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título: fuja
data de publicação: 13/07/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #fuja
personagens: rúbia e um cara

TRANSCRIÇÃO

Este episódio possui conteúdo sensível e deve ser ouvido com cautela. 

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão, e hoje eu vou contar para vocês a história da Rúbia. — Preciso avisar aqui que essa história pode ativar alguns gatilhos, então ouçam com cuidado. Tem algum tipo de violência na história. — Então vamos lá, vamos de história.

[trilha]

A Rúbia [trilha sonora de chamadinha de escola de samba] estava um dia de carnaval, pulando ali, carnaval de rua… Quando ela conheceu um cara, um estrangeiro. E aí ela começou a conversar com esse cara ali em inglês, eles meio que se entrosaram e acabaram trocando telefone… — Ali no meio daquela muvuca de carnaval. — No dia seguinte, eles se encontraram, pularam carnaval juntos ali e deram um beijo, trocaram um beijo. E, a partir daí eles começaram a sair. Era como começo ali do Carnaval, então eles saíram juntos todos os dias e, no final, o cara tinha que voltar para o país dele. A Rúbia trocou ali… Já tinha trocado telefone, trocou todos os contatos e eles passaram, a partir daí, depois do Carnaval, a conversar por redes sociais. E o cara sempre convidando a Rúbia pra ir pra lá, né? Pra ficar com ele lá, que ele pagaria a passagem e nã nã nã… 

E a mãe da Rúbia — que a gente pode chamar aqui de dona Jocélia — falou uma coisa que eu concordo muito pra Rúbia, falou: “Olha, não vai assim, sem dinheiro… Junta pelo menos um dinheiro pra você poder pagar sua passagem de volta se alguma coisa acontecer lá”. E aí a Rúbia ouviu a mãe dela, juntou um dinheiro — uns seis meses aí — pra conseguir pelo menos a passagem de volta, porque ele ia pagar a passagem pra ela ir e, assim, ela ia ficar lá uma semana e voltar. A passagem de volta seria ela que ia pagar. Então foi lá, tudo certo… Ela comprou a passagem de volta separado da passagem de ida e tal e foi pra lá. [efeito sonoro de avião decolando] Ah, o cara era um amor, ele morava sozinho, a casa dele era bonitinha… E, com três dias que ela estava lá, o cara implorou para ela ficar, que ela podia fazer um curso lá, pegar um visto de estudante… — Ó, em três dias isso. E aí depois eles podiam se casar e ela ficar lá pra sempre e nã nã nã. — Enfim, foi uma paixão muito rápida, mas foi uma paixão que aconteceu. 

E o cara era muito fofo assim, né? Então, Rúbia foi lá e trocou a passagem dela. — Conseguiu fazer lá um bem bolado e trocou a passagem dela pra, tipo, muito tempo ali. — E começaram a ter uma vida ali em casal… Rúbia estudou um ano… Durante esse ano, ela percebeu algumas mudanças no cara, mas ela colocou ali na conta da cultura, né? Tipo, no começo ele era muito mais afetuoso, depois ele foi ficando mais frio, mais distante… Mas ela achava que “ah, são deles, aqui todo mundo é assim e nã nã nã”, e ela foi levando. Com um ano que a Rúbia estava lá, ela tinha que voltar, tinha que sair de lá… Voltar, ficar um tempo aqui e voltar de novo pra poder trocar o visto ali por um visto de trabalho, porque ela já tinha um bem bolado lá pra esse visto. E o cara falou: “Bom, quando você voltar, você praticamente nem usa esse visto aí, a gente vai casar”. Lá foi Rúbia de volta para o Brasil — veio pra cá —, ficou aqui um tempinho e, nesse tempinho, a Rúbia, pô, você passou um ano fora… Reencontrou os amigos, foi a festas, a bares, mas assim, o relacionamento dos dois monogâmico, só os dois. E ela não ficou com ninguém, ela simplesmente se encontrou com a família e os amigos. 

Beleza, deu o tempo da Rúbia aqui, Rúbia voltou pra lá. Quando ela voltou pra lá, ele estava mais caladão, mais fechadão e, logo que ela perguntou o porquê ele estava daquele jeito, a Rúbia levou um tapa na cara. E ela ficou sem entender… Ela tinha acabado de chegar, era pra ele estar feliz dela estar voltando… Por que ela levou um tapa na cara? E aí ele falou pra ela que ele tinha visto as redes sociais, as coisas e tal e ele não concordava… Que o que ela tinha feito estava errado e nã nã nã, falou um monte de coisa… [trilha de suspense] E aí a Rúbia ficou em choque ali, mas colocou de novo na conta do tipo “Ah, ele ficou nervoso… Ele sentiu muito minha falta” e perdoou esse tapa. Porque umas duas horas depois que ele deu o tapa, ele já foi pedir perdão. Rúbia nem tinha desfeito as malas, né? Então ele deve ter pensado: “Ela pode pegar as malas aqui e ir embora, né?”. Aí Rúbia perdoou, mais um tempo foi passando e esse cara começou a ser agressivo com a Rúbia nas pequenas coisas. — Mas ela estava muito apaixonada, então não conseguia perceber a gravidade, como as coisas estavam escalando. —

