Skip to main content

título: mirela
data de publicação: 07/03/2022
quadro: amor nas redes
hashtag: #mirela
personagens: mirela

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Amor nas Redes, sua história é contada aqui. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais uma Amor nas Redes. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é a Meta, que chega pra celebrar no podcast o Mês Internacional da Mulher, junto com seu programa “Ela faz história”, que apoia e dá visibilidade a pequenas e médias empresas lideradas por mulheres. O foco do programa também é incentivar o consumidor a comprar os produtos e serviços destas mulheres. Eu escolhi quatro histórias de mulheres incríveis para contar aqui ao longo desse mês de março e, na descrição do episódio, tem o link do Instagram e Facebook do programa “Ela faz história” e também vai ter o link aqui da pessoa que eu contar a história. Então fiquem ligados e fiquem até o final. 

Hoje eu vou contar para vocês a história da Mirela Goi. Ela tem um negócio muito bacana e colorido de forminhas artesanais para docinhos de casamento, formatura… — Gente, as forminhas são lindas, assim, parecem flores, é uma coisa muito bonita mesmo. — Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A Mirela ela é formada em relações públicas, mas na época que ela começou a procurar emprego, ela cursava engenharia da computação. E ela chegava nos lugares e tal pra aplicar ali para uma vaga e ela nunca era chamada… Na época, não existia ainda a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência. — A Mirela é uma pessoa com deficiência. — E ela chegava nos lugares e, por ser cadeirante, às vezes a pessoa nem considerava a Mirela para a vaga. Em algumas empresas, ela até chegava a fazer entrevista, só que ninguém chamava. Então ela começou a dar aulas de informática em casa, né? — Que era um jeito ali de ela ter um dinheiro, dela trabalhar, sem depender do mercado formal, né? — 

Quando saiu a Lei de Cotas — e aí a gente vê a importância que tem as Leis de Cotas, tanto nas universidades quanto nas empresas — a Mirela conseguiu ali o seu primeiro emprego de carteira assinada. E aí, ao longo dos anos, ela foi passando ali de empresa para empresa… E o que a Mirela percebia? Que a lei de cotas ela funciona, então, assim, é o primeiro passo para a Inclusão da Pessoa com Deficiência nas empresas. Só que ela percebia que ela não conseguia, por exemplo, ter um plano de carreira. — Dentro da empresa. — Ela conseguia ali uma vaga e ali ela estacionava. E, por muitas empresas que ela passou, a área da Mirela era a área de marketing. — Então, poxa, você está no departamento de marketing para trabalhar no departamento de marketing, né? — E às vezes as pessoas ali que trabalhavam com a Mirela passavam funções para ela do tipo: “Ah, dobra esses envelopes”. — “Ah, faz essa lista aqui”. 

Ela acabava não sendo aproveitada na função dela. — As pessoas tratavam ela com essa diferença, realmente, por ela ser cadeirante. E ela podia muito bem estar em uma reunião e conversar com clientes, mas não… Ninguém passava essas funções para ela. — E, numa das empresas que ela esteve, inclusive, ela foi transferida para outro setor porque disseram que [efeito sonoro de voz grossa] “ah, ter um cadeirante no marketing pega mal, a gente vai pra muito evento”. — Gente… É absurdo em tantos níveis. — E a Mirela tão cansada de ser subaproveitada ali, só para fazer uma digitação de lista ou dobrar um envelope e tal. Isso se multiplicando nas empresas que ela passava… — Só isso acontecia. — Ela começou a cansar. — Porque, assim, gente, uma coisa que a Mirela fala muito no texto dela é que ela não escolheu ser uma pessoa militante das pessoas com deficiência. Pô, tem dia que você só quer trabalhar, fazer suas coisinhas e ir para sua casa, sabe? Ser feliz como todo mundo é feliz e não ficar sempre tendo que ser a pessoa que está falando as coisas… Eu entendo muito bem isso, né? Que a Mirela expressou. E era isso que acontecia, poxa, ela queria apenas trabalhar na área dela, fazer as coisas dela e ir pra casa, saca? E isso não rolava. — 

