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título: 50 reais
data de publicação: 12/10/2023
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #50reais
personagens: kátia e flávia

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais uma história do nosso quadro Pimenta no dos Outros, o quadro 18+. — Então tire aí as criancinhas de perto ou ouça de fone, tá? — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a nossa queridíssima Pantynova, a Marca de bem-estar sexual que fala sobre o tema com leveza, humor e informação. Quando o assunto é bem-estar sexual, acompanhado aí de informação e de qualidade — e ótimos produtos —, não tem pra ninguém. A Pantynova é sensacional e te convida a deixar aí a monotonia de lado, seja sozinha ou acompanhada, e te incentiva a conquistar uma sexualidade livre e plena. Além dos produtos como vibradores e lubrificantes, no site Pantynova, na aba “Blog e Vídeo”, você tem acesso a materiais que podem te auxiliar nas suas dúvidas sobre os produtos, enfim, né? E você também tem acesso a experiências de outras pessoas… 

Fica aqui comigo até o final do episódio que tem uma novidade incrível e o cupom de desconto, nosso cupom querido. Pantynova.com. E hoje eu vou contar para vocês a história da Kátia. — Ê, Kátia… — Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A Kátia tinha acabado de terminar um namoro de dois anos e queria dar uma curtida aí na vida e tal, sair com outras pessoas… E ela morava numa cidade que parecia interior, então todo mundo ali se conhecia. E, nessa época — era lá pra 2008 — uma das meninas mais cobiçadas da cidade era a Flávia. [música sensual] Ela tinha, assim, os cabelos roxos, sabe? Uma modernex na época. [risos] Ela tinha um estilo próprio, era a menina, assim, mais admirada ali da cidade. E a Kátia, que tinha acabado de terminar um namoro, começou a andar aí com os amigos da Flávia.. E a Flávia nem sempre estava no mesmo rolê, mas quando ela aparecia o coração da Kátia quase parava. A Kátia tinha o sonho de dar uns beijos aí em Flávia e, em uma balada, elas acabaram ficando… Para surpresa e felicidade da Kátia, né?


Ela disse que a Flávia era toda sensual… — Sabe aquelas pessoas que já exalam sensualidade, que são sexys assim por natureza? Essa era a Flávia. — A Kátia Flávia ficaram mais algumas vezes e a Kátia, como uma boa sapatão, ficou apaixonada pela Flávia. [música animada] Kátia queria o quê? Kátia queria casamento. [risos] Flávia estava mais na dela, curtindo a vida. Então, assim, elas não tinham nada, elas ficaram… — Apenas isso… — Aí um dia a Kátia tá lá na faculdade quando aparece o nome da Flávia na tela… O coração da Kátia já ficou, assim, acelerado, batendo forte… E a Flávia estava ligando pra fazer um convite pra Kátia. E aí ela falou com uma voz toda sensual: “Oi, Ka, tudo bem? Como é que você tá? Então, eu te ligando porque eu tenho uma proposta para te fazer… A gente nunca teve a oportunidade de ficar junto, assim, mais a sós e transar, né?” — Ó, daqui pra frente é o que eu considero uma roubada, tá? Mas Flávia continuou… — 


“Então, eu tenho uma proposta para você. Tem um amigo meu que mora aqui perto, em Curitiba, e ele quer muito ir comigo num motel, mas eu não queria ir sozinha com ele, queria que você fosse junto… Ó, Kátia, você não precisa fazer nada com ele. Faz só comigo, tá? A gente faz tudo o que você quiser fazer e eu fico um pouco com ele também, tá? Vamos nós três, você topa? Você me come, vai ser uma delícia… Vamos, Kátia…”. E aí a Kátia, seduzida aí por Flávia, doida — chocada também, né? Com a proposta —, mas querendo muito, respondeu apenas: “Bora, bora lá, vamos…”. A Kátia saiu ali da faculdade e foi correndo pra casa se arrumar, porque não tinha oportunidade pra você pensar melhor naquela proposta. Era aquela hora. E aí elas iam pegar um ônibus… Elas iam pegar um ônibus e numa quinta—feira, oito da noite…. Então ela saiu, largou a faculdade e pra ir para Curitiba para encontrar o cara. — Então não era longe, mas tinha que pegar um ônibus de uma cidade pra outra, né? — Kátia e Flávia chegaram na rodoviária super alegrinhas… E a Flávia já falou, né? “Então, ele vem me buscar, eu e você, aqui na rodoviária. Você pode ligar pra ele? Porque eu estou sem crédito”. [risos] já começou aí a roubada. 


