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https://open.spotify.com/episode/6GKgsmjd0WV091gIcaOxON?si=G1RL5pyAQTShk2MRX1jVug

título: altar
data de publicação: 12/10/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #altar
personagens: gabriela e um cara

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Cobasi. Cobasi que está fazendo aniversário. [efeitos sonoros de fogos de artificio] A Cobasi está fazendo 38 anos e te convida aí para curtir a festa como um pet curte a vida. [risos] — Amo… — Sabendo aproveitar os momentos de euforia… Sabe quando o cachorro fica quando você chega em casa depois de um dia inteiro de trabalho? Ou como o gato se diverte ali exageradamente com as coisinhas simples, sabe assim? Arranhando toda a caixa de papelão. — Amo… — A gente tem muito a aprender com os pets, principalmente maneiras de se divertir. E é justamente disso que a Cobasi entende, de pets… E quer celebrar o aniversário de 38 anos junto com você. 

O convite pra essa festa não poderia ser diferente: Vá curtir a festa aí junto com seu pet e aproveite as ofertas imperdíveis de aniversário. Você paga menos, leva muito mais e só quem é amigo Cobasi tem ofertas exclusivas. — Eu sou uma amiga Cobasi. — Vá até as lojas ou entre no site ou no aplicativo Cobasi e peça pelo “Cobasi Já”, o serviço de entrega da Cobasi. Confere aí a disponibilidade do Cobasi Já na sua região… — Isso serve para o site e para o aplicativo e, lógico, se você for na loja, as lojas são incríveis, tem um monte de coisa para você ver… Você já leva o seu Cobasi Já, porque é você que leva, né? — Aniversário Cobasi, 38 anos, e quem ganha o presente é você, cobasi.com.br. Eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio e fica com a gente até o final que tem cupom de desconto. E hoje eu vou contar para vocês a história da Gabriela. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Gabriela aí no começo da pandemia ela estava ali terminando a faculdade, faltava apenas um semestre, ela voltou para casa dos pais. — Para passar ali o lockdown, né? A quarentena com os pais. — E foi depois aqueles primeiros seis meses que ninguém sabia como ia ficar escola, faculdade e tal, fez se um arranjo ali para que tudo fosse feito online… E assim Gabriela terminou os estudos. — Terminou os seis meses que faltavam e ficou de rolar a formatura somente depois que acabasse a pandemia ou que as regras ali mudassem. — E assim que ela terminou sua graduação, ela resolveu que ela gostaria sim de participar ali das formalidades da formatura. Então, a festa, a colação… Ela não tinha participado para pagar por mês, né? Mas agora a empresa que estava ali fazendo as coisas da formatura tinha aberto uma possibilidade se outras pessoas quisessem, né? Que não participaram ali da turma, se quisessem participar… 

E ela pensando: “Poxa, a gente viveu essa coisa da pandemia, ainda estamos aí… Acho que eu quero festejar a minha graduação e tal”. E mandou uma mensagem pra poder aí agendar uma conversa pra ver se ela ia conseguir pagar e nã nã nã. E quem respondeu pra ela foi um cara que era ali da empresa de coisinhas de formatura e eles começaram a conversar. Aí o cara passou todas as informações e tal, né? Pra Gabriela. E ela falou: “Bom, quero fazer, nã nã nã e tal”. E aí fez—se ali um plano de parcelamento para que ela fosse pagando para participar da formatura — que aconteceu agora no começo desse ano. — Esse cara que fez toda a negociação com a Gabriela começou a puxar assunto… E a Gabriela tinha achado ele bonito…

E aí, poxa, um cara bacana, todo dia eles conversavam… Passaram praticamente um mês assim, conversando todo dia, dando bom dia, dando boa noite e nã nã nã… E eles resolveram marcar um encontro. Nesse encontro, Gabriela achou que tinha encontrado o homem da vida dela. Não, o cara era perfeito… O cara gostava de absolutamente as mesmas coisas que a Gabriela sem ela nem mencionar. Então, por exemplo, Gabriela gosta… — Eu vou dar um exemplo aqui bem, assim, especifico, sei lá… — Gabriela gosta de sorvete de chuchu com caramelo salgado que só vende num lugar que chama Pônei Ice em, sei lá, Limeira. Pois o cara comentou do sorvete de chuchu dá Pônei Ice de Limeira. Sabe assim? Era muita coincidência, o cara sabia tudo sobre ela. intuitivamente, né? Porque ela não tinha falado nada para ele. Então tudo que ela gostava, ele gostava e ele falava antes dela comentar. Então, nossa, ela ficou encantada. Alma Gêmea. 