E, na última empresa que a Mirela trabalhou, essa coisa de jogar na cara dela: “olha, você é cadeirante e aqui você não serve” ficou num ponto tão extremo que ela sofreu um assédio moral, assim, por muito tempo. E ela entrou na Justiça, ganhou… Ela tinha sido tirada do marketing, eles tiveram que voltar ela para o marketing… — Só que aí não tinha mais clima, né, gente? — Não tinha mais clima, estava tudo péssimo e ela conseguiu também na justiça ser mandada embora sem que tivesse danos nos direitos dela, né? — E não como se ela tivesse pedido a conta. — E aí o que fazer, né? Porque ela percebeu ali que, mesmo com a Lei de Cotas que é muito importante e que realmente traz ali o primeiro passo da Inclusão da Pessoa com Deficiência no meio corporativo, ainda tem muito chão, muita coisa para fazer e a Mirela só queria ganhar a vida dela, trabalhar e fazer as coisas dela. 

E aí ela saiu — dessa empresa — e ela tinha acabado de ter uma bebezinha, então ela tava, assim, sem saber o que fazer. — Porque, né? Eu fico pensando nas coisas que ela passou… Que nem a Mirela falou: “Poxa, eu com uma experiência ali na área, no setor de marketing e tal, chegava uma estagiária novata e eles colocavam para fazer as funções de marketing e me deixavam dobrando envelopes”. Gente, sabe? É revoltante demais. — E aí a Mirela ali com a bebezinha, recém parida e tal… E uma tia dela veio visitá—la, uma tia aí de outra cidade e viu que a Mirela estava ali, desanimada, sem ter o que fazer e essa tia dela já fazia essas forminhas artesanais. — Que são realmente muito lindas. — 

E aí ela falou pra Mirela, né? Falou: “E aí, você não anima de fazer essas forminhas pra vender aqui na sua cidade? Você que usa a internet, pode vender na internet e tal”. E ela não animou muito… A ideia da tia era que a Mirela dela se juntasse com a prima para fazer isso, e aí ela se juntaram e a Mirela ficou responsável pelo site, né? Por vender as forminhas ali online e a prima em fazer as forminhas. Só que a prima tinha um outro trabalho, não estava a fim… E aí a Mirela ficou sozinha aí para começar a fazer essas forminhas. E, durante esse primeiro processo, enquanto ela teve a bebezinha, estava em casa e começou a forminhas, ela estava ainda naquele perrengue com a última empresa, né? De trabalha e não trabalha, faz, não faz, reintegra ou não reintegra e ficou um tempo nisso… Acredito que quase dois anos até ela conseguir se desligar de vez e assumir as forminhas de vez. 

Então, ela foi levando as forminhas ali no começo devagar, assim, e de uma maneira paralela. E aí, gente, a gente sabe como é noiva, né? — Eu que não tenho festa nenhuma pra dar já quero comprar meia dúzia de doces para botar nas forminhas, [risos] imagina noiva. — Então, o negócio da Mirela foi crescendo e crescendo… E, assim, ela botava uma meta e dobrava a meta. [riso] Botava outra meta e dobrava a meta de novo. Então, assim, o negócio começou a escalar e, em 2014, foi um “boom” assim. Todo mundo queria as forminhas da Mirela. E, assim, o diferencial da Mirela é que ela não fazia visitas, ela vendia online, então era mais fácil ainda para vender, né? Sabe como é noiva, de ficar correndo atrás das coisas e, na internet, é muito mais fácil, né? Pra uma formatura, pra um, sei lá, uma festa de bebê, de criança, enfim… — Gente, as forminhas são demais. — 

E aí ela começou a vender sem parar, forminha assim, forminha atrás de forminha. E aí foi ela alugou um mega lugar, contratou funcionários e começou a fazer forminhas, forminhas, forminhas, assim… Detalhe: ela começou a exportar forminhas. Até que em 2019 a Mirela resolveu montar um negócio dela nos Estados Unidos, então ela começou o estudo para poder fazer o negócio de forminhas lá, porque ela já estava exportando bastante e tal. E aí veio pandemia… [música de tensão] Veio pandemia, acabou, né? Não tinha mais casamento, aniversário, não tinha nada… E aí a Mirela teve que reestruturar tudo, teve que entregar o lugar lá que era grande tal e ir para um lugar menor… Teve que deixar de lado por enquanto essa ampliação de abrir uma filial nos Estados Unidos. 

