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título: conciliação
data de publicação: 18/12/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #conciliacao
personagens: talula e um cara

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Hidrabene, a nossa amiga cor de rosinha de sempre. O Natal tá aí — gente, daqui a pouquinho já é Natal — e o presente perfeito é o meu Kit Pônei Bene. — Amo… — O meu kit ele vai te dar uma rotina de skincare completa, a sua pele vai ficar limpa, protegida e hidratada. São seis produtos escolhidos a dedo por mim para você ter uma pele belíssima. Tem a Espuma de Limpeza que promove uma hidratação. — Gente, é muito bom, parece que você está colocando uma nuvem no rosto, assim, é perfeita… — O Sérum Hyaluronic Filler que estimula o colágeno, preenchendo as rugas e revitalizando a pele. O Vit C — que é meu queridinho e tem fator de proteção 50 — que é um protetor solar incolor, potente, com ação antioxidante e hidratante e, importante, que não deixa as peles pardas e negras cinza. 

Tem o Resveratrol, um tratamento antioxidante noturno para prevenção de rugas e manchas. Tem ainda o e Hyaluronic Sleeping Mask, que recarrega sua pele durante o sono, oferecendo uma aparência revitalizada e o último item que eu pedi pra incluir depois porque eu amei demais é a Máscara Facial Rosa, um tratamento rápido e eficaz com ação altamente hidratante e regeneradora. — E, assim, a hora que você tira a máscara rosa você fala: “Meu Deus do céu, minha cútis… [risos] Minha pele está linda”. Acesse aí o site da Hidrabene: hidrabene.com.br e já garante aí o seu presente de Natal. Se presentei ou dê aí o Kit Pônei Bene pra quem você ama. — Eu vou deixar o link aqui na descrição do episódio e no final tem o nosso cupom de desconto. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Talula. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Talula, quando ela tinha ali seus 20 anos, ela engravidou — de um cara aí — e teve um bebezinho lindo. [efeito sonoro de bebê chorando] — Que a gente vai chamar aqui de Leandro. — E aí a Talula, com a ajuda da mãe, foi criando ali Leandro como mãe solo, mas tendo o apoio ali de sua mãe. — Que a gente pode chamar aqui de Dona Josi. — Então, Dona Josi foi ajudando Talula a criar Leandro, morando juntas. Quando Leandro estava ali com seus nove anos de idade — e a Talula completando 30 anos —, ela conheceu um cara… Um cara super incrível, super querido, maravilhoso e eles começaram a namorar. O namoro era ótimo, esse cara gostava muito da dona Josi, esse cara estava muito bem com o Leandro e esse namoro ficou sério, eles já pensando em casamento e a Talula querendo casar, casar mesmo, no papel e ter uma cerimônia e nã nã nã… 

Até que eles começaram a falar sério esse papo de casamento e o cara mandou a seguinte pra Talula: “Olha, Talula, eu te amo, te amo demais, gosto muito da Dona Josi, gosto muito do Leandro, mas se a gente for casar, eu gostaria de começar uma vida nós dois”. E a Talula não entendeu, falou: “Mas não vai ser nós dois? Ué… Nós dois. Nosso relacionamento é fechado, monogâmico, vai ser nosso dois”. Aí ele falou: “Não, eu não gostaria que você levasse o Leandro para morar com a gente”. — Gente, o Leandro é filho da Talula… Onde a Talula for, o filho dela tem que ir. Tudo bem ele não querer levar Dona Josi, tudo bem numas, porque se é minha mãe… [risos] Eu prefiro ficar com a minha mãe e com o meu filho, mas o Leandro é filho da Talula. — E o discurso desse cara é que ele queria curtir a vida de casado só os dois. Depois, quando eles pensassem em ter um filho — ele falou desse jeito —, “um filho deles”, aí eles teriam uma vida com criança, ainda assim sem incluir o Leandro? — Pra mim na hora, é não, né? Falo: “Então, meu querido, eu também te amo, mas amor não é só isso, então a gente termina aqui, né? A gente encerra aqui o nosso relacionamento”, eu falaria isso… —

A Talula ficou numas de tentar convencer o cara a aceitar o Leandro. — E, assim, gente, se você tem que convencer uma pessoa a aceitar o seu filho, o que você tem que fazer é se afastar dessa pessoa, né? Não tem essa de: “Ah, por favor, aceite meu filho”, a gente, nós como seres humanos, nós somos um combo, um pacote, então você vem ali com todo o seu histórico familiar, o seu trabalho, enfim, ninguém é isolado… E a Talula tem um filho, tem o Leandro. Então, assim, o Leandro faz parte da Talula, né? Não tem como você separar esse pacote. Sem contar que o menino estava todo feliz achando que a mãe ia casar e eles iam, tipo, formar uma família, perguntando do quarto dele… Como é que você vai falar para uma criança: “Olha, eu vou casar com essa criatura aqui que diz que me ama, mas você não vai morar com a gente”, como é que você faz isso? Você não faz, né? Você larga do cara. — E aí a Talula tá nessa… O cara diz que quer casar com ela, mas quer começar uma família… Então, ou seja, ele não considera o Leandro família? E a Talula acha que isso pode mudar, que ele está um pouco resistente, mas que, sei lá, as coisas podem mudar… — Não vai mudar. Não vai mudar. — 

