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título: taxas
data de publicação: 04/12/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #taxas
personagens: leandra

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é o Banco do Brasil. Dezembro chegou e os preparativos pro Natal já tão aí, né? Já começou. E com eles vem também a preocupação com os presentes, mas, ó, fica alerta: Dá pra comprar presente pra todo mundo, mantendo em vista aí algumas precauções. Presta atenção: Recebeu no WhatsApp uma oferta de produto ali fora do comum, de um perfil que parece oficial? Calma, desconfie de mensagens com promoções muito lucrativas e urgentes. Isso é sinal de golpe. Um clique pode te levar a uma grande enrascada. 

E, ó, uma dica para se proteger: não clica em links recebidos. Confirma a oferta no site oficial da marca. Desconfie, quem desconfia evita golpes. E na dúvida, procure o BB. — Saiba mais no link que eu vou deixar aqui na descrição do episódio, tá? — E hoje eu vou contar para vocês a história da Leandra. Então vamos lá, vamos de história.

[trilha]

Leandra sempre batalhou por tudo que ela quis, assim, na vida. A mãe dela e o irmão sempre foram mais próximos. — Ela sempre achou que, sei lá, a mãe gostava um pouco mais do irmão. — Ah, mas pode ser a impressão? Leandra disse: “Pode ser, mas enfim, eu achava. Meu irmão é dois anos mais velho que eu. Eu tô com 31, ele tá com 33”. Assim que ela saiu do ensino médio, tentou uma bolsa numa faculdade e conseguiu a bolsa. A bolsa era de 70%, então ela tinha que trabalhar porque a mãe dela não tinha como ajudar, Leandra se virou e ela terminou a faculdade dela. Com 22 anos, Leandra já estava formada numa área que não era tão competitiva, que tinha vagas e tal, então ela conseguiu um bom emprego. Com 27 anos, Leandra comprou seu primeiro apartamento. — Um apartamento muito bom, de dois quartos, pra ela sozinha, tava ótimo, né? —

Leandra foi pagando, foi antecipando parcelas — amortizando, pagando parcelas sem juros, enfim, não sei como é que é esse esquema —, em quatro anos e meio, ela quitou o apartamento dela. Então, veja, apartamento quitado… Há uns dois anos, a Poneibrás falou: “Olha, Leandra, a gente gostaria de te transferir pra outro país. Além do seu salário, você tem isso, isso, isso, isso, isso, isso, isso… [risos] Vários issos a mais, porque você vai estar em outro país, né? Só que você tem que ficar lá pelo menos cinco anos”. A empresa, se você quisesse, ela pagava um container pra você levar as suas coisas ou eles alugavam pra você lá um lugar mobiliado. E ela achou mais fácil alugar mobiliado lá, porque aqui as coisas dela, ela tinha apego, não queria levar no container, voltar, enfim… Ela pegou esse container aí, junto com outras pessoas que iam, pra levar roupas, objetos pessoais, as coisas do cachorro dela, porque sim, Leandra, incrível, levou o cachorro junto… — Então, o cachorro foi no avião com ela e as coisas dela e do cachorro foram no container e tal. — 

Ela ia ficar cinco anos, o apartamento dela ia ficar ali e ela falou: “Bom, eu vou alugar, né, gente? Vou alugar, senão mensal, PôneiBnb”, porque, assim, era um lugar bom, assim. Ficou combinado isso… Ela ia e depois ela ia ver como é que ela ia fazer essa questão pra alocação, se ia botar em uma imobiliária. — Agora tem empresas que administram o seu apartamento no PôneiBnb e você paga 30%, enfim, ela ia ver o que ela ia fazer”. Nesse outro país, ela não tinha que se preocupar com nenhum tipo de taxa, nem condomínio, nem luz, porque a empresa ia pagar tudo. Ainda assim, ela tinha que pagar do apartamento dela as taxas, né? Tinha que pagar ali o condomínio, que era 800 e poucos reais, prédio novo com tudo, com piscina, com sei o que lá, com sauna, com churubiru, todo churubiru, Edifício Churubiru. Tinha que pagar o condomínio do Edifício Churubiru e tinha que também pagar a luz: “Não posso desligar, né? Se eu vou botar pra alugar, tem que estar a luz aí”. — Então, de onde ela estava, ela tinha que continuar pagando aí essas taxas. —

