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título: rosa
data de publicação: 22/07/2024
quadro: picolé de limão
hashtag: #rosa
personagens: tamara

TRANSCRIÇÃO

Este episódio possui conteúdo sensível e deve ser ouvido com cautela.

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é o Sebrae. — Amo… — Desde o dia 4 de julho, o Sebrae está com as inscrições abertas para o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, Prêmio PSMN. O objetivo do prêmio é valorizar e inspirar mulheres por meio de histórias de empreendedoras. Esse prêmio faz parte do Projeto Sebrae Delas, uma iniciativa desenvolvida em 2019, que já beneficiou mais de 100 mil empreendedoras por meio de cursos, mentorias, workshops e direcionados ao público feminino. São cinco categorias disponíveis que você pode aí se inscrever nesse prêmio. 

Vai lá: Pequenos Negócios, Produtora Rural, Microempreendedora Individual e as categorias que acabaram de ser aí incluídas: Ciência e Tecnologia e Negócios Internacionais. As inscrições são gratuitas, vão até o dia 30 de julho. — Então corre, já se inscreve. — E para se inscrever, as candidatas deverão gravar aí e enviar um vídeo de até dois minutos… O tutorial já está disponível aí nas redes do Sebrae. — Eu vou deixar tudo explicadinho, tudo certinho com o link aqui na descrição do episódio. — Já entra, ó: sebrae.com.br/PremioMulherdeNegocios e já navega. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Tamara. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A Tamara lembra do pai quando ela era muito pequena — quando ela tinha até uns quatro, cinco anos ela lembra do pai — e ali por seus cinco anos, a Tamara lembra que a mãe teve uma grande briga com o pai e o pai foi embora. — Sumiu. — Era uma época que não tinha essa de cobrar pensão, enfim, o cara não ia ser responsabilizado, não ia ser preso, o cara sumiu no mundo após essa briga com a mãe da Tamara, onde a mãe da Tamara colocou o cara na rua. A relação que a Tamara tinha com o pai era de muito amor, eles se davam muito bem, o pai vivia com com a Tamara no colo… — Então ela tem uma memória afetiva muito grande, assim, de como era sua vida com o pai. — A partir dali daqueles cinco anos, a mãe da Tamara passou a criar a Tamara sozinha, como uma mãe solo. — Então, gente, não era fácil… Não era fácil. —

Às vezes ela tinha que levar a Tamara junto para trabalhar, por exemplo, porque não tinha com quem deixar. Às de tão cansada que ela estava, ela não conseguia chegar em casa e ajudar a Tamara na lição de casa e a Tamara foi crescendo com raiva da mãe e sentindo muita falta do pai, tentando encontrar o pai, só que ela era uma criança… Às vezes a Tamara tinha vontade de pegar suas coisas e fugir de casa para ir atrás do pai dela e a mãe sempre criticou essa postura da Tamara, de querer ir atrás do pai e falava para ela: “Seu pai abandonou a gente, ele não te dá R$1, ele não quer te ver… Como é que você fica indo atrás dele? Você não vai encontrar seu pai porque seu pai sumiu no mundo” e a Tamara tinha impressão de que a mãe não queria realmente que ela encontrasse o pai. E isso causava uma mágoa muito grande na Tamara, muito grande… E ela foi crescendo 0 desse jeito —, com muita mágoa da mãe e sentindo muita falta do pai, com uma convicção de que quando ela tivesse 18 anos, ela ia sair a procura do pai dela. — Sabe assim? Ela ia realmente sair procurando. — 

