título: mágico
data de publicação: 11/09/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #magico
personagens: sandra e jorge
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a minha queridíssima e amada, Hidrabene. A nossa amiga cor de rosinha que eu amo… E hoje a gente vai falar de quem? Quem? Quem? O meu kit, o Kit Pônei Bene. O meu kit tem aí produtos que eu uso e que foram escolhidos por mim pra você aí fazer a sua linda rotina de skin-care. Os produtos mantêm a sua pele limpa, protegida e hidratada, então eu vou falar aqui dos produtos do meu Kit Pônei Bene, a espuma de limpeza… Gente, parece que você está passando uma nuvem no rosto, é muito, muito, muito boa e muito gostosa, assim… A sensação depois no rosto ele fica macio, sabe? Ela promove hidratação, equilíbrio e limpeza suave aí para sua pelezinha facial.
Sérum HYALURONIC FILLER — olha que nome chique —, ele estimula a síntese de colágeno, preenchendo as ruguinhas e revitalizando a pele. — Amo… — O Vit C Fator de proteção solar 50. — Sensacional… E olha que minha pele é oleosa, hein? — Ele é um protetor solar incolor, ele tem uma potente ação antioxidante e hidratante. Próximo produto do meu kit: O resveratrol. Ele é um tratamento noturno para prevenção de rugas e manchas. — Bem gostosinho também. — Eu tenho muita dificuldade de passar produto muito cheiroso à noite, sabe? E ele é bem suave. — Amo… — Bom, próximo produto é o Hyaluronic Sleeping Mask, que recarrega a pele durante o sono, oferecendo aí uma aparência revitalizada. E aí a Hidrabene lançou a máscara facial rosa. — Eu usei a máscara e falei: “Gente, pelo amor de Deus, bota no meu kit”. — Ela é, assim, sensacional… Ela dá aquela sensação calmante na pele, sabe? E hidrata demais… Então ela tem essa função calmante e altamente hidratante.
E tem mais: Comprando o meu kit Pônei Bene, você ganha de brinde o gel esfoliante facial em tamanho real. Não é mini, tá? — É o real e ainda tem cupom de desconto que eu vou falar aqui no final do episódio. — Então vai ouvindo aí o episódio e vai navegando em: hidrabene.com. — Eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio. — E hoje eu vou contar pra vocês a história da Sandra. Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]A Sandra conheceu o marido dela — o Jorge — tem mais ou menos aí uns 15 anos. E Sandra e Jorge se dão super bem, assim, um casal ótimo… Tiveram dois filhos que estudam numa escola particular com bolsa de 50%, então já tem um custo a. Eles têm um financiamento da casa que eles pagam, eles têm um carro único que eles revezam e que já está pago — Não tem essa conta aí, mas tem todas essas contas aí do dia a dia. — e todos eles num convênio da empresa do Jorge, onde Jorge trabalha. Em fevereiro deste ano, o Jorge chegou em casa e comunicou para a família que ele tinha pedido demissão… Então, primeiro ponto: Todo mundo ali daquela família perdeu o convênio médico.
Na verdade, ele pediu demissão, mas a empresa fez um acordo pra ele poder sacar fundo de garantia e essas coisas. — Então ele não ia sair de mãos abanando, mas ele pediu demissão. — E a segunda coisa isso, que ele ia ter um dinheirinho na mão. E terceira coisa: Por que Jorge pediu demissão? [música triste] Depois de muito trabalhar na área dele — praticamente 20 anos na área dele —, ele cansou… Ele quer correr atrás dos sonhos dele, ele quer investir numa nova carreira, que sempre foi o sonho dele. No momento, agora, onde Jorge vê muitos shows de comédia e stand up e tal, Jorge quer ser mágico… — Sim, Jorge, que paralelo ao trabalho dele, sempre fez cursos de mágica e pequenas apresentações para os amigos dos filhos ali, dos vizinhos, né? — Ele largou tudo para investir na carreira de mágico.
