título: barbeiro
data de publicação: 08/12/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #barbeiro
personagens: décio, seu gervásio e elaine
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é o Airbnb. O Airbnb oferece várias possibilidades de estadia para você curtir o carnaval com a sua turma de amigos. São ótimas acomodações que se encaixam aí certinho nos seus planos pra que você curta aí com a sua galera a folia de carnaval. E também, gente, pra que a galera recarregue as energias no seu Airbnb. A gente sabe que ter consenso no grupo de amigos pode ser complicado, cada um quer uma coisa e pode ficar até estressante aí, né? —Nessa escolha de uma casa, de um lugar onde passar esse período de carnaval. — Mas o Airbnb está aí para deixar tudo mais fácil para você, com muita conexão, muitas opções, comodidades, para que você possa aí fazer tudo juntinho com a sua galera, tá? — E assim vocês vão curtir muito mais. —
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[trilha]Décio tem um irmão, um ano mais novo que ele, praticamente cresceram juntos na mesma idade, muito amigos na infância, né? Criados ali por Seu Gervásio e Dona Neide. — Os pais ali de Décio e do irmão. — Quando chegaram ali na adolescência, eles tinham que trabalhar com o seu Gervásio. O que o Seu Gervásio fazia? Ele tinha uma barraca, uma banca na feira. Décio ia de boa, o irmão sempre reclamava, não queria ir e nã nã nã, as foi indo ali trabalhar com o pai. E aí o Seu Gervásio falou: “Olha, se vocês não querem trabalhar na feira, vocês precisam ou estudar ou escolher uma profissão e seguir uma profissão, né? Parado em casa, dois marmanjos, vocês não vão ficar”. Os dois optaram por seguir uma carreira de barbeiro. Seu Gervásio falou: “Tudo bem, então vou pagar o curso de barbeiro para vocês, vamos lá. Vão fazer esse curso e tal e, quando terminar, vocês vão arrumar algum lugar para trabalhar na área para pegar a experiência e depois eu monto um lugar para vocês”. Fizeram ali o curso de barbeiro, cada um foi trabalhar num lugar. — Passaram dois anos trabalhando em vários lugares, né? De barbeiro, assim. —
Depois, o Seu Gervásio falou: “Olha, a gente vai pegar um pedaço da garagem aqui e eu vou fazer uma barbearia pequena pra vocês dois”. Décio estava muito empolgado, eles já estavam com quase 20 anos ali. — Décio com quase 20, o irmão com quase 19. — Montou ali, Décio trabalhava demais, tinha cliente demais, e o irmão ia aparecia de vez em quando, não trabalhava muito, só que queria que a grana fosse dividida ali entre os dois. Igualmente. Isso foi sendo motivo de briga entre os irmãos, até que o Décio falou: “Quer saber? Fica aqui com a barbearia que o pai montou, que eu vou alugar eu um espaço em outro lugar e vou fazer a minha barbearia”. Foi uma briga porque o irmão queria que ele ficasse junto, né? — Por quê? Porque era ele que trabalhava. — Pra família, pro Seu Gervásio e Dona Neide ali, o que ele falava? “Ai, o Décio quer me largar, o Décio não quer mais ter parceria comigo, não quer ser meu sócio… Tá traindo o irmão, vai abrir em outro lugar, nã nã nã” e Décio bateu o pé e falou: “Não, eu vou abrir em outro lugar, pagando aluguel. Tô deixando tudo pra ele, as máquinas, cadeira, tudo. Vou fazer o meu sozinho”.
Foi lá o Décio e fez… E a barbearia do Décio? Sucesso. Quatro meses depois que o Décio saiu — daquela barbearia que o pai tinha montado para os dois e que ficou só para o irmão —, o irmão fechou a barbearia. “Ah, porque não tava vindo ninguém”, “Ah, porque o Décio roubou todos os clientes”, botou toda a culpa no Décio, fechou e foi trabalhar de barbeiro em outro lugar. Décio não voltou pra barbearia que o pai tinha montado, ele falou: “Deixa lá, se ele quiser voltar, ele volta”. — Tanto que ele abria e fechava várias vezes o irmão do Décio. — O Décio falou: “Vou fazer a minha vida, vou seguir aqui”. E o Décio foi percebendo que só barbearia pra ele tava pouco: “Quer saber? Eu vou fazer um curso de cabeleireiro, mulher é que gasta… O cara vai vir aqui, um corte, uma barba e tal… Em mulher eu posso fazer muito mais procedimentos”.
