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título: rochinha
data de publicação: 15/02/2024
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #rochinha
personagens: cláudio e uma moça

TRANSCRIÇÃO

Pimenta no dos outros é o quadro 18+ do Não Inviabilize. As práticas sexuais aqui descritas são feitas com consentimento entre os envolvidos, para informações sobre infecções sexualmente transmissíveis, acesse o site do Ministério da Saúde Brasileiro: www.gov.br/saude ou procure o Posto de Saúde mais próximo da sua casa. Use camisinha.


[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Pimenta no dos Outros, o nosso quadro 18+. — Então tire aí as criancinhas de perto ou ouça de fone. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje de novo é a nossa amada, idolatrada, salve, salve, Pantynova, a marca de bem—estar sexual que fala sobre o tema com leveza, humor e informação. O Carnaval tá aí ainda, né, gente? — Que a gente sabe que essa semana ainda é Carnaval. — E, além de vibrar de alegria, você também pode vibrar de tesão com a Pantynova. A marca te convida a deixar a monotonia de lado — seja sozinha ou acompanhada —, Pantynova quer te incentivar cada vez mais com uma coleção de vibradores de todos os tipos. É só você descobrir aí o ideal pra você e também você pode conhecer os lubrificantes maravilhosos da Pantynova, agora eles estão com 99% de ingredientes naturais. — Pantynova é rápida e discreta. — 

Todos os produtos são enviados a embalagens à prova de curiosos e chegam rapidinho, viu, gente? A Pantynova está em clima de carnaval e no final do episódio tem uma novidade especial e o nosso cupom de desconto. Então, fica aqui com a gente, pantynova.com, já vai ouvindo o episódio e navegando no site da Pantynova, tá? E hoje eu vou contar para vocês a história do Cláudio. — Ê, Cláudio… — Já aviso que é uma história que vai dar bastante aflição. [risos] Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A história do Cláudio aconteceu nesse período aqui que a história está indo ao ar. [risos] O Cláudio foi aí pra uma cidade do interior para curtir o carnaval, uma cidade que tem muito bloquinho, vai muito estudante, então assim, galera livre, solta, felizinha da vida… E o Cláudio é meio tímido, — então ele espera, mas carnaval, as meninas estão mais soltas, enfim, carnaval… — quem vier beijar o Cláudio, ele beija. Ele tá ali, felizinho e não é de recusar beijo, não… O Cláudio tá lá com os amigos dele, Cláudio não é de beber tanto, mas você toma uma coisinha ou outra, né? E aí veio uma menina, beijou o Cláudio, veio outra menina, beijou o Cláudio e você vai andando pelos blocos… Uma terceira menina veio e beijou o Cláudio… Cláudio achou aquela menina tão bonita e ela ficou por ali e meio que beijou Cláudio de novo e beijou Cláudio de novo…


Bom, você tá no bloquinho circulando, a menina está andando com você e te beijando… O Cláudio falou: “Hum, será que ela está comigo?”, mas como é carnaval e você está no bloco, o Cláudio já um pouco ali meio cansado, não sabia se ela estava a fim, se não tava… Aí o bloco estava passando meio que por uma praça e ele foi e sentou na praça… Isso era mais ou menos umas 16h da tarde, então os blocos já estavam ali finalizando, os blocos da tarde, e à noite depois teriam outros blocos. — Isso, assim, gente, pós Quarta—Feira de Cinzas. — Cláudio ali, todo felizinho, a moça sentada do lado dele e beijando ele, beijando ele, beijando ele… Até então eles não tinham nem trocado nomes, aí ele perguntou o nome dela, o Cláudio falou: “Eu sou o Cláudio e nã nã nã”, era uma praça na frente tipo de um parque estadual… — Sabe assim? Um lugar onde se você entrar você vai ver algumas capivaras… — E o parque fechava, sei lá, cinco e pouco, mas quando é carnaval, esse parque meio que vira um motel a céu aberto, né, gente? — As pessoas vão para o parque ali para transar… —


E o Cláudio tinha ouvido falar disso, mas ele não achou que ele receberia um convite. E a menina convidou o Cláudio, falou: “Você quer ir comigo no parque?”, e aí ele ficou meio que sem entender se era para ir realmente no parque [risos] — tipo dar a volta, ver as capivaras e vir embora. [risos] Projeto CAPA, um beijo. — E aí ele falou: “Vamos sim”, mas sem saber se era para passear no parque ou se era para “passear no parque”, sabe? E aí eles foram indo para o parque e, conforme eles foram entrando para o parque, que vai ficando assim mais mato, ela foi beijando ele mais, foi meio que bulinando o Cláudio e aí o Cláudio foi animando e falando: “Bom, é isso, a gente vai transar”. E aí eles foram entrando para uma parte lá… — Lembrando que o parque vai fechar, hein, gente? — Foram entrando mais para o mato, e aí tinha, assim, um lugar… — Por que qual era o medo do Cláudio também? Cobra… [risos] Não a cobra dele… [risos] A cobra do Cláudio, né? Mas uma cobra… — 