Alguns meses assim e começou a cair a ficha dela, de que ela estava num relacionamento violento e abusivo — Só que ela não tinha coragem de contar pra ninguém aqui no Brasil, nem pra mãe dela, pra ninguém. — e ela não sabia como sair disso, porque naquele ponto que ela estava, o cara, por exemplo… Ela não sabia onde estava o passaporte dela. Ele tinha guardado, diz ele que guardou junto com os documentos ali importantes e ela não sabia onde estava o passaporte dela. E aí Rúbia um pouco esperta… O primeiro, em vez de acender lá atrás naquele tapa, acendeu agora… Um dia que ia ter uma festa — dos amigos dele, inclusive — e ele trancou a Rúbia dentro de casa e não deixou ela ir. Então ela falou: “Bom, agora eu preciso tomar cuidado, eu preciso sair daqui”. Só que eu já estava nesse ponto… O cara ele trabalhava home office, ele saía pouquíssimo de casa e ele não deixava mais a Rúbia sair nem pra ir no mercado. — Então, Rúbia estava praticamente ali em cárcere mesmo, privado. —

Com muito medo de contrariar ele e acontecer alguma coisa com ela e também com muita vergonha de contar pra algum amigo, alguma amiga, alguém aqui do Brasil. Até que um dia, a Rúbia acordou com muito enjoo… E o cara já vinha com o discurso de que ele queria um filho e que, depois que ela tivesse o filho, se ela quisesse ir embora, ela ia embora sem o filho, que nunca que ela ia tirar o filho dele e nã nã nã, esses papos e aí a Rúbia disfarçou… Não deu a entender que esse enjoo poderia ser de uma gravidez, mas ela suspeitava que era… Se ela precisasse fazer um teste de gravidez, ela tinha que pedir pra ele, porque ela não podia sair pra ir para a farmácia, pra ir para lugar nenhum. — Gente, pra nada… — A única hora que ela tinha um pouco de sossego era quando esse cara bebia um pouco. — Às vezes ele bebia um pouco a noite e dormia, e ele dormia pesado… — E foi nesse esquema que ela conseguiu achar onde estava o passaporte dela e os documentos dela… Foi nesse esquema que, ao longo de quase mais um ano, ela foi fazendo freela online — aqui no Brasil — para conseguir um dinheiro pra guardar pra uma passagem. 

E aí tinha o ponto de: A coragem pra comprar essa passagem… Porque, a partir do momento que ela comprasse a passagem, ela ia ter que sair fugida. — E fugida, fugida mesmo assim… — Ela não ia conseguir sair com uma mala, né? Com as coisas. Então, o que Rúbia fez? Rúbia fez uma mochila que ela deixou guardada dentro do guarda—roupa, uma mochila de emergência com as coisas importantes dela. Não colocou os documentos nessa mochila, porque ela não sabia se o cara ia olhar lá onde estava o passaporte, se não estava… O passaporte dela… — E, gente, eu estou contando aqui lado aqui da tensão, mas, por outro lado, às vezes ele acordava maravilhosamente bem e tratava ela bem o dia inteiro e, no final do dia, acontecia alguma coisinha que ele era violento. Então, assim, era uma montanha russa de emoções e, a partir do momento que a Rúbia decidiu fugir, ela tinha que ter um plano. —

E o plano consistiu em fazer esses freelas e conseguir um dinheiro exclusivamente para a passagem, colocar essa mochila no guarda—roupa e, agora que ela estava sentindo esses enjoos, ela tinha certeza que ela estava grávida e, se ele soubesse que ela estava grávida, nunca que ela ia conseguir sair de lá. Então ela não podia nem ter os sintomas ali… Que podia também ser fígado, X. Ela podia não estar grávida, mas ela tinha certeza… Ela falou: “Déia, eu tinha certeza que eu estava grávida” e, se ele soubesse, era o meu fim, porque eu nunca ia conseguir sair de lá até ter essa criança. E, com a criança, sem autorização dele eu não ia conseguir sair”. E aí ele já com planos de formalizar esse casamento e ela não queria de jeito nenhum, ela falou: “Tem que ser agora, eu tenho que fugir agora”. Então, ela pegou um dia que ele estava bem e eles começaram a beber a noite… Ela mais fingia do que bebia, né? Porque ela tinha que fugir. Até que ele caiu no sono… E ele dormia realmente assim, parecia que estava morto, sabe? E aí ela foi lá, com o coração batendo muito forte, quase desistindo… Pegou a mochila, foi lá onde ele tinha escondido os documentos dela, pegou os documentos… Ela já tinha comprado a passagem… 

