título: hot dog
data de publicação: 26/10/2023
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #hotdog
personagens: tiago e robson
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais uma história do nosso quadro Pimenta no dos Outros, o quadro 18+. Então, ouça aí de fone e tire as criancinhas de perto, tá? — E hoje eu não tô sozinha, meu publii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje de novo é a nossa querida e amada Pantynova, a marca de bem-estar sexual que fala sobre o tema com leveza, humor e informação. A Pantynova te oferece vibradores, dildos, lubrificantes e acessórios de extrema qualidade, todos eles pensados para que você deixe aí a monotonia de lado. Sozinha ou acompanhada, você pode aí conhecer muitas outras opções de prazer.
A Pantynova é ágil e discreta, o envio é super rápido e a embalagem é à prova de curiosos. — Pode ficar aí sossegada e sossegado que chega numa embalagem bem discreta na sua casa, tá? — E fica aqui até o final que tem aí cupom de desconto e eu vou falar um pouquinho sobre aí a reformulação dos lubrificantes. — Amo… — Pantynova.com, vai escutando aqui a história e já navegando no site. E hoje eu vou contar pra vocês a história do Tiago. — Ê, Tiago… [risos] — Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]Tiago nasceu aí numa cidade do interior, bem interior mesmo, num pequeno estado e veio para a capital… — Veio para São Paulo, capital e com muito medo, assim, do que ele via na televisão… Vibe Cidade Alerta… Com medo de tudo o que poderia acontecer aqui, mas enfim, ele precisava de um trabalho melhor, uma vida melhor, então Tiago veio. — Tiago chegou em São Paulo, namorou, casou com uma mulher, [efeito sonoro de sino soando] teve uma filhinha linda e, nesse trajeto todo, o Tiago se separou e acabou aí entrando em contato com um lado seu que até então ele não conhecia. E Tiago começou — depois que se separou da esposa — a sair com homens. Bom, era tudo muito novo para ele….
Ele estava ali, entre aspas, aprendendo agora… E, um belo dia, Tiago tá lá — no bairro que ele morava tal — e resolveu baixar um aplicativo. — Por que qual era a questão do Tiago? — Ele tinha um emprego que Tiago achava que se as pessoas soubessem que ele era gay, ele que já tinha sido casado, que já tinha uma filha, ele ia perder ali o respeito dos funcionários. — Ele tinha um cargo de chefia ali, então ele achou que ele ia perder ali o respeito da equipe dele, enfim… — Era muita coisa ainda que o Tiago tinha que lidar. Então ele falou: “Bom, eu vou baixar um aplicativo que aí fica tudo mais sigiloso, né?”. E aí o Tiago tá lá olhando os carinhas e passa pra lá, passa pra cá, vê um aqui, curte um ali… Até que Tiago viu um que era “Pônei Faminto”. [risos] Tiago diz que se fosse hoje, ele não daria match com “Pônei Faminto”. [risos]
Mas na época, isso tem muitos anos já, o Tiago tinha 24 anos, então era tudo muito novo pra ele e ele achava que “se o cara me curtiu, acho que, sei lá, tenho que dar aí essa chance”. [risos] Só que Tiago não estava preparado para o que viria aí de Pônei Faminto. [risos] O Tiago trocou uma ideia ali, eles conversaram pelo aplicativo e o Pônei Faminto convidou Tiago para sair, para um barzinho e tal e, de cara, eles combinaram que nesse dia eles não fariam sexo. Eles só iam sair para dançar, conversar e trocar uns beijos… Esse dia chegou, foi tudo bem, assim, eles saíram, trocaram uns beijos… Foi super interessante. Só que Tiago não perguntou por que o apelido no aplicativo desse cara, que a gente pode chamar aqui de “Robson”, por que o apelido dele no aplicativo era “Pônei Faminto?” — O nome de Robson, sabe? [risos] —
E os dias foram passando, eles foram conversando… — O Tiago num trabalho, por ser gerente, um trabalho muito corrido e um trabalho… O Tiago é muito chique, então assim, ele tinha as coisas dele para fazer, enfim… — E conversa vai, conversa vem, o Tiago estava ali num momento que ele estava meio confuso, separado da ex e ele achou que era uma boa dar uma investida no Pônei Faminto, sair mais algumas vezes. Apesar do momento de confusão, de novas descobertas, o Tiago tinha muita tesão, [risos] então falou: “Bom, vai Pônei Faminto mesmo”. E aí o Pônei Faminto convidou Tiago para ir até a casa dele, né? Ele falou: “Bom, vou, né?” e o sexo, gente, foi bem gostosinho, foi bem bom ali… Pônei Faminto disse a que veio, foi bem legal… Só que tinha uma coisa: O Pônei Faminto ficava pedindo pro Tiago bater nele. — O que ele queria? — Tapas, puxões de cabelo e sufocamento.