Falou: “Aqui eu encontrei realmente o homem da minha vida”. Depois que eles ficaram duas vezes, esse cara pediu a Gabriela em namoro. E ele falou: “Olha, eu quero um namoro sério… Então eu gostaria de pedir você em namoro para os seus pais”. E e aí marcou um dia e foi na casa da Gabriela e pediu ali a Gabriela em namoro… E os pais de Gabriela fizeram algumas perguntas, né? “Com o que você trabalhava?”, “Eu trabalho numa empresa de formatura e nã nã nã”, enfim, contou ali um pouco da vida dele. Enfim, namoro começou, namoro sério, namoro em casa, tipo, namoro, família. Com três meses desse pacotinho aí namoro família, este cara falou: “Olha, Gabriela, eu não aguento mais, eu te amo demais, é muito amor… Casa comigo. Vamos casar”. A Gabriela foi surpreendida… [risos] Ficou surpresa, mas ela estava muito feliz e era, poxa, era o que ela queria. “Vou casar com esse cara sim”. 

Gabriela com 25 anos, esse cara aí com uns 35 e eles resolveram casar real, casar de papel passado mesmo. Quando você vai casar tem toda uma burocracia, né? Que vai correr ali as coisinhas no cartório… E aí, se você pagar uma taxa a mais, o cartório… — Por exemplo, você quer casar num salão, sei lá, x, você é da religião Y e quer casar num salão de festas X, você pode pagar para o cartório fazer o seu casamento lá. Tipo, fazer religioso e civil junto, assim, ali no mesmo lugar. — E aí eles combinaram isso, correu a papelada, tudo certo para o casamento. E o pai ali da Gabriela que bancou a festa… Ele fez um empréstimo pra poder pagar pelas coisas da festa e dar uma festa que a Gabriela queria… Enfim, né? Tudo foi feito. Gabriela parcelou o vestido dela de noiva… Inicialmente eles iam morar na casa dos pais da Gabriela, porque a família toda desse cara era de outra cidade, então eles viriam para o casamento… Enfim, tudo foi correndo até que chegamos ao dia do casamento… 

Esse noivo chegou cedo, chegou animado, chegou todo arrumado… E não podia ver a Gabriela, óbvio, né? Que ainda estava no salão fazendo as coisas e tal, mas familiares da Gabriela que já estavam no salão ajudando… A Gabriela estava no salão de cabeleireiro, né? E o pessoal que estava no salão de festas ajudando e tal falou que esse cara estava, assim, muito animado, muito ansioso para a chegada do momento e tal, do casamento. A hora foi chegando, os convidados foram chegando… Então pensa assim ó: Foram colocadas as cadeiras e tal pro pessoal sentar ali enquanto a Gabriela entrava e rolava a cerimônia religiosa e, ao lado do altar, foi colocada ali uma mesa onde estava a juíza de paz ali, né? A mulher do cartório que ia formalizar toda essa questão civil, do casamento civil. Tudo preparado, noivo no altar, ansiosíssimo pela entrada de Gabriela. Gabriela linda, vestido lindo, daminha de honra… Tudo assim… — Ela quis uma coisa muito tradicional mesmo assim, né? Daquela coisa da noiva. —

