título: obra
data de publicação: 18/12/2021
quadro: mico meu
hashtag: #obra
personagens: déia freitas e janaína
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Ops. Mico Meu, haha. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. E cheguei pra um Mico Meu, e hoje eu não estou sozinha [efeito sonoro de crianças comemorando], quem está comigo é o serviço de streaming Discovery Plus. — Olha que chique meu publi. — Eu faço parte da ação do lançamento do Discovery Plus e eles me convidaram para falar sobre o tema que eu quisesse dentro ali dos programas da plataforma de streaming. — E eu escolhi… [risos] — O tema da minha vida, que é obra.
[trilha]Eu e minha prima a gente assiste todos, tipo, todos os programas sobre reforma do Discovery Plus. — Todos. — E os que a gente mais gosta ta aí, os “Irmãos à obra”, né? Acho que não tem uma pessoa que não goste de Irmãos à Obra. Amo. — Principalmente aquele compra e venda. — Mas é uma coisa meio fora da minha realidade, da realidade da minha prima, né? — Casas caríssimas, maravilhosas… — Mas também já vi os irmãos fazendo umas casinhas mais simples assim e deixando maravilhosas. Agora, quem eu gosto mesmo é da Karen e da Mina. Não sei se vocês já assistiram Reforma em família com Karen e Mina, — Mina é a filha, Karen é a mãe. — E elas pegam umas casas, assim, — Podres. — umas casas velhas e, ou derrubam e fazem uma casa nova, ou elas reformam tudo e transformam a casa assim numa casa maravilhosa.
E os perrengues que elas passam com as casas e tal, é mais a realidade [risos] que eu vivo — Junto com a minha prima. — morando numa casa que tem mais de 50 anos. Os problemas não acabam nunca, sabe? Tem problema de fiação, problema de parede descascando, buraco… [risos] Então, está sempre aí à caça de um pedreiro, de um marido de aluguel. — Quem me acompanha nas redes sabe. — E agora a gente está com um perrengue aqui em casa que me lembra muito esse programa Reforma em Família da Karen e Mina que é: a gente descobriu que aqui, uma parte do nosso bairro — Detalhe: bairro. — está infestada de cupim. De um cupim que dá na Terra. Vocês já ouviram falar disso?
É um tipo de cupim que, para você conseguir controlar, dar um jeito, você tem que contratar uma empresa — Especializada. — [efeito sonoro de caixa registradora] e fazer vários furos no seu chão… — Não importa se seu piso é bonito, caro… Tem que furar o chão, furar o seu piso… — Pra conseguir controlar aí essa infestação de cupim. E já, assim, pegou parte do meu bairro, é uma coisa que eles vão andando por debaixo da terra, é muito louco; e eu já vi alguns episódios de Reforma em Família com Karen e Mina que elas têm que lidar com muito cupim e eu sempre fiquei apavorada. — E um detalhe… — A gente nunca viu cupim aqui, mas a gente acha o pózinho, sabe? Aquele pózinho que você sabe que é do cupim.
E aí começou a minha saga junto com a Janaína para achar aí uma empresa especializada no combate ao cupim, né? Senão ele come a sua parede, ele come tudo, é um cupim diferente. — Sei lá. risos] — E aí a gente procurou bastante… Primeiro para saber se não tinha nenhum jeito de fazer sem ter que furar piso, porque assim, eles furam dentro de casa, fora de casa, o quintal… — Se bobear até a calçada, tudo. — E com furos espaçados e tal… Tem lá o esquema, né? — Da empresa. — E aí a gente começou a procurar, fazer orçamentos… — “A gente” eu digo é a Janaína, que eu estava sem tempo. — E ela começou a fazer orçamento e tal nas empresas aí que combatem o cupim e tudo na faixa assim de 3 mil reais para cima.
E eu sempre lembro da Karen, que é a mãe da Mina, falando que é muito caro exterminar cupim, né? Que às vezes compensa tirar tudo do que tratar. — Mas aqui, o que vai fazer? Demolir a casa? Não tem como. — E aí a Janaína achou uma empresa que vai fazer isso para a gente em janeiro. Não é só chamar, então, tipo, se você tem um móvel pesado que está no canto, que tem que furar, você tem que arrastar aquele móvel, deixar tudo ajeitado — Nos pontos que eles falam lá que eles vão furar. — pra eles só virem e furar. Então, vai ser um mega trampo, mega trampo cuidar dessa coisa do cupim. E aí como a gente vai gastar uma boa grana com isso, pensa assim: quem já viu o piso aqui do nosso quintal, ele é de caquinho. — Tipo antigo, eu falei que a casa aqui tem mais de 50 anos, bem mais… Acho que tem 70 anos ou mais. E o piso é de caquinho. —
E tem umas partes que o caquinho vai saindo e aquele cimento vai deteriorando, enfim… E vai fazendo uns buracos. — Que não são uns buracos profundos. — São umas buraquetas. Então, tem mais ou menos uma faixa de uns 50 centímetros de largura por uns 3 metros de comprimento assim, cheio de uns buraquinhos e, assim, não atrapalha… Mas o meu cachorro Kiwi ele fez uma cirurgia no ligamento do joelho, então ele não pode pisar nos buraquinhos, e aí a gente teria que cimentar esse trechinho, né? Essa minhoca aí que está esburacada. E aí o que gente pensou? “Ah, pra fazer um cimentadinho aí a gente mesmo faz, né?”. — Que o pedreiro já tinha vindo aqui uma vez e falado: “Olha, você mistura tanto de cimento, com tanto de areia, com tanto de água, com tanto de pedra e fechou, é isso”.
