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título: tumor
data de publicação: 17/11/2022
quadro: picolé de limão
hashtag: #tumor
personagens: thamires e uma moça

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é o Itaú, com dicas de segurança contra golpes e fraudes. — E eu tô muito feliz de conseguir prestar esse serviço pra vocês. — Hoje em dia qualquer pessoa pode cair num golpe, ainda mais que quase tudo que a gente faz é pela internet.70% dos golpes podem ser evitados e o Itaú fez uma série de vídeos pra te ensinar a reconhecer os sinais de perigo. Você já ouviu falar do golpe do WhatsApp? — Como é o golpe do WhatsApp? — Um golpista habilita sua conta de WhatsApp no celular dele e sai mandando mensagens para os seus contatos, dizendo que trocou de número.

Então é mais ou menos assim: “Oi, anota aí, meu número novo é esse, mudou e nã nã nã” [efeito sonoro de mensagem no WhatsApp] Aí essa pessoa que tá ali com sua conta do WhatsApp habilitada usando a sua foto, começa a pedir dinheiro pros seus parentes, amigos e conhecidos como se fosse você. Então, aí se você tem salvo nos contatos daquela conta ali o contato “mãe”, ele já tem ali o contato da sua mãe e pode mandar uma mensagem — o golpista pode mandar uma mensagem — pra sua mãe, né? — Ele tá com sua conta do WhatsApp com a sua foto… E como esse golpista faz? — Ele manda uma mensagem pra sua mãe tipo assim: “Mãe, tô precisando pagar um boleto aqui de mil e quinhentos reais, você tem como me arrumar agora esse dinheiro? Eu te devolvo amanhã à tarde”. — Algum papinho assim, geralmente… — O golpista fala que vai devolver logo esse dinheiro, porque ele precisa é só do dinheiro naquele momento pra depois sumir.


E, às vezes, esse é um tipo de interação que você tem com a sua família ali, né? De compartilhar, pagar conta e nã nã nã. E aí a pessoa te manda o dinheiro — manda o dinheiro ali pra aquele golpista que tá se passando por você — e lógico que tem um datalhe também que se você prestar atenção você não cai nesse golpe: Ele pode passar uma outra conta, o golpista. Ai você fala: “Poxa, eu sempre passei o dinheiro pra conta tal da Andréia, por que essa conta no nome de, sei lá,Tayane e não nome de Andréia?”. Então você tem que checar, ficar atento a esses pequenos detalhes… E ainda esse golpista passando por você no Whatsapp pode até pedir pra sua mãe, pro seu pai, pro seu namorado, namorada, enfim: “Ah, pode pagar esse boleto aqui pra mim?” e é um boleto falso, que esse dinheiro vai cair na conta de um golpista. 

Uma amiga minha caiu num golpe assim, ela achou que não podia ser golpe porque a pessoa que estava se passando por uma super amiga dela ali no WhatsApp, estava pedindo para pagar um boleto, ela falou: “Pô, golpista não vai ter boleto, né?” e tinha… E era um boleto aí que depois ela foi fazer B.O. e tal e caia na conta de uma pessoa lá. Então, nesses casos o que você tem que fazer quando alguém que você tem dúvida se é seu amigo, seu parente ou não, está te pedindo dinheiro ali no WhatsApp? quando alguém te pede dinheiro, mesmo que seja, por exemplo, aqui, a Janaína… — Me pediu dinheiro… — Se ela está aqui no outro cômodo, eu pergunto pra ela também: “Janaína, e aí, tá louca?” [risos] Mentira… Eu pergunto pra ela: “Meu, você tá precisando mesmo e tal?”, e aí sim… Agora, se ela não tá aqui, eu vou telefonar para a Janaína, que eu já conheço, a voz que eu já sei como fala e falar com ela. 

