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título: formatura
data de publicação: 26/08/2022
quadro: amor nas redes
hashtag: #formatura
personagens: vanessa e dona aurora

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Amor nas Redes, sua história é contada aqui. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. E hoje eu cheguei pra um Amor nas Redes. — Essa história é uma história bem antiga, uma história que eu contei no Twitter e é uma história de amor aí entre mãe e filha. Então, eu deixo aqui essa história para vocês como um feliz Dia das Mães. — Hoje eu vou contar para vocês a história da Vanessa e de sua mãe, dona Aurora. Então vamos lá. Vamos de história.

[trilha]

A Dona Aurora casou aí com o seu Sebastião e a vida nem sempre foi fácil pra eles. Eles vieram do Paraná pra São Paulo depois de perceber que o trabalho na roça — Eles trabalhavam na roça lá no Paraná — pagava cada dia menos e, assim, não tava dando mais pra eles se manterem lá no Paraná. E aí o casal resolveu tentar a vida em São Paulo [efeito sonoro de automóvel dando partida] e pegaram ali suas poucas coisinhas, eles tinham pouca coisa e vieram para São Paulo. Chegando aqui, as coisas melhoraram um pouco, a Dona Aurora conseguiu um trabalho no setor de limpeza de uma confecção e o seu Sebastião conseguiu um trabalho informal de ajudante numa mecânica. E, aos poucos, as coisas foram se ajeitando. Depois da mecânica, o seu Sebastião arrumou um trabalho registrado numa fábrica de plásticos e eles mudaram para uma casinha melhor, assim, no mesmo bairro, que é o bairro do Grajaú. — Em São Paulo. — E as coisas começaram a caminhar bem.

Em fevereiro de 1999, [efeito sonoro de choro de bebê] nasceu Vanessa, uma garotinha fofa, saudável e que cresceu aí lindamente, numa família cheia de amor. Quando a Dona Aurora teve a Vanessa, ela resolveu sair da confecção… Na época, ela já tinha saído da área da limpeza, tinha ido pras máquinas de costura, né? Então ela resolveu sair da confecção, ela já tinha aprendido a costurar — já estava aí fera na costura — e resolveu costurar em casa. Então, ela fazia ali os bicos dela de costura, costurava pra vizinhança e nã nã nã… — Era aquela costureira do bairro e assim ela podia cuidar da Vanessa em tempo integral. — O tempo passou, Vanessinha cresceu e chegamos ao réveillon de 2016. [efeito sonoro de fogos de artifício] A dona Aurora ela estava muito animada, né? — Eles não tinham parentes aqui em São Paulo, né? A galera era toda lá do Paraná. — E a irmã da dona Aurora finalmente tinha conseguido economizar — guardar um dinheirinho — pra comprar aí as passagens e vir passar a virada de ano com a dona Aurora e a família

Então estava tudo pronto, né? A ceia, as bebidas, a casa toda arrumada… A Vanessa convidou algumas amigas também pra passar o Ano Novo ali na casa dela… E a pequena reunião acontecia ali de uma maneira muito alegre, quando, de repente, [efeito sonoro de vidro se quebrando] ouve-se, assim, um barulho muito forte vindo da cozinha… E dona Aurora, que tinha ido para a cozinha para pegar uns pratos e levar até a sala, estava caída no meio ali da cozinha, desacordada… — Os pratos todos quebrados ali pelo chão e, assim, uma cena horrível. — Levaram dona Aurora pra um hospital — um hospital público, eles não tinham convênio — e ela ficou internada. Ficou internada pra fazer uns exames e ver, enfim, o que tinha acontecido, né? — Que ela tinha desmaiado, caído ali. — E aí a Vanessa e o seu Sebastião eles iam todo dia no hospital. 

