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título: geraldo
data de publicação: 18/12/2023
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #geraldo
personagens: marcelo e adriano

TRANSCRIÇÃO

Pimenta no dos outros é o quadro 18+ do Não Inviabilize. As práticas sexuais aqui descritas são feitas com consentimento entre os envolvidos, para informações sobre infecções sexualmente transmissíveis, acesse o site do Ministério da Saúde Brasileiro: www.gov.br/saude ou procure o Posto de Saúde mais próximo da sua casa. Use camisinha.


[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais uma história do quadro Pimenta no dos Outros, o nosso quadro 18+. — Então tire aí as criancinhas de perto ou ouça de fone. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje de novo é a nossa amada, idolatrada, salve, salve, Pantynova. A marca de bem-estar sexual que fala sobre o tema com leveza, humor e informação. O Natal tá aí na nossa porta e a troca de presentes também, é a hora de você contar ai com a gente nova para surpreender na troca de presentes em família [risos] ou no amigo secreto. — Amo… — Quando o assunto é bem-estar sexual só da Pantynova. Além dos produtos como vibradores e lubrificantes, no site Pantynova você encontra também kits de presente como Jogo Erótico, Livros e Vale Presente Digital. — Se você não quer dar o presente ali na frente de todo mundo, família e tal, você pode dar um vale presente, faz ali um papelzinho discreto e tal gera o seu vale presente e entrega aí no seu amigo secreto ou nos seus presentes de família. — 

Opção de presente no site Pantynova é que não falta, né? — E fica com a gente aqui até o final que tem cupom de desconto sim. Pantynova.com, navega aí no site enquanto você ouve o episódio, porque o site também é lindo. — E hoje eu vou contar para vocês a história do Marcelo. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

O Marcelo mora numa cidade de praia — eu conheço muita gente que mora em cidade do litoral assim e que faz a mesma coisa que o Marcelo —  e quando é alta temporada na praia, as pessoas que moram na praia detestam ficar na praia, então elas vão geralmente para outro lugar. E assim o Marcelo faz, sempre que é alta temporada, final do ano, férias e tal, de praia, ele vai para a casa de algum amigo, numa outra cidade, num outro estado, enfim, ele sai daquele ambiente de praia porque fica realmente insuportável, tudo cheio, mercado cheio, padaria cheia, enfim, um caos. E aí o Marcelo resolveu ficar uns dias na casa de um amigo dele chamado Sérgio. E o Sérgio, muito bacana, falou ali para o Marcelo de uma mostra cultural, de uma coisa que ia ter, um evento bacana num museu e tal ali na cidade dele. Só que o Sérgio estava trabalhando, não ia conseguir acompanhar aí o Marcelo.

O Marcelo falou: “Bom, olha só, eu vou sozinho… Vou pegar aqui o aplicativo de mapa e vou andando. Dá um tempo, dá uns 20 minutos daqui e vou caminhando, vou lá ver essa mostra no museu”. Marcelo começou a andar e ele gosta de andar bastante… E quando ele estava num ponto lá do mapa, que era perto do museu, o aplicativo jogava ele para um outro lugar… E aí ele dava uma volta no quarteirão e saía no mesmo lugar, na mesma praça… — E e isso já me aconteceu também… E você está ali, você está perto do lugar, mas você não consegue chegar. — E aí ele ficou nessa, deu umas três voltas ali e saía na mesma praça… Quando ele resolveu, Marcelo resolveu sentar na praça… — Essas praças enormes onde tem gente que corre e faz exercícios… — Tinha um cara que estava ali fazendo seu exercício, sua corrida do dia… Era quase já horário de almoço. E aí esse cara chegou ali perto do Marcelo, onde o Marcelo estava sentado e falou: “Oi, eu reparei que é a terceira vez que você passa aqui. Você está olhando no mapa aí, você está perdido?”, “Puxa, estou tentando achar esse museu aqui, tem uma mostra lá que eu quero ver e nã nã nã”. 