Sempre que eu conto histórias do Pimenta, muita gente me escreve dando dicas… E aí aqui eu vou repassar algumas dicas que eu recebi aqui no podcast. Bom, primeiro que quando alguém tem um fetiche, as duas pessoas tem que concordar para aquilo rolar e ser legal. Então, se você não se sente bem em bater em alguém na hora do sexo, você fala, fala: “Olha, se eu for te bater, eu vou perder o tesão”. Se você topar bater, não importa o quão forte a pessoa peça para você bater, você precisa sim ter uma noção de que se aquilo virar uma coisa que vai dar hospital, vai te dar um processo, pode te dar até cadeia… Então não sufoque alguém, não bata em alguém se você não quer e muito cuidado, porque não importa se a pessoa tá te pedindo: “Me sufoca cinco minutos”, entendeu? Ela vai morrer e você vai ser preso por assassinato. Então, essas dicas [risos] eu recebo aqui no podcast, que mesmo a pessoa te pedindo mais intensidade, mais violência, você tem que pensar que aquilo ali pode realmente escalonar… Então é legal que os dois, as duas pessoas envolvidas, ou três ou quatro envolvidas, todas deem aí o seu consentimento, mas ainda sim existe aí as responsabilidades civis e criminais dentro de qualquer relação. Então você dosa, entendeu? Não vai encher a pessoa de porrada… Mesmo que ela peça.
E o Tiago ali ele não sabia fazer nada disso… Ele falou: “Meu Deus, não vou sufocar, né?”. O Tiago é um cara alto, de quase dois metros, quase 100 quilos, levemente musculoso… — Gato… Tiago é gato. — “Não vou dar um tapa na cara dele aqui que vai ficar uma marca, enfim, posso até, sei lá, quebrar um dente”. — Então, assim, Tiago fez certo, ele pensou ali deu só umas taperola ali na cara do cara, [risos] deu uns puxõezinhos de cabelo leve e falou: “O sufocamento não vai rolar, porque, né? Não dá, né?” e aí ficou naquilo, mas o sexo entre eles foi bom porque o cara também não ficou insistindo, tipo: “Me bate mais forte, me bate mais forte”, enfim. Bom, chegamos aí a [risos] uma nova visita de Tiago na casa de Robson. — O nosso Pônei Faminto. — Segunda vez na casa de Robson, Pônei Faminto, o Robson disse que estava com fome e que ele queria jantar e perguntou se o Tiago gostava de cachorro—quente. — Gente, quem não gosta de cachorro-quente? Eu, no caso, a salsicha veg, mas todos os outros acompanhamentos eu amo, inclusive purê de batata. —
Aí Tiago disse que sim, que gostava de cachorro—quente, [miados] igual o Nenê tá dizendo aqui e ele falou: “Principalmente se tiver mostarda e ketchup, que eu amo”. Então, o Pônei Faminto disse: “Olha, eu vou organizar então o jantar aqui pra gente, você não precisa nem comer nada… Vem que o cachorro—quente aqui vai ser completão”. [risos] O Tiago saiu do trabalho, geralmente ele ia pra casa, já chegava, já jantava… — Meio faminto também. Tiago faminto. — E o Pônei Faminto ele morava num bairro mais longe, então Tiago saiu e, pra chegar no Pônei Faminto, eram duas horas de trajeto… Então ele foi, duas horas, já chegou lá morrendo de fome — no Pônei Faminto, Robson — e aí quando ele chegou lá, o Robson atendeu o Tiago e o Tiago viu que as coisas todas estavam lá no fogão… E o Robson foi mostrando pra ele: “Olha, eu preparei tudo, tá aqui o purê, tá aqui a batata palha…”. — Não gosto de batata palha no cachorro-quente… — “Tá aqui o ketchup e a mostarda que você falou, tá aqui o vinagretezinho”. — Vinagretezinho é delícia, hein? Vinagrete vai bem com tudo. —
“Tá tudo aqui… Nosso cachorro—quente vai ser demais”. E Tiago notou a ausência de algo… Todos os ingredientes, o pão, estava tudo lá, menos a salsicha… — Não tinha nenhuma panela com salsichas cozidas ou uma travessa com salsichas cozidas. Nada. — E aí, antes que Tiago pudesse perguntar sobre a salsicha, [risos] o nosso Pônei Faminto começou a beijar ali Tiago, foi rolando um clima, um clima, um clima, quando, de repente, Robson, Pônei Faminto, disse: “Tiago, hoje eu vou jantar o seu pau”. [risos] E aí o Pônei Faminto falou: “Desde o dia que você mostrou seu pau pra mim, eu não consigo pensar em outra coisa… Se eu não comer seu pau dentro de um pão com todos os ingredientes do cachorro—quente, eu vou enlouquecer”. [risos] A barriga do Tiago ali roncando e ele assustado… Quando ele ouviu o Pônei Faminto falar isso, ele ficou sem reação e ele só perguntou rindo: “Bom, mas como que vai ser isso?”. E aí o Pônei Faminto explicou pro Tiago e perguntou se poderia começar a montar a jantinha dele. [risos] Tiago falou que sim, mas ele teve uma crise de riso, porque aí o cara pegou o pão do cachorro quente… [risos]
