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título: novinho
data de publicação: 10/04/2023
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #novinho
personagens: carol e novinho

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais uma história do quadro Pimenta no dos Outros. — O nosso quadro 18+, então tire ai as criancinhas de perto ou ouça de fone, tá? — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo é a maravilhosa, a nossa amiga de sempre, Pantynova. Pantynova, a marca de bem-estar sexual que fala sobre o tema com leveza, humor e informação. — E, olha, eu queria falar uma coisa aqui para vocês que eu fico muito feliz quando vocês me escrevem com depoimentos ou me marcam lá no Twitter, no Instagram, dizendo que vocês compraram vibradores, sugadores de clitóris lá na Pantynova e que vocês estão felizes. Eu amo… Pode continuar me marcando. — 

Porque a Pantynova nova está aí, ajudando a gente a desconstruir os preconceitos sobre sexualidade e acabando também aí com essa ideia de que masturbação é perversão, né, gente? Por favor… — Se masturbem, é isso… — E pra você explorar o seu prazer cada vez mais, a Pantynova te dá aquela mãozinha. [risos] Amo… [risos] Uma coleção de vibradores e lubrificantes incríveis, que chegam rapidinho aí pelo correio, com uma embalagem discretíssima, à prova de curioso, você pode ficar sossegado que chega discreto e fica ligado aqui que no final do episódio tem cupom de desconto. 

Pantynova.com, já vai navegando lá que o site é lindo, colorido e cheio de informação e de produtos incríveis. E hoje eu vou contar para vocês a história da Carol. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Carol tinha saído de uma relação aí de nove anos, o ano era ali 2015, 2016 e tal, e ela resolveu entrar nos aplicativos ali pra conhecer pessoas, meninos e meninas. Por algum momento ali em 2016, a Carol encontrou no aplicativo um novinho… [efeito sonoro de notificação no celular] Um cara novinho, bonitinho, super fofo, deu match e falou: “Hum, conhecerei. Já quero marcar”. E aí eles marcaram esse primeiro encontro numa lanchonete X aí da vida, um Pônei Pub da vida e, assim que a Carol chegou, o novinho já falou: “Nossa, como você é linda, gostosa, maravilhosa e nã nã nã” e a Carol ficou surpresa, porque ela estava numa fase de uma autoestima mais rebaixada e tal… — Que ela estava mega apaixonada por uma moça e não tinha dado certo, ela estava tentando esquecer, enfim… —


E aí, depois de alguns minutos desses elogios todos, a Carol já estava animada porque o novinho prometia. E esse novinho era gato… Pensa num novinho gato, gato, gato, gato, alto… — Sabe moreno alto, bonito e sensual? Era o novinho. — E aí a Carol começou a conversar, ele com aquele olhar sexy para ela, prestando atenção nela, né? E ela já estava ali com tesão. E aí ela contou coisas da vida dela, acabou contando que ela tinha morado um breve período fora do país, nos Estados Unidos, e aí, de repente, o novinho começou a falar com ela em inglês. [risos] Já da uma quebrada… [risos] E aí ele começou a falar com a Carol em inglês e ela falou: “Bom, deixa pra lá, ele é muito gato, eu vou relevar”. [risos] — Ê, Carol… [risos] —


E aí o papo passava parte em português, parte em inglês, porque ele fazia igual publicitário, sabe? Falava trechos em inglês. [risos] Odeio… E aí o papo foi passando ali, e a Carol ainda no primeiro drink e ele já assim pra ela: “Meu, você é muito gostosa… Vamos pra minha casa ou para sua casa?”, e aí ele falou assim para Carol: “Na minha casa tem meu pai, minha mãe, e meu irmão, mas tudo bem, eles não ligam”. [risos] E a Carol pensando ali, né? [vinheta: Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia] “Nunca que com meus 35 anos nas costas eu vou pra casa dos seus pais transar lá no quarto do lado do seu irmão”, enfim, né? “Não vou, estou aqui com minha bebida de boa”. Mas, ao mesmo tempo, a Carol estava com muito tesão e o novinho veio, sentou do lado dela, começou a já bulinar, a dar uns beijos… E, por baixo da mesa, ele começou a tocar a Carol…


