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título: a luz do demônio
data de publicação: 02/11/2022
quadro: luz acesa – especial halloween
hashtag: #
personagens: irmã ann

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Shhhh… Luz Acesa, história de dar medo. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para um Luz acesa. — E hoje já não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] E quem está aqui comigo hoje é a Paris Filmes e o seu mais novo lançamento, o filme A Luz do Demônio – Nascida para o Exorcismo, que estreia hoje nos cinemas. Eu amo filme de demônio e sempre fica intrigada assim com essa coisa de exorcismo, porque se você pensar bem, o exorcismo é a ginástica do mundo espiritual… É como você estar ali na academia, que eu odeio tanto, vocês sabem e precisar ali suar pra tirar o demônio daquele corpo… E é cansativo. E você malha, malha, malha e o demônio não sai. E a pessoa que está ali possuída fica se contorcendo como se estivesse numa aula de pilates e precisa ter muita fé e condicionamento físico pra tirar aí um demônio do corpo, né? Você vê que o padre fica todo suado, todo acabado. 

Então, o filme de exorcismo é mais ou menos essa dinâmica, né? Só que neste filme A Luz do Demônio, a gente vai ter toda uma perspectiva diferente dessa ação aí de exorcizar. Começa que no filme a exorcista é uma mulher, é uma freira, a irmã Ann. E você sabia que só os padres podem praticar aí o exorcismo? Mulher não pode, tipo, freira não pode. Mesmo mulher sendo multitarefas e melhor em tudo, — a gente sabe — ela está proibida pela igreja de exorcizar demônios. 

[trilha] 

No filme A Luz do Demônio, a Irmã Annn — a freira — ela teve seu contato com demônios ainda na infância. Quando a Ann ela era criança, a mãe dela escutava vozes e tinha episódios, assim, repentinos de possessão e, quando ela estava possuída, ela agredia a Ann. A Ann amava demais a mãe, mas de alguma forma ela sabia que ali o que ela estava vendo era um demônio — possuindo a mãe dela — e, de alguma forma, aquele demônio que possuía a mãe dela, percebia algo diferente na Ann. Depois de anos de tormenta e da mãe dela ser possuída várias vezes, a mãe dela não aguentou mais e se matou. Aí a irmã Ann — já na fase adulta — percebe que ela tem o chamado para ser uma exorcista… Só que ela era mulher e não era permitido que mulheres praticassem o exorcismo. — Somente padres, né? Somente homens, freiras não poderiam. E aí, o que ela fez? — 

Ela conseguiu se matricular numa escola de exorcismo no Vaticano… Ela podia só assistir às aulas — assim como mera ouvinte — e ela aproveitava o tempo que ela estava lá pra cuidar — como uma enfermeira — das pessoas que tinham sintomas de possessão demoníaca. Então, enquanto ela aprendia sobre as técnicas de exorcismo, a irmã Ann ajudava… Eles tinham tipo um hospital de pessoas que eram possuídas e que a família não dava mais conta e levava pra lá. E os padres, que eram padres exorcistas… — Porque nem todo padre é exorcista, tem um curso no Vaticano, enfim… Nem todos os padres são autorizados a praticar o exorcismo, né? — Então, esse hospital era específico para pessoas que eram possuídas. Porque a gente vê e sabe, enfim, que a pessoa que é possuída ela não fica só com sintomas e sequelas espirituais, mas físicas também, o corpo vai se debilitando, enfim… 

Então, era como um hospital de doentes mesmo, só que de pessoas que tinham aí essa questão de serem possuídas por demônios. A irmã Ann começa ali a participar das aulas de exorcismo — que são permitidas apenas para padres — como observadora. Em uma dessas aulas, ela vai ver um paciente junto com os outros padres ali e a paciente era uma garotinha de cerca de dez anos que a família tinha deixado lá nesse hospital—escola, né? Porque ela apresentava já os sinais clássicos de possessão. [voz se transforma] Então a voz dela mudava… Auto mutilação, ofensas, enfim, aquelas questões também corporais que pareciam, enfim. E a garotinha estava isolada num quarto lá de segurança máxima e já com sintomas bem avançados de possessão, que a coisa vai evoluindo, né? E dois padres estavam ali, né? E tinham os outros padres observando, tentando exorcizar aí essa garota. 

