Skip to main content

título: ladeira abaixo
data de publicação: 05/10/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #ladeira
personagens: cleusa e marido

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — Quem está aqui comigo hoje é a Hidrabene, a nossa amiga cor de rosinha que eu amo. O clima tá quente, o calor tá demais e, além de beber muita água, você precisa usar um bom protetor solar todos os dias. Embora seja um item essencial nos cuidados com a pele, o protetor solar ainda não faz parte da rotina de cuidados de muita gente. — E, assim, do que adianta investir em skincare se você pular essa etapa tão importante? — O protetor solar ajuda no combate ao envelhecimento precoce, impede as queimaduras solares e protege as camadas da pele contra a radiação ultravioleta. 

No meu Kit Pónei Bene — eu amo o meu kit —, tem o meu protetor solar preferido, o Vit C Facial fator 50, que protege contra os raios UVB e UVA. Ele é um protetor solar incolor, com efeito matte e uma potente ação antioxidante e hidratante. — E eu preciso dizer aqui que é um protetor solar que não deixa a pele parda, como a minha, e as peles negras, cinza. Então ele realmente some no rosto e fica perfeito. — Corre lá: Hidrabene.com.br pra aí o Vit C Facial Fator 50 do meu Kit Pônei Bene. — Eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio. — E hoje eu vou contar pra vocês a história da Cleusa. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Cleusa conheceu o marido há quase 30 anos e eles criaram dois filhos. Os filhos já cresceram, já estudaram, já casaram e já saíram de casa, então só ficou aí Cleusa e marido… E aí o tempo foi passando, o casamento teve altos e baixos, mas, assim, um casamento tranquilo, bacana. E, no ano passado, no finalzinho do ano passado, Cleusa e marido eles começaram a fazer viagens curtas, assim, né? Pra aproveitar os finais de semana. Então, um final de semana sim e um final de semana não eles faziam aí uma viagenzinha curta. Chegamos a maio deste ano, eles foram fazer uma trilha… [risos] — Olha aí, depois tem gente que me escreve brava dizendo que eu sou a pessoa que fico falando aí mal de trilha, mas eu sou hater de trilha mesmo e acho que sempre dá alguma coisa errada. —

Cleusa e marido, eles foram fazer uma trilha e, durante a trilha, o marido dela se acidentou. Ele escorregou num terreno íngreme, rolou e foi caindo, caindo… E, no final de desse… — É declive que fala? Ou é clive? Nunca sei, enfim… — Dessa caída… Tinha uma altura de uns três metros de pedra, assim, né? E ele caiu dessa altura e quebrou as duas pernas. Precisou vir resgate aéreo e o caramba. — Então olha aí… Já movimentando o Corpo de Bombeiro, helicópteros, por quê? Porque foi fazer trilha. — E aí começou a saga da Cleusa. — Homem doente fica insuportável, a gente sabe e eles são moles, essa é real. Nós somos bem mais resistentes ou até, sei lá, as vezes não, só que a gente aguenta, vai saber… —

E aí esse cara ficou insuportável, porque, assim, a Cleusa tinha que dar banho nele, ele não conseguia andar, estava com aquela gaiola que fica em volta das pernas, assim… Então, ele estava passando uma situação horrível. Só que pra Cleusa também tava ruim e ela não estava dando conta, porque tanto a Cleusa quanto ele ainda trabalhavam, né? — Trabalham. — E aí ele foi afastado porque não tinha como trabalhar daquele jeito. Ele sendo um cara gordo, ela não estava conseguindo dar banho nele, porque no começo ela dava banho na cama ali, mas depois vai ficando sujo, né? Precisa de alguém pra dar banho. — Então, ela comprou uma cadeira de banho, fez umas adaptações no quarto e contratou uma pessoa pra ajudar aí o marido dela a tomar banho, fazer as coisas… Então, ela não conseguia pagar por muitas horas, então ela fez um pacote de quatro por dia, só pra fazer essas coisas assim, dar banho… Essas coisas mais pesadas, né? Movimentar o cara um pouco. 

Nem fisioterapia ele podia fazer, porque ele estava com aquelas gaiolas nas pernas, enfim, até tudo voltar ao lugar, né? E aí a vida foi seguindo… A Cleusa tendo que fazer muita hora extra pra poder pagar essa pessoa que foi contratada pra cuidar do marido dela e tudo certo, gente… Foi dando certo, ele ficou bem mais aliviado, né? E passou ali mais ou menos umas três semanas — de gaiolinha nas pernas —. um dia a Cleusa ia fazer hora extra, e aí o chefe dela viu que ela estava muito cansada e falou: “Cleusa, vai pra casa… Se não completar as horas extras do mês, a gente dá um jeito”, enfim, mandou a Cleusa descansar. — E aquele clássico… Pessoa que volta pra casa mais cedo e flagra a traição. Não vou nem fazer surpresa. — Quando Cleusa chegou, o marido dela estava… — Como é que eu vou dizer isso? Eu devia ter avisado no começo que não era pra criança, né? Então, ó, vou avisar agora…Então, daqui pra frente não é pra criança, tá? — O marido dela estava com o pau do cuidador na boca. 