Hoje a Mirela retomou as vendas, muita coisa já voltou, muita gente já está casando e fazendo festas, etc. E hoje ela focou mais aí seu negócio vendendo pelo WhatsApp, porque a Mirela acredita que esse primeiro contato, tipo, quando a pessoa clica lá… — Vê o preço e tal e clica… Porque tudo lá na página do Facebook da Mirela tem os preços e tudo, então você já entra sabendo, né? — E aí você clica lá, cai no WhatsApp dela, pode conversar com ela e tal… Ela gosta desse contato pra fazer vendas. E é o que está fazendo agora a Mirela retomar depois da pandemia e o negócio está esquentando… Já está aí vendendo forminhas colorida de flor maravilhosa, bastante. Então, o mundo corporativo, mesmo que abraçando a ideia da Lei de Cotas e incluindo a Mirela inicialmente, acabou ainda se mostrando bem excludente. — No caso da Mirela. — E foi isso que empurrou a Mirela pra ter aí o seu próprio negócio, né? 

E como ela falou, ela falou: “Poxa, eu não tinha nem como militar naquela época e forçar mais, né? Para que eu tivesse um plano de carreira, nada, porque eu precisava viver, precisava trabalhar, tinha a minha vida e tal”. Mas ela sabe que não mudou muito, né? Que ainda continua assim, que você vê que as pessoas com deficiência que estão em grandes empresas, de repente, não são aproveitadas 1000%. — Puts, é muito complicado isso. — Então, né? Mais do que mostrar aí que a Mirela é uma mulher maravilhosa, que tem seu próprio negócio, seu negócio de sucesso, é você que está me ouvindo aí também que trabalha numa grande corporação, trabalha numa empresa de porte médio e tal, olha aí para os lados e me fala: quantas pessoas com deficiência tem no seu setor, na sua empresa? E elas são aproveitadas realmente nas funções que elas deveriam exercer o elas são subaproveitadas? — A gente vai deixar aí essa reflexão hoje para vocês. — 

Mirela fofa demais por compartilhar a história dela, agora a gente vai ouvir a própria Mirela falar um pouco sobre a vida, sobre as coisas que ela passou e é isso Meta, tamo junto. 

[trilha] 

Mirela Goi: Meu nome é Mirela Goi e eu sou a idealizadora e proprietária da Ma Sweet Cases Forminhas. As forminhas de doces são flores feitas de papel, tecido ou algum material em formato de flor para colocar os doces finos nas mesas de casamento. Quando eu parei a faculdade de Engenharia da Computação, eu parei a engenharia para procurar emprego na época e não havia ainda a Lei de Cotas e eu não conseguia vagas, então eu passei a dar aulas particulares para pessoas, de informática… Eu dava aula de internet, de software, enfim… Quando saiu a Lei de Cotas eu voltei a procurar emprego nas empresas e foi quando eu consegui o meu primeiro trabalho CLT com carteira assinada. 

E aí eu passei por três ou quatro empresas e, nesses quatro anos, o que aconteceu foi que eu percebi que a Lei de Cotas ela funciona, ela acaba que consegue fazer a inclusão da pessoa com deficiência, mas a Lei de Cotas ela não é suficiente para que uma pessoa com deficiência tenha um plano de carreira, não sofra discriminação dentro da empresa… Eu passei por uma situação de assédio moral mesmo, e foi quando eu decidi sair do mercado corporativo, porque eu vi que ali eu não tinha como ir pra frente, né? Pra conseguir, por exemplo, um cargo de uma gerência, de algo maior, eu precisaria transpor uma barreira que era muito grande e que eu teria que me esforçar tanto que eu percebi que não valeria a pena. 

Eu comecei a pensar nessa questão de sair do emprego CLT para algo próprio, eu já havia trabalhado como autônoma como eu falei dando aulas, então para mim era isso… Ia voltar a dar aulas ou eu ia trabalhar com sites, porque na época eu fazia muito bem sites, eu já tinha tido um site de cinema que tinha tido uma boa repercussão. Então eu estava pensando sobre isso… Mas eu estava grávida da minha filha… Aliás, a minha filha tinha acabado de nascer, eu estava em licença maternidade da empresa que eu estava naquele momento e uma tia minha veio me visitar, e ela me falou sobre as forminhas. Era um artesanato, uma flor de papel que era feita artesanalmente para colocar os docinhos na festa. 