E ela falou: “Poxa, mano, que delícia isso…” e a coisa foi esquentando, mas ela não queria levar para casa dela e não queria ir para casa dos pais, mais o tesão foi tanto que ela resolveu levar o novinho pra casa, tipo “vamo que vamo”. Carol resolveu pedir o segundo drink, mas era um tesão, eles ali se esfregando naquele bar e ele com a mão nela lá embaixo da mesa, esfregando, aquele fogo… E a Carol tomou o segundo drink rápido e falou: “Não, vamo… Vamo que é hoje. É hoje”. [efeito sonoro de beijos e suspiros] Eles naquele tesão todo resolveram passar no supermercado para comprar algumas coisinhas para comer pós sexo, né? Pós sexo. E aí lá foram eles… Um tesão absurdo, uma coisa louca…”Vamos pro mercado rápido para depois já ir para casa”. [risos]


E aí a ideia era: Ir no mercado ali perto, eles foram caminhando e depois pegar um carro de aplicativo e ir para casa da Carol. Só que no caminho, o novinho derrubou a chave dele num bueiro… [risos] E aí a Carol já ficou meio, assim, pensando: “Será que ele vai chorar, alguma coisa assim?”, [risos] mas ele falou: “Não, não, não, deixa. Depois meu irmão tem outra chave, eu peço pro meu irmão”. Enfim, X, um papo de irmão, Carol não estava nem aí, falou: “Foda—se, seu irmão, eu quero transar” [risos] e o novinho queria também. E aí eles passaram no mercado, pegaram batatinha, batatinha chips — chips é marca, gente? PôneiChips? Chips é marca ou tipo de batata? Enfim, batatinha frita de pacotinho — e biscoito recheado. — Que aqui em São Paulo falamos “bolacha recheada” —  Uma bolacha recheada, bem coisa de jovem, né? Carol com 35 anos no outro dia o fígado… [risos] — Ê, Carol… [risos] —


E aí lá foram eles pra casa de Carol e chegaram… O novinho não deixou a Carol nem colocar as sacolas na cozinha, já foi pegando a Carol de jeito ali e, assim, uma pegada boa do novinho, já foi pegando de jeito, já foi se esfregando, já foi tirando a roupa da Carol e a Carol, gentilmente… Porque estavam ali na cozinha, foi levando o novinho para o quarto. Chegando no quarto, ali na cama, o novinho já ali, nossa, altos beijos e tira a roupa da Carol e esfrega, lambe e ele começou a gemer… Gemer alto… E a Carol curte, então nossa senhora, né? Só que aí ele gemeu, gemeu, “ai, ai, ai” [gemidos] e, de repente, ele começou a gemer em inglês “Oh, yes, yes”, [risos] “oh my God, oh my God, yes”… [risos] — Não dá pra mim, gente.. [risos] Eu com tosse aqui não consigo nem rir… —


E a Carol riu mentalmente… Ela acha que foi mentalmente, mas ela falou: “Não, o cara é muito gato, eu vou continuar… Mesmo ele aí gemendo em inglês, eu vou continuar”. “Oh, fuck, oh, fuck, oh, fuck”, [risos] parecia que ela tava num pornô ali de garoto jovem [risos] americano. E ai o novinho gemendo em inglês, penetrou ali a Carol, deu duas bombadas e parou de gemer, tipo, “oh no” [risos] e foi esfriando e deitou do lado da Carol, triste… O novinho broxou. — E aqui um parênteses: Gente. broxar é coisa da vida, todo mundo brocha, tá tudo bem, né? — Só que pra novinho… Eles tinham acabado de se conhecer. Novinho ficou extremamente chateado. E aí a Carol falou pra ele: “Não, tudo bem, tá tranquilo, fica de boa, tá tudo certo… E já foi tentando acariciar ele, sei lá, vamos tentar, né?”. [risos] Mas ele ficou mudo, deitado, paralisado, não querendo contato.


E aí ele olhou sério pra Carol e falou assim: “É, eu sei porque isso aconteceu… Eu sou canceriano e você não me abraçou o suficiente. Eu preciso de uma conexão”… Ele botou a culpa da brochada dele no signo e no fato da Carol não ter abraçado o tanto que ele precisava para ter tesão e levar aquela transa à frente. — Olha só… Ele precisa de conexão, então ele culpou a Carol pela brochada, porque ele é canceriano, então tem aí a coisa do signo e mais o abraço, e aí a culpa não é dele. — E eu também acho que a culpa não é dele, né? Sei lá, broxar é coisa da vida, mas o cara transferiu a responsabilidade da brochada para a falta de abraço e para o signo. [risos]


