente ignorou a Jéssica. Então, a Jéssica: “Bom, conheci a família, né? Foi um evento protocolar ali, mas não vou querer conviver tanto”. A mãe do cara falou do cabelo da Jéssica, das tatuagens, da maquiagem, da roupa… — Assim, comentou muito sutilmente, mas comentou, sabe? Deu alfinetadinhas. — E o padrasto perguntou: “Filha de quem? Qual sobrenome?”, se tinha sobrenome, esse tipo de coisa, né? E ela falou: ‘Não, não conheço nem meu pai”. — Ê, Jéssica… [risos] —

Jéssica, sim, conhece o pai dela, tem pai… “Não conheço nem meu pai, não sei quem é meu pai, não tem na certidão”. O namorado deu um cutucão porque ele sabia que ela tinha pai, né? Mas foi para deixar a galera ali meio constrangida. — Achei ótimo. — Agora a Jéssica só ia na casa dessa família em eventos, assim: “Ah, aniversário da minha mãe. Se você não for, ela vai ficar falando”, “meu aniversário”, Páscoa e Natal… Só esse tipo de coisa. Três anos de namoro, agora a Jéssica já tinha voltado a botar o piercing na cara porque falou: “eles já não gostam de mim sem piercing, então com piercing ou sem piercing, né?”. Foi um escândalo o dia que ela apareceu porque era uma festa da vó dele. [risos] Eu amo. [risos] Ela apareceu lá com os dois piercings que ela tem no rosto e o pessoal ficou um pouco chocado mesmo, assim. — Mas até aí, gente, né? O pessoal já não ia muito com a fachada de Jéssica, não era isso que ia piorar tanto, né? —

A mãe deu uma alfinetadinha, o padrasto ficou olhando com uma cara assim de… Sabe quando balança a cabeça assim, falando “não”? De repreensão? E ela: “Tô nem aí” e  ficou ali na festa, a avó dele foi simpática e tal, mas todo mundo meio assim com Jéssica. Ali, todo mundo classe trabalhadora, mas ele com um poder aquisitivo maior do que Jéssica. Depois desse dia do piercing, que ela voltou a usar em família, ela falou: “Bom, agora eu não faço mais nenhuma concessão, vai ser Jéssica raíz”, aí o cara ficou meio assim, então aí ele que evitava mais levar Jéssica nas coisas. Só que chegamos aí a um final de ano onde todo mundo ia para uma praia. — Todo mundo? Os quatro iam para uma praia. — E o namorado de Jéssica falou: “Não, vamos comigo e tal, né?” e a Jéssica já estava se organizando para ir passar na Bahia com as amigas, ele não queria. Então ele convenceu ali a mãe de que era importante que Jéssica fosse com eles.

Jéssica escolheu um vestido branco para passar o Ano Novo, assim, bem soltinho e tla… E quando a mulher viu, falou: “Não, você não pode ser assim, você está praticamente nua” e fez que fez até a Jéssica botar ali uma jaqueta por cima. Jéssica passou o Ano Novo na praia de vestido e jaqueta. [risos] — Que ódio… — Muito contrariada. Ficaram ali na praia um tempo e voltaram para casa. Jéssica: “Quer saber? Eu vou deitar, vou dormir e é isso”, Jéssica toma Rivoponei para dormir ou Poneitril. [risos] Só que ela ia passar três dias ali e ela acabou esquecendo o remédio dela, então: “meu Deus, ainda tem isso, eu não vou conseguir dormir direito, vai ser um inferno”. Era uma casa de veraneio com dois quartos, sala, cozinha, um banheiro só e um murinho muito baixo. Só que você entrava, passava esse murinho, tinha uma parte gramada, e aí vinha uma varanda… Essa varanda era fechada, tinha vidro — um vidro canelado, sabe? — e, quando você estava na varanda, você não conseguia ver muito lá para fora, assim, e aí tinha a varanda e depois logo a sala. 

O padrasto e mãe do cara estavam em um quarto, os dois irmãos em outro quarto e Jéssica dormindo na sala, num colchão no chão na sala. Puritanos demais, Jéssica não podia dormir no quarto dos meninos. “Quer saber? Melhor assim, eu já fico longe, tá ótimo, vou dormir aqui na sala mesmo”. E assim foi, ela dormiu ali na sala… Nessa noite de Ano Novo ela queria dormir, mas o pessoal ainda estava conversando, ela teve que ficar ali, esperando, caindo de sono, quando o pessoal falou: “vamos deitar, vamos deitar, vamos dormir”. Jéssica estava com muita raiva ainda. de ter passado o Ano Novo de jaqueta, [risos] não deu muita sorte, né? Passar o Ano Novo de jaqueta, ela estava com muita raiva. Sabe quando você não consegue digerir? Ela falou: “Puta, eu devia ter assumido o meu vestido, tirado a jaqueta”, não fez pra não causar, né? Colchão dela no chão do lado do sofá e ela olhando pro teto, remoendo, né? A jaquetinha que ela usou de Ano Novo. 