Ou vou chamar Janaína numa outra rede, ou no Instagram e mandar uma mensagenzinha ali falando: “E aí, você está me pedindo dinheiro, é isso mesmo e tal?”. Precisa checar precisa checar antes…Geralmente esses golpes o golpista te acelera ali pra você fazer aquele depósito, aquele pagamento de boleto o mais rápido possível… — Inventa urgência ali. — Você para, respira e fala: “Ah, tá bom, Me dá um tempinho que eu já faço”, qualquer coisa desse sentido, e aí você vai checar até conseguir falar com a pessoa antes de fazer qualquer depósito, qualquer empréstimo, qualquer pagamento de boleto, Sim, a gente chegou a esse ponto… Mesmo que seja seu filho, seu pai, seu irmão, seu namorado, sua namorada, checa por outro meio se é realmente aquela pessoa que está pedindo dinheiro e se aquela conta mesmo, enfim, checa ali os detalhes. — Porque se a gente não prestar atenção, a gente cai sim num golpe. — 

O Itaú fez uma série de vídeos simulando esses golpes, como eles acontecem e tal, tá tudo bem, assim, explicado… Eu vou deixar os links dos vídeos aqui na descrição do episódio. São videozinho super curtos e vale muito a pena assistir e compartilhar pra gente ficar esperto, né? Porque ninguém está imune a cair num golpe. — E agora eu vou contar uma coisa engraçada pra vocês… — Eu recebi uma história uma vez que era assim: A moça ela estava conversando com um cara e tal um tempo ali no WhatsApp e ele pediu dinheiro. E aí ela falou: “Nossa, eu vou avisando ele no Instagram, né? Alguém está se passando por ele pedindo dinheiro”. Aí ela foi lá e avisou, né? Falou: “Olha, alguma conta aí se passando por você me pediu dinheiro no WhatsApp” e ele falou todo sem jeito: “Não, [risos] era eu mesmo que estava pedindo”. [risos] A cara de pau… Que ódio… [risos] —. 

Então é isso, eu vou deixar os clientes dos vídeos aqui na descrição do episódio. E hoje eu vou contar para vocês a história da Thamires. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]


A Thamires, trabalhando aí num grande laboratório, no escritório de um grande laboratório, sempre ia tomar ali o café chique dela numa dessas cafeterias que tem em volta de ruas comerciais. — Tipo Faria Lima, sabe ali? Coisas mais de rico assim? — E a Thamires sempre ia numa dessas cafeterias gourmets aí, que tem cafezinhos com chantilly e formatos de coração, formatos de pônei no café… — Formato de pônei no café eu ia querer, hein? [risos] Amo. — E aí Thamires estava lá tomando seu cafezinho, quando ela vê uma moça também lá tomando seu café… A moça estava com um laptop super chique aí, dá que tem… — Eu ia falar a marca aqui… [risos] Eu não consigo ligar a marca Pônei. — Digamos que tem um logo assim que é um pôneizinho um comendo uma maçã.

A moça estava lá no laptop dela chique, né? Digitando, tá tá tá… E Thamires ficou olhando… A moça às vezes olhava pra ela e tal, elas trocaram olhares, Thamires tomou café, pediu uma água ali pra levar e, quando ela estava saindo, essa moça fez tipo um sinalzinho, tipo “vem aqui”, né? Thamires foi lá e a moça falou: “Ai, oi, tudo bem? Você trabalha por aqui?”, A Thamires falou: “Ai, trabalho” e ela falou: “Eu também e nã nã nã”, e aí elas trocaram telefone ali, trocaram contato e começaram a se falar ali pelo WhatsApp. Naquele dia, assim que Thamires voltou para o escritório, elas conversaram o dia todo… — Até à noite. Uma coisa, assim, surreal. — E aí, no dia seguinte, elas marcaram de se encontrar no café, aí conversaram pessoalmente, já com um clima, assim, mais de romance.


E naquele segundo dia, — naquele segundo dia já — à noite a moça já foi para a casa da Thamires… E lá a moça ficou por uma semana. — Ê, Thamires… [risos] — Nem conhecia a moça. E aí a moça ficou por uma semana, as duas muito apaixonados, assim… E iniciaram um romance, um namoro sério. E aí, naquela intensidade toda, ali — nos momentos tórridos de amor e tal — nos intervalos, a Thamires tentava perguntar coisas da moça, né? “Ah, você mora com seus pais? Legal… E o que você faz? Você estava lá toda chique, no laptop chique na cafeteria e nã nã nã”, e aí, assim, a moça foi falando pra ela as coisas que ela fazia e tal, onde ela trabalhava, eram num prédio tipo do lado quase de onde a Thamires trabalhava, então dava pra elas irem e voltar… Porque até então agora a moça, tipo, tava lá, né? Inserida [risos] na casa de Thamires. — Ê, Thamires… —