A Kátia pegou o telefone e ligou pro cara… Falou: “Ah, então, eu sou amiga da Flávia, estou aqui com ela esperando você. Você vem pegar a gente aqui na rodoviária?” e o cara chegou depois de uns 30 minutos, assim… E a Kátia falou que ele até era bonito e tal, mas a Kátia não curte homens, então podia ser o príncipe que ela não estava nem aí. [efeito sonoro de portas abrindo] Elas entraram no carro do cara e ele levou as duas para um motel, assim, bem chique, super chique e pediu a melhor suíte, que tinha piscina, sauna, teto solar, assim… Completassa. Elas entraram no quarto do motel e elas foram bebendo ali no caminho, ali no ônibus… Compraram umas bebidas e foram bebendo. Assim que elas entraram no motel, a Flávia já saiu correndo para o banheiro pra vomitar… — Pra mim acabou aí, gente… [risos] Aqui pra mim a história encerraria aqui. Era fim da história aqui pra mim. Bom, a Flávia tinha bebido, então sei lá, o balanço do ônibus e mais a bebida… Ela passou mal ali, mas ela não estava bêbada, nada, tava enjoada. — E aí ela vomitou ali no banheiro… Enquanto isso, [risos] a Kátia tava no quarto com o cara, os dois em silêncio, assim, ouvindo o som da Flávia se acabando no banheiro de vomitar. [risos] E um constrangido olhando para o outro…


Bom, alguns minutos depois, já melhor, a Flávia resolveu entrar na piscina… Então ela ficava pulando na piscina, saía, pulava, [risos] pulava de novo… E a Kátia e o cara ali olhando a Flávia se divertir, assim, meio sem jeito, sem saber o que fazer. E aí, depois de uns pulos, a Flávia foi em direção de Kátia e elas começaram a se beijar. — Gente… Flávia não escovou os dentes, né? Vomitou… Tudo bem, bebeu água da piscina ali? Mas Kátia… Ê, Kátia… Pra mim já não deu, sabe? — Mas aí a coisa foi esquentando, né? E elas estavam ali, as duas se pegando e tal, já quase chegando no orgasmo, quando a Flávia parou, porque assim era a hora do cara entrar, sei lá… Meio ali… [risos] — Eu fico pensando nessa galera do ménage, assim, do sexo mais grupal, qual é a hora do outro entrar? A pessoa tem que ser chamada, puxada ou ela pode mesmo dar mergulhada ali?

Pra mim parece uma coisa meio… Sabe quando tem duas pessoas pulando corda e você vai entrar também? Você fica naquela: “Meu Deus, pulo mais pra cá? Pulo mais pra cá? Tem o tempo da corda… Vou entrar”. É meio como pular corda, né? —  Então, quando as duas estavam quase lá, assim, quase gozando, elas queriam já botar o cara. — Não tanto a Kátia, mas a Flávia. Porque a Kátia em nenhum momento ela pensou em transar com o cara, mas ela ia ficar ali enquanto a Flávia transava com o cara, né? — E aí elas olharam em volta… Cadê o cara? O cara não estava na piscina, não tava no banheiro, não tava no quarto… E aí só sobrou a sauna. Bom, as duas chegaram lá na sauna, peladas, e o cara tava lá na sauna, aquele calor, cabisbaixo, quase chorando… E elas perguntaram: “Pô, o que aconteceu, cara, que você está aqui chorando na sauna?”, aí ele falou: [efeito de voz grossa] “Poxa, meu sonho se tornando realidade aí e eu aqui com duas minas e tal e meu pau não sobe, meu pau tá mole”. [risos] A Kátia segurou a risada ali e falou pra ele: “Não, vem aqui pro quarto… Vamos lá… Vem, vem que a gente te ajuda”, [risos] alguma coisa assim, né? E aí o cara começou a beijar a Flávia e o clima foi esquentando entre eles e a Flávia começou a fazer um boquete ali para aquele pau subir… 


A Kátia estava sentada numa cadeira vendo a menina que ela estava apaixonada transar com o cara. E, finalmente, depois de uma luta, uma guerra, o pau do cara subiu e eles começaram a transar ali loucamente, com direito a tapa, cama fazendo barulho, gemido, muito gemido… E aí a Kátia falou: “Poxa, tá chato pra mim…” e ligou a TV, falou: “Vou dar uma olhada na televisão enquanto eles transam, né?”. Bom, o sexo ali entre a Flávia e o cara acabou, já era umas seis horas da manhã…”. E mãe da Kátia… — Porque Kátia, louca também, não avisou que ia passar a noite fora… — [efeito sonoro de celular vibrando] Estava ligando enlouquecida para saber onde ela tava… — Meu Deus do céu, Kátia… Sequência de erros, Kátia… — Aí a Kátia foi lá, acordou o cara, acordou a Flávia que também estava dormindo, né? E o cara falou: [efeito de voz grossa] “Não, eu vou levar vocês até a cidade de vocês aí por conta do horário e tal”. E aí o cara topou, ele foi dirigindo, a Kátia foi no banco do passageiro e a Flávia dormindo no banco de trás. Então, assim, aquele silêncio, porque a Kátia não tinha assunto com o cara… 