E aí eu falei para Janaína, falei: “Bom, vai lá, compra as coisas e traz que eu vou fazer aí essa massa e vou jogar aí, e vou tapar esses buracos”. — Gente, simples, né? Super simples… Você mistura ali, você faz, você põe cimento, areia, faz um buraco no meio, bota água ali, vai misturando e depois bota um tanto de pedra e fechou. — E aí fui eu lá, né? — Fazer a massa… [risos] Né, Nenê? Até o Nenê comentou aqui agora. — Coloquei, fiz direitinho como o pedreiro ensinou e comecei a misturar. — Gente, como demora para misturar, não é fácil. Na enxada não é fácil misturar. — E aí eu fiquei ali misturando assim um tempo, bastante tempo, suada, misturando… — E a Janaína tem tendinite, então ela não consegue misturar, não conseguia me ajudar nisso. —
E aí quando eu terminei de misturar, o tanto que eu tinha colocado ali de cimento, areia e tal, deu quase nada de massa… [risos] — Quase nada. — Eu te juro, eu me matei, eu me matei… — Para fazer aquela massa e, conforme eu fui misturando, aquilo foi reduzindo, eu não sei explicar. No final, a minha massa só deu para tapar um buraquinho. [risos] Um micro buraquinho. [risos] Foi ridículo, porque a Janaína me via… Ela lá da cozinha me via misturando a massa, falou: “Pô, essa daí tá pedreira pra caramba, né?” E mistura, mistura… Mistura daqui, mistura de lá, quando eu terminei de misturar que eu chamei a Janaína pra ver a massa… [risos] Ela sentou no chão pra rir, porque deu um montinho que cabia — Te juro por essa luz. — num pote de sorvete, não é possível isso.
Sei lá, tinha uns três quilos de cimento, areia e deu um pote de sorvete de massa. [risos] Aí eu tapei um buraco. — Te juro, um buraco. — Todo aquele meu esforço para tapar um mísero buraquinho. — E, gente, pra piorar vocês não sabem… Eu peneirei a areia… Vocês já tentaram peneirar a areia? Não é fácil peneirar areia, encher aquela peneira de areia e ficar sacudindo… É um trampo. — O restante ficou tudo igual, porque eu não tive, falei: “Eu não tenho condição de fazer isso toda hora. [risos] Passar mais 40 minutos aqui para isso, sabe?”. Cara, trampo de pedreiro é muito difícil. — É muito difícil. —
Aí eu fico vendo os caras lá do Irmãos à Obra, das moças lá, a Karen e a Mina do Reforma em Família, elas fazem quase tudo e eles fazem também quase tudo, pregam tudo, arranca coisa, cimenta, pinta… Como que consegue, gente? Assim, sabe, fácil? Pintar paredes também já tentei e não rende. [risos] Não sei o que acontece, não rende, fica manchado, você passa, passa, passa e não cobre. — [risos] É um inferno. — Não consigo, não aguento. Tem um programa que chama “Te Devo Essa!”, vocês já viram Te Devo Essa! Reforma das Estrelas? — Que, tipo, uma celebridade lá no começo de carreira teve alguém que ajudou ou alguém que, sei lá, aquela pessoa gostava muito… —
E aí o que ele faz? Ele te tira da casa, te dá férias para você ir para um lugar bacana e, enquanto você está fora, — Sem você passar por nenhum perrengue. — eles reformam para você um ambiente ou às vezes a casa toda. Assim, é maravilhoso. Então, eu queria um Te Devo Essa! Reforma das Estrelas aqui na minha casa, que algum famoso [risos] viesse aqui e reformasse, falasse: “Olha, Andréia, pega todos os seus bichos, viaja, que a gente vai dar um jeito, vai reformar. Quando você voltar não vai ter cupim, não vai ter mais o buraco… Não vai ter mais nada, sabe? De perrengue.
[trilha]Assinante 1: Oi, Déia, meu nome é Cintia, eu sou do Rio de Janeiro e eu sou a louca da obra. Eu moro sozinha, então tudo que eu tenho que fazer eu tenho que me virar. Eu já lixei, pintei o apartamento inteiro, já instalei luminárias, já movi ponto de elétrica, inclusive, na semana passada eu estava emassando o meu banheiro. Eu sempre ligo para o meu pai pra pedir ajuda, porque família de pedreiros… E eu fui aprendendo muita coisa na internet, em programas de TV… Eu amo todos esses programas de reforma e de decoração, que é bom pra pegar inspiração e tal. Fiz, inclusive, conceito aberto na minha cozinha e fui muito influenciada pelos Irmãos à Obra, né? Então eu curto bastante aí na Discovery e agora apoiando a Déia virei fã. [risos] Valeu, beijos.
Assinante 2: Oi, gente, aqui é a Micaela de Belém do Pará. Ê, Déia… Atacando de pedreira, hein? Eu ri muito, muito, muito do grande esforço para fazer o mísero pote de sorvetes de massa. [risos] O pote de sorvete sempre decepcionando, né? Mas é isso, Déia, vai, vai a obra mesmo, põe a mão na massa que um dia aí a prática leva à perfeição. Desejo muito sucesso aí nessa nova empreitada. [risos]
Déia Freitas: Assistir programas de reforma é infinitamente melhor do que reformar alguma coisa. [risos] Pelo menos eu não consigo… Então, bora aí pro serviço de streaming Discovery Plus pra gente assistir um monte de reforma juntinho. Eu vou deixar todas as informações aqui na descrição do episódio, valeu Discovery Plus por me convidar, amei a ação, amo os programas “é nóis”, um beijo e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmai.com. Mico Meu é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]