E dona Aurora, lá no hospital, ela acabou confessando que ela já estava, assim… — Ela não tava bem, né? — Ela andava enjoada, sem apetite… Já estava meio mal de saúde, mas ela não falou nada pra ninguém e também não foi ao médico. Passado esses dias internada, o médico — ela ainda ali internada — chegou com os resultados dos exames e o médico estava muito sério… — Sabe formal, assim? — E a Vanessa na hora já sentiu um mal estar e, de alguma forma, ela sabia que as notícias ali não eram boas. E a dona Aurora olhava para o médico, assim, com um semblante meio resignado, sabe? A Vanessa queria que o seu Sebastião também tivesse ali, mas o chefe do seu Sebastião não havia liberado — pra ele ir no horário que o médico passava. — Então, caberia ali a Vanessa a dar uma notícia muito triste pro pai.

O médico foi bem direto, assim… A dona Aurora estava com câncer no fígado e no pâncreas. Como não era o hospital do tratamento, o médico foi vago sobre qual tratamento a dona Aurora teria, porque ela teria que falar com o oncologista. — Quem definiria o tratamento de Dona Aurora era o oncologista, né? — Então ele deu alta pra Dona Aurora e um monte de papel na mão da Vanessa, com encaminhamento e tal, pra ela passar o quanto antes no oncologista. A dona Aurora estava triste, né? Porque ela ouviu ali do médico que ela tinha um tumor e tal, só que, ao mesmo tempo, a vizinha dela, dona Jacira, também tinha tido esse tal de tumor — Pensando aqui como Dona Aurora — e estava bem… Tinha tido alta, tinha se recuperado e estava curada. — Então a Dona Aurora tinha fé e esperança que ia se curar também, né? —

Então ela estava ali se arrumando, ia pra casa ver seu Sebastião, ia pra a casinha dela e estava feliz e pensando que ela poderia se recuperar… Enquanto isso, a Vanessa vasculhava os papéis ali que o médico tinha dado nas mãos dela e, nesses papéis, ela leu as seguintes siglas: “T4NXM1”. E aí ela abriu ali a busca do celular e foi pesquisando… — Tudo aquilo que estava nos exames e tal… E ela descobriu… A Vanessa uma menina ainda, né? Com seus 16 anos…  — Que a mãe tinha uma doença grave, que o estágio do câncer da mãe era terminal. E como não chorar? Como encarar ali a dona Aurora, que estava ali botando seu vestidinho toda animada pra ir embora do hospital… Como que a Vanessa ia encarar a mãe depois de entender a gravidade dos exames, né? As duas saíram ali do hospital de — mãos dadas, devagarinho e tal — e foram caminhando até o ponto do ônibus. A Dona Aurora toda falante, e a Vanessa não conseguia falar. Ela se esforçava pra sorrir pra mãe quando a vontade que ela tinha era de abraçar forte a dona Aurora e chorar. Chorar muito.

A Vanessa estava apavorada… Seu Sebastião chegou do trabalho no final da tarde, né? E ficou todo contente te ver ali a dona Aurora em casa e, daquele jeito que estava os dois, felizes, a Vanessa não teve coragem de ter aquela conversa com o pai, de falar que o câncer da mãe era terminal, né? — Vanessa uma criança… — Dona Aurora e seu Sebastião eram muito simples, assim, né? Eles não tiveram a oportunidade de estudar… — De estudar nada… — Então eles entendiam muito pouco o que os médicos falavam e a Vanessa que ia em todas as consultas pra saber direitinho o que a mãe precisava fazer, que remédios tomar… Tudo era a Vanessa que cuidava, né? — Era uma carga muito pesada pra uma criança de 16 anos, né? Estava prestes ali a completar 17. —E o tratamento da mãe começou ali um pouco depois do aniversário da Vanessa, né? A saúde da Dona Aurora tinha piorado bastante. 