E aí tocou a música lá… [marcha nupcial ao fundo] — Marcha nupcial que chama, né? Aquela clássica, que eu acho linda… Acho que casamento tem que entrar com essa aí, “tan tan tan tan…”. — E aí, Gabriela entrou, chegou no altar e o pastor que estava ali começou a fazer o sermão dele de casamento e nã nã nã… A sequência era: O pastor faz a benção ali, eles trocam as alianças e aí a juíza de paz fala o que tem que falar ali e eles assinam, né? Conforme o pastor foi falando, este homem ele começou a passar mal… Fisicamente mesmo. E ele escorou ali no altar, na mesa do pastor ali, onde o pastor estava com a Bíblia e tal e ele caiu no chão. Desmaiado… E aí chama socorro, Gabriela ali de noiva, totalmente desesperada, né? E a sorte é que, entre os convidados está Gabriela, tinha um médico. E aí esse médico chegou lá para socorrer o rapaz e pediu pra abrir, para o pessoal sair de perto. — O cara estava desmaiado, fica todo mundo debruçado em cima… — E aí ele fez, sei lá, um examezinho rápido ali no rapaz e ele levantou meio assim e foi pegando o rapaz pelo braço e levantou o rapaz e falou: “Ah, vamos botar ele num lugar mais fresco e tal”. E aí tiraram ele um pouco de cena… 

E este médico, eu não sei como que médico faz isso ou como que médico sabe disso, mas esse médico depois comentou que este rapaz ele não tinha desmaiado, ele não estava desmaiado… Ele estava deitado com os olhos fechados, ele não estava desmaiado, assim, não perdeu os sentidos. Como que um médico sabe se a pessoa está fingindo desmaio ou não eu não sei, mas provavelmente, pelo menos esse médico disse que ele estava simulando um desmaio. E aí, quando colocaram ele numa cadeira um pouco mais longe, ele disse que ele não queria mais casar… Ali no altar. No meio da cerimônia… Ele disse que não queria mais. E aí, assim, aqui a gente sempre fala: “Não quer? Não casa”, mas poxa, você precisa esperar estar lá no altar, na frente de todo mundo, pra falar “não”? E aí ele não falou, né? Ele falou baixinho ali para o médico e para quem estava junto ali para socorrer, que ele não queria mais casar, ele queria sair dali. E aí uma das pessoas que que estava ali era um tio da Gabriela e ele falou: “Como é que é, cabra? Você chega aqui, você faz a minha família gastar uma fortuna, faz a menina se vestir de noiva e agora você quer ir embora? Como é que é isso?”. E aí rolou uma confusão ali, esse tio queria bater o cara… E aí chamaram a polícia e saiu uma confusão, enfim. 

E esse cara aproveitou que a polícia estava ali e falou: “Olha, eles estão querendo me linchar… Eu só não quero mais casar”. E isso a Gabriela no altar, de noiva, meio afastada e sem saber o que estava acontecendo, né? Sendo amparada ali pelo pessoal também, porque pensa o nervosismo, né? E aí ele aproveitou a polícia e não tinha nenhuma queixa ali pra se fazer e ele saiu de fininho ali junto com a polícia. — A polícia não levou ele, né? Ele aproveitou que a polícia estava ali pra poder sair em segurança do local. — E aí esse cara foi embora… Largou a Gabriela no altar, a Gabriela com uma festa ali do lado de onde as pessoas estavam, no mesmo ambiente ali teria uma recepção pós casamento, a juíza de paz ali… Enfim, né? Só que, assim, a família da Gabriela em choque, Gabriela então nem se fala… Ela me disse que ela não sabe como que ela saiu ali daquele altar, porque ela ficou muito tempo, né? Parada naquele altar. E como que colocaram ela num carro, assim, ela não lembra. Ela só lembra dela no altar… Dela vendo ele primeiro desmaiando e ela achando que ele tivesse morrido, alguma coisa assim, depois as pessoas levando ele um pouco afastado e ele lá conversando… 

Ela não conseguia entender o que estava acontecendo E ela ficou lá parada, porque estava com um vestido, enfim, com o buquê que estava ali, enfim, né? E aí ela não sabe como que ela saiu desse altar, como colocaram ela no carro. E aí, quando ela estava no carro, porque até então ela não tinha conseguido entender o que realmente estava acontecendo. Chegou polícia… Foi tudo muito, assim, surreal, né? No carro contaram pra a Gabriela que o cara tinha desistido do casamento… E aí um buraco se abriu, né? — Já dá para imaginar como ela ficou. — Muita gente também que estava ali na cerimônia… E, detalhe: Tinha só parentes da Gabriela, porque ele falava que ele era um cara sozinho, que morava com uma família que não era boa, a família dele era de outra cidade só que ninguém era legal, enfim, né? E aí a Gabriela na hora ali, naquela semana, ela não conseguiu sair da cama praticamente, também não deu explicação pra ninguém. As pessoas vendo a polícia lá, porque, assim, o tumultinho foi feito do lado onde tinham levado ele, assim… Então a polícia chegou e aí ele foi saindo junto com a polícia… 

