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título: mão na roda
data de publicação: 08/02/2022
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #mao
personagens: décio e seu hermes

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. E cheguei para nossa segunda história do quadro novo. [efeito sonoro de crianças contentes] — Pimenta no dos Outros. [risos] — Finalmente o nosso quadro pra maiores de 18 anos. [efeito sonoro de gemido] — Tudo o que for erótico sexual, sacanagem e nã nã nã vem pra esse quadro agora. — E hoje eu tô sozinha, meu publi. A Pantynova, marca incrível, é a patrocinadora dos seis primeiros episódios do quadro Pimenta no dos Outros. E a Pantynova é uma marca pioneira de bem estar sexual no Brasil. No final do episódio tem cupom de desconto para vocês comprarem lá no site pense pantynova.com. E hoje eu vou contar pra vocês a história do Décio. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

O Décio é um cara de 30 anos, ele curte ali os aplicativos e tal de relacionamento, ele estava ali zapeando. — Nem sei se essa palavra que usa, né? É tão antigo zapeando. [risos] Mas eu sou antiga, enfim… — Ele estava zapeando ali pelo aplicativo de relacionamentos e ele deixou habilitado para qualquer pessoa mandar mensagem para ele. E, ali entre as pessoas, tinha um senhor… — Que nós vamos chamar aqui de seu Hermes. — E o seu Hermes mandou uma mensagem ali pro nosso amigo Décio, e falou: “Olha, então Décio, te achei um gato e nã nã nã”, e o Décio respondeu para ele, em áudio, que o seu Hermes não fazia o tipo dele e tal. — Que ele estava feliz com o elogio e nã nã nã, mas que não era o tipo dele e tal. —

Mas eles continuaram conversando um pouco, né? Seu Hermes falou que tinha ficado atraído pelo porte físico do Décio. — Que é um homem gordo e tal. — E que ele estava interessado em algumas coisinhas e que, se o Décio quisesse, ele podia pagar. — Por essas coisinhas. — E o Décio falou: “Opa, peraí… O cara tá querendo me pagar? E o seu Hermes falou assim: “Eu quero te pagar pra você me masturbar e me fistar”. — O é fistar, gente? — É você botar, enfiar a mão no ânus da pessoa. — A mão. — O Décio nunca tinha fistado ninguém e ele tinha a curiosidade… — De fazer isso, de saber como seria isso, né? Na prática… — E receber por isso? O cara ia pagar ali, falou que dava pra ele 200 reais se ele fosse. [risos] — Lá bater uma punheta pro cara e enfiar a mão lá no fiofó do seu Hermes. —

E ele falou: “Poxa, estou fazendo nada… Tenho curiosidade e ainda vou ganhar uma grana para isso? [efeito sonoro de caixa registradora] Vou sim, pode vir aqui me buscar, seu Hermes”. [risos] E lá foi o seu Hermes buscar [efeito sonoro de automóvel em movimento] o Décio na casa dele. E aí quando seu Hermes chegou lá, o seu Hermes era um senhor muito educado e tal, né? Muito agradável. E esse senhor, no caminho, né? No carro, foi falando ali para o Décio que ele gostou da voz do Décio e que o Décio, assim, foi meio firme, sabe? Meio… Quase rude. E que ele gostava de ser humilhado, era uma aí dos fetiches dele, né? Do lance dele… Ele gostava, assim, de ser humilhado e tal. E aí ele falou que esse jeito meio rude assim do Décio tinha excitado ele e, que se ele gostasse dali do que do que ia rolar com o Décio, ele indicaria o Décio para outros senhores. [efeito sonoro de caixa registradora] [risos]. — Você vê que a coisa vai virando uma bola de neve, daqui a pouco já está indicado e está com a lista de clientes aí, Décio. —

Percebia-se ali que era um senhor rico e tal, né? E eles foram para a casa desse senhor, seu Hermes. E eles chegaram num apartamento belíssimo. — Num bairro nobre aí de uma cidade X. — E logo de cara o Décio já deu uma brochada, porque assim, tinham muitos porta retratos de esposa e filho, sabe? Percebia-se que ali era um lar, né? — E, enfim… — Décio ficou meio sem jeito. Seu Hermes não se fez de rogado, já foi ali tirando a roupa e pedindo para ser xingado e tal, maltratado… E aí o Décio não tinha, assim, [risos] um repertório de xingamentos, né? E ele começou ali a xingar o seu Hermes e tal… Chegou uma hora que ele chamou o seu Hermes de escroto. [risos] — E aí que o seu Hermes falou: “Escroto não, escroto é ofensivo”. [risos] Tipo, me xinga, me humilha, me bate, mas “escroto” não. —

E aí chegou a hora tão esperada, que era a hora do fisting, a hora que o seu Hermes queria que o Décio colocasse a mão ali dentro dele. O seu Hermes ele já tinha experiência — Em fisting. — então ele foi falando para o Décio como o Décio devia fazer pra que não machucasse seu Hermes, né? E fosse prazeroso ali, né? E aí o Décio foi botando a mão ali dentro do ânus do seu Hermes e, conforme ele foi botando, enfiando a mão… — Ali a mão fechada e tal entrando. — O seu Hermes falava pra ele: “Enfia mas, mais fundo… Mais fundo…” e o Décio foi enfiando ali o braço no seu Hermes, né? E quanto mais o Décio enfiava a mão ali, o braço praticamente no seu Hermes, mais ele pedia. 