E aí, assim, a Sandra ficou em choque porque eles têm muitas contas mensais que sozinha ela não consegue bancar. — Ela não consegue bancar… — Então, por enquanto, vai dar para bancar porque tem a rescisão dele, mas uma hora essa rescisão vai acabar. E aí, assim, primeiro que a Sandra ficou magoada que o Jorge não comunicou ela antecipadamente que ele ia pedir demissão, mas ele disse que se ele falasse com ela antes, ela ia convencer o Jorge a não pedir demissão. E eu acho que nisso ele tem um pouquinho de razão, né? Ou não? Ela ia acabar falando para ele: “Ah, não, que a gente tem isto e tem aquilo e ele ia perder a coragem”, porque ele falou que ele fez isso num momento de coragem. Outra coisa é que: A Sandra estabeleceu um ano para ele tentar a carreira de mágico e, se não rolar, ele procurar um emprego na área dele de novo, que é uma área que tem bastante emprego e que, provavelmente, ele não vai ficar desempregado. Só que ele não quer, ele quer investir na carreira de mágico, ele acha que um ano é pouco para ele ser um mágico aí bem sucedido…
Por que onde o mágico trabalha? Faz shows… Ele pode, sei lá, se apresentar em um teatro, ele pode se apresentar em buffets, ele pode se apresentar em eventos corporativos… Tem bastante coisa… Essas feiras… Ele consegue fazer umas temáticas aí pra quem curte mágica, né? O pessoal aí da mágica, [risos] quem gosta… Então, ele acha que tem mercado, sabe? Que agora é o momento dele ser mágico. E aí, óbvio que as famílias todas estão enlouquecidas, né? “Por que onde já se viu largar um emprego estável e tudo certinho pra ser mágico?”. — Então, tem muita gente também criticando o Jorge. — A Sandra que me escreveu está magoada com essa decisão que ele tomou assim de maneira unilateral, e agora as crianças não têm convênio e não têm grana pra fazer convênio. Então essa foi, assim, a pior parte mesmo pra Sandra, porque eles ficaram sem essa assistência à saúde. E a Sandra agora está pensando se essa atitude do Jorge não foi totalmente egoísta assim… Se ele pensou na família…
E aí eu fico meio na dúvida, assim… Porque por um lado eu acho que sim, ele devia consultar a família, mas segundo Jorge, falou para Sandra, ele já tinha tentado outras vezes, né? E sempre alguém falava “não” e tal e ele acabava desistindo. Então, será que não era hora de Jorge correr atrás dos sonhos dele, que é ser mágico? Ele quer ser mágico, é isso… — Tipo, uma coisa que ele quer muito. — Mas aí também eu penso: Será que agora que ele saiu ele não pode procurar um emprego na área dele, meio período? Que a Sandra falou que tem… Tipo, só de manhã pra dar uma força nas contas em casa e vai ser mágico à tarde e à noite, final de semana… — Porque é mais final de semana que tem show de mágica. Por mais que você tenha que se dedicar aí a mágica, a disciplina mágica, [risos] é mais no final de semana que tem show, né? Sei lá, de quinta à domingo, que seja… — Então, será que também Jorge não podia já ir procurando um emprego, meio período ou uma consultoria que ele pudesse prestar de casa? Porque Sandra diz que também dá… — Eu não vou aqui falar a área do Jorge porque é algo muito específico, né? Então, mas que tem trampo, tem trampo… —
Então fica aí também esse questionamento. Eu dei nome para o Jorge porque eu acho que ele não fez nada errado… Ele pode ter se precipitado, ele pode, sei lá, quebrar a cara, mas quando é hora da gente sair do emprego que a gente não aguenta mais e começar do zero? Talvez a hora que você esteja mais estabilizado financeiramente? Mas e se essa estabilidade financeira nunca vier? Porque que nem o Jorge falou: “Se a gente fosse depender desse convênio médico pra sempre, eu nunca ia sair de lá. Eu nunca ia conseguir trabalhar em outra área só pra ficar lá só pelo convênio médico”. Então, assim, não sei… Eu vejo sentido nas coisas que o Jorge fala e, ao mesmo tempo, também eu fico com esse medo que a Sandra tá, de daqui a pouco ela, daqui uns meses, não tem dinheiro nenhum e o dinheiro dela não vai dar pra pagar tudo, né?
