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título: suplemento
data de publicação: 22/03/2021
quadro: picolé de limão
hashtag: #suplemento
personagens: isabel e rubens

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei pra mais um Picolé de Limão e, assim, a história que eu vou contar pra vocês agora é a história da Isabel e do Rubens, e quem me escreve é a Isabel.

[trilha]

A Isabel, ela trabalha num escritório de contabilidade e ela é… Começou ano passado a ser assim, uma pessoa mais fitness, até então ela não fazia ginástica, não fazia nada, mas ela estava querendo cuidar do corpo e tal, e começou a fazer ginástica, a frequentar academia e, na academia, ela conheceu um cara que é o Rubens. E eles inicialmente começaram a treinar juntos, né? — Me ensinaram que não se fala malhar, [risos] eu sou da época do malhar, que é treinar, né? — E eles começaram a treinar juntos e aí pintou um clima, nã nã nã, e eles começaram a namorar. O Rubens, ele estava desempregado e ela não sabia como ele pagava academia, né? Porque ele pagava academia, aí depois ela descobriu que ele não pagava academia, que ele tinha um acordo com um cara lá da academia e aí ele tinha que ir determinados dias tal, fazer o treino dele e depois ficava pra dar uma força ali pra galera em troca da mensalidade grátis. — Quer dizer, o Rubens estava sendo explorado, né? E por outro lado, o Rubens também não tinha nenhuma formação e podia passar algum exercício errado, né? Ferrar a coluna de alguém, sei lá, tudo errado. —


A Isabel achou isso muito estranho, né? Mas ficou na dela, estava apaixonada, ficou na dela. Aí eu não sei porque, Isabel, você explica pra gente, você teve a ideia de convidar o Rubens pra morar com você agora, né? No início da pandemia, sendo que ele não trabalhava, né? — Então, assim, que ideia genial foi essa? — que até então o Rubens na casa dele, sei lá quem paga as contas do Rubens, não era você, mas a partir do momento que o Rubens passou a morar na sua casa, o quê que aconteceu? A conta de luz aumentou e, assim, o Rubens gosta de comer bem, Rubens gosta de alimentação balanceada, Rubens não quer miojo com bisnaguinha, entendeu? Rubens quer hortaliças, Rubens quer batata doce, né? — Coisa cara, Rubens gosta de qualidade. —


E aí o Rubens começou a falar pra Isabel que eles iam treinar em casa, só que a Isabel precisava de suplementação, e suplementação seria o quê? Aquelas coisas de Whey, aqueles pozinhos lá — Eu não entendo nada, mas o pessoal que treina toma, né? — E aí ele falou: “Não, eu vou montar um plano pra você de suplementação”, — Lembrando que Rubens, gente, não tem formação nenhuma pra fazer isso, não é nutricionista, nada, mas… — a Isabel achou que ok — Depois de convidar o Rubens desempregado pra morar na casa dela, ela achou que ok. — E o Rubens montou ali uma suplementação que dava assim só de shakes e coisa que ela tinha que tomar, em torno de setecentos reais. — É muito, gente? Eu não entendo nada disso assim, mas não é muito? Não sei, eu acho que é muito, né? Mas enfim. — 


Ela confiou no Rubens e começou a tomar isso lá em março e começou a tomar os suplementos, tudo que ele fazia, ele misturava os pozinhos lá, em vitamina, essas coisas, e olha como o Rubens era honesto, gente, o Rubens ele não tomava os shakes, porque ele falava que era muito caro, então já que só ela estava pagando ela tomava sozinha, às vezes ela ficava com dó dele, né? Mas ele falava: “Não, não, Isabel, você, por favor, tome os shakes, porque você está pagando os shakes”, e aí a Isabela assim, “Nossa, que pessoa honesta, né?”. O tempo foi passando e a Isabel foi notando que em vez dela criar massa muscular, ela estava engordando, mas ela falou: “Bom, deve ser porque exercício em casa é diferente de você fazer exercício na academia”, e o Rubens ali pegando no pé dela, falando que ela estava engordando, então às vezes ela só tomava o shakes e tal… — Tudo errado, né? Podendo ficar doente até, né? Eu acho perigoso isso. —