Paralelo a isso, o irmão ali de Leandra, um bancário concursado, a esposa dele com uma criança pequena, né? Eles tiveram um filho, saiu do emprego e falou: “Não, fica em casa, pelo menos uns dois anos com a criança”. — Porque dá dó mesmo, né? De botar na creche. Então, assim, se ele conseguia manter, pelo menos até o bebezinho completar dois anos, é bom. Eu acho que é bom pra criança, é bom pra mãe, enfim… — Só que eles estavam pagando aluguel e o apartamento da Leandra estava vago, e aí o irmão dela falou: “Olha, o que você acha? Eu pago tanto de aluguel, tanto de condomínio. Se for o mesmo valor ali no seu imóvel, eu podia morar lá, porque você sabe que a gente não vai destruir suas coisas, né?”. Gente, é uma troca ok, né? Ele disse: “Eu vou pagar”, ele não pediu nada de favor, né?

Eles gostavam de viver, assim, coisas boas… Estavam sempre no limite, ele no limite do banco… — Agora ela saiu do emprego, né? Não tinha mais limite, mas enfim, eles gostavam de coisa boa. — Pagavam dois mil reais de aluguel mais oitocentos e tantos de condomínio… — Então, veja, davam os três paus. — O apartamento ali da Leandra não valia isso de aluguel, o aluguel ali uns mil e cem, pra ele ia ser ainda mais vantagem. Nisso, a mãe da Leandra tinha comentado que o irmão tinha feito empréstimos, estava meio apertado agora com a bebezinha, a Leandra gostando muito da cunhada e do bebezinho também, né? Ela falou: “Bom, vou fazer uma coisa aqui, mãe, eu vou conversar com ele”. Leandra falou: “Vamos fazer um contrato de locação normal, onde você me paga o quê? As taxas do apartamento, então IPTU e condomínio. E, de aluguel, nesse primeiro ano, você me paga cem reais. E, a partir do segundo ano, mil e cem reais. Porque aí você pega esse um ano e você ajeita as suas contas”. 

O irmão ficou mega feliz, porque ele ia pagar só cem reais de aluguel, mais oitocentos e pouco de coisa lá, de condomínio, mais a luz, mais o IPTU… Enfim, ia dar pra ele ali uns mil e duzentos, mil e trezentos reais assim, com tudo pago. E aí a Leandra falou: “Então, a gente fica combinado assim: todo dia 10, você me paga cem reais no meu pix, me manda o comprovante e me manda o comprovante do condomínio e do IPTU. A luz, agora que você tem o contrato de locação, você transfere pro seu nome”. E ele fez isso, transferiu ali a conta de luz para o nome dele. Então, gente, assim, tudo certo, né? O irmão foi lá, mudou… Ele preferiu pegar as coisas dele e vender. — Veja bem, o cara tinha o apartamento montado, o apartamento da Leandra montado. — Leandra ainda falou: “Se você quiser, eu posso tirar minhas coisas e botar num guarda—móveis. Só a geladeira que é mais complicado, mas aí a gente vê o que faz”. 

Ele falou: “Não, deixa que eu vendo minhas coisas aqui, só vou levar realmente as coisas do bebê, berço, essas coisas e já me ajuda também em vender essas coisas. E depois, quando a gente estiver bem, se você voltar daqui cinco anos, a gente sai daqui e eu compro as coisas”. Todo mês, ele mandava os 100 reais no Pix e mandava o comprovante ali do IPTU, que você pode pagar à vista, em três vezes ou em dez pagamentos, ele estava pagando em dez. Então ele mandava o comprovante do banco ali tanto do IPTU quanto do condomínio, né? E o boleto do condomínio chegava sempre ali na caixinha do correio do prédio, né? — Então, gente, assim, beleza. — Digamos que o irmão tenha se mudado com a esposa e o bebezinho em dezembro de 2023, a partir de janeiro ali de 2024, ele começou a pagar as contas e o ano foi passando assim, zero problemas, zero problemas…