O seu Sebastião teve que mudar pro turno da noite para cuidar da dona Aurora de manhã, né? E assim a Vanessa podia estudar — Ela estava terminando o ensino médio. — e cuidar da mãe à tarde. Então, o seu Sebastião cuidava da Aurora de manhã, a Vanessa estudava de manhã e a Vanessa cuidava da mãe tarde e noite e seu Sebastião entrava ali à tarde e à noite pra trabalhar, né? — Então era bem pesado pra todo mundo, né? — E a vida foi ficando um pouco mais difícil… A Dona Aurora foi precisando de muitos remédios, de uma alimentação especial, e tudo isso custava muito caro… E a Vanessa, com muita vergonha, mas sem outra alternativa, colocou um cartaz na escola pedindo donativos. O salário do pai ia todo em remédios e transporte da dona Aurora — nas sessões de quimio — e a classe da Vanessa foi muito legal e arrecadou ali uma grana, né?

Os amigos levavam as lições pra Vanessa, porque chegou uma época que ela não conseguia nem ir mais pra escola de manhã e tal… E a vizinha, dona Jacira, fazia comida pra eles e ensinava um pouco ali a Vanessa a cozinhar, né? Dona Aurora já muito fraquinha, só falava da formatura da Vanessa. — [voz embargada] Ai, senhor, não quero chorar, mas, né? — A Vanessa seria a primeira pessoa a se formar no ensino médio daquela família. E, pra Dona Aurora, isso era muito importante. Ela tinha muito orgulho da filha. E a dona Aurora tinha economizado muito pra pagar a festa de formatura da Vanessa. Só que o que a Dona Aurora não sabia, é que a Vanessa e o seu Sebastião eles tiveram que usar o dinheiro — que seria da formatura da Vanessa pra participar do baile, tudo — nos remédios, no tratamento da dona Aurora… E eles resolveram não contar isso pra ela, né? — Era uma coisa muito importante pra ela. Só que eles não tinham de onde tirar dinheiro… —

Eles já tinham usado esse dinheiro que a dona Aurora tinha economizado pra formatura ali, para o tratamento dela. E por que eles resolveram não contar? — Porque eles acharam que a dona Aurora não ia aguentar ouvir aquilo… — Porque ela não deixava ninguém tocar no dinheiro da festa de formatura da Vanessa, pra nada… E mesmo depois de ficar doente, ela tinha sido clara: “No dinheiro da formatura ninguém mexe”, mas a dona Aurora não tinha noção de como as coisas estavam difíceis e tal, dos gastos… E eles tiveram que usar aquele dinheiro, não tinha de onde mais tirar, né? No dia 4 de setembro de 2016, Dona Aurora deu um beijo ali na Vanessa e entrou pra mais uma sessão de quimioterapia. E essa foi a última químio da Dona Aurora, o último beijo que ela deu na Vanessa. No dia 4 de setembro de 2016, dona Aurora partiu. 

A Vanessa perdeu o chão, né? Ficou arrasada. Ela sabia, ela tinha noção que a mãe não aguentaria muito tempo… — Mas a vida não prepara a gente pra esse momento e isso eu posso dar certeza pra vocês… — O seu Sebastião só chorava, ele tinha mudado pro turno da noite pra cuidar da esposa e agora a empresa não queria voltar o seu Sebastião pro turno do dia. — Que empresa péssima também, hein? [suspiro] — As primeiras semanas sem a Dona Aurora foram muito sofridas ali pra Vanessa e pro seu Sebastião… A Vanessa ia pra escola no automático, né? E quase não via o pai, porque ele continuava no turno da noite… E estava tudo muito ruim assim, né? A Vanessa não tinha força para nada, não conversava com ninguém, só queria dormir… E agora, na Vanessa surgiu uma revolta, tipo, “por que com ela? Porque ela teve que perder a mãe”, enfim… E a dona Jacira, a vizinha, acompanhava tudo de longe, assim, né? Então, a dona Jacira, quando a Vanessa estava ali deitada, não conseguindo fazer nada, ela entrava lá na casa, limpava, fazia comida… 

