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título: mecânico
data de publicação: 17/10/2022
quadro: picolé de limão
hashtag: #mecanico
personagens: marta e mecânico

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] E quem está comigo hoje de novo é a Pantynova, nossa parceira e amiga. A Pantynova é uma marca pioneira de bem-estar sexual, que aborda temas com leveza, bom humor e muita informação. Na Pantynova você encontra produtos perfeitos, vibradores em vários modelos e formatos e lubrificantes sensacionais, tudo pra você explorar aí o prazer e conhecer o seu corpo cada vez mais. É muito importante isso, né? A gente conhecer o próprio corpo. Fica aqui comigo que no final tem cupom de desconto. — Essa história é um pouco picante, então não recomendo aí que crianças estejam na sala, tá bom? Ouça de fone, [risos] ou se você estiver com uma criancinha, ouça depois. — Hoje eu vou contar para vocês a história da Marta. Então vamos lá, vamos de história.

[trilha]

A Marta ela casou muito cedo — casou aí com 20 anos — e ela está casada há quase 30. Então, Marta está ali chegando na casa dos 50. E como é o casamento da Marta? Até uns dez anos foi bem… Depois deu uma degringolada, depois ficou bem de novo… E depois a Marta resolveu que ela queria a separação. Só que o marido dela ameaçou se matar, chorou, nã nã nã, fez toda aquela cena e a Marta foi levando. Então, é um casamento muito morno… Eles praticamente nem transam mais. A Marta já falou de separação algumas vezes, os filhos deles já estão todos criados, casados, com suas famílias e o cara não quer ficar sozinho. Ele não quer separar da Marta, mas também não colabora muito no casamento. A gente não pode falar que ele é um cara ruim, péssimo para a Marta… Não, é apenas com o casamento que esfriou e que o certo seria cada um ir para o seu lado, seguir a vida aí, cada um seguir seu rumo.


Só que o cara não quer e ele faz esse tipo de chantagem… E agora que ele toma remédio para pressão. — Mas, gente, um monte de gente toma… Minha prima toma remédio pra pressão e tá ótima, vivendo, saudável. — Ele usa disso, se ela largar, ele vai parar de tomar remédio para pressão, enfim… — E a gente sabe que realmente alguns homens mais velhos, quando se separam, realmente eles ficam mal de saúde, enfim, porque é a mulher que cuida de tudo… — E aí a Marta falou: “Bom, eu vou levando assim”. A Marta dirige e ela tem um carro que não é muito novo, né? E Marta indo para o trabalho, — dia desses aí, tem mais ou menos um mês essa história — o carro dela começou a dar uma pifada… “Puta merda, vai pifar justo aqui?”. Perto de onde o carro dela foi parando, ela viu uma oficina mecânica que era a caminho ali do trabalho dela.


E aí ela foi ali com o carro, lutando bravamente para o carro não morrer antes e conseguiu embicar na oficina mecânica. A Marta embicou ali na oficina e veio um rapaz  — de uns 35 anos e tal — perguntar o que tinha acontecido… Ela mostrou ali o que estava acontecendo no carro e ele falou: “Olha, eu posso fazer um orçamento aí pra você, mas provavelmente hoje você não vai conseguir levar esse carro”. E aí a Marta falou: “Poxa vida, vou ter que pegar um carro de aplicativo daqui para o trabalho e tal” e conversou com o cara ali e eles desenrolaram pra ver o que era e tal. Ele ficou de a tarde dar o retorno pra Marta do orçamento, ela falou: “Bom, então quando for a tarde, eu passo aqui quando eu sair do trabalho e você me fala aí quanto ficou pra eu ver se eu vou ter dinheiro pra eu fazer, né?”. — Tinha isso… —


E aí Marta foi trabalhar… E, assim, gente, durante o trabalho da Marta, ela deu uma ou duas pensadas no rapaz mecânico, né? Falou: “Nossa, né? Que rapaz bonito, é forte… [risos] Parrudinho assim, né? Vistoso. [risos] Jeitoso…”. Enfim… E passou. Quando ela chegou lá à tarde, o rapaz falou para ela quanto ia ficar, ela perguntou se podia parcelar lá no cartão e tal, o cara falou que podia, ela falou: “Bom, então pode fazer”. Enquanto ela estava ali para passar o cartão, ela reparou que o cara estava olhando pra ela diferente. Mas ela falou: “Gente, não pode ser… Eu sou praticamente uma senhora, tô aqui meio barrigudinha… Não, não pode ser”. E aí ela deu o cartão ali [efeito sonoro de bip de digitação na maquininha] e ele botou o cartão na máquina e ela botou a senha e nã nã nã… Quando ele devolveu o cartão pra ela… Ele entregou o cartão e passou a mão nas costas da mão da Marta, assim… — Por baixo, sabe assim? Marta falou que arrepiou [risos] até a nuca… — 