O cara levou primeiro a Flávia e ela simplesmente abriu a porta do carro — ainda com a calcinha na mão — e entrou em casa… Sem dar tchau, sem falar nada, meio que com sono, sabe? E aí o cara foi deixar a Kátia em casa… Ele estacionou na frente da casa da Kátia ali e disse: [efeito de voz grossa] “Bom, já que a Flávia desceu correndo, nem falou com a gente, eu posso pagar para você?”. E a Kátia: “Oi? Pagar? Pagar o quê?”, aí o cara respondeu: [efeito de voz grossa] “É, o programa… A Flávia falou que vocês duas juntas custava 100 reais a noite”. [risos] E a Kátia completamente surpresa, assim, só ficava ouvindo o cara falar… [efeito de voz grossa] “100 reais… Eu pago pra você os 100 reais?”. E aí a Kátia: “100 reais? Nós duas por 100 reais? Quê?” e o cara falando: [efeito de voz grossa] “Sim, eu combinei com a Flávia, né? Ela falou que por 100 reais ela levava uma amiga ainda. Eu posso pagar para você?”. E aí a Kátia já com muita raiva, falou: “Não… Isso aí você resolve com ela depois”. E aí a Kátia saiu ali p da vida do carro e nunca mais falou com a Flávia. 


A indignação da Kátia era: “Pô, eu estou valendo só 50 reais?”. E aí a Kátia falou: “Menos mal que eu não encostei no cara, né? 50 reais?”. [risos] Ela ficou muito chocada… [risos] — Pô, 50 reais, gente… É foda, né? 50 reais… [risos] — O tempo passou, Kátia não falou nunca mais com Flávia e nem com o cara. Uns meses depois, a Kátia nem lembrava mais essa história e ela recebeu uma ligação de um número anônimo… [efeito sonoro de celular tocando] Quem estava ligando? A namorada do cara… Que a gente pode aqui dar o nome de Jéssica. Jéssica estava ligando… A menina tinha mexido no celular do cara e achou um vídeo da Kátia e da Flávia se pegando no motel. O cara tinha gravado escondido. E aí a menina diz que depois de muito insistir, o cara deu o celular da Flávia e ela ligou para Flávia. O que a Flávia fez? Deu o celular da Kátia para a menina, o número. E Jéssica chorava muito, né? Ela não imaginava que o namorado fizesse aquilo com ela, também tinha filmado as meninas escondido e tal… 


E aí a Kátia conversou com a menina e acalmou, porque ela chorava muito no telefone e a menina não estava agressiva, nada, né? Estava só muito triste, assim, passada e tal… E aí a Kátia falou para ela: “Olha, Jéssica, não chora… O seu namorado é um bosta, a gente teve que arrancar ele da sauna porque ele estava chorando na sauna porque o pau dele estava mole, o pau dele não subia. Menina, foi uma luta pra Flávia fazer o pau desse homem subir, então assim, ele é um bosta”. E aí a Kátia foi falando de como que foi a noite péssima e acabou que a menina caiu na risada. [risos] Achei ótimo. [risos] Na época, a Kátia, que se botou nessa enrascada porque estava apaixonada, né? Ficou com muita raiva da Flávia, por tudo que ela fez… Ainda vender a amiga por 50 reais, gente? Sério… A Kátia ficou muito p da vida. E, assim, ela participou de uma prostituição involuntária, [risos] né? E aí acabou também a paixão e ficou só a raiva. — Ê, Kátia… — 

[trilha]

Assinante 1: Olá, Não Inviabilizers, aqui é a Raquel que fala de Portugal. Ê, Kátia… Você foi vendida sem saber. É um pouco preocupante a história, porque você foi para o motel com uma pessoa desconhecida, numa cidade desconhecida e eu entendo, você estava apaixonada e amor de sapatão é assim mesmo… A gente move Deus e o mundo, mas na hora que você fosse falar com ele, da cobrança, eu cobraria muito mais caro… Total, assim… [risos] Falava: “Não, não, 100 reais, não… 300, meu filho… Mas só eu, tá? A Flávia você cobra a ela, a parte dela”. Cara, que horror… Ele ainda gravou vocês… Isso eu acho que antigamente não tinha uma lei e agora tem, agora é um ato criminoso. Apesar que já é criminoso mesmo sendo antigamente… 

Assinante 2: Olá, Não Inviabilizers, aqui é a Roberta do interior do Rio. Meu Deus, Kátia… Se tem uma coisa que você não pode negar é que você foi emocionadíssima, tá? Quem nunca foi, né? Mas que perigo… Você podia estar aí sei lá onde… Mas ainda bem que você chegou em casa sã e salva e ele ainda ia pagar você, não ia deixar vocês na mão, né? Vai que ele desse o calote… E ele ia dar um calote em vocês sem você nem saber. Enfim, ainda bem que está tudo bem. Beijo, Déia, beijo, Não Inviabilizers. 

[trilha] 

Déia Freitas: A Pantynova está com novidades… A marca de um up aí nos lubrificantes e agora as fórmulas estão muito mais potentes — ui — e com novos elementos, melhorando aí a sua consistência e a sua textura. Vai lá no site pantynova.com escolher um lubrificante aí para testar, experimentar e dar um boom nos seus próximos orgasmos. E com o nosso cupom PIMENTANONOSSO — [risos] amo —, você ganha 10% de desconto em produtos no site. — Obrigada, Pantynova pela parceria de sempre. — Um beijo, gente, e eu volto em breve… 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.