Quando deu ali comecinho de dezembro, Leandra recebeu um telefonema. [efeito sonoro de telefone tocando] Era a Dona Vanda, a síndica… Como Leandra não respondeu os comunicados que ela deixou na caixinha do correio, ela estava querendo saber se a Leandra gostaria de fazer um acordo da dívida do condomínio. Porque era um regulamento ali do condomínio de não acionar na justiça, menos de doze meses de condomínio, né? Porque também gerava um custo ali pro prédio e tal, então eles tentavam sempre fazer um acordo antes de colocar na justiça. Leandro tomou um susto, porque como assim? Ela não estava devendo nada de condomínio, ela tem os comprovantes e foi o que ela falou para Dona Vanda. “Oi, Dona Vanda, eu acho que tem algum erro aí… Eu tenho todos os comprovantes aqui do condomínio, vou te mandar”. Dona Vanda tomou um susto e falou: “Tá bom, me manda então que eu vou ver o que aconteceu, né? Porque aqui não tem dado baixa, desde janeiro não tem nenhum pagamento efetuado aqui, né? De condomínio.” Mandou os comprovantes… 

Dona Vanda demorou uns dias e, de novo, ligou pra Leandra… Ela já queria entender direito quem era o inquilino. — Porque até então, eles sabiam ali, tinham as coisas do inquilino, mas não sabiam que era o irmão da Leandra. — Por quê? Todos aqueles comprovantes de condomínio eram falsos. — Falsos… — Todo mês, o irmão da Leandra tava falsificando comprovantes de pagamento e mandando pra Leandra. E aí, Dona Vanda queria saber, tipo, sei lá, a gente tem um bandido aqui, quem é que tá aí e tal? E ela falou: “Dona Vanda, é meu irmão” e Dona Wanda ficou em choque e falou: “Olha, todos esses comprovantes, desde o primeiro, são falsos. Não tem nenhum pagamento, nem na data, nem no horário, nem com essa autenticação, não tem”. Leandra ficou passada e com muita raiva. — Porque assim, gente, em vista do que ele pagava, tava bom pra ele. —

Leandra pegou o telefone e ligou pro irmão. O irmão não atendeu… — Provavelmente, o irmão já tava sabendo, né? Que já tinha estourado. — Ela já tinha mandado mensagem para a mãe dela, questionando. O irmão não atendeu e aí ela mandou um áudio. Ela, lá no outro país, comentou, a amiga falou: “É melhor você ver o IPTU também”, foi ver o IPTU, ela conseguiu puxar pelo site da prefeitura, o IPTU também não estava pago. — Não pagou nenhuma parcela, tinha escolhido para pagar parcelado, não pagou nenhuma parcela. — E aí deu um estalo em Leandra: “Será que ele transferiu a conta de luz?”, entrou, tinha vários acordos, tipo, quando ia cortar ele fazia acordo, quando ia cortar ele fazia acordo e tinha uma dívida lá também para pagar de conta de luz. Nesse meio tempo, eles tinham viajado com o bebezinho, tinham trocado de carro. — Tá bom para vocês? — A cunhada sempre postava sacolas de roupa de grife para bebês, que eu acho uma bobagem, porque o bebê cresce tão rápido, né? 

“Bom, eu vou falar com a minha cunhada, porque a gente sempre teve uma relação muito boa, né? E eu acho que ela não sabe o que tá acontecendo” e a cunhada também não atendeu. Mandou um áudio para a cunhada, a cunhada visualizou a mensagem e tal e não respondeu. — A gente tá falando de dezembro de 2024. — Leandra pegou o telefone, ligou para a mãe e falou: “Olha, eles não tão me atendendo, isso é uma sacanagem” e a mãe, do lado do filho, falando: “Não, ele não fez isso, com certeza…” — Todos os lugares estão errados, meu filho está certo, sabe? — “Então, você avisa eles, já que eles não estão me respondendo, que em janeiro eu vou para ir e eu vou despejar eles”. Avisou a mãe, a mãe desligou, daqui a pouco o irmão dela liga… [efeito sonoro de pessoa chorando]

Chorando, dizendo que não tinha o dinheiro para pagar, que ele estava todo enrolado, que eles não tinham para onde ir. E aí ela falou: “Ué, volta pra casa da mamãe” e a mãe, para ajudar o filho, vendeu a casa dela, que era só dela… Deu dinheiro para ele e ela foi morar com a tia Dirce. Eles não tinham para onde ir, porque na casa da tia Dirce já têm ali as pessoas da casa da tia Dirce e o quarto que tinha sobrando quem mora agora é a mãe da Leandra e do irmão dela. Leandra descobriu ali que ela tinha vendido — que não era um bem da família, era um bem da mãe mesmo, mas Leandra nem sabe se ela tem direito, se ela não tem, porque ela deu todo o dinheiro para um irmão só, não deu nada para ela — e ainda assim o irmão não pagou nada, gente. Que dívida é essa que ele tem? O que ele fez?  — A Leandra desconfia que é bets, mas ela não tem certeza. —