E ela, assim… Ela chegou… — A Cleusa me disse que ela é uma pessoa muito silenciosa. Não é aquela pessoa que chega, joga a chave… Ela é muito silenciosa. — Então, ela entrou e foi até o quarto e eles não perceberam que ela estava lá. E aí na hora, o que a Cleusa pensou? “Este cuidador, criminoso, está coagindo o meu marido que está com as duas pernas quebradas e tal”. Só que aí ela foi escutando o marido dela, mesmo com o pau na boca, falando coisas… [risos] — Ê, Cleusa… [risos] — E aí ela percebeu que ele estava gostando. — Nessa hora, o que você faria? Você daria o flagrante? Você faria escândalo? — Cleusa voltou silenciosamente e saiu e voltou fazendo barulho. — Que era para eles entenderem que alguém tinha chegado…. — E ela estava muito em choque, muito em choque e ela não conseguiu confrontar, não conseguiu nada. E aí aquele dia passou, a Cleusa perplexa, mas não falou nada com o marido… Mal falou com o cuidador ali, deu só um “oi” e só. 

Aí o cara logo depois já foi embora e tal. E aí, mesmo tendo flagrado essa traição, esse ato e tal, a Cleusa estava disposta a não tocar no assunto e esquecer… — Porque ela achou que era tudo muito atípico, o marido dela confinado em casa e nã nã nã… — Ela achou que, sei lá, foi uma coisa mais de desejo momentâneo e ela com um casamento longo e tal…  Passou esse dia, mas aí ela começou a perceber que uma: O marido dela estava mais animado, mais disposto, mais feliz e, dois: O cuidador, mesmo recebendo por quatro horas, às vezes ficava mais horas. E isso, lógico, foi incomodando a Cleusa e ela não conseguia entender os sentimentos dela, porque também tem toda uma questão dela… — Ela sempre achou que o marido fosse hétero, né? E não bissexual, sei lá, né? Enfim, isso só ele pode dizer, pode definir. — E mais alguns dias foram passando e tal, chegou a época do cara ver lá se ia tirar as gaiolas e começar a fisioterapia, e aí isso aconteceu, né? Ele ficou bastante tempo com a gaiola, tirou a gaiola há pouquíssimo tempo e começou a fazer fisioterapia. 

Então, agora ele já conseguia, por exemplo, tomar banho sentado sozinho na cadeira. Então, ele combinou com o cuidador — cuidador pago com as horas extras da Cleusa — que o cuidador levaria ele nas sessões de fisioterapia. Só que ele sai pra sessão de fisioterapia dez da manhã e volta nove da noite. — Que sessão de terapia… De fisioterapia é essa, né? — Ele com certeza está com esse cara. Ele tem mais um tempo ainda de afastamento, depois ele tem que voltar a trabalhar. E a Cleusa de saco cheio, um dia foi conversar com ele sobre isso e falar — não o que ela viu, mas falar que estava estranha a relação dele com esse cuidador — e o cara falou pra ela que agora o cuidador é o melhor amigo dele e que ela tem que aceitar e que assim que ele ficar bom, eles vão fazer uma viagem juntos os dois… E ele está pensando que a Cleusa não sabe que tem um envolvimento sexual, né? E que ela já pegou, por exemplo, assim… Uma vez que ele chegou com a calça toda manchada de sêmen e tal, enfim… Ela pegou outras coisas. 

Então, ele realmente está com esse cara. — E agora é uma coisa que a Cleusa não quer, tipo, viver nesse meio, no meio deles dois. — Ela acabou de falar pro marido que quer separação e ele disse que não vai dar a separação. — E aí, assim, a única coisa que eu posso falar pra Cleusa se realmente ela está certa de separar desse cara é: Bota no pau. Bota um advogado aí… E aí eu acho que é a hora sim de você falar para o seu advogado tudo o que você flagrou, porque eu acho que isso pode te beneficiar também. Sei lá o que esse cara vai querer aprontar, a gente não sabe. Então, eu acho que pra advogado e pra médico a gente não deve mentir, né? Então conta tudo para o seu advogado. — Eu acho que você devia ter contado já pro seu marido, falado: “Olha, eu peguei vocês dois, e aí? Eu sei que isso não é só uma amizade”, mas a Cleusa diz que não tem coragem, ela não consegue… Ela é de uma geração que essas coisas não eram discutidas assim e ela não consegue. 