Eu não conhecia esse produto, eu nunca tinha visto isso, mas minha tia disse o seguinte, ela disse que era um produto que provavelmente ia vender muito bem porque era um produto novo. Não era algo ainda que tinha em grande escala e que ela poderia me ensinar, ela poderia me passar materiais porque ela já trabalhava com isso, mas ela trabalhava numa outra cidade, né? E que eu poderia fazer isso vendendo pela internet, porque ela sabia dos meus conhecimentos de internet. Ela sabia da dos meus conhecimentos de marketing, de conhecimento de sites e ela falou: “você pode fazer isso vendendo da sua casa”. 

E ela falou isso também para que eu fosse uma sócia de uma prima nossa e eu não tinha ainda, naquele momento, o interesse no produto, ainda não conhecia tão bem, mas eu me dispus a ajudar essa minha prima e falei: “Então tá bom, eu vou fazer toda a parte de divulgação, de marketing, de vendas pra você, em parceria com você”. E logo que a gente começou, a minha prima trabalhava numa empresa e ela falou que não tinha interesse naquilo, que o interesse dela era seguir ali naquela aquela empresa que ela estava. E como eu já tinha aberto o site, eu já tinha aberto o blog, eu já tinha começado a fazer as divulgações, eu comecei a receber contatos das noivas, de pessoas… Foi quando eu, de fato, percebi que, “poxa, eu vou continuar com isso aqui”. Eu ainda trabalhava CLT, eu fiz isso paralelamente até 2011 porque eu trabalhei com CLT até 2011, mas eu comecei a trabalhar com as forminhas em 2009, em dezembro de 2009, foi bem no finalzinho de 2009.  

Então, durante 2010 inteirinho eu trabalhei fora em CLT e mais fazendo as forminhas. Em fevereiro de 2011 foi quando eu percebi que as forminhas, de fato, eram um negócio e foi quando eu bati o martelo de que eu ia sair do mundo corporativo de vez, né? Eu sempre foquei a divulgação das forminhas na internet, eu tenho uma visão muito abrangente da internet, então eu utilizei e utilizo ainda todos os canais possíveis da internet, então: O Google, Blog, YouTube, Twitter, MarketPlaces, E-commerce e as redes sociais, né? De tudo isso, onde eu foco mais é nas redes sociais, o Facebook, o Instagram, o WhatsApp… Porque são as mídias mais acessíveis, são as mídias mais rápidas, né? Uma coisa é você divulgar um blog, um texto num blog e, mesmo que seja um álbum de fotos e tudo mais e esperar que aquilo comece a ter as visualizações. Isso é a longo prazo, né? As redes sociais são mais imediatas, então você faz um post hoje e já tem um compartilhamento, já tem as pessoas que vão entrar em contato… Então, as mídias sociais elas são mais imediatistas e o que é melhor para a gente que vende um produto. Então, o meu foco maior de divulgação é nas redes sociais.

Eu já fiz também marketing offline, por exemplo, revista, participação em feiras e diversas outras mídias offline… Como eu tenho esse conhecimento de todo o marketing de maneira geral, eu obviamente vou utilizar todos os meios e canais possíveis para levar o meu produto. Como eu sempre gostei dessa venda para o exterior, tanto é que eu coloquei o nome da minha empresa com um nome em inglês, né? “Ma Sweet Cases”, porque eu sempre tive essa visão de que eu ia vender as forminhas pela internet e, uma vez que eu estava dentro da internet, eu poderia alcançar o mundo inteiro. 

Então aconteceram várias coisas que, pra mim, são muito legais. Por exemplo, ter a divulgação das minhas forminhas numa revista de noivas de Israel sem que eu nem soubesse, né? O cliente levou e a festa foi feita, e foi feita uma matéria lá numa revista de Israel, terem mandado minhas forminhas para a Arábia Saudita, terem mandado às minhas forminhas para vários países árabes, por exemplo… É uma coisa muito legal… Pra Índia… Toda essa questão da exportação para mim é algo muito legal. 