Só que a passagem que ela tinha conseguido comprar era pra dali um dia e meio. Mas ela tinha que sair… Era aquele momento. Ela percebia que tinha que ser aquele momento, aquela oportunidade que ela teve. E ela ia ficar esse um dia e meio pela rua… Nem no aeroporto ela ter coragem de ir… E aí ela pegou a mochila, pegou as coisas e, quando ela estava na porta para sair, era de madrugada… Ele acordou. [efeito sonoro de tensão — Mas ele acordou daquele jeito, meio zonzo, então ela conseguiu esconder a mochila embaixo do sofá. — E aí ele acordou, tomou água, ficou por ali, ligou a televisão… — E a mochila dela embaixo do sofá onde ele estava sentado. — A Rúbia ela falou: “Déia, se eu não enfartei aquela hora, eu não infarto mais, porque fiquei com muito medo. Ele ia me bater muito se tivesse achado aquela mochila”. E aí, depois de um tempo, ele foi dormir e ela pegou a mochila e guardou… — E aí ela tinha, gente, mais um dia inteiro ali e meio pra fugir… Pra fugir. — Então, que horas ela ia poder fugir? A hora que ele fosse no mercado, que ele fosse em algum lugar… Ele ia ter, tipo, 10, 15 minutos pra sair correndo como a mochila dela para o outro lado. Então, agora a Rúbia tinha duas opções: Se ela conseguisse armar um plano em um dia e meio pra fugir, ela fugiria ou senão ele ia ter que realmente chamar a polícia pra ela conseguir sair. 

Ela ia fazer uma coisa ou outra… Ela já estava decidida, mas talvez ela tinha dúvidas se a polícia ia ajudar ela de fato, né? — Você tá já num país que não é o seu, né? Enfim, ela não sabia ali como ia ser se ela precisasse chamar a polícia. — Só que, no dia seguinte, lá pelas quatro da tarde, esse cara ele resolveu ir até o mercado comprar umas coisas que estavam faltando. Era uma coisa que ele sempre fazia… O mercado não era longe, ele ia a pé e, às vezes, quando ele comprava muita coisa no mercado, ele telefonava pra ela ir encontrar com ele. Então era a hora que ela poderia sair, porque ele deixava a chave com ela. Ele falou que ele ia no mercado, ela perguntou se ele queria ajuda e ele disse que não, mas ele tinha essa rotina… Ele deixou a chave com ela. Então, era o momento de, enquanto ele saía de casa e ia para a esquerda em direção do mercado, e ele ia andar uns dez minutos pra chegar no mercado, ela teria que ir para a direita e correr e ir embora, chegar até um ponto de ônibus e pegar um ônibus para qualquer lugar e depois ir até o aeroporto. 

Então, foi isso que a Rúbia fez… Assim que ele saiu para o mercado pra um lado e deixou a chave com ela, ela deixou o celular… Porque o celular era dele, inclusive ela não tinha mais o celular dela. Pegou os documentos dela, pegou a mochila… Como ele não estava em casa, ela pegou até umas coisas a mais, umas sacolas assim, destrancou a porta, destrancou o portão e saiu. Assim que ela saiu, a Rúbia falou que as pernas dela tremiam tanto que ela não conseguia andar… Mas ela respirou fundo, porque ela tava com medo dele voltar e ela começou a correr. [efeito sonoro de passos rápidos] E Rúbia correu, correu, correu… Entrou no primeiro ônibus que ela achou e, chorando muito, ela conseguiu fugir. E aí desceu num ponto qualquer, pegou um ônibus para o aeroporto e, ali no aeroporto, ela já ficou meio escondida assim… Esperando que ela tinha mais ali o dia seguinte… Ela ia pernoitar no aeroporto e, no dia seguinte, embarcar ali. — Quase de madrugada, cedinho. — Foi uma das piores noites da vida da Rúbia, porque ela achou que ele fosse aparecer no aeroporto, que ele fosse atrás dela, mas ele não foi… 

Quando ela entrou naquele avião, que ela pôde respirar fundo, né? [suspiro] A fuga dela tinha dado certo e ela estava voltando para o Brasil… Ia ter uma escala, mas estava ótimo. Quando ela pisou no Brasil ela falou: “Bom, agora eu estou em casa, estou em segurança”. E aí, quando ela chegou em casa, a mãe dela assustou porque ninguém estava esperando, né? E aí ela desabou, contou tudo e tal… — E aí já tinha, tipo, uns 30 e—mails na caixa postal da Rúbia, desse cara. — O que esse cara tinha achado? A Rúbia ela tinha uns amigos, uns brasileiros, numa cidade próxima à cidade desse cara. Mas não eram amigos amigos, eram conhecidos, colegas, né? E esse cara achou que ela tinha fugido pra casa desses colegas na cidade vizinha. E, nesse dia que ele voltou do mercado e não encontrou ela, ele já começou a se organizar pra ir no dia seguinte de manhã lá na casa desses amigos atrás da Rúbia, ele tinha certeza que ela estava lá. Só que quando ele estava indo pra essa outra cidade atrás da Rúbia, ela já estava embarcando para o Brasil. Ele não imaginou que ela pudesse fugir dele para o Brasil. 