De repente, ela escuta passos… Alguém passou, ela de olho fechado: “Não vou abrir, né?”, abriu a porta bem devagarinho e fechou a porta, só que Jéssica não ouviu a porta da varanda abrindo. Estava muito escuro e agora ela escutava uma respiração, porque a janela da sala, que era um vitrô grande, assim, estava aberta porque estava calor, mas os vidros da varanda estavam fechados. De repente, ela escutou mais passos… Outra pessoa passou por ela, do lado esquerdo de Jéssica, foi até a porta da sala, saiu, fechou a porta assim bem devagarinho, só que de novo a porta, que era uma porta de ferro com vidro, então, assim, se eles abrissem, quem estivesse lá fora, que até então duas pessoas saíram, a porta da varanda, ela ia ouvir e ela ia sair pra ver quem que estava saindo, né? Pô, será que são os dois irmãos? Meu namorado está indo aonde, né? E ela viu que essa porta não abriu. De repente, aquela respiração que ela estava ouvindo começou a ficar duas respirações. [risos]

Jéssica, que estava deitada, abriu o olho, olhou em volta, um brel… Foi engatinhando, olhar pelo vitrô… Pelo vitrô também estava tudo escuro, mas tinha o quê? Nossa querida luz da lua, então lá na varanda, não estava tão escuro assim, ela conseguia ver a silhueta e ver um pouco assim quem estava ali fora. Naquele momento, Jéssica viu o padrasto transando com o enteado, o irmão do namorado dela e estava carcando… A sogrinha de Jéssica ficou viúva quando os meninos tinham o namorado de Jéssica, 23, irmão do namorado de Jéssica, 20. Dois anos depois, ela casou de novo com esse padrasto, que era da mesma igreja dela. — Não é um cara que criou os filhos, pelo menos isso, né? Era um cara que chegou quando eles já eram adultos ali. — O fato é que o cara estava carcando o rapaz lá fora… E a Jéssica: “meu Deus do céu…”. — Ele já devia estar casado com a mãe do cara, do namorado de Jéssica, uns 5 ou 6 anos, gente, 5, 6 anos… Então, o cara que estava lá fora com o padrasto tinha uns 25, 26, né? —

“Mas será que eles não estão fazendo outra coisa?”, [risos] ô, Jéssica… Ela firmou bem a vista… [risos] “não, é isso mesmo, é isso mesmo que eles estão fazendo”. Jéssica voltou, deitou, e o coração dela estava batendo rápido. “Meu Deus, eu vou ter um colapso”… Ela não sabia se ela acendia a luz… “Quer saber, eu vou ficar aqui deitada, quieta. Dia 2 de manhã a gente vai embora, então você só tem que aguentar isso mais um dia, ficar olhando pra eles”. Ela estava muito chocada, muito chocada, porque, por mais que não seja pai, filho ou um padrasto que criou, gente, é o padrasto, né? Jéssica estava tão atordoada que ela a respiração dela também começou a ficar meio ofegante. [risos] Ela prendeu a respiração porque ela escutou um barulho na porta. Um entrou, fechou a porta bem de leve… — Ela não sabe quem entrou primeiro, quem saiu primeiro, né? Depois o outro entrou, fechou a porta bem de leve e ela estava ainda do mesmo jeito, de barriga para cima, ali fingindo que estava dormindo. 

Que madrugada interminável, Jéssica queria sim contar para o namorado, falar: “meu Deus, eu peguei o seu padrasto, carcando seu irmão”, ela queria muito contar, queria que amanhecesse logo o dia. O amanheceu o dia, Jéssica dobrou o lençol, a cobertinha dela, botou o colchão ali atrás do sofá, foi para a cozinha. A sogra já estava acordada: “bom dia, bom dia, bom dia”. O namorado dela ainda não tinha saído do quarto, nem o irmão, e ela ficou por ali, nem escutando direito o que a sogra estava falando, e aí ele levantou, namorado de Jéssica. Jéssica já arregalou o olho, já olhou para ele: “a gente vai para a praia e tal, né?”, ele falou: “Então, a gente vai… Eu vou com meu pai no mercado, só pegar umas cervejas e tal, né?”, detalhe é que ele chamava o padrasto de pai, os dois chamavam o padrasto de pai… “A gente já volta”, no mercado de praia você sabe, né? É duas horas pra você pegar um engradadinho de cerveja. Demorou… Ela ficou ali, “será que vou na praia sozinha? Mas não tô aguentando, preciso falar para alguém”. [risos]