Agora tem mais ou menos uns dois meses ela voltou a trabalhar porque ela estava em home office, agora ela voltou a trabalhar na empresa, várias empresas voltaram, né? E a dela voltou também. Só que aí a empresa resolveu fazer uns horários malucos, tinha dia que soltava mais cedo e tal, né? E quando ela chegou, chegou um dia mais cedo, ela pegou o Rubens misturando os suplementos e, assim, ela disse pra mim que esses potes de suplementos assim, esses pozinhos são caros tal, mas que ela também não entendia nada. — Eu também não entendo nada. — E ele tem um triturador muito bom, e aí ela chegou ele estava triturando aveia. — Aveia é muito barato, né? — Gente, não existia suplemento, ele estava misturando paçoca e batia com aveia, coisas baratas e fingia que era suplemento. Na hora ela não entendeu, mas ela pegou o momento que ele tirava do triturador e tinha várias embalagens de paçoquinha e colocava dentro do pote lá, que é tipo um pote, vai, digamos que seja o de Whey assim, com o rótulo internacional, sabe importado? Ele estava jogando lá. 


E aí conforme ela viu, ela sabia que ela conhecia aquele gosto, era paçoca. — Gente, olha esse cara… — Ele estava ficando com o dinheiro, então vai, digamos que ele gastasse ali cinquenta reais em aveia e paçoca, os outros seiscentos e cinquenta ele ficava pra ele, todo mês, isso é grave, não é grave? — Eu achei gravíssimo, apesar de muito engraçado e triste, é triste. — E aí a Isabel começou a chorar, a questionar ele porque que ele fez aquilo, e aí ele falou que ele se sentia rebaixado, porque ele não tinha emprego e ela que mantinha tudo… — Mas ele pegava os seiscentos reais e fazia que? Ele estava guardando? — Aí que ele se sentia mal porque só ela que trabalhava. E aí ela ficou mal porque ele enganou, enganou ela muito e aí eles dormiram em quartos separados ali uns três dias, mas ele fazendo tudo, fazendo o café da manhã pra ela e ela já não queria comer as coisas que ele dava, porque ela não acreditava mais, né? Mas aí voltou tudo ao normal e ela perdoou ele por causa do shakes de paçoca, né? A vida seguiu mais um tempinho. 


E aí agora, gente, ela descobriu o que ele estava fazendo com o dinheiro. O Rubens não contou pra ela que ele tem um filho, e ele estava dando paçoca pra Isabel pra pegar o dinheiro pra pagar a pensão, e aí como ela descobriu o negócio da paçoca ele acabou o dinheiro, né? Ele não tinha mais como mandar, ele estava lá super nervoso e tal, e aí ele acabou falando, ele chorou, que ele estava fazendo isso pra pagar a pensão do filho com o dinheiro dela. E aí agora ela já perdoou o negócio da paçoca, que é uma coisa que pra ela já tá tudo bem e agora ele pediu pra ela continuar dando essa força pra ele pra pagar a pensão do filho. E ela tá na dúvida, porque assim, meu, ele não tem assim uma perspectiva de trabalhar, de fazer alguma coisa assim, ela mostrou algumas vagas pra ele, ele se faz de sonso assim, ela não sabe o que faz fazer, ela tá na dúvida, eu já teria terminado com ele no lance da paçoca shake, porque, né? Poxa, gastando uma fortuna por mês pra tomar paçoca? Então assim, eu já teria terminado pela mentira, sabe? Mas aí agora tem isso, ela tá na dúvida se ela paga pensão ou se ela não paga. Eu acho que… Isabel, não é um problema seu, né? 