Não era uma época também onde os jovens tinham essa possibilidade da faculdade como uma alternativa, era uma época que você terminava os estudos ali, tinha gente que ia até a antiga oitava série, tinha gente que ia até o terceiro colegial e depois disso as pessoas trabalhavam. A Tamara tinha como objetivo depois dos 18 anos dela, trabalhar em qualquer coisa para juntar um dinheirinho para poder ir atrás do pai, buscar o pai onde quer que fosse, em que estado ele estivesse… Porque a mãe falava isso, que ele mudou de estado, que ele era um canalha e a Tamara tinha muita mágoa. — Muita… — O tempo passou, Tamara cresceu, sempre muito revoltada com a mãe e crente de que ela teria uma vida melhor com seu pai. Quando ela fez 18 anos, ela arrumou um emprego que ela trabalhava 06h por dia. O salário era bom? Não, mas ela tinha bastante tempo para procurar o pai dela. A primeira coisa que Tamara fez foi ir atrás de uma tia… Uma tia por parte de mãe, porque por parte de pai ela não tinha como chegar, ela não sabia por onde começar. 

Então ela foi atrás dessa tia, que ela sabia que era uma tia fofoqueira e essa tia conhecia um primo do pai da Tamara e ela falou: “Olha, o contato que tenho desse primo é coisa de 15, 20 anos, não sei se você vai encontrar ele ainda, porque a gente foi perdendo contato, foi mudando”, enfim… E a mãe da Tamara não falava mal do cara pra família ou se falava, a Tamara não via, era pra Tamara que ela falava. Ela falava: “Se você me ama, você não vai encontrar o seu pai” e a Tamara tinha certeza, ela sabia que quando ela encontrasse o pai, eles iam se reaproximar e ele ia poder esclarecer tudo para Tamara. Tamara foi atrás desse primo, encontrou esse primo… O contato era tão antigo mesmo da tia, que ele mal lembrava que o pai da Tamara tinha uma filha, ele ficou surpreso e ele falou: “Não, seu pai nunca saiu daqui, eu vou te dar aqui, ó, o endereço do seu pai é esse aqui” e o primo ficou intrigado e ficou um pouco chocado, tipo: “Poxa, uma filha”, enfim… 

E aí agora Tamara tinha, em segredo — porque só ela sabia —, o contato do pai. Como fazer? Ela tinha algumas fotos do pai — que ela achou em casa, escondidas, porque a mãe não deixava a mostra —, ela tinha aquelas memórias afetivas do pai com ela no colo e tal, mas só também, não lembrava tanto do rosto. Então ela tinha as fotos do pai e a Tamara resolveu ficar escondida perto da casa do pai, vendo se ele passava. Tamara descobriu que ele passava todo dia às cinco e meia da tarde — voltando provavelmente do trabalho pra casa —, que era um horário que ela podia ir porque ela trabalhava de manhã, duas horas ela estava livre. Então, Tamara, depois que ela saía, almoçava e ia fazer tocaia ali para ver o seu pai e tomar coragem de encontrar o pai. E aí tinha uma questão: O pai agora já tinha outra família, já tinha outros filhos, então a Tamara não sabia como ela ia ser recepcionada, porque assim, na cabeça dela, ele podia assustar, sei lá, ele podia não ter contado que ele tinha uma filha. — Conforme foi a reação do primo, ele podia ter escondido isso… Por motivos dele, pensava Tamara. “Ele foi refazer a vida, ele foi expulso de casa”. —

Então, Tamara resolveu encontrar o pai na rua… Parar o pai na rua. Tamara se preparou, colocou uma roupa bonita, ela já estava com 19 para 20 anos, arrumou o cabelo… “Nossa, meu pai… Eu tenho que estar muito elegante, assim, muito arrumada para encontrar meu pai. Eu quero que ele tenha orgulho de mim e nã nã nã” e já pensando em certas coisas que ela ia falar e perguntar se ela podia morar com ele… Enfim, Tamara se preparou. O coração da Tamara quase saía pela boca, ela ia poder falar “oi, pai” e abraçar o pai. E o que ela estava fazendo já havia um tempo? Ela foi voltando um pouquinho por dia para saber de onde ele vinha e ela chegou há uns quatro quarteirões da casa do pai, onde ele descia de um ônibus. — Então ela não sabia onde ele trabalhava, mas ela já sabia de onde ele descia do ônibus. — Era perfeito que ela abordasse ele ali quando ele descesse do ônibus, que eles teriam um tempo caminhando até a casa dele — ou até perto da casa dele, caso ele quisesse ainda manter algum segredo, tudo bem para Tamara manter segredo, contanto que o pai voltasse para a vida dela, entende? —