Tiago pelado na cozinha, ele abriu o pão de hot dog, botou o pau do Tiago dentro e começou a montar um cachorro quente real, onde a salsicha era o pau de Tiago. Nessa hora, o medo de Tiago era, primeiro: O pau dele broxar, porque até então ele estava de pau duro… Salsichão ali chegando na ponta do pão. [risos] — Bom, por que assim… Por que ele estava de pau duro? — Porque ao mesmo tempo que ele estava tenso, era uma fantasia que estava dando até tesão pra ele e era engraçado… E como ele não parava de rir, o pau dele estava duro ali e, segundo, ele tava com medo que o molho… — Porque tinha um molho, cachorro-quente sem molho… Ai, me deu até… — O molho estava quente, ele ia colocar no pau e podia queimar, sei lá, criar bolha no pau do Tiago, né? Imagina só o Tiago chegando no hospital com o pau cheio de bolha e falando que tinha molho com mostarda, umas ervilhazinhas… [risos] — Ai, gente, socorro… [risos] Então essa era a preocupação… A minha maior seria do cara morder o pau. Porque se ele vai com uma vontade ali, ele morde a cabeça do seu pau. Deus me livre, gente… Eu acho que esse era o maior problema, porque o molho ele começou a pegar e botar um pouquinho, você vê que tá quente, você tira o pau… Agora, se ele morder e cravar, se puxar o pau, fica a cabeça na boca dele, ele mastiga e engole. Nunca mais você tem uma cabeça de pau… Então olha o perigo… —
Tiago disse que embora o cara desse leves mordidinhas ali, [risos] teve uma hora que o cara começou a comer o pão ali com muita voracidade e ele ficou com um pouco de medo sim do cara morder o pau dele. Então, pensa: Pônei Faminto pegou o pão, abriu o pão, passou, fez uma caminha de purê de batata, botou a rola dura de Tiago. Aí veio ali com o acompanhamento, botou o molho, botou o vinagrete, botou a ervilha, botou ketchup, mostarda e finalizou ali com batata palha. Tiago disse que o molho estava morninho, estava até gostoso sentir o morninho no pau. [risos] E aí, enquanto o Pônei Faminto mastigava, ele se lambuzava todo, assim, a cara toda e falava assim: “Humm, fome de salsicha… Fome de salsicha”. [risos] Depois que o Pônei Faminto comeu todos os ingredientes ali do pau do Tiago, né? Ele continuou passando o molho no pau do Tiago e lambendo loucamente. — Eu tenho muita restrição em misturar comida com sexo… Muita. Inclusive, esses dias eu vi uma ginecologista falando sobre mulheres que colocam leite condensado na vagina… Isso pode te dar uma candidíase, dependendo se fica algum pedacinho lá dentro, pode dar uma infecção… Não é pra enfiar comida nem na vagina, nem no cu… Mas passar no pau é por fora, né? Então acho que é menos problemático? Não sei… —
E aí, quando o cara acabou, ele virou pro [risos] Tiago com um olhar muito lânguido, muito sensual e falou: “Tiago, agora você quer o seu cachorro—quente?”. Só de imaginar um pau no meio do pão o Tiago já ficou com ânsia… [risos] E ele estava com tanta fome, mas ele falou: “Não, não, obrigado”, porque se ele pedisse só o pão com os acompanhamentos, já ia matar a fome dele, mas o cara ia querer enfiar o pau… E aí se ele recusasse talvez criasse um climão, então aí ele falou: “Não, tudo bem, não quero…”. — Morrendo de fome. — Só que aí, Pônei Faminto insistiu, falou: “Não, você está com fome”. — Eu acho que é a hora que o Tiago tava com o pau ali no meio do pão, ele ouviu a barriga do Tiago roncar… — “Vamos fazer o seguinte? Eu vou me deitar aqui e você monta o cachorro quente no meu corpo… Eu vou ser a mesa e o pão do seu cachorro quente”.