E olhando fixamente pra Marta. Marta falou: “Não, não pode ser, né?”. E aí Marta foi embora com aquele calor. [risos] Falou: “Ô, meu Deus, eu sou uma mulher casada, pelo amor de Deus”. E aí ela ficou de voltar lá — dali três dias — para pegar o carro. Quando ela voltou para pegar o carro, o mecânico disse e não é novidade que isso acontece aí, né? Na maioria das oficinas mecânicas, que tinha aparecido umas urgências ali, ele não tido tempo de terminar, mas ele queria mostrar pra Marta o que ele estava fazendo. Ele estava ali, ele abriu o capô e ele debruçou pra mostrar com uma lanterna o que ele estava fazendo. A Marta foi, debruçou e ela encostou nele, mas assim, pra olhar ali direitinho o carro… — Ê, Marta… [risos] —


Conforme ela encostou nele, ela reparou que ele meio que foi mais pra perto dela e virou o corpo meio de lado. — Então… [risos] — A Marta estava encostado, assim, ele estava debruçado no carro e ela encostou nele e debruçou… Então, [risos] a Marta tava encostada no carro e ela encostou nele e debruçou, parte do corpo dela tava encostada nele. — E foi a Marta que tomou essa iniciativa. Ela falou: “Andréia, eu não sei como, mas eu fiz”. — E aí ele virou o corpo e, conforme ele virou o corpo, o quadril assim, ele roçou ali o pau em Marta. [risos] E Marta percebeu que ele estava de pau duro. — E, gente, daí pra frente… A história vira um pornozão clichê, [risos] não tem muito o que falar… — O cara já… — Ó, me deu até uma água na boca aqui. [risos] —

O cara já agarrou Marta pela cintura, já começou a beijar a Marta… Ela estava de cabelo preso, o cara soltou o cabelo dela… — E eu falei: “E aí, Marta, ele rasgou sua roupa?”, porque a gente já pensa numa coisa mais selvagem. [risos] Ela falou que não, que ele desabotoou ali a blusa que ela tava. — Desabotoou a calça da Marta, beijando a Marta e perguntou pra Marta: “Você quer?”. [risos] — Ô, gente… Aí também dá uma complicada. —  A Marta falou: “Pelo amor de Deus, eu quero”. [risos] Tipo: “Macaco gosta de banana?”, sabe? [risos] E aí ela respondeu “quero” e a coisa foi ali, gente… Na oficina, nos fundos da oficina, Marta nem chegou a tirar a roupa completamente, o cara também não… Mas foi assim, sensacional… — E, detalhe: o cara usou preservativos, usou camisinha…

E a Marta não sabe como, assim… Aquele vigor… Foram duas vezes direto ali… Eles transaram, tomaram uma água e transaram de novo. E aí, Marta nem sabia mais o rumo do serviço, porque ela passou lá antes de ir trabalhar, foi trabalhar de perna bamba. [risos] E aí, no dia seguinte — Marta não teria que ir lá, porque ela combinou que na outra semana ela pegaria o carro. — No dia seguinte, a Marta apareceu lá e transou com esse cara de novo… E mais uma vez, e mais uma vez… Marta foi lá todos os dias. [risos] E aí isso acendeu um fogo em Marta, que até em casa ela tá transando com o marido agora, [risos] pensando no mecânico. [risos] — Ai, vamos dar um nome desse mecânico? Pablo. — Pensando em Pablo.


Pablo Caliente [risos] ligou para Marta que o carro estava pronto, ela foi lá buscar o carro e transou com ele de novo. E, assim, o cara é espetacular… — Não vou dar detalhes aqui porque essa não é a história do Pimenta, mas enfim, foi muito bom. — E o cara falou pra Marta pra ela aparecer sempre que ela quiser. Já nessa vibe… [risos]. E depois que a Marta pegou o carro, ela já foi lá mais algumas vezes, assim… Nada é falado, mas o combinado é pra transar. Ela vai lá pra trepar mesmo, entendeu? Tem dia que ela vai até de vestido, sem calcinha, se resolve lá com o Pablo e vai embora trabalhar. — É como se fosse um café power [risos] que Marta toma antes de ir para o trabalho, sabe? —