Agora, ele meio que deixou claro que, pra vocês seguirem juntos você tem que pagar a pensão, eu não entendi muito bem isso também, ele vai terminar com você se você não pagar a pensão, né? Você já perdoou ele pela paçoca, agora tem essa condição pra ele ficar com você, você tem que pagar pensão? Né, que seria pro garotinho paçoquito? Eu não sei, eu acho tudo errado assim, eu acho que não vale a pena, acho péssimo, eu achei muito engraçado a parte da paçoca, mas ao mesmo tempo é preocupante, se você tivesse uma doença? E se você fosse alérgica a amendoim? Você podia ter morrido. Se você fosse diabética? É muito errado. Então assim, eu acho Isabel, sem futuro, sem chance, termina. 


Mas você já disse que você gosta dele, e o que a Isabel quer não é um conselho pra ela terminar, porque aparentemente ela não vai terminar, ela quer saber como ela pode escapar dessa da pensão, então fala a verdade, fala: “Olha, eu não vou pagar”, mas ele vai te largar, já tô adiantando que, talvez, a gente tenha aí uma parte dois da história, porque eu tenho quase certeza que ele vai te largar, se ele já falou desse jeito, que “Ah, se você não pagar a pensão ele não vai ter cabeça pra continuar”, quer dizer, o quê que ele quer dizer com isso, né? Então, gente, sejam gentis aí com a nossa amiga Isabel, deixa mensagem pra ela lá no grupo, lá no nosso grupo do Telegram, o endereço tá aqui e um beijo e até daqui a pouco. 


[vinheta] Quer a sua história… 


[encerramento parado bruscamente]

Léo Mogli: Como diria o João Kléber: “Para tudo. Para tudo. Para tudo.”, Não Inviabilizers, essa história deu tanto o que falar que tem uma parte dois, e é por isso que ela não termina aqui. Vamos fazer o seguinte? Eu vou botar de novo a introdução aqui e a Déia continua essa história.


[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… E assim, eu vim aqui numa polêmica, né? Porque… Eu acho que é o desfecho mais rápido que eu já gravei em toda a história do programa. A Isabel da história anterior, de suplemento, ela me escreveu, a gente conversou bastante aí, porque ela ficou muito chateada com as respostas que ela viu lá no grupo… Ela acha que tá sendo injustiçada, enfim. Ela queria expor mais alguns fatos, então vamos lá, vamos para uma parte dois aí de #Suplemento com algumas coisas que a Isabel gostaria de falar. Eu não costumo fazer isso, mas como a Isabel realmente ficou muito chateada, lembrando que no grupo lá ninguém ofendeu a Isabel, porque uma das regras lá do grupo, se você ofende alguém, você é banido, então não foi isso o que aconteceu, realmente ela não gostou do que foi dito lá e… Eu resolvi dar aí essa abertura pra gente conversar sobre o que a Isabel gostaria de falar. 


[trilha]

Então, assim, sobre a coisa do shake de paçoca é uma coisa que ela ri muito, inclusive, quando a gente se falou ela deu muita risada, por isso que eu ri também, e ela ri com ela disso… E é uma história que pra ela já está superada e ela perdoou, então ela falou assim pra mim: “Andréia, você sempre fala nas histórias que quando alguém perdoa uma traição com um comportamento não pode ficar jogando na cara, e isso e aquilo”, e é verdade, eu concordo com a Isabel, tanto que eu falei que não era uma questão, o shake de paçoca. — Que não era uma questão para a Isabel, para mim seria uma questão, eu não continuaria com um cara que me enganou desta forma, né? — Mas ela acha que foi uma coisa inofensiva, ela também disse que ele colocava frutas e vegetais, eu até destaquei pra ela que frutas e vegetais comprados com o dinheiro dela, né? E mesmo assim ela ainda dava os seiscentos e tantos, setecentos reais pra ele, né? Como se tivesse pagando por suplementos importados, então a questão não é se ele colocava paçoca com açúcar ou sem açúcar, ou se ele colocava coisas naturais junto, a questão é que ele mentiu. — Para mim esta é a questão. — Para a Isabel não foi uma questão, então, gente, é ótimo — Assim, ninguém precisa lidar como a gente lida, com as coisas, né? —