E aí esse cara, que a gente vai chamar de Adriano, o Adriano falou para o Marcelo: “Olha, o museu é aqui pertinho, você indo aqui e ali e tal, você chega”. Só que nisso, o Adriano começou a puxar assunto com Marcelo. Primeira coisa que ele falou: “Bom, se você está aqui com mapa é porque você não é daqui, né? De onde você é? O que você faz? No que você trabalha? e nã nã nã”. E o Marcelo achou ok — visto que era um desconhecido que agora sabemos que era o Adriano — e muito atraente… — Com roupa atlética, aquela bermudinha justa de corrida… Gato. E aí o Marcelo achei que ok responder assim tudo sobre a vida dele para uma pessoa que ele tinha acabado de conhecer. —  Só que no meio dessa conversa o Adriano falou pro Marcelo: “Nossa, sua barba é tão bonita, né? Como é que você faz pra cuidar? É tão bem cuidada…”, então ali ele sacou — Eu já tinha sacado lá atrás, Marcelo… — que o Adriano tava dando mole pra ele, tava dando em cima dele ali. — E aí aqui eu acho que é uma coisa muito do universo masculino, porque eu acho que essa conversa, essa interação talvez nem acontecesse se fosse ali uma mulher, mesmo outra mulher chegando, acho que não aconteceria. —


O Adriano convidou o Marcelo pra almoçar, ele falou: “Olha, eu moro aqui na esquina, você não quer almoçar na minha casa?”, e aí o Marcelo respondeu que sim. [risos] — Ele tinha imaginado que ele ia primeiro até o museu e depois ele almoçaria, mas ele podia inverter isso aí, almoçar com o Adriano, que era um rapaz muito atraente e depois ir até o museu. E assim ele fez e foi ali para a casa de Adriano. — Chegando na casa do Adriano, ele percebeu ali que a casa era muito… — Sabe estilo assim mais esotérica? — Tinha uns cristais, tinha barulho de água caindo, uma fonte… — Eu detesto barulho de caindo, gente… Não me relaxa em nada, me dá um ódio. — E aí era, assim, um ambiente muito zen, sabe? E aí o Adriano já foi tirando ali o tênis… E tinha uma sala, a cozinha assim na lateral e um corredor e o Adriano foi e fechou as portas ali dos quartos, né? Provavelmente ali do corredor e voltou. E o Marcelo estava ali de pé, quieto, só vendo a movimentação do Adriano. — Vendo aquele homem bonito de um metro e oitenta para lá e para cá e tal, e aí ele foi chegando ali perto do Marcelo e já começaram a se beijar. —


E começaram a se beijar e tirar a roupa já, aquela loucura, assim. — Marcelo também estava bem no clima. — E eles começaram a beijar, tirar a roupa e tal… Só que em determinado momento, o Marcelo olhou para uma das prateleiras e viu ali uma foto do Adriano — aliás, várias fotos em porta retratos, assim — dele abraçado com um cara. E aí o Marcelo virou para ele e falou: “Você é casado?” e o Adriano falou: “Sim, eu sou casado… Sou casado há muitos anos com o Geraldo e a gente tem um relacionamento aberto. Meu relacionamento é perfeito, o Geraldo é ótimo”. — E ali, beijando, pelados… [risos] A conversa que eles vão ter pelados, [risos] “escuta, você é casado?”. — O Marcelo ficou surpreso, mas já estava ali, já estava pelado, não era um empecilho para ele esse fato do Adriano ter um relacionamento aberto e eles continuaram ali se beijando, em pé, pelado…

Quando, de repente, o Adriano pediu para que o Marcelo sentasse: “Senta aqui no chão”. E aí o Marcelo sentou no chão — com as pernas esticadas, pelado… Eu não sentaria no chão… Você não pôs nem uma toalhinha, Marcelo? Não pediu uma toalhinha? Um chão que você não sabe se passaram um produto, alguma coisa que vai te dar alergia na bunda ou se está sujo, se está limpo, enfim… — E aí ele sentou ali, com as pernas abertas e pelado e o Adriano sentou também de pernas abertas, pelado, de frente pro Marcelo… 

Então ele passou as pernas ali pelo Marcelo. aí os dois ali, um de frente para o outro, assim, de perna aberta… — Com os paus quase se tocando, sabe? — O Adriano começou a falar algumas coisas bem pesadas, umas baixarias e o Marcelo não estava acostumado, mas gostou de escutar… E o Adriano foi falando ali para ele se masturbar, um estava masturbando o outro, enfim… E aí o Adriano começou a falar no ouvido do Marcelo: “bate essa punheta mais forte, mais rápido” e o Marcelo ia ali obedecendo, né? E com uma mão batendo punheta ali e com a outra mão no pau do Adriano. Enquanto isso, o Adriano ia mudando a expressão facial e sendo mais enfático, assim… E aí ele começou a falar assim: “Nossa, Marcelo, o Geraldo não consegue fazer isso que você faz”, no meio da punheta, gente… [risos] — Como se fosse um incentivo, sabe? — “Continua, Continua… O Geraldo não consegue, continua”, [risos] ai, desculpa… E aí o Marcelo já estava ali doido e tal… E aí o Adriano falou: “Você quer que o Geraldo veja? Você quer que o Geraldo veja como você me deixa louco? E ele fique só observando? Porque o Geraldo… O Geraldo é fraco, ele não aguenta fazer isso que você está fazendo comigo” e eles estavam ali só numa punheta… — O Geraldo não aguenta? Ô, Geraldo… Se sou eu, gente, já ia parar tudo, falar: “Pera, pera, vamos falar… Geraldo tá aí. Qual que é? O Geraldo está aí? Geraldo vem? Geraldo vai participar? Como é que vai ser isso?” [risos] —

