título: paixão
data de publicação: 26/06/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #paixao
personagens: paulo e diana
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje não tô sozinha, meu publii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje pela primeira vez? — Mas não a última. — É Always, uma marca que eu amo e uso. Always acredita que toda pessoa que menstrua pode fazer o que quiser sem ter que se preocupar com vazamentos menstruais e, por isso, a marca inova ao trazer uma nova linha de absorventes desenhada para cada fluxo menstrual. Quanto maior a área de cobertura, maior a proteção e com o tamanho correto, a proteção é certa. Vazamento é um problema para 40 milhões de pessoas durante o período menstrual… Muitas vezes, esses vazamentos são causados pelo tamanho inadequado do absorvente utilizado.
Always pensando em melhorar a vida da pessoa que menstrua e proteger a gente aí até 100% contra os vazamentos, criou absorventes identificados por tamanho… — Amo… — P,M,G,XG e XXG. E olha que Always é a única marca do Brasil que tem aí absorventes por tamanho, tá? Para fluxo leve, você usa o absorvente P, que tem o tamanho regular de 22 centímetros. Para fluxo moderado, você pode usar aí o absorvente M, que tem o tamanho médio de 23 centímetros e uma cobertura um pouco maior. Pra fluxo abundante, você usa o absorvente G. O tamanho dele é maior, ele tem um tamanho grande de 28cm, porém a estrutura dele é fina e não vai te atrapalhar em nada. — Agora vem o meu… — Para fluxo abundante e intenso — euzinha —, use o absorventes XG, que tem o tamanho de 31 cm e sua cobertura na parte de trás é um pouco maior. — Gente, perfeito, perfeito… — E pra fluxo muito abundante, você usa o absorvente XXG, que tem 40 centímetros e é a maior cobertura de Always.
Always te convida a conhecer mais sobre o seu fluxo em: @always_brasil no Instagram e no Twitter. Eu vou deixar o link do site de Always na descrição do episódio, mas já vai navegando aí: Walwaysbrasil.com.br. Vou deixar também o arroba do Instagram e do Twitter e a hashtag aí que você pode usar para conversar melhor com Always. — E antes de ir pra história, eu tenho mais um recado para vocês… Ó, vai lá, baixa o aplicativo do Amazon Music para acompanhar o meu novo podcast exclusivo do Amazon Music, Histórias da Firma. Sim, você ama histórias de firma? Porque eu amo histórias de firma… Todas as histórias de firma daqui até aí o final do ano, até mais, [risos] não vou nem falar aqui de prazos, todas as histórias de firma estarão lá no Amazon Music. Toda sexta-feira tem episódio novo e é de graça. Então corre lá e vai ouvir. — E hoje eu vou contar pra vocês a história do Paulo. — Ê, Paulo… — Então vamos lá, vamos de história
[trilha]O Paulo trabalha numa empresa de médio porte, com uns 30, 40 funcionários, por aí… — Acho que é de pequeno porte, né? 30, 40 funcionários, enfim, não sei… —Trabalha numa empresa aí, uma empresa na área de mecânica de carros, enfim, nessa área de consertinhos, coisinhas de carro. E o Paulo ele é o braço direito do chefe dele. O chefe dele é o dono da empresa… — Então, assim, um cara aí com mais posses. — E ele é um cara péssimo, ele explora os funcionários, enfim, tem todo aí um lado, mas que ali com o Paulo… Paulo ganha um salário que o Paulo considera justo e ele trabalha aí com esse cara. O que esse cara faz? Além do Paulo cumprir as funções administrativas que ele cumpre na empresa, esse cara faz o Paulo cumprir as funções administrativas todas da casa do cara. Então, qualquer coisa que tenha que resolver na casa do cara é o Paulo também que está ali para resolver.
Paulo já está nessa empresa há dez anos e essa empresa tem — não é concessionárias que chama, mas tipo — lojas de mecânica que você leva… Essas lojas de mecânica que é tudo super limpinho, assim, sabe? Que você leva o carro. Tipo autorizada. Tem essas autorizadas em vários estados e, antes, esse dono morava em outro estado com a família, que é a esposa, que nós vamos chamar aqui de Diana e os dois filhos. E, há mais ou menos um ano, esse cara se mudou com a família para o Estado onde tem uma das concessionárias e onde o Paulo trabalhava. E nesse um ano, o Paulo ficou muito próximo e fazendo todas as coisas ali… Não só da concessionária que ele tomava conta, como também de algumas coisas pessoais da casa. Então, digamos que aconteça alguma coisa lá na casa, ah, os computadores, sei lá, queimaram, deu pau… Além de chamar o técnico para ir na casa, o Paulo costumava acompanhar qualquer reparo, qualquer coisa que tenha lá na casa era ele que acompanhava. Ele já conhecia Diana antes das festas da empresa… Assim, um contato muito superficial. Só que nisso, de ficar indo na casa de Diana, Paulo e Diana iniciaram um caso.