Tamara ficou no ponto de ônibus, esperando ali o pai. Era um ponto de ônibus vazio, desses de bairro, né? Não ficava ninguém ali para pegar o ônibus, porque era praticamente perto do ponto final, então as pessoas só desciam… Sempre descia pouca gente ali, então ele ia descer e ela ia falar “Pai”, já estava tudo ensaiado… Chegou a hora… Cinco e vinte, cinco e vinte e um, cinco e vinte e dois aquele ônibus encostou ali naquela calçada… O pai da Tamara desceu, Tamara parece que ela tinha perdido a voz, ela queria já chorar, ela queria gritar “pai” e correr e abraçar o pai dela, mas ela se controlou, ela esperou que ele passasse — porque ela tava sem coragem ainda, mas ela não ia perder mais um dia — e a Tamara foi atrás dele e com a voz trêmula falou “pai”. — Com a voz muito embargada, sabe? — Aquele homem virou, olhou bem para a Tamara e fez a pior cara do mundo.

Tamara não desistiu porque, sei lá, podia ser que ele tivesse esquecido, né? Que ele tinha uma filha, sei lá… — O que a mãe dela tão má podia ter feito, né? — E aqui agora a mãe de Tamara ganha um nome. A gente vai chamar a mãe de Tamara de “Dona Rosa”. Dona Rosa sempre evitou que esse encontro acontecesse, mas agora Tamara era uma jovem adulta e ela não tinha mais como segurar. Quando o pai olhou para Tamara com aquela cara, uma cara péssima, uma cara quase que de nojo, a Tamara ficou confusa porque, poxa, ela demorou tanto para conseguir encontrar o pai e agora… “Será que ele não entendeu?” E aí a Tamara repetiu: “Pai”, e aí este homem, parou, virou para Tamara e falou: “O que você quer aqui?” [efeito sonoro de tensão] e a Tamara, com todo aquele amor que ela tinha no peito e aquele abraço que ela estava esperando. — era um abraço que ela estava esperando —, ela não sabia mais como responder. 

O pai virou para Tamara e disse: “Você não é minha filha, olha para você… Eu jamais faria uma filha como você, defeituosa”. A Tamara nasceu com uma deformidade no braço direito e isso nunca foi uma questão para a mãe dela. A mãe dela — pra vocês terem uma ideia, a Dona Rosa — vendo que a filha era destra, né? Moveu mundos e fundos e conseguiu fisioterapia — assim, elas não tinham dinheiro, nada —, para que mesmo com aquela deficiência no braço, a Tamara conseguisse escrever com a mão, treinar aquela mão direita pra escrita. A fala da Tamara é essa: “Eu tenho uma deformidade no braço, é congênita, então eu sou uma pessoa com deficiência, só que eu tenho todas as funções, assim, eu consigo escrever, eu consigo firmar o lápis, posso não conseguir segurar tantas coisas pesadas e tal, mas eu tenho o meu braço esquerdo, enfim, eu não tenho nenhuma limitação maior por conta da minha deficiência” e o pai jogava na cara da Dona Rosa todos os dias que a Tamara não era filha dele, porque ele nunca na família dele teve uma pessoa, assim, “defeituosa”. — Que era a palavra que ele gostava de dizer. —