Jéssica pegou o telefone e foi para a praia, ela precisava falar com alguém… E ela ligou para a mãe, que a gente vai chamar aqui de “Dona Jandira”. Ligou para dona Jandira, falou, contou tudo para a mãe. A mãe falou: “Misericórdia, filha, que horror… Mas não conta para o seu namorado” e Jéssica estava já com aquilo na garganta, ela queria contar, e a mãe falou: “Não conta, não conta que você vai fazer uma briga aí de família… Se você tiver que contar alguma coisa, conta quando voltar, não vai fazer isso aí, você tá longe e tal”, e aí que Jéssica começou a raciocinar, que realmente é verdade, né? Aquele dia, nossa, passou arrastando, nada de chegar à noite para dormir, acordar e ir embora… Que eles iam embora logo cedo, né? Jéssica, agora com trauma: “meu Deus, será que eles vão passar de novo para a varanda?”, varandona ali só Deus sabe o que aquela varanda viu. [risos]

De madrugada, ela escutou passos de novo, escutou a porta… Só que aí a Jéssica: “cara, eu vou me concentrar aqui no meu sono, porque, olha, até eu que sou uma pessoa muito moderna, [risos] tô me sentindo uma jovem conservadora da igreja, que é demais para mim”, se concentrou ali e continuou dormindo, mas eles passaram e ela escutou um pouco da respiração na varanda. Eles estavam em dois carros, Jéssica foi com o namorado e os três voltaram em outro carro. Jéssica queria falar no carro já, mas ela falou: “Minha mãe tem razão… Quando a gente chegar, ele vai me ajudar tirar as coisas do carro e tal, vai entrar e eu vou contar para ele”. Em nenhum momento ela pensou em não contar, né? Ela ia contar lá, não contou e ia contar na casa dela. Assim que ele entrou, colocou as coisas que a Jéssica tinha levado no chão, falou: “Jéssica, vou lá, depois a gente conversa. Vamos pegar um cinema, alguma coisa?”.

A Jéssica falou: “Olha, eu tenho uma coisa para te contar” e ele falou: “você vai terminar comigo?”, “Não, eu tenho uma coisa para te contar”. E aí ela falou: “eu vi o seu padrasto fazendo sexo com seu irmão na varanda”, ele olhou pra Jéssica e falou: “você contou isso para alguém?”. Gente, se você é uma pessoa, sei lá, que não tá sabendo de nada, você vai assustar, né? Essa não é a resposta que Jéssica estava esperando. Ali, Jéssica entendeu que o namorado dela sabia… “Você sabia?” e ele parecia que estava bravo com a Jéssica, assim, a Jéssica falou: “você tá bravo comigo? Eu tô te contando uma coisa que eu vi e tal, né?”, aí ele explicou… O irmão dele nunca tinha aceitado a própria sexualidade — e aqui, se alguém quiser parar a história, a gente vai ter alguns gatilhos — e ele já tinha tentado contra a própria vida duas vezes. 

Até que ele começou a frequentar outra igreja. — Eles eram tipo de uma igreja evangélica e ele começou a frequentar uma outra igreja evangélica. — Lá ele conheceu uma galera, ficou melhor e um dos orientadores, vai vendo, era este homem… Aí ele começou a se envolver com esse orientador, levou a família pra igreja, contou pra mãe e pro irmão sobre o orientador, só que, assim, ia ser um escândalo pra todo mundo e o orientador também não era assumido, aí esta mulher resolveu casar com o amante… — Que não era nem namorado, né? — Do filho dela, pra meio que fazer um arranjo ali, um acordo, né? Entre ele só ali, né? Só que tanto o padrasto quanto ela, muito preconceituosos, muito homofóbicos… Aí te pergunto: como que eles, gente? Como? Como? O namorado da Jéssica falou: “Olha, eles aceitam isso entre meu padrasto e o meu irmão, mas eles são completamente contra, assim, qualquer gay, lésbica, trans. Eles são totalmente contra, gente tatuada”… Por isso que eles tratavam ela com indiferença, né? Uma hipocrisia total, né? 