Sim, Paulo começou a sair com a esposa do dono da firma. E o dono da firma é um péssimo ser humano em todos os sentidos. Além dele ser um mau patrão, ele explora os funcionários, não têm horários, enfim, é tudo meio bagunçado e paga meio zoado, enfim… Em casa ele não é um bom marido. Ele é violento com Diana. Só que Paulo não sabia dessa parte da violência até conhecer mais Diana, né? E aí, como que é essa questão da violência? Ele é violento verbalmente, ele bota a Diana pra baixo, enfim… Diana diz que ele nunca botou a mão nela, mas que ele a humilha… Enfim, isso é abuso. Isso é uma violência também. E aí eles começaram um relacionamento de muita paixão. Paulo e Diana. Então, Diana começou a arrumar coisa lá pra que o Paulo pudesse aparecer, né? E Paulo ficou aí transtornado, apaixonado em Diana. E o tempo foi passando… E essa paixão aí foi crescendo.
Até que Paulo resolveu chamar a Diana pra morar com ele. Como seria isso? O Paulo ele mora nos fundos da casa dos pais, em um quarto—sala, dois cômodos e um banheiro. E aí ele chamou a Diana e falou: “Olha, a gente pode… Eu tenho espaço lá para construir um quarto para os seus filhos e tal”. Querendo realmente um compromisso com Diana. E aí Diana escutou tudo e tal, eles ficaram juntos aquele dia e, no dia seguinte, Diana já falou para ele: “Olha, meu marido está desconfiado… Ele não desconfia de você, mas ele está desconfiado de mim. Por favor, não me procure mais”. E aí a cabeça do Paulo explodiu. Como assim? Se no dia anterior eles estavam falando de morar juntos, de ficar juntos pra sempre e agora ela estava falando para ele nunca mais a procurar e sumir do mapa, enfim, ficar só na empresa… Não precisava nem ir lá mais acompanhar as coisas. E aí o Paulo achou que ela estava correndo perigo ou alguma coisa, né? E deu um jeito de ir até a casa.
E aí a Diana mandou a real pra ele, falou: “Olha, eu construí uma vida com o meu marido, uma vida financeira… Eu casei com ele já tinha algumas concessionárias, algumas lojas autorizadas, eu sei que eu tenho direito a uma parte do patrimônio dele, mas eu não posso sair daqui para ir morar em dois cômodos com os meus filhos… Isso não vai acontecer. Eles têm uma vida aqui, eles têm uma estrutura. Eu não posso largar tudo por amor”. — E ela também não está errada, né? — Ela falou: “Olha, eu pretendo me separar do meu marido, não sei, daqui uns anos, mas não agora… Não desse jeito, não dessa forma… De correr o risco dele conseguir a guarda das crianças. Então, desse jeito eu não vou fazer. Então eu prefiro não te ver mais”. Aí o Paulo tentou argumentar que “então vamos continuar do jeito que estava” e a Diana foi firme e disse que não. Paulo está desolado… Ele está indo trabalhar normal, mas está muito, assim, pra baixo e pensando na Diana o tempo todo. Ela está irredutível, não quer mais nada com ele.
Eu acho que, a partir do momento em que ela sentiu que o Paulo, sei lá, podia de repente contar tudo para o marido dela e botar ela numa situação que ela não está preparada para encarar, ela voltou atrás e se fechou, né? E aí o Paulo escreveu pra gente porque ele gostaria de saber se ele deve esperar por Diana pra ela, sei lá, se divorciar, enfim… Ela não deu prazo, não deu nada. — Inclusive, Diana nem disse que vai continuar com ele. Ela terminou tudo. — Porque ele gosta dela, enfim… A minha resposta pra você, Paulo, eu não sei como é que vai ser lá no grupo do Telegram, mas a minha resposta é: não. Primeiro, você vai perder o trampo e a mulher, porque se ela fosse morar na sua casa lá, em dois cômodos com as crianças ainda, saindo do padrão de vida que ela tem, não ia dar certo também. Em um mês ela ia estar ou de volta ou ia estar jogando na sua cara um monte de coisa… Não ia dar certo. Segundo que, fatalmente, você iria perder o seu emprego… Ela não trabalha, como é que você ia sustentar a Diana e as duas crianças? “Ah, tá bom, ela arruma emprego”, mas não está fácil para ninguém… E pra você arrumar outro emprego ainda… Porque nesse o cara não vai te manter.