As pessoas que estavam ali acharam que a Gabriela ia casar com algum criminoso que foi preso e tal. Então ficou por isso mesmo a história, como se ele fosse um foragido da Justiça que foi preso na hora do casamento, tudo foi meio abafado e tal, mas a real é que o cara desistiu de casar com a Gabriela. E aí a família da Gabriela não se conformava, enfim… E queria localizar o cara, não para bater no cara, nada, mas para que ele pelo menos pagasse pelos prejuízos que a família tinha tido, né? Financeiros. E também para dar uma explicação para a Gabriela. Por que ele falou “não” na hora, né? E eu também acho aqui que “não” é “não”, né? Às vezes a gente desistiu de casar, enfim, não quer mais, mas precisava de um encerramento aquilo, né? E aí recorreram à empresa de formaturas porque ele trabalhava lá, né? 

A empresa de formaturas pouco ajudou e nem sabia que ele ia casar… Só que quando entraram em contato com a empresa de formatura, eles tiveram ali uma resposta formal e tal, de que ninguém sabia de casamento e que eles não poderiam passar dados de funcionário… — O que é correto. A empresa não agiu errado, né? — Só que depois, no zap da Gabriela, chegou alguém, provavelmente algum funcionário, né? Alguém mandou uma informação pra ela. Mandou um endereço, que realmente era de uma outra cidade próxima ali, e uma foto dele com uma mulher e um casal de gêmeos de uns, sei lá, cinco anos as crianças assim, crianças pequenas. E aí a Gabriela também estava totalmente sem cabeça, mas passou isso ali para as primas e tal e começaram a fuxicar ali a vida do cara e conseguiram achar o Facebook dessa mulher e descobriram que ele era casado agora assim… — 

Provavelmente ele não é casado no papel, né? Porque correu aqueles proclamas lá para o casamento dele, correu tudo certinho. Então ele não deve ter feito nem união estável, nada, né? Com essa mulher que ele tem as crianças e tal, né? — E aí provavelmente ele desistiu ali por causa disso, mas até hoje ele não respondeu a Gabriela. O pai da Gabriela está processando esse cara na Justiça por danos morais e não se sabe ainda o que vai dar, né? Essa história é uma história muito ainda difícil para a Gabriela. Foi tudo muito rápido, a paixão deles, o amor, o pedido. — Por que ele pediu em casamento então, né? Pra que isso, gente? Sabe? — Ele que pediu, ele que insistiu e óbvio que ele ia querer morar lá na Gabriela porque ele mora em outra cidade com uma mulher e duas crianças, então como é que ele ia fazer depois que casasse, né? Pra justificar dormir lá e aqui… 

Mas o cara só pensou nisso na hora? Por que ele chegou nesse ponto? A questão da Gabriela é não é nem porquê ele desistiu, por que ele chegou no altar? Por que ele pediu ela em casamento? Por que ele não falou antes: “Olha, não quero mais”. Por que esse cara esperou chegar no altar? Essa é a dúvida da Gabriela e que provavelmente esse cara não vai responder, né? Qual a motivação dele de ver a Gabriela entrando de noiva… — Isso é muito pesado, né, gente? É muito pesado. — Toda a energia, a esperança, tudo o que a Gabriela tinha ali chegou naquele altar e o cara disse “não”, sabendo provavelmente que iria falar não, será? Ou ele achou que ele ia casar e depois resolver? E aí, na hora que o padre — o padre, não, o pastor — começou a falar lá as coisinhas, sei lá, da cerimônia, ele se arrependeu na hora? Caiu a ficha? São mil possibilidades, né? — Eu acho que a Gabriela tem que procurar um fechamento dessa história de um outro jeito, sem depender desse cara. Com terapia e tentando entender você, o que você vai fazer com isso daqui para frente… 

