título: dentista
data de publicação: 14/10/2020
quadro: picolé de limão
hashtag: #dentista
personagens: bruno e almir
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Voltei pra mais uma história, a história do Bruno e do Almir.
[trilha]O Bruno que me escreve, o Bruno tem um convênio odontológico e ele estava precisando tratar um canal e fazer mais umas coisinhas, nada assim muito grave, mas tinha a questão do canal, que é uma coisa mais urgente. Aí ele ligou, pegou o caderninho lá do plano e procurou um dentista, achou lá um dentista chamado Almir, que era o mais perto assim da casa dele, no mesmo bairro. E assim, super ótimo, você vai a pé, e é pertinho. E ele ligou, só que ele ligou umas duas vezes não conseguiu falar, caiu numa secretária porque o cara não tá lá todos os horários, o cara atende em hospital também, então ele tem uns horários meio malucos, então tinha que esperar.
E aí ele conseguiu falar e ele já achou a voz do dentista muito boa. — [risos] Falou: “Huum, será que é bonito, né? A voz é boa. — Conseguiu falar com uma moça que atendeu lá que era secretária que também parece que não tá todos os horários, mas enfim. Ele conseguiu marcar e foi. Quando ele chegou lá, ele tocou o interfone e foi o próprio dentista que atendeu, então a moça que deve ter atendido não estava lá e aí assim, ele achou o Almir muito gato, mas o dentista, né? Ele todo fodido lá com o dente doendo do canal. Aí o cara fez um orçamento pra passar pro plano, do que tinha que ser feito, mas já podia abrir o dente dele ali do canal e abriu e tal. Já deu aquele alívio da dor e beleza, marcaram o retorno.
E o cara realmente assim, foi super profissional. Aí no retorno ele já não estava com dor, então o cara ia só acho que limpar o canal e por mais um curativo pra ir numa próxima vez e fechar. E aí ele já assim, estava mais alegrinho e já deu uma conversada mais animada com o Almir, com o dentista, e ele notou que o dentista deu uma olhada pra ele assim diferente, aí ele falou: “Huum, será?”, mas você não tem o que fazer. Aí limpou lá o canal, terminou de limpar e na hora de sair, foi o dentista que foi abrir para ele. E aí, assim de longe, o dentista deu um sorrisinho, porque assim, ele falou que não tem como explicar, mas que ele sabia que era uma deixa.
E aí ele falou: “Ai, meu Deus, será que esse dentista tá me dando mole?”, e aí ele teria a terceira vez, que era pra fechar o canal e depois ele tinha dois dentes cariados lá pra tratar e fazer uma limpeza, então não era muita coisa, né? Aí ele voltou a terceira vez e, [risos] — Eu não quero que isso vire um conto erótico, né? [risos] — mas ele falou que o dentista estava lá fechando o canal e dessa vez como ele estava totalmente sem dor, não precisou de anestesia, nada… E ele notou que a ali o Almir dentista, estava como uma ereção, [risos] e, gente, resumindo, rolou. Ele foi o último paciente, inclusive, foi o Almir que marcou ele como último paciente… — Então o cara já devia tá também na má intenção. — Aí ele era o último paciente do consultório e rolou lá no consultório mesmo, eles ficaram lá um tempão e ele foi embora. Marcou, que aí agora já era pra tratar uma cárie, né?
Marcou um outro dia, o dentista marcou de novo pro último horário, dali uma semana ele voltou e de novo: tratou ali o dente cariado e tomou anestesia e com anestesia mesmo o negócio rolou. [risos] E aí pra marcar de novo ele falou: “Olha, eu vou ter um congresso, então eu vou deixar aberto aqui, e assim que eu voltar eu te aviso pra gente marcar”, e aí passou uma semana, duas semanas, três semanas e nada, e ali ele falou: “Bom, eu vou dar uma ligada, né?”, aí ligou no consultório, quem atendeu foi aquela moça que atendeu a primeira vez, e aí ele falou: “Ah, eu queria remarcar com o Almir”, aí ela falou: “Ah, tá, pera só um minuto que eu vou ver os horários que ele tem”, e aí ele escutou a moça falando assim no telefone: “Amor, você vai atender na quinta?” — Amor? Poderia ser, sei lá, “amore”? Não é? Mas foi “amor”.
Ele falou: “Puts, será que o cara é casado? Tem namorada?” Falou: “Bom, mas também não é um problema meu, não foi uma coisa assim que ele achou “uau””, aí ele escutou de lá o dentista perguntando quem era, ela falou: “Ah, é o Bruno e tal”, e aí ele falou assim pra avisar que ele não estava mais trabalhando com o plano dele… — O plano odontológico. — Aí ele falou: “Nossa, mas descredenciou?”, aí ele ligou no plano pra saber e não é que o Almir está no plano? Inclusive ele fez uma amiga dele ligar, se passando assim, por qualquer pessoa pra marcar pelo plano e a menina conseguiu marcar. — Então, quer dizer, o Almir não quer mais atender o Bruno. — Aí Bruno falou: “Nossa, sacanagem, né? Porque agora eu tô com esse dente aqui sem terminar, eu vou ter que achar um outro dentista pra atender”.
Aí o que o Bruno fez? Ele ligou de novo num outro dia e conseguiu falar com ele, aí ele falou: “Olha, você tá mentindo pra mim, o plano atende sim e tal”, aí ele falou que: “Ai, eu não posso mais te atender porque a minha esposa tá desconfiada, que isso que aquilo”, e ele falou: “Ah, tudo bem, e aí o meu dente fica assim? Pelo menos você vai ter que me atender por causa do dente”, e aí ele fez que fez que conseguiu marcar, marcou num horário assim, tipo, dez da manhã, que o consultório está cheio. E aí é que tá, ele achou que o dentista tratou ele muito mal na questão mesmo do tratamento, que o dente dele, ele fechou o dente do Bruno que tinha cárie e o dente tá doendo. Então ele acha que, sei lá, o dentista quis se livrar dele.
E aí agora ele gostaria de saber de vocês se ele denuncia o dentista no plano. E, gente, não sei, né? Quê que vocês acham? Denuncia no plano? Porque também, o Bruno, você foi comer a carne ali num negócio que você tá num prestador de serviço? Os dois estão errados, não sei dizer. Mas também se o seu dente tá doendo, procura um outro dentista que o plano cubra, né? Também pra arrumar. E aí eu não sei, abrir uma reclamação… Mas aí ele falou que ele quer contar na reclamação que o dentista não tratou bem do dente dele porque o dentista comeu ele. [risos] — E agora não quer mais [risos]. Ô, Bruno, assim também não dá, né? — Então ele não quer só ligar e fazer reclamação, ele quer contar tudo na reclamação.
Então, gente, eu não sei assim, acho que até reclamar do dente, mas a parte do lance que rolou vocês dois quiseram, né? Sei lá. O quê que vocês acham? Gente, deixa mensagem lá pro Bruno no Telegram, nosso Telegram é Não Inviabilize, só procurar na busca que acha, e é isso, um beijo e até daqui a pouco.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]