Décio fez vários cursos, se especializou em mechas, em várias coisas. Num dos cursos que ele fez, ele conheceu Elaine. Elaine já fazia cabelos, mas ela queria se especializar em quê? Em unha… — E unha também tem bastante coisa, né? Para você especializar. E temos aqui um exemplar, né? Janaína, que é obcecada em fazer unha. [risos] Esses tempos atrás ela estava bem doente, ela falou: “Não vou sair de casa porque eu tô me sentindo muito mal… Desmarquei tudo que eu tinha, menos a unha”. Janaína saiu se arrastando de um repouso que ela tinha que fazer, fez a unha, voltou se arrastando e deitou. Então, veja, a pessoa que faz a unha é fiel. [risos] — A Elaine queria se especializar em unha, enquanto o Décio estava terminando as especialidades dele de cabelo, eles se gostaram e começaram ali um namoro. Décio pensando: “Poxa, no lugar que eu tô aqui, é só barbearia… A gente precisa de um lugar maior, que aí a Elaine faz as unhas, que ela quer fazer um espaço só de unhas, eu faço ali cabelo tanto masculino quanto feminino e, pô, a gente vai crescer junto”. — Eles namorando ainda, não eram casados, tá? —
Como é que vamos fazer? Vamos fazer direitinho uma sociedade, nós dois. Foram lá, fizeram a sociedade. Eles montaram o Pônei Hair e, assim, gente, sucesso… Sabe o que é sucesso? Sucesso. Em dois anos o salão bombando… Tiveram que aumentar e casaram. [efeito sonoro de sino soando] Décio e Elaine sócios no Pônei Hair se casaram. O Seu Gervásio continuava com Dona Neide, trabalhando na banca da feira, e o irmão do Décio abria e fechava aquele salãozinho ali de barbearia que o pai tinha montado para os dois e que ficou só para o irmão. Décio ralou, hein? Ele e Elaine. Só que o discurso do irmão era que o Décio só tinha crescido porque ele tinha roubado todos os clientes da barbearia. — Sendo que, sei lá, vai, digamos que fosse, sei lá, 20 clientes da barbearia, não foi isso que fez o Décio crescer… Ele foi e fez cursos, se especializou em outras coisas, né? Focou em outras coisas. Aí veio a Elaine com a coisa da unha, muito forte… Janaína já ia estar na fila da Elaine, cinco vezes. [risos] E, assim, eles cresceram porque eles trabalharam pra caramba e, o irmão, enquanto isso, abria e fechava o salão. —
Nesse meio tempo, o irmão também casou e já emendou ali uma criança. — Logo de cara. — Enquanto Décio e Elaine pagavam aluguel tanto do Pônei Hair, quanto da casa deles, o irmão tinha aquele salão que o pai montou na casa e o irmão casou, teve filho e morava ainda com Seu Gervásio e Dona Neide. Dona Neide não tinha mais uma privacidade e eles já estavam querendo se aposentar, sair da feira também… — Que é um trabalho que você acorda muito cedo e tal. — Seu Gervásio, conhecendo os próprios filhos, falou: “Olha, eu vou fazer uma coisa… Eu vou dividir as minhas coisas em vida”. Ele tinha o caminhão da feira, né? — Que agora ele ia parar a feira, ele não ia precisar mais do caminhão, ia vender. — Tinha a casa que eles moravam lá, onde tinha a barbeariazinha e tal. Uma casa antiga, mas um terreno bom, num bairro bom. Ele falou: “Olha, eu vou vender esse caminhão e eu vou comprar um terreno no bairro que você tem lá o Pônei Hair, Décio, e vou construir para você. E aqui eu vou derrubar essa casa e vou construir para o seu irmão”.