O que vocês acham? Vocês acham que Jorge tem razão e que nunca vai ter o momento certo pra gente começar de novo, então é meter as caras? Ou Jorge foi precipitado? E como a Sandra está achando agora, egoísta, de sair assim, do emprego estável e deixar a família meio que quase desamparada, né? Porque aí a hora que… Que nem ele falou assim: “Ah, se apertar tudo, a gente vende o carro”, aí vão ficar sem o carro… Porque aí depois pra comprar outra fica difícil, né? A gente que vem da classe C sabe que quando você compra um bem, depois você vende, você vende por um preço menor porque já desvalorizou e pra comprar outro é osso, né? Tem a parcela também da casa, que tem ainda muitos anos para pagar… Então é duro também, né, gente? Eu não sei… Eu fiquei muito dividida e cada caso é um caso, né? Mas neste caso, vocês acham que Jorge se precipitou? Ou Jorge tem aí suas razões? Sandra está P da vida, decepcionada, magoada e achando Jorge egoísta. Inclusive, ela não queria que eu desse nome ao Jorge, [risos] mas eu decidi dar porque eu entendo um pouco ele também, né? Eu mudei de carreira com 40 e poucos anos agora, mas eu não tenho filhos, eu não tenho pessoas que dependem de mim.
[trilha]Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Mariana de Salvador. Eu acho que tem fundamento no que o Jorge pensou e o que ele quis fazer, mas acho que ele falhou muito na execução. Quando você está numa casa, você está vivendo uma vida com uma outra pessoa, não dá para você tomar uma decisão assim, completamente às cegas, da outra pessoa não saber… Porque existem compromissos, existem várias coisas. Então, eu acho que, tipo assim, ele deveria ter tido uma conversa tipo assim: “Eu quero fazer isso, eu vou fazer isso, mas eu quero fazer de uma forma alinhada com você. Então lá vamos procurar um corretor ou vamos ver no seu trabalho como é que a gente consegue transferir o plano de saúde, vamos ver o que é que a gente pode cortar”, tipo assim, fazer um plano de ação para eles fazerem tudo juntos e não simplesmente chegar e “ah, já tomei a decisão”, é isso que eu penso. Beijos.
Assinante 2: Oi, Não Inviabilizers, meu nome é Luiz, eu sou aqui de João Pessoa na Paraíba. Eu consigo compreender que ele queira mudar de profissão, que ele queira fazer algo que deixe ele mais motivado e tal, mas quando a gente tem uma família, eu acredito que a gente precise comunicar… Comunicar o cônjuge. A gente precisa ver se as coisas estão estabilizadas financeiramente, principalmente quando envolve filho. Um filho ele não tem a responsabilidade de gerir a parte financeira, quando o filho é uma criança, pré-adolescente, adolescente… Ele não tem essa responsabilidade de gerir a parte financeira da família. Então, eu acho que quando não há essa comunicação, como no caso da história, eu creio que ele foi um pouco egoísta sim. E é isso, até a próxima história.
[trilha]Déia Freitas: O meu kit Pônei Bene tem os produtos perfeitos para acompanhar aí você durante todo o dia, mantendo a sua pele sempre limpa, protegida, rejuvenescida e hidratada. E além dos seis produtos maravilhosos aí do meu kitzinho, você comprando o Kit Pônei Bene, agora no mês de setembro, você ganha o gel esfoliante facial em tamanho real. Usando o nosso cupom PICOLE20 — tudo junto, sem acento, “picole” e o 20 é numeral, 2 e o 0 —, você tem 20% de desconto. O cupom Picole20 pode ser usado em todas as compras e não tem o valor mínimo. — Olha que coisa boa… — E ele é válido somente até o dia 30/09. Valeu, Hidrabene, te amo… Tá sempre aqui comigo… A marca cor de rosinha que eu amo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]