Então ela queria esclarecer isso que em nenhum momento o namorado dela colocou a vida dela em risco. Em relação ao filho, existe o filho, ela não quer tocar muito nesse assunto porque ela disse que é um assunto dele, né? Mas que existe realmente uma criança, ela comprovou. — Então também — Ótimo, melhor assim, né? Antes isso do que mais uma mentira desse cara. — Gente, vocês estão ouvindo no fundo? O cachorro não para, ele tá insatisfeitíssimo com a vida esse cachorro e… [efeito sonoro de Windows travando] Ai, eu até esqueci do que eu estava falando… Ah, do filho, então… — E que o filho, que tem um filho e que ela realmente escreveu pra gente porque ela queria achar um jeito de falar pra ele que não ia pagar essa pensão. — E eu acho que o jeito é falar: “Olha, fulano, não vou pagar”, só que ela disse que agora ele já tá aí com um emprego em vista, então provavelmente ele mesmo que vai pagar, o que também, Isabel, caso você venha pagar, você queira pagar, também não é um problema nosso. — Eu sempre falo aqui que relacionamentos são arranjos, cada um sabe o arranjo que é melhor pra si, né? —


Então se vocês estão felizes, você me disse que tá tudo bem e que ele é uma boa pessoa e que ele te ajuda nas coisas de casa, eu acho ótimo esse arranjo também, tem várias mulheres que trabalham e o cara fica em casa e faz tudo em casa e dá certo, então não é essa a questão. A questão é que você trouxe pra gente uma demanda de um cara que te enganou com a coisa do shake da paçoca e que um cara que, depois você verbalizou pra mim que ele deu a entender que não ficaria com você caso você não pagasse essa pensão, e aí agora você me disse que ele explicou que seria pelo fato dele ir preso. — O que também poderia acontecer… — Então é isso, sabe? — Eu acho que é só um ponto de vista, né? — E que a gente pega esse caso agora da Isabel como exemplo, que quando você manda uma história pra cá, o controle que eu tenho dela e por isso que eu acho muito importante sempre manter o anonimato, é esse o controle que eu tenho, de eu passar a história, da pessoa poder acompanhar o feedback que as pessoas dão e de lá dentro do grupo poder moderar e falar: “Olha, aqui ninguém vai ofender ninguém”, agora de resto, a opinião das pessoas, né? Eu não tenho como controlar isso, não tenho como obrigar as pessoas a acharem o seu namorado um cara legal, mesmo porque — Na minha visão — eu não acho ele um cara legal, mas isso não significa que ele não seja o cara legal pra você, para o que você quer pra sua vida, são coisas diferentes. 

Então eu fiquei pensando, eu falei: “Bom, eu vou gravar porque a gente já deixa como um exemplo de como as coisas acontecem aqui”, muitas vezes as pessoas me escrevem e eu percebo que elas estão muito fragilizadas ainda com aquele assunto e que é difícil realmente ouvir críticas, eu mesma não gosto também, e aí eu falo: “Olha, vamos deixar pra contar isso mais pra frente? Porque eu tô vendo que isso ainda te abala”, porque não é tudo pela história, né? A gente não pode fazer tudo pela história, a gente tem que pensar que, por trás dessa história existe uma pessoa. Então, eu procuro ter esse cuidado, e a Isabel ela tá fortalecida, ela acha a história dela uma história leve, ela gostaria que a gente só tivesse rido da história dela, e a gente riu sim do shake de paçoca, mas por trás do shake de paçoca tem um monte de coisa, né? Agora, a gente acha isso, se pra Isabel tá tudo bem, então tá tudo bem, se um dia não estiver tudo bem e a Isabel precisar desabafar, precisar do canal, do programa pra alguma coisa, a gente tá aí. Fica aqui o exemplo de que, se você manda uma história sua, a partir do momento que eu conto aqui, as pessoas têm as opiniões delas, né? Elas não vão, “Ah, porque você gosta do cara as pessoas vão gostar do cara”, dificilmente isso acontece, principalmente numa história assim, onde o cara te enganou, as pessoas vão gostar de você, não vão gostar do cara e é isso. 