E Geraldo daqui, Geraldo de lá, Geraldo, Geraldo… [risos] E ali no meio ele falava: “Bate punheta mais forte, porque o Geraldo não dá conta, o Geraldo é anêmico”. [risos] Ô, gente… [risos] Quando o Marcelo ouviu isso de que o Geraldo é anêmico, aí a coisa começou a mudar, ele começou a ter vontade de rir, e aí ele ficou naquela: “Será que eu entro na onda de Geraldo? De falar de Geraldo?”, parecia que era isso que o Adriano queria, né? E aí o Marcelo, para não rir, ele foi e abraçou o Adriano para ficar com a cara para trás do Adriano para poder rir, porque ele ficava falando: “Geraldo é anêmico, Geraldo é anêmico”… — Já estou aqui com pena de Geraldo. — E, enquanto isso, o Adriano continuava se masturbando, porque eu acho que essa era a onda dele, era o que excitava Adriano. E aí o Adriano começou a dizer assim: “Eu quero ver você, Marcelo e o Geraldo, lutando por mim. [risos] E o Geraldo vai perder porque o Geraldo é fraco. Você quer que o Geraldo perca? Você quer que eu seja seu?”, e o Marcelo ali também no clima respondendo que sim. “Sim, sim”. [risos] — Você vê? O cara estava perdido com mapa do aplicativo indo pro museu, hein? Olha onde foi parar isso? —

Até então, quando você pensa que alguém está falando “ai, quero ver os dois lutando por mim”, você não pensa numa briga física… Só que o Adriano estava dizendo sim, ele falava: “Mete a porrada em Geraldo”. — E, gente, Geraldo não estava ali… Geraldo não estava ali. — “Mete a porrada em Geraldo, Marcelo… O que você vai fazer com o Geraldo?” e isso lá, gente, na masturbação. E aí ele falou: “Eu vou derrubar o Geraldo”, [risos] ô, Marcelo… [risos] Nada pessoal, né, Marcelo? “Mas eu vou derrubar o Geraldo e vou deixar ele no chão, só olhando”. E aí o Adriano falava: “Você vai? Você vai derrubar o Geraldo? Porque o Geraldo não vai aguentar, o Geraldo é anêmico, derruba o Geraldo, derruba o Geraldo”. [risos] E cada hora que ele repetia “Geraldo é anêmico, Geraldo é anêmico” era a hora que o Marcelo saia um pouco daquele ambiente de tesão e tinha vontade de rir, e aí ele abraçava o Adriano para poder rir. E o Adriano continuava… — Eu já tinha brochado, lá atrás já tinha brochado… Olha, o Marcelo foi guerreiro… — E o Adriano só falava nisso, falava: “O que você vai fazer com o Geraldo?”, e aí o Marcelo falava: “Eu vou deixar o Geraldo caído, fraco”. [risos]

E o Marcelo não estava entendendo esse fetiche do Adriano, meio que o que que ele tinha que fazer ali, né? Mas o Adriano insistia: “Ele vai ficar caído de olho aberto ou fechado?”, se é para o Geraldo ver, Adriano, é de olho aberto, né? O Marcelo, nessa hora, que viu que não ia sair disso, ele começou a falar: “Puts, não vai rolar… Melhor eu sair daqui, porque vai que ele quer que eu, sei lá, que eu machuque o Geraldo…Quer saber? Vou fazer esse Adriano gozar agora”. E aí o Marcelo falou: “Eu vou pegar o teu marido Geraldo de jeito, eu vou deixar ele fraco, caído no chão, de olho aberto… Depois eu vou tirar a sua roupa e fazer você sentar em mim… E aí o Geraldo vai ver tudo isso, ele ali caído, mole no chão. Geraldo anêmico. Ele não vai aguentar… Ele vai aguentar, Adriano? Ele não vai aguentar”. [risos] E o Adriano escutando isso começou a urrar muito alto… E falar: “Geraldo, Geraldo” e gozou… [risos] Marcelo acabou gozando também. [risos] Então, assim, meio que os dois ali gozaram em referências aí ao Geraldo. 