Tinha um lugar que tinha, assim umas pedras, e umas pedras maiores… E aí eu falei para o Cláudio: “Cláudio, me desculpa, mas você foi burro, porque se tem um lugar que a cobra gosta de ficar, é nas pedras… Em buraco, onde tem pedras, essas coisas… A cobra fica lá. Como que você tem medo de cobra e você vai no lugar onde tem cobra?”, e eles subiram meio que nessas pedras, mas não eram pedras soltas… — Não sei explicar. Estavam em cima de uma rochinha, assim? Acho que uma rochinha. Eu vou até botar dessa história de “rochinha”. [risos] — E aí em cima ali daquela rochinha, aquele pequeno aglomerado de pedrinhas, a moça já beijando muito o Cláudio e tal, baixou ali a bermuda do Cláudio, levantou a saia que ela tava e deu uma camisinha pro Cláudio — mas ele tinha também —, ele botou a camisinha ali rápido e ela virou de costas e ele já ali no vuco vuco vuco, começou a transar com a moça… A rochinha que ele tava em cima ela tinha um desnível, então ela ficou um pouquinho mais acima do Cláudio — o que era perfeito para o encaixe ali —, então ela estava em pé, mas meio que quase sentada no Cláudio. 


E aí o Cláudio ali, socando, socando, socando… E essa rochinha ela tinha uma fenda… E o Cláudio muito empolgado, muito empolgado, de repente, o pé dele escorregou e cloc, entrou na fenda… Conforme o pé dele entrou na fenda, virou… — Gente, eu que já tive o ligamento do pé rompido, eu imagino a dor que o Cláudio sentiu. O Cláudio sentiu uma dor que na hora ele deu um grito [efeito sonoro de homem gemendo] e a moça acho que pensou que ele tinha gozado, a moça falou: “Já?” [risos] — Certa ela, né, Cláudio? Poxa… [risos] — Essa moça simplesmente virou, nem olhou para o pé do Claudio, nada, só viu ele gritando, gritando, subiu a calcinha ali que ela tava e foi embora… Largou o Cláudio lá preso naquela rochinha. [risos] Ele não conseguia tirar o pé da rocha… E, conforme ela saiu, ele perdeu o apoio também. Ele com a camisinha no pau, [risos] sem conseguir se mexer, ele tentou tirar o pé e acabou caindo… Então ele ficou com o pé preso na rocha, caído de lado e ali tentando tirar a camisinha, com a bermuda que ele não conseguia puxar… Ele caiu numa posição horrível ali. 

E, naquele momento, o Cláudio sentiu que o pé dele não estava só com o ligamento rompido, estava quebrado. O Cláudio quebrou o pé no meio dessa rochinha — que ele tinha subido para comer a menina melhor — e ela foi embora… Já era cinco e pouco… O parque já estava fechado. E aí o Cláudio pegou o celular dele e começou a ligar para os amigos… Mas os amigos no meio do bloco, bêbados, a galera foi atender o Cláudio uma hora e pouco depois… Ele falou: “Andréia, você não tem noção a dor que eu senti… E o medo… Porque foi escurecendo e eu estava dentro daquele parque com o pé preso entre duas rochinhas assim e não conseguia tirar meu pé e uma dor… Eu vendo minha minha perna inchando…”, ele ficou com medo de perder o pé, gente…

O Claudio pensou ele pegar a camisinha ali e jogar pro lado, camisinha de outra pessoa… Não. Ele deu um nó e botou no bolso da bermuda. [risos] — Ele não tinha nem chegado no clímax, mas ele falou: “Bom, eu vou dar um nó aqui que vai ter algum líquidinho aí”. — E aí, quando os amigos atenderam e ele falou que ele tava preso numa rocha dentro do parque, a zoação, a risadaiada… [risos] E ele ouviu os caras rindo dele e ele falando: “Seus filhas da puta, eu tô preso dentro do parque”, e aí ele falou tanto e a voz dele foi mudando, porque assim, você vai desesperando e você vai querendo chorar, né? E aí um dos amigos dele falou: “Pô, cara, é sério?” e ele falou: “É claro que é sério, seu idiota, você acha que eu ia estar ligando meu falar que eu estou dentro do parque?”. E ele queria que os caras viessem ajudar, mas os caras fizeram certos, os chamaram os bombeiros da cidade. Passada ali uma meia hora, ele começa a ouvir… Já estava escuro… “Cláudio, Cláudio”, ele falou: “Ai, meu Deus, são vozes desconhecidas, ai meu Deus do céu”, e aí ele via de longe uma lanterna, e aí ele começou a gritar: “Aqui, aqui”. 


