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título: engenheiro
data de publicação: 17/04/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #engenheiro
personagens: sara e um cara

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje de novo é a Hidrabene. — A marca cor de rosinha que eu amo. — Comprando pelo site da Hidrabene, ao longo do mês de abril, além de ganhar descontos que variam entre 10 a 25%, você ainda leva um brinde. Olha isso: você ganha 10% de desconto mais um esmalte surpresa utilizando o cupom ESMALTE — tudo em maiúscula — nas compras acima de 119 reais.


Ou você ganha 15% de desconto mais a máscara de argila Vit C utilizando o cupom MASCARA — sem acento e tudo maiúsculo — nas compras acima de 239 reais ou se você quiser, você ganha 25% de desconto mais o Gel Esfoliante Facial. — Gente, esse gel… Olha… Quero nem comentar, é maravilhoso… — E o spray capilar com o cupom 2BRINDES — o número dois grudadinho na palavra brindes, brindes tudo em maiúsculo. — Nas compras acima de 379 reais. O que eu sugiro para você? Você tem aí uma meta: “Ah, eu quero o gel esfoliante facial”, você bota no carrinho todas as coisas ali que você quer até dar o valor, vai, digamos que seja isso, de 379, e aí você joga o cupom pra você ver o valor que vai ficar com um desconto, que é sempre um descontão, gente, sempre um descontão…

Então faz isso, já vai lá e simula o seu carrinho, já lota seu carrinho na Hidrabene. E ainda tem mais: São Paulo e Santa Catarina tem frete grátis nas compras acima de 99 reais e o Brasil todo com frete grátis nas compras acima de 150 reais. Eu vou deixar o link aqui na descrição do episódio: hidrabene.com.br, já corre lá para ver os produtinhos que são tudo. E hoje eu vou contar para vocês a história da Sara. — Essa história tem uns anos já. — Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A Sara estava ali pelos aplicativos de namoro — é uma história pré pandemia — e ela conheceu um carinha, e aí lá na bio do cara estava que ele era engenheiro, trabalhava na Pônei Corp Construtora e tinha um cargo lá super alto e nã ã nã, e a Sara começou a conversar com ele. A Sara não é desse ramo da construção, ela é da área financeira. E aí fazia uma boa dupla ali, né? Um engenheiro, uma analista financeira e nã nã nã, e eles começaram a conversar… Saíram e começaram a ficar. E ficaram um mês… O cara era muito legal, eles gostavam dos mesmos rolês, assim. Então, sentar num bar, tomar cerveja, pegar um cinema… Nada exótico, assim, né? E o cara ele ia com um carro, um carro, assim, popular, mas mais novo e tal, e ele falava pra Sara só tomar muito cuidado com os bancos e tal, porque ele dividia o carro com a mãe dele, e a mãe dele era meio metódica.


E aí ela falou: “Mas o carro é seu ou da sua mãe?”, “Não, é meu, mas é minha mãe que cuida e nã nã nã”, beleza. Até que um dia, esse cara pediu a Sara em namoro. E eles começaram a namorar oficialmente, né? A Sara tinha conversado duas vezes já com a mãe do cara, uma vez por telefone, outra vez por Face Time e então estava, assim, sabe tudo meio perfeitinho? Ele também já conhecia a família da Sara, todo mundo feliz que a Sara estava namorando um engenheiro e nã nã nã… Agora ele estava na Pônei Corp, mas ele já tinha trabalhado no Pôneibrecht. Então, ele vinha aí de grandes construtoras e estava numa grande construtora e nã nã nã… O relacionamento perfeito, ele falando em casamento, Sara apaixonada, querendo realmente casar com esse cara. E a coisa evoluindo, mas pra casar… — Tudo bem falar em casamento, mas daí até casar, né, gente? Você precisa estar realmente ali realmente bem estruturado, principalmente financeiramente. —


E aí esse namoro foi alcançando aí os seus seis meses. Quando completou seis meses e esse cara já falando em casamento, que isso e aquilo, [efeito sonoro de celular tocando] a Sara recebeu um telefonema… E ela estava no meio do expediente, não podia falar… Era a mãe do cara e a Sara falou: “Olha, depois eu ligo pra senhora e nã nã nã” e já pensou que era coisa já pra falar do casamento… — A Sara também… Ê, Sara… — E pensou que era coisa pra falar do casamento, né?”. E aí, quando ela ligou, esta mãe falou: “Olha, você tem como vir aqui agora? O fulano não tá e eu queria conversar com você e tal”. A Sara ainda achando que era alguma coisa referente a isso, talvez uma surpresa pro cara, alguma coisa assim… Quando deu um tempinho ali, ela tinha uma flexibilidade de horário, foi lá na casa do cara conversar com a mãe do cara.


E aí, chegando lá — a mãe do cara que a gente pode chamar de dona Zélia — a dona Zélia estava com uma cara séria, assim… A Sara mal conhecia a dona Zélia… Mesmo com seis meses, assim, elas tinham pouco contato, né? — E sempre foi um contato ameno, normal, né? — E aí, a dona Zélia falou: “Olha, filha, eu te chamei aqui porque já faz aí seis meses que você está com meu filho e você precisa saber a real”. — Gente… Vocês estão preparados pra real desse cara? — E aí a Sara já pensou: “Pronto, né? Tem outra, tem filho por aí escondido e não me falou”, pensou mil coisas. Mas qual era a real? A real é, um: ele não é engenheiro, nunca foi e não tinha terminado nem o ensino médio. — Sim… — Nunca tinha trabalhado na Pôneibrecht e nem estava na Pônei Corp, porque ele estava desempregado há mais de quatro anos.