Mas eles não conseguem e, a hora que a Ann chega perto, esse demônio — que estava na criança — é a hora que ele baixa a bola, que ele pensa: [voz se transforma] “opa, tem alguma coisa diferente”, que até então ele tava super forte. E, ao mesmo tempo que esse demônio percebe a Ann na sala, a Ann nota semelhanças entre as falas dessa garota e o jeito que ela estava se comportando com as falas e o jeito que a mãe dela se comportava. Então, a Ann começa a desconfiar que aquelas vozes que estavam atrás dela e tal e que possuíam a mãe dela, talvez não estivessem querendo a mãe dela, talvez estivessem querendo ela, mas de alguma forma esse demônio não conseguia acessar a Ann. O padre que era ali o professor, o exorcista que estava ensinando todos aqueles outros padres, ele saca na hora que a menina se acalmou por causa da Ann e ele fala: “Poxa, a irmã Ann tem o dom para o exorcismo”. 

Então o que ele faz? Ele pede uma autorização pra que a Ann possa praticar o exorcismo, né? E não só observar. E aí um dos superiores dele ali aceita, mas a madre superiora lá — a freira que a Ann precisa prestar conta ali para a freira, pra Madre superiora — não curte a ideia e fala que não. A madre superiora fala: “não, isso é coisa só para padre e tal. É melhor você só observar e ficar ali mesmo cuidando das pessoas que estão possuídas e estão doentes”, como uma enfermeira. Até que um dia, um dos padres que estudava ali naquela mesma sala que a Ann estava com uma moça grávida que estava possuída… E aí, por ser uma situação mais crítica, a Ann — que estava junto — ela acaba exorcizando a moça mesmo sem autorização da igreja. O ritual que a Ann faz funciona, todos ficam bem e tal e felizes… Só que no dia seguinte, aquela moça grávida — que tinha sido exorcizado pela Ann — acaba se matando. 

E aí, depois que isso acontece, a Ann é afastada da escola de exorcismo e volta para o convento. E aí ela perde o contato, né? Ela volta para o convento ali e passa a acompanhar outros pacientes do hospital ali mais de perto. Só que ela acaba descobrindo que aquela garotinha possuída — do demônio que ela tinha reconhecido — ela não tinha conseguido ser exorcizado e agora ela estava matando pessoas. Ela fica mal e os caras da igreja [riso] eles resolvem que “poxa, se a gente não consegue tirar esse demônio, a gente tem que sacrificar essa criança”. E aí que a irmã Ann fala: “Pelo amor de Deus, né, gente?”, mas sozinha ali pensando no que ela pode fazer. 

E aí eu vou parar por aqui e vocês vão ter que assistir pra ver o que a irmã Ann faz pra salvar essa garota e se livrar desse demônio. Se é que ela vai conseguir, né? Agora, o que eu acho que é o pulo do gato é que: será que esse demônio não está fazendo absolutamente tudo isso pra botar a irmã Ann no lugar que ele queria? E aí sim ele agir? Fica aí o meu questionamento. Depois se você assistir, você vai lá no nosso grupo do Telegram, usa a hashtag que eu vou deixar aqui e comenta sobre o filme. 

[trilha] 

Assinante 1: Oi, Déia, oi, pessoal, meu nome é Jéssica e é a primeira vez que eu vejo uma freira exorcista… E é isso aí, a mulher tem que estar onde ela quiser mesmo. Vou convidar minhas amigas feministas pra assistir A Luz do Demônio comigo. 

Léo Mogli: Fala, Não Inviabilizers, aqui quem fala é o Mogli, também conhecido como “Depois o Léo corta” e eu vim aqui para falar que eu fiquei super surpreso que mulher não pode ser exorcista… Minha referência também é uma referência meio nerd, porque eu curto um pouco de Constantine e outras coisas místicas assim de HQ, e aí eu nunca tinha parado pra pensar nisso. Mas eu acho que eu já vi em alguma literatura minha alguma coisa do tipo. Outro ponto interessante que eu queria compartilhar com vocês era que eu, quando era mais novo, eu era muito cagão para filmes de terror, eu não conseguia assistir a um filme de terror e ir dormir de boa, assim… Dá pra imaginar que eu hoje edito alguns Luzes Acesas de madrugada? Um beijo e um abraço, tchau. 

[trilha] 

Déia Freitas: A Luz do Demônio – Nascida para o Exorcismo estreia hoje nos cinemas. Saiba mais em: aluzdodemonio.com.br. Eu vou deixar o link para o site aqui na descrição do episódio e vou deixar também o trailer para o filme. Vejam o trailer, sério. Valeu, Paris Filmes. Um beijo, gente… Cuidado aí, façam suas orações. Eu volto em breve. 

[vinheta] Luz Acesa é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.