É uma limitação dela, a gente tem que respeitar. E agora que ela quer a separação, ela fica pensando assim: “Poxa, se a gente não tivesse feito aquela trilha, ele não tinha rolado e quebrado as duas pernas, não tinha conhecido esse cara”, mas, ao mesmo tempo, ela começa a pensar em situações que agora ela acha que o marido se envolveu com outros homens no passado, sabe? Coisas que ela ficava desconfiada, mas ela falava “não, imagina…”. Então, de repente ele ter rolado a ribanceira… — [risos] Ai, desculpa. Ele tá bem agora, tá? Por isso que eu estou rindo. [risos] — Ele ter rolado a ribanceira foi bom também, porque agora a Cleusa já passou aquele choque, né? Aí ela ficou magoada, mas…

Ela falou pra mim assim: “Andréia, foi tudo muito rápido, assim, muito natural, porque é um casamento longo também e desgasta”. E agora ela está aliviada, porque ela já falou para ele o que ela quer, ela quer a separação. E ele diz que não dá, de jeito nenhum, que ele vai fazer da vida dela um inferno. — Palavras dele… — E aí eu acho isso, procura um advogado, bota isso na mão do advogado, conta toda a verdade, porque você está se separando, o que você flagrou, etc e deixa rolar. Deixa rolar… Ela já sabe que eles têm só essa casa, ela disse que se vender a casa, dá para comprar cada um apartamentinho. Ela falou: “Andréia, eu me viro, os meus filhos já estão casados e tal” e ela não comentou também nada com os filhos, não vai comentar… — Porque também ninguém tem que saber da vida do pai, essa parte da vida… — Só que ela já falou que ela quer a separação. E como é um casamento de 30 e tantos anos, os filhos, assim, levaram numa boa assim… O jeito que ela falou, falou: “Ah, mãe, vocês é que sabem e tal, né?”. Então ela não vai ter nenhuma questão, assim… A questão é só ele falando agora que vai transformar a vida dela num inferno, porque pra ele está cômodo, né? Ele tem a mulher em casa fazendo tudo e pagando o cuidador, se matando de trabalhar, fazendo hora extra às vezes até nove da noite pra pagar o cuidador pra ele ficar chupando o pinto do cuidador. É isso… 

Porque foi só isso que ela viu, né? A gente não sabe… E pegou aí umas porras espalhadas pelas roupas do cara. É ela que tá pagando, sabe? E aí eu falei pra ela: “Mas por que você não para de pagar?”, “Ah, porque ele vai… Ele tá na Caixa, tá recebendo menos, então ele não vai conseguir pagar a fisioterapia e o cuidador, né? Então ele paga a fisioterapia e eu pago o cuidador pra levar ele, porque eu também não vou conseguir levar, enfim”. Então ela prefere também pagar porque tira uma coisa das costas dela, né? Porque ele é pesado, pra ajudar a carregar e tal, né? Então deixa que o cuidador leva. Mas o cara diz que vai infernizar a vida dela… O meu conselho foi esse… Ela gostaria de ouvir os conselhos de vocês.

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, sou Fernando aqui de Floripa. E, Cleusa, eu acho que você tem que ir atrás de um advogado mesmo, entendeu? Já abrir esse processo desquite aí e, se precisar, chama FBI, chama o SAMU, chama todo mundo para investigar isso aí, teR provas concretas, entendeu? Que ele tá te traindo com o cuidador. E, outra, poxa, tá fazendo tu financiar o bofe dele? Pelo amor de Deus, isso aí tá super errado, ele tem que pegar depois que sair a separação e te devolver todo o dinheiro que tu pagou para esse bofe aí ficar lá cuidando e botando pau na boca dele. Então, assim, vai com tudo, vai atrás, quem tem a perder é ele, né? Eu acho que essa é a situação, na verdade. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Júlia Carla, de Juiz de Fora. Cleusa, primeira coisa: Aja primeiro. Antes dele fazer da sua vida um inferno, faça da vida dele um inferno. Leva sim pra um bom advogado analisar o seu caso, tenta comprovar essa traição e, principalmente, para você tentar judicialmente reaver essa grana que você gastou. O suor do nosso trabalho é muito grande, a gente tem que ser valorizada por isso, você está se esforçando demais, então está na hora de reaver isso aí pra poder viajar com as amigas, viu? Capricha aí nesse resultado bom, porque eu tenho certeza que você vai ser muito feliz daqui pra frente, longe desse traste. 

[trilha] 

Déia Freitas: Protetor solar é para ser usado todos os dias, não importa o clima. O Vit Facial Fator 50 previne e trata os processos de envelhecimento precoce da pele, aumenta a síntese de colágeno promovendo firmeza e protege contra os raios o UVB e UVA. Ele ainda ajuda a proteger contra a luz visível e minimiza os danos causados pelos raios infravermelhos. — Devido aí sua ação antioxidante. — E com o nosso cupom PICOLE20 — “picolé” tudo junto, maiúsculo, sem acento e mais o número 20 — você ganha 20% de desconto em todas as compras sem o valor mínimo, hidrabene.com.br, corre lá no site… Eu vou deixar aqui na descrição do episódio o link e o cupom. — Valeu Hidrabene, te amo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.