Ela falou: “Gente, mas é uma hipocrisia” e ele falou: “Não, por que você tá falando isso? Cada família tem uma dinâmica, você vai criticar a dinâmica da minha família?”. Ô, gente, que dinâmica é essa? Jéssica falou: “Ué, eu não tô falando da dinâmica, eu tô falando de tudo que eles pregam. E a sua mãe resolveu casar com um homem que não é marido dela de verdade?”, e aí ele ficou mais bravo e falou: “É marido de verdade sim”. Olha só, gente… Aí cada um vai tirar a sua interpretação, né? O meu irmão estimula o meu padrasto e ele faz sexo com minha mãe. — Estimula é incentiva ou estimula, estimula, deixa o cara lá..”? A Jéssica disse: “Eu entendi como deixa ele ereto e ele vai lá e come a mãe dele. A mãe do meu namorado. Eu não entendi esse estimula como incentiva”, só que a gente não tá lá, a gente não sabe. Então, essa foi a interpretação que Jéssica teve. Ali eles tiveram uma briga.

Acabou com ele ameaçando a Jéssica caso a Jéssica contasse pra alguém. Já tinha contado pra mãe dela, né? Ela não falou que tinha contado pra mãe dela. E ele foi embora e rompeu com Jéssica… E Jéssica me falou que quando eles estavam na praia, né? Na virada do Ano Novo ali, duas moças, deu meia-noite, elas se beijaram e o casal ali chamou de abominação… Abominação. E ele, lá, carcano… Ele era já namorado do filho então antes de casar com a mãe. — Gente, desculpa, eu sou muito conservadora… Eu, olha, já tô com a minha bandeira do Brasil nas costas aqui. [risos] — E o cara não quis mais saber mesmo da Jéssica, então, tipo, no dia 2 de janeiro, a Jéssica já estava separada e o cara ainda ameaçou ela, assim, se ela contasse pra alguém. Então, quer dizer, dentro da família deles podia tudo, mas fora todo mundo era abominação, tava errado… 

Jéssica, a melhor coisa que ele fez foi ter terminado com você. Olha onde você ia se meter… Ainda bem que você viu, ainda bem que te botaram na sala. Deu tudo certo, Jéssica. É isso… A sua jaquetinha foi ótima pra você, ter passado o ano novo de jaquetinha. É isso. O que vocês acham? 

[trilha]

Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, eu sou a Schimi de São Paulo. Cara, essa história só mostra como a religiosidade doentia ainda afeta a vida de muita gente, né? Se essas pessoas não ficassem tentando manter uma imagem só pra agradar a religião ou os outros estariam vivendo algo de verdade, um relacionamento leve e sincero, sem essas amarras todas. E o pior é que ainda, além de se esconderem, elas acabam julgando quem escolhe viver livremente. É triste ver quanta gente ainda vive mais pros outros do que pra si mesma. Enfim, Jéssica, cê se livrou, mulher…

Assinante 2: Oi, Déia! Oi, não inviabilizers, aqui é a Mariana de Taubaté. Às vezes, as pessoas ficam achando que existe uma hipocrisia ali no sentido de: “ah, eles podem tudo, né? O moço pode ficar com o namorado e aí fica com a mãe”, né? Porque ali é um trisal. Pelo que eu entendo, essas pessoas elas não odeiam aos outros, mas dentro ali da família eles podem tudo, na verdade, eu entendo que existe um preconceito geral ali e eles também se odeiam, né? Porque se eles se aceitassem, se dentro ali entre eles pudesse tudo, eles assumiriam aquele relacionamento, né? Então, não acredito que eles possam tudo, não, né? Acredito que eles se odeiam muito e que essa homofobia que eles colocam é direcionada a eles mesmos também, né? Tanto que eles não vivem de maneira livre, eles não são assumidos, eles não são pessoas que estão vivendo aí, né? Tanto que a primeira coisa que o rapaz perguntou para a Jéssica foi se ela tinha contado para alguém, esse foi o primeiro medo dele. 

[trilha]

Déia Freitas: A EBAC oferece a oportunidade perfeita para você investir no seu futuro. São mais de 150 cursos em uma plataforma própria de ensino, além de duas pós—graduações reconhecidas pelo MEC e mais de 145 mil alunos. — Gente, é muita gente estudando, sério… — Você estuda onde e quando quiser e, ao final do curso, na EBAC você recebe um certificado reconhecido no mercado de trabalho, tem um portfólio com projetos e está pronto aí para se destacar e trabalhar… Em alguns cursos têm ainda garantia de emprego. — Você tem que entrar lá no site e ler o regulamento, tá? — E usando o nosso cupom: “naoinviabilizeagora” — tudo junto, minúsculo, sem acento —, você ganha R$200 de desconto em qualquer um dos cursos da EBAC. O nosso cupom é por tempo limitado, então corre. Para você começar a estudar agora, acessa: ebaconline.com.br, vai lá, escolhe o seu curso, consulta as condições de pagamento e vai mudar de vida. — É isso… Valeu, EBAC. — Um beijo e eu volto em breve.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]