“Ê, Tiago” não é suficiente pro tanto que é “ê, Tiago”, entendeu? E aí esse cara deitou de bruços e o Tiago montou um cachorro-quente, sem salsicha na raba do Robson, Pônei Faminto… E aí Tiago colocou batata palha, molho… — Aí, tá vendo? Molho escorre no cu do cara, entendeu? Pode dar uma infecção aí. — Botou mostarda e ketchup que ele gosta bastante, falou que a bunda do cara era linda, né? E aí ele ficou ali lambendo e comendo tudo aquilo… E o Pônei Faminto perguntando [risos]: “Tá gostoso seu hot dog aberto?”. [risos] — Porque tem aqueles que é aberto no prato… [risos] — E o Tiago falou que tava [risos] e ele comeu ali o seu hot dog no prato sem salsicha. Tiago disse que riu muito, que a situação foi muito engraçada e também muito constrangedora, mas foi mais engraçada. — Tanto que ele participou, né? —
E ele disse que nessa noite aí do cachorro-quente eles não transaram, só ficaram mesmo aí nesse fetiche do hotdog. [risos] Tiago e Pônei Faminto hoje são grandes amigos. Só que na época, o Robson, Pônei Faminto, via o Tiago apenas como um enorme carrinho de cachorro-quente, né? Então eles estavam em vibes diferentes e não rolou de ficar junto mais e tal, [risos] mas eles viraram amigos e virou uma grande amizade aí e tem essa história engraçada no meio. E o Tiago falou que depois dessa vez, sempre que algum cara falava pra ele: “Vamos comer alguma coisa” ele pedia mais explicação, assim? “Mas como assim? A gente vai comer num prato? [risos] Não é no seu corpo, não, né? Não é na sua rola…”. [risos] Amo… E hoje Tiago é casado aí com o Lucas. Inclusive, foi o Lucas que ajudou o Tiago a sair do armário pra sociedade e hoje eles vivem aí uma bela história. — Então, o Tiago casadíssimo, mas mantém aí a sua amizade com Robson, o nosso Pônei Faminto. [risos] —
Assinante 1: Oi, Déia, oi, pessoal, meu nome é André, eu sou de Belo Horizonte. Tiago, amei sua história e eu fiquei com o mesmo medo da Déia, que é do cara morder o seu pau, mas eu acho que no sexo esse tipo de coisa pode ser prevenida com comunicação, sabe? Viu que o cara colocou um pãozinho ali, já pergunta se vai morder, se essa mordida vai doer, se aquele molho está quente, se pode queimar, sabe? Mas de resto, achei uma história maravilhosa, saborosa, uma história de dar água na boca… Eu também amo cachorro-quente e fiquei com vontade… Não disse do que. [risos]
Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, eu sou a Mands, estou falando do Jalapão. Que saudades, meus amores, que eu tava de um Pimenta que ninguém consegue identificar se é um Picolé de Limão ou um Mico Meu. [risos] Doidiça total… Tiago, eu nem vou te julgar, porque eu acho que conversando bem antes, deixando tudo claro, eu também entraria nessa resenha e, com certeza, ficaria amiga do Pônei Faminto. [risos] O nome da história deveria ser “Pônei Faminto”.
[trilha]Déia Freitas: A Pantynova, pensando em te proporcionar momentos cada vez mais prazerosos, modificou as fórmulas dos seus lubrificantes e eles estão muito mais potentes e com novos elementos. — Melhorando assim a consistência e a textura. — Acessa aí o site pantynova.com e quem sabe você não se anima aí para experimentar aí um lubrificante, hein? E com nosso cupom PIMENTANONOSSO, você ganha 10% de desconto nos produtos do site e ainda tá rolando uma super promoção de 20% em alguns vibradores, então fica ai de olho. — Valeu, Pantynova, te amo… Valeu pela parceria de sempre. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]