O irmão já ia ficar num bairro melhor que o do Décio. Pra compensar, o pai falou: “Eu vou comprar um terreno maior pra você, pra dar o mesmo valor. Não vou dar nada a mais pra cada um”. O terreno do Décio era maior, mas num bairro não tão bom quanto era o bairro que eles moravam quando solteiros, né? O bairro ali que o Seu Gervásio tinha casa, mas o terreno ali era menor, no bairro melhor. Seu Gervásio vendeu ali o caminhão, pegou o dinheiro que ele tinha, comprou esse terreno e falou: “Bom, vou construir primeiro o do Décio e depois eu construo aqui onde a gente mora”. E qual era a intenção do Seu Gervásio e Dona Neide? Eles têm uma casa familiar em Manaus, casa que era da família já do pai do Seu Gervásio e ele deixou uma casinha para cada um… E os irmãos, agora mais velhos, todos moram lá. E era o sonho do Seu Gervásio mudar para lá com a Dona Neide. — Então, dividiu os bens em vida, se mudou para aquela casinha lá e os irmãos aqui agora que se virem, né? —
Primeiro foi construído ali embaixo o salão Pônei Hair. — Então, um terreno grande com um salão bom. — Em cima a casa do Décio, em cima da casa do Décio, mais um apartamentinho para o Décio alugar. — Porque na cabeça do Seu Gervásio é: “Você precisa pelo menos de um aluguelzinho para você manter as contas fixas do salão. Uma água, uma luz, uma coisa, né? Para você não ter essa dor de cabeça”. Terminado ali aquele edificiozinho, né? Dois andares ali, térreo mais dois andares, Décio se mudou pra lá, alugou realmente o segundo andar e o Pônei Hair ficou ali no térreo. Na casa que o Seu Gervásio morava com a Dona Neide e o filho mais novo, e agora a mulher do filho e mais duas crianças, porque agora ele já tinha mais um filho, eles tinham que sair dali para demolir. Então eles foram para aquela casa que o Décio morava de aluguel… Ainda tinha uns 4, 5 meses de contrato, dava para estender mais um pouco, o Seu Gérvasio falou: “Eu pago aqui o aluguel, a gente fica aqui até terminar de construir lá. Terminou de construir lá, seu irmão monta a barbearia com a esposa e a gente vai pra Manaus”.
E assim ficou combinado, o irmão quis, no térreo, separar metade para a barbearia, metade para a mulher dele que fazia doces, confeitos. — Então pensa, dois negócios, né? — Primeiro andar, eles moravam e, segundo andar, aluguel. Seu Gervásio foi lá, fez exatamente do jeito que o filho queria, Décio já estava lá, vivendo a vida dele. — Pônei Hair agora sem pagar aluguel, gente… Agora que eles estavam bonecos, estavam voando, né? — Enquanto isso, o filho não trabalhava, então o Seu Gervásio estava sustentando ali também o filho, a esposa e as crianças. Quando ficou pronto, barbearia de um lado, confeitaria pequena do outro, em cima eles morando. E, no primeiro andar, em vez de alugar, a esposa do filho ali do Seu Gervasio quis trazer a mãe dela, a família dela para morar. — Então pensa, já naquele segundo andar, você já não tem uma renda… Porque você trouxe sua mãe e seus familiares para morar. Tudo bem? Tudo bem.”.