E aí, deu um vigor em Marta, Marta está bem… Tá comendo até mais verdura, [risos] sabe? Tá mais saudável, mais feliz, transando com o marido em casa… — E aí, por que está no Picolé essa história? Porque é uma traição, né, gente? Marta está aí traindo, mas não está no Meu Erro porque também não se arrepende… — E ela falou assim para mim: “Andréia, eu tô contando essa história porque eu preciso eternizar esse momento, porque é algo que jamais aconteceria comigo. Eu sou realmente uma senhora, tenho aparência de senhora… Ele é um rapaz novo, forte, tudo durinho, tudo muito duro… [risos] E eu não sei como que aconteceu isso”. E, assim, eu acho que você pode pensar, Marta, que você é uma mulher desejável. Desejada aí por homens. Por que não, né? Às vezes a gente fica num relacionamento muito tempo e acaba achando que, sei lá, outras pessoas não vão desejar a gente e olha aí, né? Foi aí desejada por Pablo, nosso mecânico parrudo. [risos]


E agora Marta está nessa… Ela não passa lá também todo dia, porque ela também não aguenta… [risos] Ela falou: “Andréia, eu tô nos 50, né? Então a gente se cansa fisicamente e Pablo não nega fogo, não”. Inclusive eu falei para ela, né? “O pessoal vai querer o endereço da mecânica”. [risos] E está sempre cheio de carro lá, né? Eu acho que Pablo deve pegar várias né? Deve curtir aí esse clima, né? Acho que é isso, tem todo um clima erótico também na coisa. E Marta o carro dela morreu bem ali… Com tanta oficina… Marta falou: “Perto da minha casa tem uma, subindo a rua tem outra, no caminho tem umas três e eu parei naquela, do Pablo… Benzadeus”. [risos]


Então, essa é a história da Marta. Ela queria eternizar esse momento, não se arrepende, não está mal, está ótima. — Com a pele ótima. [risos] — Olha, não vou contar os detalhes daqui, mas eu fiquei sabendo de detalhes… — O que vocês acham? A história com muitos detalhes pro Pimenta, mas aí é uma coisa que, olha, eu vou te contar, viu? Dá até uma água na boca aqui… E pode ser, né? Que a gente faça um desdobramento lá? Vamos ver. Veremos. –


[trilha]

Assinante 1: Olá, Déia, olá, Não Inviabilizers, aqui quem fala é Luyene de São Paulo. E, Marta, acabei de ouvir sua história, [risos] sensacional… e o conselho que eu tenho é: se divorcie. Independente da sua vida de casada ter dado uma esquentada depois desse caso, [risos] são apenas reflexos do que você está vivendo, você está se redescobrindo como mulher. Sua sexualidade… Você vê que você não está morta, né? [risos] E que você pode viver sua vida. Não vale a pena a gente deixar de viver coisas ou até viver e alguém nos julgar a forma que a gente está vivendo porque tem uma pessoa ali falando que vai tirar a vida. Manda o seu marido para terapia, você não é responsável pela vida dele… Eu já fui casada também, então, esse tipo de ameaça… Arranja um advogado, fala com a família dele e cada um que procure sua ajuda, né? Eu espero que você seja muito feliz e estou doida pra ouvir mais histórias. 

Assinante 2: Oi, gente… Aqui é a Ana Flávia, de Pirassununga. Marta do Céu, que história, hein? Quando a gente está num relacionamento há muito tempo, a gente acha que a gente não é desejável para outras pessoas, mas é sim. E, assim, é traição, é errado? É. Só que você tentou se separar várias vezes, o seu marido não quis… Então, acho que já que você está nessa situação, aproveita, relaxa e goza. Assim vai ter mais história pra pôr no Pimenta lá, viu? Eu espero que você seja muito feliz, que você se cuide e aproveite o Pablo. 

[trilha] 

Déia Freitas: E como a gente está falando de coisas picantes, [risos] nada mais justo que falar de Pantynova, né? Essa marca diversa e inclusiva, que trabalha com muita informação e acolhimento. A Pantynova tem acessórios e lubrificantes diferentes que podem ajudar aí a inovar e sair da mesmice. Tem o Booster, um gel excitante de jambu, e tem também o Gloss, um lubrificante com um saborzinho adocicado. No site da Pantynova você encontra de tudo gente, o céu é o limite, só produto bacana, assim, só coisa boa. pantynova.com, usa meu cupom: PIMENTANOMEU. [risos] Esse cupom te dá 10% de desconto em todo o site. Felizinha de estar com vocês aqui e de estar também com a Pantynova. Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.