Então, gente, assim, pra Isabel tá tudo bem, ela perdoou a questão do shake, ele não colocou a saúde dela em risco, ele colocava coisas naturais no shake, o que pra mim não deixa de ser grave, continua sendo grave. Pra mim, né? Porque ele mentia que ele colocava coisas importadas e não sei o quê, colocava paçoca com cenoura, né? Então agora mudou de paçoca pra paçoca com cenoura, para mim é isso. — E que poderia sim ter te dado um problema de saúde, você acha que não porque eram itens naturais, mas eu acho que sim, né? Mas não é a minha vida. — E se você perdoou, é aquilo que eu sempre falo aqui, “Perdoou? Bola pra frente”, vocês estão bem agora? Ótimo. Ele vai trabalhar, não vai trabalhar? Ótimo também, a gente só tentou te dar uma ideia da questão que você trouxe pra gente que era: “Não quero mais dar esse dinheiro e pagar essa pensão, então o que eu posso fazer?”, e aí as pessoas sugeriram lá, a minha sugestão pra você foi a mais radical que era larga esse cara, uma coisa que você já tinha me falado que não, porque você gosta dele e ele gosta de você, você disse que ele é um cara carinhoso com você, que ele é um cara companheiro, então, eu não estou neste relacionamento, né? A visão que eu tenho é só o que você me traz e o que eu apresento aqui. 


Então é isso, gente, acho que é o desfecho mais rápido, por enquanto a Isabel ela gostaria de falar isso, que ela tá bem, que ela tá feliz e que ela gostaria que a gente encarasse a história dela com mais leveza, de repente, ela até tem um pouco de razão… De tanta história que a gente vê no canal assim, que a gente fica revoltada, e a dela a gente não precisa ficar revoltada porque ela não tá revoltada. Ela superou, ela tá bem, ela achou inofensiva a coisa do shake de paçoca com cenoura e tá tudo bem. Então é isso, mas também fica aí o alerta de quando você manda uma história pra cá, o máximo, e eu tenho moderadores ótimos, o Dourado e a Beth, eles realmente não deixam passar nenhuma ofensa ali no nosso grupo, eu também apago quando eu vejo alguma coisa até um pouquinho mais forte assim, que nem chega a ser ofensa, eu apago mesmo porque eu acho desnecessário, mas não foi essa a questão, foi só que ela gostaria que a gente tivesse aí uma empatia por esse cara e não rolou, não vai rolar. Eu acho que a gente também nem devia comentar nada, só mesmo desejar boa sorte pra Isabel e se ela precisar da gente, a gente tá aqui, né? Eu digo a gente eu, o grupo, todo mundo que comenta as histórias, que ouve, e se tá tudo bem pra você, Isabel, tá tudo bem pra gente, se precisar da gente a gente tá aqui, acho que é isso. 


Assinante 1: Oi pessoal, aqui é o Hugo de BH, e essa história me fez pensar muito nas expectativas que a gente cria, não só nos relacionamentos que a gente vive, mas também quando a gente vai compartilhar alguma situação ou história que a gente viveu com outras pessoas. Muitas vezes a gente conta uma história achando que ela é engraçada, mas ela não é recebida assim e, às vezes, a gente pensa que as pessoas vão se sensibilizar, mas elas ouvem como se fosse a coisa mais ordinária do mundo, e é assim a vida, nem sempre a gente gosta da visão que os outros têm da nossa história. Então, se a gente não está preparado pra saber o que as pessoas realmente pensam de algo que é nosso, o ideal é não compartilhar, ou talvez escolher aí a dedo com quem compartilhar, no caso do Não Inviabilize, o alcance é imenso e é impossível controlar o que as pessoas sentem ao ouvir determinada história. Então, talvez um bom exercício pra quem pensa em mandar a história seja contar pra poucas pessoas antes, pra testar se você está pronto ou pronta pra mandar a história pra Déia e ouvir os comentários, ou de saber das reações que as pessoas vão ter.


Déia Freitas: Um beijo e até daqui a pouco.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.