Porque é isso, né? Quando acontece alguma merda na nossa vida, desculpa a palavra, mas é isso mesmo o que aconteceu ali, a gente tem que ver como é que a gente vai fazer com isso… Como que a gente vai lidar com isso, né? E às vezes a gente não consegue sozinha, precisa de terapia mesmo para lidar com isso. Mas são questões que a gente tem que lidar… Por mais que tenha outra pessoa inserida naquela merda que aconteceu na sua vida, você tem que achar uma maneira de lidar você com aquela merda. Sem a outra pessoa, sem contar com outras pessoas pra você conseguir um desfecho pra você. — Então, eu sinto muito… É uma história muito difícil ainda pra Gabriela… Eu sinto muito que a Gabriela tenha passado por isso… Comentem lá no nosso grupo do Telegram, sejam gentis com a Gabriela. A questão dele é essa, por que ele esperou chegar no altar? 

[trilha]

Assinante 1: E aí, galera, meu nome é Renata, sou de Salvador, Bahia. Em primeiro lugar, eu acho que esse cara tem um transtorno de personalidade muito grave, sei lá, histriônico, antissocial, narcisista… Porque absolutamente não é normal você criar um transtorno desse, causar uma dor dessa pra Gabriela, para a família dela e até para a dele mesmo e não sentir remorso, né? Não ter empatia pelo que ele fez. Queria desejar força para Gabriela e dizer que isso vai passar, que daqui um tempo isso vai ser só um pedacinho bem pequenininho da história dela. E sobre fingir desmaio, se teria como o médico perceber, acho que sim, porque a síncope tem diversos sintomas, ela vai gerar sudorese, tremor, uma palidez, uma boca seca… A síncope do desmaio não é só o apagão, né? Tem alguns sintomas atrelados também. Então é isso, fica bem, Gabriela, até mais. 

Assinante 2: Olá, Não Inviabilizers, olá, Déia, eu sou a Thalita aqui de Ilhabela e eu gostaria de mandar um abraço muito apertado, mas muito apertado mesmo para a Gabriela e lembrar você de algo, Gabriela, porque foi exatamente no altar, perante Deus, que você se livrou… Você teve esse livramento. Porque sabe se lá Deus quando e quanto tempo que essa pessoa ia te enganar e enganar a companheira dele, né? Eu sou uma pessoa também de muita fé religiosa e eu acredito que nada seja em vão. Se naquele momento ele desistiu é porque ele poderia ter feito coisa pior para você lá na frente. E também concordo com a Déia, você tem que ter esse fechamento com você mesma e eu espero de coração de que você se cure desse trauma. Um beijão. 

[trilha] 

Déia Freitas: A Cobasi está completando 38 anos e te convida aí pra curtir a festa como um pet curte a vida. Vem se divertir com a gente e aproveitar ofertas imperdíveis, pagando menos e levando mais. Usando nosso cupom PONEI10 [risos] — amo, “pônei” tudo junto, sem acento e o numeral 10 — você ganha 10% de desconto nas compras no site ou aplicativo até o final de outubro. Vá a uma loja Cobasi, acesse o site ou aplicativo e peça pelo Cobasi Já, — o serviço de entrega da Cobasi — confira a disponibilidade aí na sua região e receba tudo em até uma hora. [efeito sonoro de carro em alta velocidade] — É sério, chega mesmo… — Cobasi.com.br. — Valeu, Cobasi, te amo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. [vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] [vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]

Pra quem ficou até aqui após a vinheta, eu tenho uma informação a mais: Uma prima da Gabriela foi até o endereço, contou toda a história para a mulher do cara que tem as duas crianças, né? Essa mulher disse que ele já tinha contado pra ela que ele tinha se envolvido com uma moça e que tinha feito besteira, que tinha prometido o casamento pra moça, mas que ele não casou. Então ele só falou isso também para a esposa, né? Porque é esposa. Por mais que não esteja formalizado, é esposa. E esta mulher perdoou ele. Perdoou, falou para a prima da Gabriela não aparecer mais lá, senão ela chamava a polícia, senão ela processava… E o cara está aí, levando a vida dele, perdoado, de boa… E agora a Gabriela é se reerguer e bola pra frente… Porque dor de amor passa, gente… Pode demorar, pode doer muito, mas confia em mim, dor de amor passa. 

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.