Tamara não tem essa lembrança por que ela era muito pequena e ali ele falou isso para Tamara, falou: “Nunca mais me procura, eu não sou seu pai… Olha para você. Eu jamais faria um filho defeituoso”. A Tamara só não caiu porque o pai começou a andar e tinha um murinho, assim, ela foi tentando acompanhar o pai, segurando naquele murinho. E aí o pai ainda virou e falou: “Você tá vendo? Você nem consegue se escorar no muro de direito, olha esse seu braço… Você não é minha filha. E se você me procurar novamente, eu vou te dar uma surra que você nunca mais vai esquecer e talvez você perca o seu outro braço”. Essas foram as palavras do pai da Tamara para ela, [voz embargada] uma jovem que a vida toda procurou por esse pai, esperou só um abraço… Nem explicação a Tamara queria. E agora a Tamara, com seus quase 20 anos, entendia a mãe, por que a mãe ficava tão brava quando ela queria procurar o pai e por que a mãe falava para ela que ela nunca devia ir atrás do pai, porque o pai não gostava dela e a Tamara sempre achou que isso era mentira.

Mas era verdade e o que a mãe não fez — e eu acho que Dona Rosa tem toda a razão de não ter feito —  é de ter falado os motivos do porquê que ela colocou aquele homem para fora. Tamara estava ali, sentada naquele murinho, chorando, chorando muito… A procura da vida da Tamara foi a busca pelo pai, era a procura da vida dela, ela achou e agora ela sabia que o pai, além de usar essa palavra horrível, “defeituosa”, ele ainda ameaçou a Tamara de agressão física. Tamara chorando muito, voltou para casa e a mãe, como sempre, Dona Rosa, estava ali fazendo o jantar… Como ela sempre esteve. — Sempre deu duro para fazer tudo, enfim… — A Tamara começou a chorar novamente e Dona Rosa assustou, e aí ela contou para a mãe que tinha ido atrás do pai e que o pai tinha falado tudo aquilo para ela. E a Dona Rosa começou a chorar, porque ela não queria isso… A vida toda a Dona Rosa evitou que a Tamara ouvisse as coisas que ela ouvia, porque ele falava isso quando a Tamara era criança, só que a Tamara não entendia e pedia colo e ele ainda dava colo, enfim… 

Mas ela foi crescendo e ele esperou até mais ou menos quatro, cinco anos, para ver se o braço da Tamara cresceria. — Tá bom para vocês? — Como pode existir uma pessoa assim? Que casou de novo, que tem filhos… — Que provavelmente a família acha que ele é uma pessoa maravilhosa… — O primo dele, provavelmente ficou bem surpreso a Tamara acha porque ele não imaginou que o cara lá tivesse uma filha com deficiência. Então ele escondia isso até da família… Ele escondeu isso de todo mundo. A Tamara estava ali, destruída, sem forças, mas com a sua mãe. — Que aguentou bastante coisa calada… E eu acho que Dona Rosa fez certo, ela falou para Tamara o básico, ela como mãe não ia conseguir verbalizar todas as coisas que aquele maldito falou da própria filha. — E ele, inclusive, uma época, quando a Tamara já estava ali com seus sete pra oito anos, que foi quando ele casou com outra, ele foi atrás para ver se tirava o nome dele da certidão da Tamara, mas não deu, não conseguiu, enfim… Sendo que ele nunca deu R$1, nunca nem pagou pensão, mas ele não queria nem ter o nome dele na certidão da Tamara. 

E aí depois um cara desse envelhece, perde tudo, fica doente e vai acionar a Tamara na Justiça, né? Porque, enfim, é direito dele. [suspiro] Eu enrolei bastante pra contar essa história, faz sei lá, uns dois anos que ela está na fila porque eu acho tão pesada, tão difícil… E porque quando a Tamara me contou também, ela chorou muito… E aí eu fui esperando e, [chorando] sei lá, esperando o dia que ela estivesse mais forte… E esses dias ela me escreveu, falou: “Déia, e aí? Minha história vai pro ar?” e eu falei: “Você quer que eu conte realmente? Você quer que eu que eu grave? Porque eu não gravei” e ela falou: “Pode gravar, hoje eu estou bem melhor, faz quase dois anos que a gente não se fala”, quando eu conversei com ela, ela estava namorando um rapaz ótimo e eles casaram, ela teve filho recentemente… Então, eu acho que isso [chorando] deu uma força para ela, né? Que agora ela vê que o filho dela tem um pai amoroso, então… Mas acho muito pesado, muito pesado, porque eu custo a acreditar que exista gente assim… E aí é muito difícil — falando de mim — dominar uma raiva que desperta, sei lá, no fundo da minha alma, assim… — E aí eu penso que eu não sou uma boa pessoa, porque, enfim, eu penso coisas horríveis… —