E aí ele mandou 1000 e-mails com muitas ameaças e tal, mas ela já estava aqui, já estava com zero medo dele, né? Porque ele também não era louco de vir para cá atrás dela. — Poderia? Poderia, mas não veio. — Ele teria que juntar dinheiro também para vir, enfim, né? E aí ela não respondeu nenhum e-mail dele. Os e-mails foram ficando mais ameaçadores e tal… Até que, depois de um mês, ela respondeu que ela estava juntando os e—mails e que ela ia dar queixa dele. — Só que ela falou como se ela estivesse lá ainda, dar queixa dele na polícia de lá, como se ela estivesse lá. — A Rúbia parou de usar redes sociais, parou de atualizar qualquer rede social dela, porque ela tinha muito medo dele descobrir que Rúbia sim, Rúbia estava grávida… — E estava grávida desse monstro aí. — E aí ela teve o bebê e registrou “pai desconhecido” e nunca que ela vai contar pra ele que ele tem um filho, né? Ela cortou contato, bloqueou ele em tudo, enfim… Hoje o filho da Rúbia já está com quase sete anos… Quando perguntam, ela fala que ele tem seis, que vai fazer seis… Sempre menos, pra ninguém, sei lá, tentar fazer as contas e ver que ela saiu de lá grávida, sabe? Ela tem muito medo disso, de que alguém descubra que ele é filho desse cara. Então, só quem ali é a mãe dela, os familiares mais próximos e tal e pouquíssimos amigos sabem dessa história. — Mesmo assim, para os amigos, ela ainda não fala que é dele… Fala que ela engravidou quando ela chegou aqui no Brasil, que engravidou de um cara aqui do Brasil que ela saiu uma noite, enfim… Ela tem muito, muito medo realmente que esse cara saiba que ela tem um filho dele aqui. —

Essa história me deixou muito, muito, muito apavorada, porque, assim, a Rúbia ela não tinha rede de apoio e ela não pediu ajuda pra ninguém… Ela resolveu fazer tudo sozinha, então podia ter dado muito errado, né? E eu acho que ela fez certo de fugir, porque quando você está num relacionamento desses, às vezes a única oportunidade que você tem é de fugir e, se eu posso dizer alguma coisa pra você que está vivendo um relacionamento abusivo no Brasil ou fora do Brasil é isso: fuja. Fuja. Procure apoio, procure a justiça, enfim… Mas fuja. Se a única coisa que você pode fazer é fugir, fuja. Fiquei apavorada com essa história. Apavorada. 

[trilha]

Assinante 1: Oi, pessoal, oi, Não Inviabilizers, meu nome é Sandra, eu sou aqui de Carapicuíba e que nem a Déia falou, me deu vários gatilhos porque eu passei por uma situação de relacionamento abusivo e é justamente isso, a pessoa tenta prender você no universo dela. Ela foi muito esperta, ela foi muito inteligente e eu sinto muito pelo que você passou, mas agora é só seguir em paz, siga em frente e vai dar tudo certo. No fim sempre dá. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, tudo bom? Aqui é a Raquel do Distrito Federal, e eu gostaria de dizer para Rúbia que, cara, comecei a sua história apavorada, mas graças a Deus tudo deu certo, que você conseguiu sair desse lugar, conseguiu sair desse relacionamento, te desejo tudo de bom… Fico muito feliz que você conseguiu se salvar e salvar a vida do seu filho, porque a partir do momento que esse cara soubesse que você estava grávida, com certeza iria fazer da sua vida um inferno. Então, um grande abraço e que esse cara… Não vou nem dizer… Como a Déia diz: “Não vou nem dizer o que eu gostaria que acontecesse com ele”. Beijão, viu? 

[trilha]

Déia Freitas: Bom, é isso… Comentem lá no nosso grupo do Telegram. Sejam gentis com a Rúbia. Um beijo e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]

Para quem ficou aqui após a vinheta, a Rúbia disse que já ficou sabendo que ele já passou dois carnavais de novo aqui no Brasil. E, por conta disso, a Rúbia nem carnaval ela pula mais. De medo de encontrar esse cara pelas ruas aqui da cidade dela. Pesadelo eterno, gente… Pelo amor de Deus. Bom, agora eu vou mesmo. Um beijo. 

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.