Seu Gervasio falou: “O imóvel é seu, você faz aí o que você quiser”. Seu Gervásio e Dona Neide deixaram os filhos encaminhados, gente… — Quem que tem isso? Negócio pronto, sem aluguel, tudo equipamento, comprou tudo. — E aí eles se mudaram para Manaus. [efeito sonoro de avião decolando] Enquanto isso, Décio e Elaine arrepiando de trabalhar… Pônei hair, gente, assim, sem horários… Sem horários, lotado. Procedimentos, coisas novas de cabelo, unha, unha em gel, tudo, unha decorado, o que você quisesse fazer ali no Pônei Hair, você fazia. Elaine deu uma desacelerada, eles queriam ter filhos ali e tiveram… Dois meninos, um seguido ali do outro. A vida ficou um pouco mais caótica, mas ainda tinha o pessoal que fazia unha também, não só ela, tinham outros manicures… Pônei Hair crescendo, dando tudo, tudo, tudo certo. Por outro lado, o irmão do Décio tinha agora mais um filho — então eles estavam com três filhos — e ele vivia reclamando. Décio via ali no grupo da família que ele falava que não estava conseguindo manter a barbearia, que a esposa não estava conseguindo manter a loja de doces…
E Elaine falou: “Cara, vamos dar uma força pra eles… Vou lá na sua cunhada, né? Que é minha cunhada também, vou lá encomendar doces pro pessoal aqui do salão. Chega de sexta—feira, a gente pode fazer, tipo um chá aqui, servir uns docinhos, umas coisas”. — Porque o salão, gente, voando, voando. Assim, bom demais. — Uma quarta—feira, três da tarde, Elaine foi lá e a doceria estava fechada. Aí ela mandou mensagem e falou: “Tô aqui na porta da doceria, né, Fulano?” e ela falou: “Ai, hoje, ai hoje não tava legal, não abri”,”mas você não tem ninguém pra deixar, pra abrir?” e ela “ai, mandei a menina ir pra casa também, ficar aí, não sei o que lá”. — Assim, eles não abriam sempre… É lógico que o negócio não vai virar, né, gente? — Ela não conseguiu nem encomendar os doces, porque ela falou: “Você quer então fazer os doces pra mim e, sei lá, entregar na sexta?” e ela falou: “Eu vou ver” e não entrou mais em contato… Não entrou mais em contato.
Seu Gervásio, mesmo trabalhando na feira, pagava ali o INSS, tanto dele quanto da Dona Neide. Então, eles se aposentaram e viviam agora com a aposentadoria. Tudo que seu Gervásio e a Dona Neide conseguiram de patrimônio, eles construíram esses dois predinhos aí e deram um para cada um. — Então, assim, eles não tinham mais nada para dar em relação a suporte financeiro para os filhos, agora é cada um por si, né? — Passou ali uns cinco anos… O negócio estava tão bom no Pônei Hair que eles estavam pensando já em comprar o imóvel do lado. — Para aumentar o Pônei Hair. — Enquanto isso, em cinco anos, o irmão do Décio disse que o negócio não tinha virado, que eles não estavam acostumados em morar em apartamento, que eles queriam morar em casa. — Porque, gente, pensa… Eles moravam no primeiro andar, é só subir uma escada. — Eles queriam vender os dois apartamentos e mais o salão comercial embaixo e comprar uma casa em outro lugar e fazer um outro negócio.
Seu Gervásio foi contra, mas ele falou: “Eu dei, coloquei no seu nome, é seu, sua herança. Se você quer vender, comprar casa e fazer qualquer coisa, você pode fazer, mas eu não tenho mais como te dar nada” e isso gerou uma comoção na família, porque você vai vender o seu patrimônio para comprar que casa? Aonde? E a mãe dela que mora em cima, vai junto? Vai todo mundo junto nessa casa? Como é que vai ser isso? O irmão realmente vendeu os dois apartamentos, mais o salão comercial embaixo, pegou esse dinheiro e, junto com o sogro, investiu num pesqueiro. Não comprou casa, foram morar de aluguel numa casa muito grande que coubesse a família toda. Um aluguel caro… O pesqueiro não deu certo, eles não conseguiam mais pagar o aluguel e o irmão do Décio pegou a mulher e as três crianças e foi morar onde? Em Manaus. Naquela casinha, que Seu Gervásio e Dona Neide foram para descansar a cabeça e curtir a aposentadoria.
A vida do Seu Gervásio e da Dona Neide virou um inferno… Eles estão lá e o irmão do Décio está fazendo um inferno. O que ele quer? Quer que o Décio tire o inquilino do segundo andar — que paga o aluguel para ele direitinho, certinho — para ele poder voltar a morar no mesmo lugar ali que o Décio e quer que o Décio empregue ele no salão e a mulher dele no salão. — Pônei Hair. — Seu Gervásio, talvez pra se livrar logo, né? [risos] Do filho com a esposa e as crianças está querendo convencer o Décio também. E o Décio falou: “Andréia, eu não vou fazer… Eu não vou fazer. Tudo que eu tive, meu irmão teve, ele nunca quis trabalhar direito, a mulher dele muito menos. Agora eles estão lá enfiados na casa que o meu pai foi para descansar, vivendo da aposentadoria do meu pai. Eu já até mandei um dinheiro pro meu pai, mas assim, não vou fazer o que eles estão pedindo”. E aí a família está chateada com o Décio, porque o Décio falou: “Andréia, minha vida aqui está redonda porque eu e a Elaine a gente trabalha muito, a gente cuida das crianças, a gente faz tudo… E agora eu vou trazer meu irmão que é um sanguessuga. A nossa sociedade lá atrás, lembra? Na barbearia, não deu certo, eu deixei tudo pra ele e ainda assim ele não foi pra frente. E aí agora eu sou taxado de uma pessoa ruim porque eu não quero trazer o meu irmão”.