E se mudar, você levar o seu filho e ele tratar o seu filho com indiferença? Porque não tem essa também só de: “Ai, ele não trata mal”, não trata mal, mas se não tratar bem também machuca. — A indiferença para uma criança machuca pra caramba. Pra nós que somos adultos machuca, imagina para uma criança. — Não dou força para isso, não acho que esse cara vai mudar, não acho que ele vai aceitar. Não acho que ele tem interesse em mudar e em fazer as coisas diferentes. Não acho. Quando a Talula falou pra ele pra ele reconsiderar, pra levar o Leandro, olha a proposta dele: “Vamos começar só a gente e depois a gente vê de trazer o Leandro”. — Então, quer dizer, você vai casar no papel com um cara que inicialmente não quer seu filho na casa e se ele depois falar: “Olha, eu não quero mesmo, não vai rolar”, o que você vai fazer, né? — A Talula diz que não vai deixar o filho dela para trás assim, mas ela não acredita ainda nessa possibilidade de rompimento total, ela acha que ela vai conseguir dar um jeito e o cara está irredutível. 

Ele quer casar, ele continua fazendo o planejamento junto com a Talula do casamento, mas sem incluir o Leandro. E a Talula nem pra Dona Josi contou… — Eu penso assim: Se é uma coisa que você acha ok e que as pessoas vão achar ok, você comenta, né? A Talula não comentou isso com ninguém. Isso significa o quê? Que ela também acha que é um negócio é errado, né? Ela também acha que todo mundo vai ficar com ódio do cara e tem que ficar mesmo. Eu vocês já sabem, né? E eu não acho que vai dar certo isso que ele está propondo de “vamos primeiro então a gente morar só nos dois e depois a gente vê de trazer o Leandro”. Não, não acho que dá. Não acho que dá certo. — E aí o argumento do cara é assim: “Ah, mas a gente vai morar todo mundo na mesma cidade… Você pode ir lá ver seu filho a hora que você quiser”. — Gente, não é isso… É o dia a dia, é a criação do Leandro… Ela mora com a mãe, mora com a Dona Josi e ela cria… — Então agora ela vai deixar de criar para casar com esse cara, sabe? E o Leandro vai sacar na hora…

Então, assim, gente, é o que eu acho… Eu acho que nenhum amor é insubstituível ou “ah, eu vou morrer”, não vai morrer se tiver que largar amando. Isso aí passa, entendeu? Pra mim é larga… Ele não vai mudar. Se você aceitar isso de: “Ah, vamos primeiro e depois a gente leva o Leandro”, ele não vai querer levar o Leandro. E aí você vai fazer o que? Você vai se separar? Acabou de casar… Ele está contando com isso, que você não vai se separar porque você acabou de casar, e aí você vai acabar aceitando e vai gerar um trauma no seu filho totalmente desnecessário. — Porque amor, gente, romântico, não é tudo nessa vida… —

[trilha]

Assinante 1: Oi, gente, aqui é a Karen Giraldo de Curitiba. Talula, esse cara acho que está o quê? No McPônei? Que ele pode pedir pão, carne e queijo? Um sanduíche específico pra ele tirando o que ele não quer? Que absurdo… Você e seu filho são uma coisa só… A audácia dele de sugerir um troço desse para você mostra que ele não tem noção nenhuma de família. Eu não acho que ele tem cabeça para fazer isso porque não tem nem como sugerir um negócio desse. Era capaz ainda de ele tratar mal seu filho quando morassem numa outra casa, porque ele ia achar o seu filho um intruso. Tudo bem que ele trata bem agora, mas eu acho até perigoso você manter esse relacionamento por causa do tratamento que ele pode vir a mudar depois de casar. Claro que é legal vocês terem quartos separados do filho e tal, se fosse só isso, ele teria sugerido: “Ah então, mas depois quando a gente for casar, eu gostaria que o Leandro tivesse o quartinho dele”. Pra mim é não. 

Assinante 2: Oi, Não Inviabilizers, oi, Déia, aqui é a Rayane de São João do Oriente, Minas Gerais. Talula, essa situação é muito fácil resolver: Não aceita o seu filho? Não aceita você. Onde não cabe seu filho, não cabe você. Não entendo a ideia desses caras de achar que filho é só aquele ao qual ele foi genitor… E a gente sabe muito bem que ser genitor não significa ser pai. Acho que você está tendo uma oportunidade de ver aí, através desse comportamento, como que vai ser a questão desse casamento, se você realmente quer casar e pensar no seu filho, porque se você tiver um filho com esse cara, esse cara vai tratar seu filho diferente e já está demonstrando isso. O amor que você sente por esse cara é grande, mas o amor que você sente pelo seu filho é bem maior. Então pensa no seu filho e é isso… Um abraço, um beijo e fique bem. 

[trilha] 

Déia Freitas: Com o meu kit Pônei Bene você vai ter aí produtos perfeitos para te acompanhar durante todo o dia, mantendo a sua pele sempre limpa, protegida, rejuvenescida e hidratada, de manhã até a hora que você for nanar. Usando nosso cupom PICOLE20 — tudo em letra maiúsculas e o número 20, tudo junto — você ganha 20% de desconto em todo site sem valor mínimo, gente… Corre: hidrabene.com.br. — Valeu, Hidrabene, te amo… Obrigada por passar o ano todo com a gente e ser aí uma das nossas principais patrocinadoras. Eu amo vocês, eu amo seus produtos e o impacto que vocês têm no podcast é muito grande, assim, valeu demais… — Um beijo, Hidrabene, nos vemos no ano que vem. Um beijo, gente, eu vejo vocês sempre… E é isso, eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.