E a moça foi contando ali coisinhas da vida dela. E Thamires falou: “Nossa, super combinamos, né? Vai dar super certo”. Segundo a moça, a moça morava em outra cidade. — Então, digamos assim que sou eu… Eu moro aqui em Santo André e trabalho na Faria Lima. Então a moça falou isso: “Ai, eu moro em Santo André”, então é longe, né? Tipo, quase duas horas daqui aqui na Faria Lima e tal, né? Para o trabalhador que não tem automóvel, é longe. E aí a moça não tinha carro, mas agora tem o metrô… Então o meu caminho pra Faria Lima: Pega o trem aqui em Santo André, desço na estação Tamanduateí de trem, ali já é uma integração linha verde—metrô maravilhosa, pego o metrô Linha Verde, vou até a estação Consolação, na Consolação, integração metrô—Linha Amarela. Já desço ali, já desço aquela rampa que dá lá na Linha Amarela… Na Linha Amarela, pego o metrô e desço na estação Faria Lima. E aí ali, dependendo de onde você vai na Faria Lima, se for lá na frente, você precisa pegar o ônibus ainda. [risos] Então, essa é a vida, tá? Dependendo se você for lá na frente, na Faria Lima, não aqui em Pinheiros, compensa mais você fazer o trajeto Linha Vermelha… Então, vai, pega aqui o trem, vai até o Brás, no Brás você pega a linha vermelha de metrô, desce na estação… Deixa eu ver, deixa eu lembrar… Do Anhangabaú, desce ali no Anhangabaú, vai até o Terminal Bandeira, no Terminal Bandeira você pega um ônibus que vai pela 9 de Julho e, quando cortar lá no final da Faria Lima, você desce. Então essa é a vida, esse segundo caminho da linha vermelha, como você vai pegar a Faria Lima ali, vai pegar a 9 de julho, vai atravessar, põe duas hora e meia aí. —


Então a moça demorava duas horas e meia pra chegar até ali a Faria Lima no trampo. — Então, o que começou a acontecer? — Thamires falava pra ela: “Fica aqui, porque aí a gente vai junto e a gente volta junto”, né? Esse romance, desse jeito, durou um mês assim… — Muito bom. — Quando, de repente, a moça começou a ficar doente. — Isso ela já instalada ali praticamente, na casa de Thamires, né? — Ela não conseguia levantar da cama, com muita tontura, muito enjoo… Mal assim… — Meio mal, né? — E aí, enquanto a Thamires estava trabalhando, durante o dia, a moça ia contando pra ela dos exames que estava fazendo e como ela tava preocupada. E aí, depois de muitos exames, essa moça disse pra Thamires que ela estava ali com um tumor. Ela não sabia ainda se era benigno ou não, que ela ia fazer a biópsia, mas mesmo se fosse benigno, ia ter que tirar e nã nã nã, ia ter que fazer uma cirurgia. Na empresa que ela estava ali, o convênio não cobria… — O que a Thamires achou estranho porque era tipo como se fosse a Pôneilever, sabe assim? Uma empresa grande que te dá um seguro saúde. —


Mas ela falou: “De repente a moça é terceirizada, sei lá, né?”. Porque tem dentro dessas grandes empresas, dessas multinacionais, tem também os terceirizados, que aí os direitos quem paga é a empresa que te empregou, da qual você faz parte. Não aquela, tipo, a Pôneilever. Então a Thamires ficou meio na dela e preocupada ali com a cirurgia e nã nã nã. E aí a moça veio com o baque… A cirurgia ia ficar em torno de 30 mil reais. E a moça só tinha 15 mil. — Faltava metade. — E aí a moça ali, desesperada, chorando que precisava operar… Thamires ela falou pra mim assim: “Andréia, eu estava tão apaixonada, tão envolvida naquilo que eu não pedi nem pra ver exames. Eu falei pra ela: Eu te dou os 15 mil”. Thamires tinha uns oito no banco, pegou mais oito ali numa linha de crédito e deu 16… Em vez de dar 15, deu 16 mil na mão da moça pra moça operar. E aí, o que você espera? Pô, a pessoa vai operar, você namorada da pessoa, você, sei lá, vai junto da internação, sei lá… Alguma coisa assim, né?