E eu falo mais, Décio: Não traga… Não traga. Seu Gervásio que seja firme lá, faz ele arranjar um emprego e alugar uma casa lá onde eles estão agora. Não traga… Elaine uma vez até amoleceu e falou: “Será que a gente não traz? Dá essa força?”, Elaine, não… Não traga. Você vai trazer para o mesmo… Ele vai morar em cima de você, sem pagar aluguel e você vai empregar ele, ele não vai trabalhar, seus funcionários vão ficar revoltados porque a galera dá um trampo e ele não vai dar o trampo e vai ganhar dinheiro sem dar o trampo. Sua cunhada também não gosta de serviço… Tem mais três crianças que vão ficar ali correndo. Então, assim, gente, não. Pra mim é não. Tudo que dá pra ele fazer é mandar um dinheiro pro pai dele. Tá bom? Não tá bom? De resto, nem alugar nada para o irmão, porque o irmão também não vai pagar. Vai ser mais uma bica que você vai ter que aguentar sozinho. Então é isso… O que vocês acham?
[trilha]Assinante 1: Oi, pessoal do Não Inviabilize, aqui é o Lécio, do Rio de Janeiro. Décio, meu amigo, eu acho que você tá certíssimo em não querer ajudar ainda mais esse cara, né? Em trabalhar com ele, botar ele na tua casa. Porque a verdade é que você já sabe por que ele é o lascado que é hoje. Vocês tiveram as mesmas chances e você viu que o cara nunca aproveitou, nunca correu atrás do seu próprio, né? Sempre fica na aba de alguém. A verdade é que, enquanto tiver quem carregue, o morto até se balança, né? Esse cara vai ficar a vida inteira assim, dependendo de alguém, do apoio de alguém, porque ele simplesmente não quer correr atrás de nada, não quer se responsabilizar por nada. Então, acho que você tá certo… Continua nessa. Preserva a sua paz, não liga pro que vão falar e é isso. Cada um com seus problemas. Um abraço aí, meu amigo. Espero que tudo dê certo.
Assinante 2: Oi, gente, meu nome é Débora, eu falo de Brasília. Eu acho que você não tem que ajudar mais. Se você trouxer o seu irmão com a família dele para dentro da sua casa, dentro do seu terreno, para dentro da sua empresa, você está transformando um problema que é dele, num problema seu… Porque ele vai fazer com você a mesma coisa que ele fez no início: Não vai trabalhar, vai ficar encostado, vai achar que ainda assim tem que receber salário e depois vai ficar reclamando pra todo mundo. Você vai ser o ruim da história de qualquer forma. Então, assim, mantenha a sua paz e não ajude mais. Ele tem condições de recomeçar a vida de novo.
[trilha]Déia Freitas: Já fez a sua lista de acomodações favoritas no Airbnb? Então compartilha agora essa lista no seu grupo de zap, porque o carnaval entre amigos é muito melhor no Airbnb. — E o carnaval tá aí, gente… O carnaval tá aí. Faz essa reserva agora. — Para facilitar ainda mais essa sua reserva, essa união de amigos, todo mundo felizinho no carnaval, vocês podem pagar no pix ou parcelar em 6x sem juros no cartão. Não esquece: no Airbnb tem o preferido dos hóspedes, que são aí as acomodações mais bem avaliadas pelos próprios hóspedes. Vai lá, já checa essa lista, já escolhe aí uma casa bem legal, bem grande, pra caber aí um monte de amigos. Seja perto da folia, pra curtir aí as festinhas, ou perto da natureza, pra galera aí descansar. — Valeu, Airbnb. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]