Eu não posto muitas fotos individuais minhas, particulares, intimidades nas redes sociais, mas eu sempre conto a minha história. Então, no meu site tem a minha história, no blog tem a minha história… Quando eu faço alguns lançamentos eu conto a minha história, então aquela pessoa que acompanha um pouco mais ela conhece a minha história. Eu passei a ser referência para muitas artesãs… Teve um período que eu até tentei me dedicar a ensinar as artesãs, a promover encontros, cursos, grupos, mas eu precisei, assim, deixar um pouco de lado. Então hoje eu não trabalho tanto focado em grupos de artesão e tudo mais

O meu foco todo hoje é principalmente nas redes sociais, e aí o caminho, o funil o que eu faço é atrair as pessoas através das redes sociais fazendo com que elas entrem em contato no WhatsApp, porque eu descobri que o melhor meio para que eu fizesse as vendas, de fato, era no WhatsApp. Mais do que no e—commerce, mais do que por outros canais, né? Eu prefiro conversar direto com a cliente aqui no WhatsApp. Então, como eu uso o WhatsApp Business eu formatei todo o WhatsApp com a configuração profissional do WhatsApp, uso todos os recursos que têm o WhatsApp business como as etiquetas, as respostas rápidas, a divulgação dos status… 

Então hoje eu tenho esse contato e tenho mais de 14 mil clientes cadastrados aqui no meu WhatsApp Business, então eu estou sempre divulgando e sempre tendo essa visualização, essa indicação… Muita gente que me conhece me indica, passa o meu Whatsapp para outras pessoas… Então, o WhatsApp é uma ferramenta fundamental… Sem o WhatsApp eu não sei como seria isso. A alternativa talvez seria o e-commerce, mas o e-commerce você não tem o controle ali da pessoa, porque a pessoa entra e você não tem o contato ali com ela, você não consegue se comunicar com ela… E, no WhatsApp, não, você consegue fazer um direcionamento, você envia o catálogo, você conversa com ela, você tira suas dúvidas… Então, a ferramenta WhatsApp Business é fundamental. 

E o que eu faço é isso, é tentar trazer de todos esses canais, até do e-commerce lá, eu coloco o WhatsApp bem grande lá, para que as pessoas venham no WhatsApp. Porque aqui dentro do WhatsApp eu consigo fechar essa venda. O conjunto das redes sociais da Meta, que são o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, assim, é um conjunto bem completo, porque você consegue fazer o impulsionamento dos posts na Fan Page, você consegue fazer o seu marketing institucional dentro da fan page… Eu gosto muito do Facebook nesse sentido, por exemplo, de usar os anúncios regionais, então eu consigo ficar conhecida na minha região através do direcionamento, da segmentação de anúncios… Então eu acho fundamental essa parte do Facebook. 

E aí tem o surgimento do Instagram, que o orgânico ainda funciona bem… Então você tem um orgânico funcionando ali no Instagram hoje com os reels, por exemplo… Eu tenho feito, usados os reels no Instagram das forminhas e também os stories diários, as postagens… Acho que o Instagram, ainda hoje, é a ferramenta que mais traz organicamente, né? Então você tem esse conjunto, o Facebook, você tem o Instagram e aí fechamento, trazer esse público para dentro do WhatsApp

Os meus planos para o futuro é continuar com o ateliê aqui no Brasil. Eu não vou mais seguir o caminho de uma grande fábrica como eu estava vindo ali em 2017, expandindo, expandindo a produção… Eu acho que a forminha artesanal, feita à mão, ela é mais bonita nitidamente do que uma fabricada por máquina. Então, hoje a Ma Sweet Cases é um ateliê não muito grande que faz as suas vendas através da internet e que tem aí esse braço no exterior, né? Essa expansão aí para o exterior nos mesmos moldes. Não de ser uma grande fábrica, mas de ser um ateliê de uma marca reconhecida, de um produto de alta qualidade… Por exemplo, eu não tenho nenhuma reclamação no Reclame Aqui das minhas forminhas em 11 anos de negócio, né? Esse ano vai ser o décimo segundo ano da empresa no negócio. Então, eu acho que isso conta muito.

Déia Freitas: Gente, essa foi a Mirela, maravilhosa aí com o seu depoimento. Eu vou deixar aqui na descrição também o link com informações de, se você quiser colocar o seu negócio no WhatsApp Business que é muito legal e, assim, muito rápido, acho que é uma forma muito rápida de vender. E é isso, Meta, tamo junto, vamos ficar juntas aí o mês todo. Um beijo e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.