O pai ainda é um assunto muito sensível para ela, mas ela queria contar justamente para poder homenagear a Dona Rosa. Tamara queria pedir desculpas para a mãe. — E é compreensível também, porque ela era uma criança, depois uma adolescente, enfim… Faz parte também questionar os pais, ter raiva dos pais… Ela não pulou nenhuma etapa, né? E a Dona Rosa, no papel dela, tentou proteger a filha o quanto deu, mas eu acho que também os pais não conseguem proteger o filho de tudo o que acontece no mundo e uma hora você vai passar por uma coisa ou outra que seja péssima. Talvez não nesse nível de crueldade, de baixeza, né? Mas enfim, é a vida, faz parte também do amadurecimento. — Essa é a história da Tamara e ela não pretende procurar o pai nunca mais. A Dona Rosa pensou em procurar ele lá, fazer um escândalo, mas também não fez… A pedido da Tamara. — Eu faria. Eu faria, destruía a vida dele. — Mas enfim, a Tamara prefere esquecer, né? Então a gente tem que respeitar, mas eu estou com a Dona Rosa aí, se precisar de advogado, [risos] fiança, conte comigo. — O que vocês acham?

[trilha]

Assinante 1: Meu nome é Brena, falo de São Paulo. Dona Rosa está de parabéns porque ela tentou preservar o que ela pôde da memória afetiva do pai e tentou preservar com que ela não conhecesse a verdadeira face daquele homem. Infelizmente, a gente às vezes precisa levar na cara pra poder aprender e foi isso que a Tamara foi atrás e ela se deparou com aquilo. Aquele maldito, né? Como disse a própria, Déia, que não tem outra palavra para definir uma pessoa que faz o que ele fez. Eu espero muito que a terapia te ajude, Tamara, a melhorar, a sarar pelo menos um pouco essa dor toda. A Dona Rosa talvez tenha perdido uma boa parte da tua infância quanto da adolescência na falta dos teus carinhos, mas que agora espero muito que possam ser recuperados. Um beijo. 

Assinante 2: Olá, Déia, olá, Não Inviabilizers, aqui é Luciana Paula, do Rio de Janeiro, Capital. Eu só consigo pensar o quanto existem pessoas ruins, ruins mesmo, ruins de natureza, ruins por pura essência. E esse pai de Tamara é um deles… Acredito que a gente deve se liberar dessa culpa cristã e não se sentir culpada mesmo por ter sentimentos ruins em relação a essa pessoa, por ter sentimentos que a gente aprende desde a infância que não se pode ter. Então é natural ter raiva, ter ódio e desejar que de fato ele receba tudo aquilo que ele plantou nesse mundo e tudo aquilo que ele merece. É isso… Tudo de melhor para você, Tamara, tudo de incrível para Dona Rosa e sejam felizes. Beijão. 

[trilha] 

Déia Freitas: Se você é uma empreendedora brasileira, se inscreva agora para o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, Prêmio PSMN. As inscrições estão abertas até o dia 30 de julho e são gratuitas. Quando a sua história inspira, todas as mulheres ganham. Acesse agora: sebrae.com.br/PremioMulherdeNegocios. E vou deixar certinho aqui na descrição do episódio e faça aí a sua inscrição. — Valeu, Sebrae, um beijo, gente, e eu volto em breve. — 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.