A Carol estava incrédula, pensando, tentando, sei lá, imaginar como que é o canceriano no sexo. Tipo, tentando achar mentalmente uma tirinha do João Bidu de horóscopo, [risos] o perfil do signo… E nisso, o novinho levantou, ele se vestiu e pegou o telefone… Aí ela falou: “Bom, ele vai chamar um carro de aplicativo para ir embora e tal”. Mas não, ele ligou para o irmão ir buscar ele na casa da Carol. E quando ele desligou o telefone, ele falou assim: “Será que a gente pode assistir alguma coisa abraçadinho enquanto a gente espera meu irmão?”. Carol tinha acabado de conhecer o cara, mas ela falou: “Bom, o que eu vou fazer, né?”. Aí eles deitaram ali no sofá, foram para o sofá e ficaram de conchinha… A Carol extremamente desconfortável, porém, um pouco de pena dele, assim, um pouco de ódio, porque ele culpou ela, né? Sei lá…


Mas ela ainda estava com tesão, falou: “Bom, de repente vai rolar”, [risos] mas não, eles ficaram ali de conchinha por quatro horas… O irmão dele só foi aparecer quatro horas da manhã… [risos] — Gente, que pesadelo… [risos] — E ele todo chateado na conchinha, por quatro horas de conchinha, com um desconhecido… — Que era um desconhecido, né? — O novinho nunca mais falou com a Carol… Naquela noite só sobrou para Carol as batatinhas chips e as bolachas — ou biscoitos — recheados. [risos] E essa foi a transa, uma das transas estranhas da vida de Carol, onde o cara culpou o signo, a falta de conexão e abraço pela brochada ali com a desconhecida Carol. Eles tinham acabado de se conhecer, né? Então acho que pra ter uma conexão, de repente, ele precisa namorar ou precisa mais de carinho do que eu desse tesão todo, né? Mas ele podia ter conversado ali, podia ter falado: “Olha, me abraça mais, faz isso, faz aquilo”, mas não, ele já não quis fazer mais nada e aí deu essa culpa é para Carol e para o signo de Câncer.


Então, você, canceriano, como é que é? Você, canceriana… Precisa de mais abraço para ter tesão ou, sei lá, numa transa, assim, eventual… Porque não era um namoro, não era nem uma preliminar de namoro, nada… Era uma transa casual, né? Como é que rola para você? Precisa de um abracinho a mais ou o básico do abraço já resolve? [risos] Eu quero saber.

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, eu sou a Júlia de Campinas. Socorro… Carol, meu Deus, menina… [risos] O pior é que isso já aconteceu comigo e não é nem brincadeira, tá? Também uma pessoa broxou comigo e colocou a culpa no signo e não era câncer… Só pra vocês saberem que tem mais de um signo que pode ser responsabilizado. [risos] Carol, uma guerreira, tá bom? Não broxou depois de ouvir todas as frases em inglês, que quando a Déia falou eu dei um guincho, [risos] se fosse comigo eu teria desistido, com certeza. [risos] E tô aqui mais uma vez pra exaltar esse quadro, Pimenta no dos Outros é o meu favorito, eu amo as histórias, eu sempre racho, eu casco de rir. É muito bom, muito bom mesmo… [risos] Muito obrigada e um beijão pra vocês. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, meu nome é Silvana, eu sou de Recife e eu moro aqui no Canadá. Carol… [risos] Nada me preparou nesse mundo pra história do canceriano. Eu tava esperando, assim, que pra ele ser novinho, pelo tesão, que ele fosse gozar rápido, mas não, ele simplesmente broxou porque você não abraçou ele… [risos] Poxa vida… [risos] Ai, eu não sei, não, cara… É cada uma, viu? Cada um que dá duas… Bom, eu espero que você esteja bem, novinho decepcionou. [risos] Beijo, galera, tchau. 

[trilha] 

Déia Freitas: Vamos falar de coisa boa? Vamos falar de Pantynova? Como a gente viu aí na história, não dá para exigir carinho e intimidade de quem a gente acabou de conhecer naquele dia, né? Então tem vezes aí que um sugador clitoriano [risos] ou um vibrador com nove velocidades da Pantynova pode te salvar. [risos] Amo… E a gente tem um cupom, que é o PIMENTANONOSSO. — Tudo em maiúscula, tá? — E com ele você ganha 10% de desconto nesses produtos aí que eu citei e em todos os outros produtos do site, pantynova.com. Obrigada, Pantynova por ser aí a minha parceira, patrocinadora durante esse tempo todo… Eu amo vocês e vocês fazem uma diferença muito grande aqui no podcast. É isso, gente, um beijo e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com.  Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.