Até, gente, que do nada, o seu Hermes apagou… Desmaiou. E, conforme seu Hermes desmaiou, ele travou o cu… — Tipo, o braço do Décio ficou preso dentro do seu Hermes. [risos] — E aí ele ficou desesperado, porque assim, ele não ia puxar o braço, tipo, sei lá, e destruir o seu Hermes por dentro, ele não podia tirar o braço porque estava preso… Ele travou…. Ele desmaiou e travou ali a musculatura do ânus ali. — E, assim, o Décio ficou parado com a mão e um pedacinho do braço ali dentro do seu Hermes, preso. — E aí ele ficou naquele desespero e falou: “Meu Deus do céu, eu tenho que pedir socorro, eu tenho que chamar socorro”. E aí ele teria que arrastar, ir empurrando seu Hermes ali, trazendo seu Hermes pelo cu para chegar no telefone. — Então pensa a cena assim, né? Ele preso ali no cu do seu Hermes. [risos] O Décio tava preso no cu do seu Hermes e tentando se movimentar para chegar no telefone para pedir socorro. —

E aí do lado, eles estavam na cama, né? Do lado da cama tinha uns vasos de flores… — Casa de rico sempre tem vaso de flores. — E aí ele falou: “Bom, eu vou jogar essa água”, né? Deu uma luz nele… — Com uma mão só ali, porque a outra mão estava dentro de seu Hermes. — Ele pegou esse vaso e jogou a água ali, um pouco ali no rosto do seu Hermes, e ele foi voltando… E foi ali relaxando a musculatura do fiofó. E, antes do seu Hermes voltar a si com a água das Flores, o Décio com a mão dentro dele ali, preso, pensou: “Esse cara agora morreu aqui, desse jeito, e eu vou aparecer em todos os jornais, [efeito sonoro de abertura de programa jornalístico] que eu sou, sei lá, o assassino do cu”. [risos] — Ô meu Deus… —

E ficou pensando nas manchetes, na família dele, nos amigos, todo mundo vendo, enfim, né? Aqueles minutos terríveis até o seu Hermes voltar a si que tinha rolado ali, né? E aí quando ele viu que o seu Hermes voltou e que estava ótimo… — O seu Hermes estava ótimo. — O Décio foi ficando puto da vida… E, conforme ele foi ficando puto e tirou, foi tirando o braço dali de dentro do seu Hermes e foi xingando seu Hermes… — Mas agora ele estava xingando seu Hermes porque ele tava puto. — O seu Hermes ficou tão excitado que estava sendo xingado e que o Décio estava com raiva, que aí ele gozou. Então foi o auge para o seu Hermes… — Seu Hermes gozou, gente, depois de desmaiar, de prender Décio pelo cu aí. [risos] A mão do Décio no cu dele. Praticamente algema humana o seu Hermes. [risos] —

Seu Hermes, a algema humana, gozou… Felizinho de tudo. Eles tinham combinado 200 reais, seu Hermes deu 400 reais pra ele, — Deu o dobro. — de tão feliz que ele ficou, de tão bom que foi tudo. — O Décio desesperado com o que tinha acontecido, [risos] tipo, traumatizada, né? — Mas a hora que o Décio pegou os 400 reais ali, ele acalmou. [risos] — Ê, Décio… [risos] — E não é que esse cara indicou, realmente, o Décio para outros amigos? Gente… E aí esse amigo do seu Hermes que procurou o Décio, falou: “Ah, então, eu tive boas referências de você e nã nã nã, eu queria experimentar também”. [risos] Só que aí o Décio falou: “Ah, tô fora, né? Deixa pra lá”. [risos] Mas foi uma experiência interessante ali. 

No final das contas, o Décio curtiu também, porque ele tinha a curiosidade de saber como seria isso e ele sabe. — Ficou sabendo da pior forma. [risos] — E o seu Hermes ficou felizinho, ficou ótimo ali no final. 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, meu nome é Priscila, eu sou de Recife, Pernambuco e eu estou simplesmente chocada com essa história. Ê, Décio… Achou que ia ganhar 200 reais, mas quase que saía com uma pulseirinha, né? Pulseirinha seu Hermes. [risos] É isso, mas tudo bem, ainda bem que deu certo, foi a experiência, teve história para contar. É isso, eu adorei, adorei a história, beijo pra todo mundo aí que está escutando esse podcast, e esse incrível novo quadro do Não Inviabilize. Cheiro pra todo mundo. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, galera… Eu sou Jean, falo de Belo Horizonte e, Décio, eu estou rindo muito com a história, muito mesmo. [risos] Cara, na hora da travada eu fico pensando que você… Como que você ficou, assim, porque deve ter sido uma situação muito difícil, muito complicada, porque não dá para saber o que aconteceu com a pessoa, né? Sei lá se tinha que ter visto a pulsação do cara, se ele estava bem, mas na hora isso não passa pela cabeça, né? Mas, ó, deu tudo certo, você levou o dobro e ainda ficou com boa fama, né isso? Gente, a história é muito boa, gostei demais, um abraço pra todo mundo. 

Déia Freitas: E a gente não está aqui para julgar o fetiche de ninguém, né? É a Pantynova acredita que cada pessoa carrega aí mil desejos dentro de si e que isso deve ser explorado, lembrando sempre que é preciso consentimento e uma conversa franca ali para a gente fazer do sexo algo divertido e leve. A coleção de BDSM da Pantynova será lançada no dia 3 de março, até lá, vocês podem usar o meu cupom de 10% OFF em outros produtinhos, o cupom é: PIMENTANOMEU. E, se esse cupom estiver congestionado, tentem: PIMENTANOMEU1. [risos] Bota número 1 no final, PIMENTANOMEU1. [risos] O site é: pantynova.com e está toda aqui na descrição do episódio. Tamo junto, Pantynova, um beijo e até terça que vem. 

[vinheta] Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta] 

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.