Ele chorou e contou isso da mãe, que ele não tinha para onde ir. Leandra ia ter que pagar todas essas dívidas em atraso, porque senão o nome dela ia sujar. Ela pegou o dinheiro que ela tinha no banco pra pagar essa dívida e falou: “Você se vira, eu quero você fora do meu apartamento”. Ele simplesmente virou pra ela e falou: “Eu não vou sair, eu não tenho pra onde ir”, isso já era janeiro… Todo ano, a empresa dava uns dias pra pessoa voltar, tipo, 15 dias pra pessoa voltar pro país dela, ficar com a família, duas vezes por ano, 15 dias, 15 dias. Ela podia vir pra cá, mas primeiro, ela não tinha mais a casa da mãe dela pra ficar. Segundo, ela não tinha uma estratégia pra tirar o irmão dela da casa, então ela não sabia o que fazer… Ela falou: “Bom, eu não vou em janeiro então voltar pro Brasil”. O irmão agora não atendia mais, ele simplesmente falou: “Não vou sair”. 

Não tava pagando mais nem os 100 reais de aluguel, que agora seria 1.100 e ela falou: “Dona Vanda, além de colocar na caixa lá do correio do meu apartamento, me manda também, que eu quero saber se eles pagaram, se não pagaram”. Dona Vanda foi atualizando e falando: “olha, não pagou, não pagou, não pagou”. — E aí depois você tem que pagar com juros, né? — A sorte da Leandra é que ela fez contrato, ela contratou uma advogada em março, já fizeram todos os avisos, todas as coisas que podiam fazer, e agora ela vem pra cá para o despejo do próprio irmão. Tia Dirce tá do lado da Leandra, mas uma parte da família tá achando um absurdo, porque o bebê é pequeno, pra onde eles vão… Mas pô, o cara, ele não ganha tão assim mal, né? A Leandra falou, sei lá, eles que vão pra casa da família dela, alguma coisa assim, né? Mas parece que ela também não tem pra onde voltar, né? 

E aí agora tá nisso, Leandra disse que não vai voltar atrás, a mãe já rompeu com ela. — Tudo que ela sabe, ela sabe pela tia Dirce. — O cara não atende mais ela e falou que não vai sair, gente… Só que é ação de despejo real, assim. E por que ela quer estar junto? Porque ela tem medo que a hora que ele sair, porque lembrando, ele vendeu todas as coisas dele, né? Se ele não vai sair com a mudança, com as coisas dela do prédio, tanto que ela já avisou a Dona Vanda, porque lá no prédio dela, pra você marcar a mudança, pra tirar móveis, essas coisas, você precisa agendar, né? Então, ela já avisou a Dona Vanda: “Se ele agendar qualquer coisa aí, você me avisa”, porque não tem como ele sair com uma geladeira, uma coisa assim, sem agendar ali, ele não vai conseguir sair, né? Tem todo um procedimento, elevador pra fazer, enfim… E ela tá com medo disso, por isso que ela vem, porque eles têm que sair com, tipo, a roupa do corpo, o berço e o guarda—roupa da nenê, é só isso. 

E aí tá um climão, a Leandra às vezes fica pensando: “Tô exagerando? Será que eu tô exagerando?” e, vai, se ela quiser cancelar esse despejo, ainda dá tempo, mas assim, ela tá pagando tudo, gente… Ela tá pagando tudo, o irmão dela tá morando de graça, não paga condomínio, não paga IPTU, não… A luz tá no nome dela também, ele faz acordo, porque senão corta, né? Mas a hora que ele sair, vai ficar uma conta, ou duas, ou três, sei lá, de luz, né? E aí a outra questão é: Pra onde tá indo esse dinheiro do cara? O que aconteceu? Por que essa esposa também não volta a trabalhar? Então, bota o bebê na creche, ela não queria botar tão cedo, mas é a vida, né? A Leandra escreveu pra gente porque ela tá muito aflita. E às vezes, ela acha que ela tá exagerando, às vezes ela acha que ela tá certa. É isso, assim, ela pensa muito no bebê, na bebezinha, mas e aí, gente? Se a mãe tá tão assim, pede pra tia Dirce deixar botar todo mundo lá no mesmo quarto. Tia Dirce já falou que não, porque tia Dirce também tem filhos. Os filhos da tia Dirce moram lá, ela falou: “Gente, aqui não dá? Já veio uma, né?”, que é a irmã da tia Dirce, mãe da Leandra. Mais gente não dá… 