Aí, ah, vai usar sua indenização e ela vai acabar… Isso se o cara, sei lá, não te dar um tiro, né? A gente está falando aqui só das hipóteses boas dentro da lei. A gente não sabe como é que esse cara vai reagir de ter perdido a mulher dele para um funcionário e a mulher dele ter ido morar em dois cômodos. Isso se ela quisesse, porque ela nem quer. — Ela nem quer… — Então, acho que você tem que esquecer isso e tem que realmente parar de ir na casa dela, tentar aí dar um jeito com seu patrão. Inventa uma desculpa… E não sei, eu não vejo coisa boa, sabe? Vindo daí. Não consigo ver por nenhum ângulo. Tipo, “o amor venceu”. Não consigo… Paixão acho que a gente cura. E é isso, gente… Não consigo ver muita coisa boa, não, para o Paulo nessa história, nesse relacionamento.
[trilha]Assinante 1: Oi, Não Inviabilizers, aqui é o João, eu falo do Rio de Janeiro. Paulo, acho que eu não entendi alguma coisa, em que momento ela te deu alguma esperança para continuar? Nenhum, né? Poxa, querido, deve ter sido muito bom começar com um casinho, ter alguém para estar ali, mas desapega… Acho que não vale muito a pena, não, dá para você investir suas energias, seus esforços e seu dinheiro em outra pessoa, o que você acha? Até porque você está correndo o risco do seu trabalho, cara… Imagina se esse homem descobre. É uma coisa que a gente sempre fala no Não Inviabilize: E se isso dá uma briga? E se isso dá uma facada? Se dá um tiro? Olha o perigo que você está correndo… Sai dessa pelo seu bem, pelo bem do seu trabalhinho. Pode ser? Certeza que outras pessoas virão aí, mas olha, acho que essa é furada, Paulo. Um beijo e até a próxima.
Assinante 2: Oi, pessoal, oi, Déia, aqui é Gabriela, eu falo de São Paulo. Então, Paulo, não tem absolutamente nenhuma condição de você ficar insistindo em ter um relacionamento com uma pessoa que já falou que não quer mais. Se, eventualmente, ela quiser de novo, ela vai voltar, mas é como a Déia falou no final, sabe? Esse tipo de situação é muito próximo de ser assédio mesmo. Ela tem as razões dela, ela tem as prioridades dela agora, e ficar com você não é uma delas. Você precisa respeitar isso. Dor de amor passa, como a Déia sempre fala… E agora, enfim, você que está começando a desrespeitar o espaço pessoal dela, sabe? Você vai ter que superar isso. Eu sei que é difícil, eu sei que dói, mas segue em frente, tá? Até mais.
[trilha]Déia Freitas: Com Always Meu Fluxo você tem o tamanho certo para a proteção certa. Conheça seu fluxo em: @always_brasil no Instagram e no Twitter. Eu vou deixar o link e vou deixar também aqui o arroba para vocês na descrição do episódio. Alwaysbrasil.com.br. — Obrigada, Always, pela parceria… Eu estou muito feliz que vocês estão aqui e, assim, eu quero, quero, quero, quero muitos absorventes. [risos] Amo… Aquele que pede, né? [risos] — Um beijo, gente, e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]Entre a minha conversa com o Paulo e a gravação desse episódio, o Paulo comprou uma aliança pra dar pra Diana. Paulo… Sério, Paulo? Que você comprou uma aliança? Ela nem quer te ver pintado de ouro mais na frente. Daqui a pouco eu vou ter que ficar contra você, porque eu vou achar que você está assediando a Diana, entendeu? Ela não quer mais… Você comprou uma aliança… “Mas eu vou mandar pelo correio”, correndo o risco ainda do seu patrão pegar essa correspondência. Sério mesmo? Olha, sinceramente… Agora eu vou mesmo. Um beijo, gente.