E a dona Jacira estava muito angustiada, porque ela tinha um recado da dona Aurora ara Vanessa, mas a menina estava muito mal ainda, a Vanessa estava muito mal e agora ela estava brava. — Revoltada com a situação. — Então a vizinha não sabia… Dona Jacira não sabia como se aproximar pra falar… — O recado que Dona Aurora tinha deixado pra filha. — Até que um dia a dona Jacira ouvindo a Vanessa chorar muito no chuveiro, ela estava lá limpando a casa… — Porque era o jeito que a dona Jacira encontrava de ajudar, né? De ir lá limpar a casa, fazer uma comida, enfim, né? Cuidar um pouco da Vanessa e do seu Sebastião. — E aí ela escutou a menina Vanessa chorando muito no banho e ela esperou a Vanessa sair do banheiro ali e chamou a menina pra uma conversa. E aí a dona Jacira falou pra Vanessa, falou: “Olha, Vanessa, eu ajudei você e seu pai a cuidar da dona Aurora… Da Aurora, minha amiga, até o último dia… Desde que vocês mudaram desde que vocês mudaram para cá, a Aurora foi a minha melhor amiga da vida, assim… A sua mãe te amava muito e se preocupava demais com você. Então, por favor, não se desespera”. A dona Jacira falou pra ela: “Deus sabe o que faz e nã nã nã”, aqueles papo de Deus e tal, “E vai abrandar seu coração. E a Aurora, desde que soube da doença, ela começou a fazer um presente pra você, Vanessa… Um presente de formatura”. 

E a dona Jacira falava de cabeça baixa, assim, meio sem jeito… Ela falou:  “Espera um pouquinho, Vanessa, eu vou pegar uma coisa pra você”. E aí ela saiu, foi lá na casa dela e voltou com uma sacola… — Dentro da sacola tinha um pacote. —  E aí a Vanessa pegou o pacote ali, dentro da sacola tinha um pacote… Atônita. Por que a mãe morreu sem saber que a Vanessa não participaria da formatura, né? E agora ela se sentia culpada porque como assim a mãe deixou um presente pra ela de formatura? E ela não ia participar da festa de formatura, como a mãe queria. E a Vanessa pegou aquela sacola, tirou aquele embrulho de papel, [efeito sonoro de papel rasgando] assim, e pensou: “O que minha mãe fez? O que ela deixou pra mim?”. Ao mesmo tempo que ela estava chateada, se sentindo culpada, porque ela não ia participar da formatura, ela estava grata de ter nas mãos ali a última coisa que a mãe dela fez. — E o que teria naquele embrulho? — Então, com o coração, assim, disparado, a Vanessa abriu o pacote e dentro, gente, tinha um vestido azul lindo… — Desses de festa, sabe? Até a altura do joelho, assim, com um tule, do jeito que a Vanessa gostava. —

Ela abriu o vestido ali com a ajuda da dona Jacira e elas começaram a chorar, né? [voz de choro] A vizinha ainda tinha nas mãos um bilhete da Dona Aurora, né? E o que estava escrito nesse bilhete? A dona Aurora sabia escrever muito pouco, mas ali a Vanessa entendeu o que a mãe quis dizer. Então, era mais ou menos assim: “Vanessa, perdoa a mãe, eu queria muito te ver no vestido na sua formatura. A mãe te ama muito.”. E dentro, no forro do vestido, a mãe tinha bordado um coraçãozinho vermelho, assim, um pequeno coraçãozinho vermelho — do lado de dentro do forro do vestido azul… Era um azul clarinho, assim… — E junto do coração tinha as iniciais “V” de Vanessa, “A” de Aurora e “S” de Sebastião. — O sentimento da Vanessa, assim, era muita dor e gratidão, assim, né? O amor que ela sentia pela mãe e tal estava explodindo e tal… O Vestido era lindo… — E a dona Jacira contou que a Dona Aurora, mesmo muito doente, ia costurando um pouquinho do vestido por dia enquanto a Vanessa estava na escola.