Mas a moça falou pra Thamires — de novo essa distância… — que ia operar em Santo André, né? — Digamos. — Então, era longe de onde Thamires morava e Thamires não podia faltar no trabalho ali, né? E aí a moça falou: “Eu vou te avisando, tem esse telefone aqui que é da minha prima. Você vai pegando as informações com minha prima no WhatsApp e tal”. E aí ela internou de manhã pra fazer essa cirurgia e, quando foi no final da tarde, a prima mandou uma mensagem como se fosse… Sabe quando é mensagem que você manda pra todo mundo da sua lista ali de transmissão no WhatsApp? Então, a prima mandou uma mensagem dessa dizendo que a moça tinha falecido. — Gente… —Falecido. E aí, nossa, a Thamires ficou sem chão. Louca, enlouquecida. E começou a ligar pra prima, ligar para a prima… A prima não atendia. A prima mandou uma mensagem pra ela e falou: “Olha, estou aqui nos trâmites da família. Coisas de liberação de corpo… Eu te passo as informações de onde vai ser o enterro e nã nã nã”.

Aquela noite a Thamires não dormiu. E, assim, um detalhe: a Thamires até aquele ponto ali, ela não tinha como, por exemplo, aparecer na casa da moça porque a moça nunca deu o endereço da casa dela. Nunca deu. E aí passou essa noite, a prima não entrou mais em contato, a prima não respondia mais as mensagens e a Thamires, desesperada, resolveu abrir pra algumas pessoas ali afirma o que tinha acontecido, né? — Assim, pras pessoas mais próximas dela ali na firma. — E, quando foi no final da tarde do dia seguinte, que ela estava ali, ela não parava de chorar porque ela pensava: “A moça está sendo enterrada e eu não estou lá, minha namorada e nã nã nã”. E aí, quando foi final da tarde, uma pessoa de outro departamento que ela não conhecia, chamou ela para conversar. Porque alguém que a Thamires tinha contado que “ai, minha namorada faleceu, eu não consigo falar e não sei o que lá”, espalhou a fofoca, né? — Sempre tem um fofoqueiro, né? — Foi lá e contou: “Tipo, menina, você não sabe… A namorada de Fulana foi fazer uma cirurgia e morreu. Agora a família de Fulana não responde mais”, e todo mundo colocando isso na conta da homofobia ali, né? Por elas serem lésbicas e tal… E falando “família de homofóbicos e nã nã nã, lesbofóbicos e nã nã nã”, isso foi espalhado.


E aí uma pessoa que… Uma moça, uma outra moça que a gente pode chamar aqui de Renata… Renata lá de outro departamento veio e falou pra Thamires: “Olha, eu não sei quem morreu ou se você mudou de namorada, mas se for a pessoa que eu já vi com você, a moça que eu já vi com você, ela trabalha no prédio X, — que não era aquele prédio que ela dizia que trabalhava — ela trabalha no prédio X, que é lá na frente, e ela é recepcionista daquele prédio. Se você for lá agora, ela está lá na recepção. Eu sei porque o meu namorado trabalha naquele prédio e a gente vem caminhando pela Faria Lima, ele fica lá no prédio, eu dou um beijo nele antes dele passar na catraca e eu venho para cá. E eu vi essa moça hoje lá na recepção. Então, me desculpa se eu estou confundindo, se de repente você estava namorando outra pessoa. Meus sentimentos… Mas se for a moça que você disse que você não está conseguindo contato, que morreu, ela está lá na recepção”.


E aí a Thamires muito trêmula foi lá nesse prédio e quem que estava lá trabalhando na recepção? — A moça… — A moça, quando viu a Thamires, ficou pálida. [risos] Quase perdeu o chão. — Quase morreu ali na hora, né? — E aí a Thamires já foi pra cima dela. Na hora a Thamires já percebeu que era um golpe. — Agora, pensa que moça audaciosa… Porque elas trabalhando na mesma rua… E se se encontram no almoço? Num café… — E aí já foi uma baixaria ali na recepção mesmo do prédio, a moça depois ficou mandando mensagem para Thamires dizendo que vai pagar… Não pagou… — Até agora… Não pagou Thamires até agora. — Thamires ainda está com prazo, né? Thamires pensa em processar a moça, mas, ao mesmo tempo, ela… Sabe quando você quer esquecer uma história? E aí é isso… A moça mentiu praticamente tudo, até a função que ela dizia ter lá na empresa, que era outra, né? Que era um prédio do lado… Era mentira.