Então, ah, como eles saíam, cada um pagava o seu, faziam coisas mais simples assim, né? — Porque era do gosto dos dois assim… — Mas como ele pagava? Ele usava uma parte da aposentadoria da dona Zélia. E aí a dona Zélia estava agora com as despesas a mais e chamou ali a ex futura nora [risos] pra contar a verdade, pra falar que agora ela não ia mais disponibilizar a aposentadoria e que ela estava vendo que a coisa estava evoluindo, que já estava passando dos seis meses e que ela queria que a Sara estivesse consciente de quem era o filho dela. E aí ela falou também que já tinha tido essa conversa com outras moças — porque ele sempre mentia — e que muitas das moças insistiam na relação. — Meio que dando a entender pra Sara que não daria certo. — E aí a Sara ficou em choque, mas não tinha como não acreditar na mãe, né?


E aí a mãe já sabendo, que ela já deve ter um histórico de mulheres que já não acreditaram nela, falou: “Agora ele tá para chegar, você espera aqui que eu falo tudo de novo na frente dele”. E aí foi dito e feito… Ele chegou, assustou de ver a Sara lá, mas a mãe já começou a falar e ele já começou a chorar, pedir perdão e aquela cena, né? Bem alá Casos de Família. E a Sara perdoou, ficou com esse cara ainda mais dois meses, mas aí também era uma época que a Sara queria um cara para casar mesmo, pra constituir a sua própria família e nã nã nã e ele não era o cara pra isso. Primeiro que era um mentiroso, né? E segundo que ele não tava nem trabalhando, como que você vai ficar noiva de uma pessoa que não trabalha? — Gente, não fique noivas de gente que não trabalha… Sinto muito, não dá… Precisa trabalhar pra fica noivo, sabe? Pra ter as coisinhas… —


E aí depois desses dois meses, ela não conseguiu segurar a onda, né? Porque era muita mentirada, enfim… E eles terminaram. Aí agora esses tempos ela estava lá no aplicativo de novo de namoro e ele tá lá no aplicativo falando que é engenheiro e agora não é mais engenheiro civil de obra, não, agora ele coloca lá que é engenheiro de alimentos… — Ó a fixação que ele tem, né? Com engenharia. Por que que não vai estudar? Terminar pelo menos o ensino médio, e aí faz o Enem, né? Gente… — Eu gostei muito de dona Zélia, que já chamou… Devia ter falado antes, mas eu acho que ela deixa pra ver o curso do relacionamento, às vezes acaba antes e ela não precisa desmascarar o filho… Mas também não sei se já era bom já desmascarar na hora, né? Porque ele deve mentir demais…


[trilha]


Assinante 1: Oi, gente, oi, Não Inviabilizers, eu sou a Adriana do Rio de Janeiro. Sara, a sua história é quase igual a minha… Eu namorei uma pessoa que também fingia ser outra e assim como você, depois de descobrir, eu perdoei e continuei namorando e noivei com essa criatura… Isso é uma doença que precisa ser tratada. Nosso relacionamento não deu certo justamente por ele não dar prosseguimento ao tratamento psicológico, isso vira uma bola de neve, porque mexe muito com o relacionamento, porque acaba que ele não consegue não mentir… Pode parecer surreal, gente, mas é isso, ele não consegue não mentir e meio que, por consequência, você acaba mentindo junto com ele. Que bom que você se livrou desse relacionamento. Eu também me livrei e hoje estou muito bem casada, graças a Deus. Um beijo.

Assinante 2: Aqui é Ana Cláudia, de São Bernardo do Campo, São Paulo. Dona Zélia é um exemplo de sogra, um exemplo de sororidade. É muito legal quando a gente vê uma mãe de um sujeito desse jeito que vai lá e entende que o filho está fazendo besteira e conta. Eu já tive uma sogra e uma cunhada que me contaram uma traição, então, que bom que dona Zélia apareceu no seu caminho já te avisando para você não ser ONG de macho. Espero que você tenha achado alguém legal e que não minta sobre a profissão. Um beijo.

[trilha]

Déia Freitas: Gente, não esquece: A Hidrabene tá cheia de desconto, cheia de brindes… Eu deixo aqui o meu amor eterno para o Gel Esfoliante facial, que é, assim, uma coisa dos deuses. Sua pele fica parecendo um pêssego… — E eu amo pêssego… — Sua pele fica incrível, é sério, é sério… —Foquem aí. [latidos de cachorro ao fundo] Ó, meu cachorrinho até latiu aqui, Kiwizinho, outra fruta… — Lembrando que todos os brindes são do tamanho original, tá? Não são mini, porque Hidrabene é tudo e entrega tudo. Bom, você encontra também todas as regrinhas dos cupons lá no site: hidrabene.com.br. — Hidrabene, te amo… — Um beijo, gente e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]

E agora a Sara falou que até ranço de engenheiro ela pegou, [risos] que ela namora qualquer profissão, menos engenheiro. Ê, Sara… [risos] Não tem nada a ver, se for um engenheiro de verdade… [risos]

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.