E aí ela saía da cama só pra costurar todo dia um pouquinho aquele vestido e deixava o vestido escondido ali na casa da dona Jacira, né? Quando o seu Sebastião viu o vestido, ele também chorou muito… E os dois se sentiram muito culpados por ter enganado a mãe, né? — Porque eles usaram o dinheiro e tal… — E era tudo muito lindo, mas enfim, a Vanessa não ia participar da formatura. O que Vanessa não imaginava ,é que dona Jacira era diarista… Quer dizer, ela até sabia que dona Jacira era diarista na casa de uma das suas professoras, né? Uma das professoras da Vanessa. E dona Jacira contou para a professora do vestido, do sonho da dona Aurora… E a professora resolveu acionar a comissão de formatura, as empresas responsáveis, tudo e eles conseguiram um desconto da empresa, fizeram uma vaquinha e, no começo de 2017, Vanessa participou da formatura. — Da colação e do baile junto com a sua turma. — O seu Sebastião todo fofo, dançou com a Vanessa, teve uma homenagem pra Dona Aurora no telão… Foi tudo muito lindo, assim… 

Então, no final, a Vanessa conseguiu aí honrar o último desejo da mãe, que era vê—la na formatura, com aquele vestido e tal. E um tempo depois, a vida seguiu ali… — No ano seguinte, mais de um ano depois, mais ou menos um ano depois que Dona Aurora tinha morrido — seu Sebastião e dona Jacira começaram a namorar. [risos] — Ó, que bonitinho… [risos] — A vizinha e o seu Sebastião… E a Vanessa têm certeza que é um relacionamento que a mãe aprovaria. De onde ela tiver, ela abençoou esse relacionamento… — E eu contei a história no Twitter até essa parte… — E aí agora eu tenho novidades dessa história. Dona Jacira e Seu Sebastião eles casaram… Era um sonho de dona Jacira também se casar na igreja, ela nunca tinha se casado. E seu Sebastião, viúvo, podia casar na igreja, então eles casaram na igreja. E uma coisa muito linda, é que a Vanessa usou o vestido azul e, sabe aquele bordado do lado de dentro do vestido que tinha um “V” de Vanessa, um “A” de Aurora e um “S” de Sebastião? A própria Vanessa bordou um “J” de Jacira.

E eu achei isso muito lindo, assim… Porque ela tem certeza que a mãe aprovaria. Hoje a Vanessa faz faculdade, não mora mais com eles. Eles moram juntos hoje, seu Sebastião e dona Jacira e tão bem, tão felizes… E Vanessa tem certeza que a mãe super aprovaria esse relacionamento. Ela ama dona Jacira, que esteve ali do lado da amiga o tempo todo e depois cuidando da Vanessa e de seu Sebastião, do jeito que ela conseguia, né? Que ela podia. Essa é uma história que eu gosto muito, que fala de amor familiar e de amizade também. E eu espero vocês que tenham gostado. Eu chorei, desculpa, [risos] não consigo. [risos] 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Rayuma, de Gôiania. Tô me acabando em lágrimas, que história linda… Ainda bem que vocês não contaram pra dona Aurora sobre não participar da formatura… Eu acho que isso ia trazer um sofrimento maior pra ela, né? E que bom que no final deu tudo certo, você conseguiu participar da festa e tenho certeza que ficou lindíssima nesse vestido que ela fez com tanto amor e carinho pra você. Todo amor do mundo pra vocês, pra dona Jacira, pro seu Sebastião, tá? Obrigada por compartilhar essa história com a gente. Beijos.

Assinante 2: Oi, gente, meu nome é Loma, eu falo do Rio de Janeiro. Me emocionei muito escutando essa história, eu achei a coisa mais linda… Vanessa, eu sinto muito pela perda da sua mãe. Eu acredito que onde quer que ela esteja ela tá muito feliz e orgulhosa de você, do seu pai, da dona Jacira e da família que vocês formaram. Eu espero que tudo continue caminhando bem na sua vida e que você e a sua família sejam muito felizes. Tá bom? Um beijo. 

[trilha]

Déia Freitas: Comentem lá no nosso grupo do Telegram. Sejam carinhosos com Vanessa. — Eu sei que vocês serão. — E um beijo e eu volto em breve.

[vinheta] Quer sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.