E como ela nunca foi levar a moça lá no prédio que ela dizia que ela trabalhava? Porque elas ficavam lá naquela outra ponta e vinham andando. Então, primeiro ficava Thamires no prédio e a moça continuava pra entrar no prédio do lado ali, uns dois, três do lado… Mas não, ela seguia mais pra poder entrar na recepção, onde ela trabalhava ali de recepcionista. Ela dizia que tinha um cargo de gerência… — Não que isso importe, mas ela mentia até nisso, né? Mentia em tudo. — E aí a Thamires mandou essa história pra gente, desse golpe que ela caiu. Ela ainda pondera se ela vai processar a moça ou não e, enfim, né? Estava muito apaixonada, ficou muito obcecada pela moça e tal e não prestou atenção assim nos sinais básicos. 

[trilha]

Assinante 1: Oi, pessoal, meu nome é Caio, falo de Rio Preto, interior de São Paulo. Thamires, entra com uma ação sim, recupera o seu dinheiro, recupera sua dignidade, recupera sua paz de espírito. Assim como eu, muita gente aprende no Picolé de Limão que a gente não deve ser não só ONG de macho, mas a gente não deve ser ONG de pessoas canalhas, de pessoas que passam a gente para trás, a gente não deve ser ONG de pessoas que se aproveitam da nossa bondade, né? Do seu excesso de bondade, de momentos em que a gente fica cego e apaixonado por pessoas e essas pessoas se aproveitam disso. Então, faça isso por você, recupere o seu dinheiro e vai ser feliz, paga uma divida sua, vai fazer uma viagem… Pensa o quanto esse dinheiro não vai ser bom para você e o quanto a justiça não vai estar sendo feita… Porque se a gente continuar deixando pra lá, talvez você se frustre no futuro por não ter tomado uma atitude. 

Assinante 2: Oi, Déia, aqui é a Regina de São Paulo… Sobre a história Tumor eu fiquei muito brava por dois motivos: Um por ela ela ter usado do amor que uma pessoa estava dando pra essa moça para roubar dinheiro. Então, assim, totalmente mau caráter. E, segundo, por usar uma doença tão séria… Eu fico muito brava porque eu sou enfermeira, eu sou enfermeira oncológica, eu atuo na área do câncer já faz muitos anos e é uma doença muito triste. Então, você inventar uma história envolvendo câncer é muito, muito sério, é uma pessoa mau caráter. Eu acho que ela tem sim que processar, porque ela tem que pagar pelo o que ela fez. Beijos. 

[trilha]

Déia Freitas: Então é isso, gente, assiste os vídeos para identificar aí futuros golpes e fraudes. O Itaú quer você seguro de todos os lados. Vem para o movimento Juntos Nós Protegemos em Dobro. Itaú e você contra os golpes e fraudes. — Se liga, hein? — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]

Para você que ficou aqui após a vinheta, esse é um jeito meu de às vezes dar mais alguns detalhes ou quando aparece um desfecho, incluir aqui um pouquinho mais de história que não dá um desfecho completo, porque se você quiser saber desfechos completos de algumas histórias que as pessoas mandam, é só assinar o nosso conteúdo exclusivo. Eu vou deixar o link aqui na descrição do episódio… Pra você que ficou aqui até agora, temos mais um detalhe: Vocês lembram que a moça passou mal? E isso a Thamires falou que ela realmente passou mal, passava mal todo dia de manhã… E aí o tempo foi passando, depois essa briga de Thamires com a moça, ela às vezes ia lá dar uma tocaiada… Não enfrentar a moça, mas ver se a moça ainda estava lá na recepção. Não sei por que também, né, Thamires?

 E aí ela foi percebendo que a moça estava usando mais roupas e tal… E, gente, a moça está grávida. A moça está grávida e é por isso também que Thamires pondera aí se processa a moça ou não… Porque a moça está grávida. Então, ela passava mal real, mas não era um tumor, era aí um bebezinho. Essa me pegou, hein? Essa me pegou… Thamires também ficou em choque. Choque, choque, choque. Então é isso… A moça, agora que eu estou contando a história, a moça já deve até ter tido bebê. Preciso entrar em contato aí com Thamires. Então é isso, gente, um beijo e eu volto em breve.

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.