E aí os bombeiros vieram e, pra tirar o pé do Claudio, foi uma treta, porque realmente ele conseguiu enfiar o pé numa fenda… — E uma fenda, onde eu digo pra você, que podia ter cobra, sim… Você já imaginou se o pé dele está lá e a cobra começa a morder? Porque ela está entrando na casa da cobra. — E aí os caras falaram que ia precisar de não sei o quê e quebrar um pedacinho da rocha pra tirar, tipo com uma britadeirazinha, sei lá o que, com uma máquina… O Cláudio falou: “Eu não consegui enxergar nada, eu estava humilhado, [risos] deitado ali de lado na rocha… Os bombeiros me ajudando, mas um perguntou: “Cara, o que você estava fazendo aqui?”, aí o outro bombeiro falou: “Ué, o que ele está fazendo aqui?”, e aí o cara perguntou: “Cadê a moça?”, e aí o Claudio falou: “Foi embora”. [risos] — Pô, o cara também, o bombeiro podia perguntar: “Cadê o moço?”, podia ser um moço também, bonito, junto, né? — E aí tiraram, ele não conseguia andar, tiveram que levar realmente ele de maca e o Cláudio quebrou o pé… A ponto que o ossinho, não sei como chama esse ossinho, esse ossinho do lado, sabe aquele ossinho que a gente bate e dói demais? Quebrou aquele ossinho e rompeu os ligamentos… Fez tudo. —

Ele teve que fazer uma cirurgia no pé e, depois, quando o pé tava menos inchado, estava melhor, teve que fazer uma outra microcirurgia no pé. — Olha a transa de carnaval… — Como disse mãe de Claudio, [risos] Dona Josi: “Você foi transar na Quaresma e é isso que aconteceu… Isso aí é castigo para o jovem que faz carnaval após a Quarta—Feira de Cinzas”. [risos] Dona Josi… — Agora, poxa, a menina podia ter ajudado ele, né? Como ela não viu que ele tava com o pé ali enfiado naquela fenda, será que ela pensou: “Meu Deus, um maluco, um psicopata” e saiu correndo porque ele começou a gritar muito? Eu acho que ela também tem razão… Podia ter dado o nome pra ela? Mas como eu fiquei nessa dúvida… Porque de longe ela podia… E agora me deu uma dúvida mesmo, será que eu também não correria? E vocês? 

[trilha]

Assinante 1: Olá, Déia, Olá, Não inviabilizers, aqui é a Sandra, que fala desde Madrid, Espanha. Ê, Claudio… Foi atrás de uma racha e meteu o pé na rocha, hein? [risos] Que sirva de lição. Cuidado com as rachas e com as rochas. [risos] Um beijo. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui quem fala é a Tamy, de São Paulo. Cláudio, eu queria dizer que eu sinto muito por você ter passado por toda essa situação, ter passado por cirurgias num momento tão divertido e festivo que é o período do carnaval. [risos] Entender que tem aí a questão da Quaresma também, que você pode ter tido o azar de estar curtindo após a Quaresma, mas dito isso, queria dizer também que sinto muito por essa moça não ter tido a empatia, a compreensão, a responsabilidade com você de ao menos tentar entender o que estava acontecendo ali naquele momento para que pudesse te auxiliar. Acredito que se esse cenário fosse contrário, a gente também pensaria o quão errada a atitude sua seria em relação a ela ter deixado ela lá, abandonada, enfim, no parque, fechando a noite, no escuro, sem tentar entender a situação… Um ponto negativo aí para essa moça. Muito, muito, muito negativo mesmo. Um abraço, Cláudio, espero que você esteja super bem aí na sua recuperação e que possa curtir esse carnaval. Abraço. 

[trilha] 

Déia Freitas: Não deixe o clima de carnaval esfriar, corre para o site da Pantynova, pantynoca.com, e aproveita aí a folia da melhor forma possível. E ainda está rolando uma dinâmica incrível que vai deixar o mês mais animado do ano ainda melhor, a Pantynova já está com 10% de desconto em todo o site até o dia 22 de fevereiro e com o nosso cupom, PIMENTANONOSSO [risos] — amo, tudo junto em letras maiúsculas —, você ganha mais 10% de desconto. — Gente, são 20% off em todo site. — Valeu, Pantynova, te amo pela parceria de sempre. Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.