Eu ainda falei pra ela: “Se você se sentir muito, muito mal, aluga dois cômodos pro seu irmão, mas sabendo que você que vai ter que pagar” e ela falou: “Imagina, ele não aceita morar nos fundos de uma casa, em dois cômodos. Ele não aceita, nem ele, nem ela”. Então, assim, então você não pode fazer nada, né? Eu penso assim, mas aí também, como ela disse, aí me vem a imagem do bebezinho, me dá uma amolecida… Eu sou muito suspeita, porque assim, bebezinhos tiram tudo de mim. Eu não sei, eu acho que no fim, sei lá, eu ia deixar meu irmão morando? Eu não sei, gente. Sinceramente, eu não sei. O que vocês acham? 

[trilha]

Assinante 1: Oi, gente, Bibiana de Florianópolis aqui. Escutando a história da Leandra, só consegui pensar naquela música: “Você pagou com traição a quem sempre te deu a mão'”. [risos] Eu acho que ela tá certíssima no que ela tá fazendo, porque ela fez demais pelo irmão dela, já o deixou morar na casa dela por um valor simbólico de 100 reais, tudo pra que ele pudesse se reorganizar financeiramente. E ele, infelizmente, não aproveitou essa oportunidade como ele deveria. Ele trocou de carro, ele viajou, ele comprou roupa de marca, então eu acho que tá na hora realmente de a Leandra dar um limite pra que ele comece a priorizar realmente de investir o dinheiro dele nas coisas certas, sem ficar encostado nos outros. Porque isso é o que todos nós, adultos funcionais fazemos, a gente prioriza moradia, nossa conta de luz, nossa alimentação e, se sobrar alguma coisa, a gente troca de carro, a gente viaja… Eu não acho que você está fazendo absolutamente nada de errado, Leandra, eu acho que, no fim das contas, vai ficar tudo bem. Ele não tem o direito de fazer isso com você, você foi muito legal e ele deixou simplesmente você se ferrar nessa história. Fica tranquila e boa sorte. 

Assinante 2: Olá, meu nome é Aline. Eu moro em New Hampshire, Estados Unidos. E eu não consigo nem sequer imaginar um dos meus irmãos fazendo isso comigo. E não é nem só a questão financeira, mas a questão de confiança, de respeito… E isso foi tão bizarro. E, em cima disso tudo, ele ainda fraudou, eu acho que o mais grave de tudo foi isso… Foi ele ter fraudado os documentos que tinha enviado. Então, assim, despachar ele, eu acho pouco. Eu acho muito pouco. E essa questão do bebezinho, ele vai tentar usar contra você, não permita, porque a responsabilidade é dele. Ele que vá vender o carro dele, a mulher dele que vá trabalhar, se vira… Você não tem nada a ver com isso. Existem diversas formas de você ajudar o bebezinho sem incluir o teu irmão diretamente. Então, assim, ele se vira pra lá, tá? Porque o que ele fez é um absurdo. Nossa, em diversas formas. Despacho, como eu disse, eu acho pouco. Boa sorte e eu espero que, quando você chegar no Brasil, você seja bem firme na sua decisão e que dê tudo certo pra você. 

[trilha]

Déia Freitas: O Natal tá aí, ó, batendo na porta… E muita gente já está aí atrás dos presentes e, por isso, cautela nunca é demais. Desconfie de mensagens que chegam no WhatsApp de perfis aí que parecem oficiais. A oferta parece muito lucrativa? Sabe aquela muito boa pra ser verdade? E tem sempre ali uma urgência? “Ah, se não clicar agora, vai perder”, sabe? Desconfia desse tipo de mensagem e não clica, gente… Vai lá no site ou no aplicativo da marca pra ver se aquela oferta é de verdade. Desconfie e não clique em links desconhecidos, quem desconfia, evita golpes. Na dúvida, procure o BB. — Saiba mais no link que eu deixei aqui na descrição do episódio. Valeu, Banco do Brasil, pela parceria. — Um beijo, gente, e eu volto em breve

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]