E eles acabaram ali de gozar, Geraldo não apareceu… [risos] — Talvez eu acho que Geraldo podia estar espiando… E a minha preocupação é: E se Adriano gravou isso para o Geraldo? Mas isso é só uma suposição minha, então a gente não pode aqui acusar Adriano de nada, né? Eu acho que Geraldo devia estar espiando, eu acho, por ali, atrás de alguma daquelas portas, ouvindo e tal. — E aí eles terminaram, o Adriano deu uma toalha ali pro Marcelo se limpar e falou pra ele: “Você não quer tomar um banho antes de sair e tal?” — Eu já tinha vazado, gente… — Mas o Marcelo foi, tomou o banho e, quando ele saiu ali do chuveiro e tal o Adriano falou: “Não, te chamei aqui pra almoçar e a gente vai almoçar junto”. E aí ele já tinha feito ali naquele meio tempo uma comidinha e os dois almoçaram… [risos] O Marcelo ainda ficou com medo, falou: “Meu Deus, será que ele vai botar alguma coisa na minha água? E eu vou, sei lá, desmaiar aqui, morrer aqui, Geraldo vai me matar”. — Mas ainda assim tomou a água, né, Marcelo? Ainda assim comeu… — 


E aí comeu, uma conversa muito agradável… O Marcelo acabou perguntando se o Geraldo realmente era uma pessoa muito doente, assim, sei lá, anêmico e ele falou: “Não, é anemia leve, bobo, é que a gente gosta de falar isso para apimentar a nossa relação”. [risos] E que era um fetiche do casal, que quando um estava transando, o que estava transando tinha que falar essas coisas do outro, ter sempre o outro presente ali na relação e o Adriano cumpriu bem, né? Trouxe o Geraldo ali [risos] pro meio da transa. — Ê, Geraldo… [risos] — O Marcelo acabou indo ali para o museu, tava até com a perna bamba já, pensando em Gerado. [risos] — Será que Geraldo existia mesmo? Não entendi bem esse fetiche, gente… Porque pra mim ele só funcionaria se o Geraldo estivesse lá olhando ou se aquilo fosse gravado para o Geraldo, e aí me preocupa, porque aí gravou Marcelo sem consentimento de Marcelo. —

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, pessoal… Aqui é Diego, falo do Rio de Janeiro. Gente do céu… Olha, eu escuto Pimenta no dos Outros desde o primeiro episódio e de tantas histórias malucas, essa foi a mais bizarra. Como que é possível uma pessoa passar por essa situação? Um: Sem broxar, dois: sem rir, três: sem desistir e ir embora, porque eu teria feito as três coisas. Pelo amor de Deus… Olha, o tesão ele nos coloca em situações embaraçosas, mas essa aí para mim ganhou disparado. Beijo, galera. 

Assinante 2: Oi, Déia boa ideia, Oi, Não Inviabilizers, eu sou a Ana de Campinas. Eu estou chocada com a história do Geraldo. [risos] Olha, eu acho que o Geraldo anêmico é um espírito, não é, não? Esse homem todo exótico aí, com a aguinha caindo, será que não é um espírito? E é por isso que ele é anêmico? Porque ele é meio transparente, meio fraco, assim… Não sei, não, hein? [risos] Primeira vez que convertemos então o Pimenta no dos Outros em um Luz Acesa. Um beijo. [risos] 

[trilha] 

Déia Freitas: Natal, festas de fim de ano, troca de presentes… Presentear com produtos Pantynova é surpreender de fato quem você ama. Afinal, quase ninguém imagina receber aí um presente ligado ao próprio bem-estar sexual, né? — Gente, que delícia, presenteie aí com presentes da Pantynova. — Garanta seus presentes para amigos e familiares e com nosso cupom PIMENTANONOSSO — eu amo… [risos] Vocês sabiam? Uma curiosidade: no passado o nosso cupom era PIMENTANOMEU, só no meu, [risos] e hoje é PIMENTANONOSSO [risos] — e você ganha 10% de desconto aí em todo site. Então, aproveita: pantynova.com. — Eu queria deixar aqui o meu agradecimento por mais um ano de parceria com a Pantynova, uma marca incrível e que dá um apoio pra gente, assim, que sem Pantynova, muitos projetos que eu realizei esse ano não seria possível. Te amo, Pantynova, ano que vem espero que a gente esteja aí juntas novamente. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.