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título: neusa
data de publicação: 08/08/2024
quadro: picolé de limão
hashtag: #neusa
personagens: dona aurora e dona neusa

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Special Cat, uma das maiores marcas de alimentos PET do Brasil. A Special Cat há mais de duas décadas formula os seus produtos com matéria prima de alta qualidade e pensando sempre no que há de melhor para o seu pet. Com Special Cat Ultralife você tem uma linha completa de alimentos para gatos em todas as fases da vida: Filhotes, adultos castrados e seniors, que são os gatinhos com mais de dez anos. Coêntro-Nenê está chegando lá, hein? Os produtos da linha Special Cat Ultralife foram elaborados por veterinários e as suas fórmulas possuem batata doce, um blend de fibras com mandioca, cana de açúcar e beterraba e ainda extrato de Yucca que reduz o odor das fezes, fazendo com que a caixinha de areia do seu gato não fique com aquele cheiro forte. 

Além do alimento seco, a linha Special Cat Ultralife possui sachês e patês de diversos sabores que são completos, molhadinhos e que os gatinhos amam demais. — Aqui em casa todos amam. — Siga a marca no Instagram: @specialcatoficial e conheça os produtos no site da marca. — Que eu vou deixar certinho aqui na descrição do episódio: spacialcat.com.br, já vai navegando aí e entra no link que está aqui na descrição. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Dona Aurora. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A Dona Aurora é casada aí há mais de 40 anos, então assim, os filhos já são bem adultos, já tem filhos adultos e ela já tem até uma neta… Muita água passou por debaixo dessa ponte… Dona Aurora é uma senhora casada num casamento mais ou menos… Sabe assim? Quando há 20 anos você devia ter se separado e não separou? E aí você ficou porque era mais cômodo também e “ih, vai dar muito problema separar” e foi ficando? Então eles foram ficando, mas assim, a Dona Aurora sempre foi a pessoa que cuidou de tudo, então da casa, das coisas que os filhos precisavam mesmo adulto já… — Enfim, sempre foi aí aquela mulher que cuidou de tudo da família. — Até que um dia, Dona Aurora acordou e ela estava se sentindo muito cansada, muito cansada mesmo, assim uma dor no peito e se sentindo cansada…

E aí ela comentou com o marido e ele falou: “Isso não é nada”, só que Dona Aurora também se cuida, então o que ela fez? Ela foi até a UPA. Foi até a UPA, esperou para ser atendida, passou ali pela enfermagem, depois foi encaminhada e passou por um médico. Depois encaminharam ela de novo, até que ela foi parar num cardiologista que pediu alguns exames para que ela fizesse ali na UPA que tinha mesmo, ela fez esses exames e eles fizeram o encaminhamento, dali ela ia sair numa ambulância para um hospital que ela precisava fazer ali um procedimento no coração… — Então ela estava ali com uma questão no coração. — Dona Aurora ficou péssima, porque assim, do nada, você acorda indisposta, meio mal, vai procurar ajuda… — Ainda bem que foi procurar ajuda, né? — E descobre que você vai ter que passar por uma cirurgia. Ela ligou, avisou em casa, avisou os filhos, avisou todo mundo… Todo mundo trabalhando, o marido dela aposentado… E, nesse hospital que ela foi — um hospital público —, você podia ficar com acompanhante porque o acompanhante tinha que te ajudar nas coisas. 


Então, se você está muito fraco para comer ou se você precisa ali de uma ajuda para banho, o pessoal da enfermagem não dava conta, então era importante que você tivesse ali um acompanhante pra te ajudar nas coisas realmente. E aí muita gente pode falar assim: “Ah, mas ela com os filhos, por que nenhum filho foi ficar com ela?”. E aí aqui a gente tem que fazer esse recorte de classe muito importante… — Gente, é 99.9 das empresas não vai te liberar do trabalho para você ser acompanhante de hospital da sua mãe, do seu pai, do seu parente. Mesmo pela CLT. Se você, vai, seu filho está doente, você tem que acompanhar o seu filho, você tem um limite de faltas que eu não sei nem se é uma ou duas, mas assim, eu até fiquei bem surpresa com isso que eu achei que, de repente, sei lá, o atestado valesse pra acompanhante, mas não vale. Então, o máximo que você vai conseguir na sua empresa se a sua empresa quiser, é um acordo tipo “ah, você vai faltar X dias e depois você vai repor esses dias”. Isso se a empresa quiser… Muita empresa não te libera, fala: “Desculpa, não tem como te liberar”. Então, assim, é muito fácil falar “eu largo tudo e vou ficar com a minha mãe”, mas depende muito da vida que você leva, do emprego que você tem e, se você perder aquele emprego, você não tem o que comer. Então a gente precisa sim fazer os recortes, né? —


Os filhos iam em momentos que eles saíam do trabalho, ou antes de ir para o trabalho e, assim, podia entrar só uma pessoa para ficar com ela. Então, podia ter esse revezamento, só que assim, o marido que tinha que ficar lá, não ficava. Então, Dona Aurora, muito fraquinha, esperando para fazer a cirurgia, porque também ainda não tinha uma data, né? Ela ficava ali meio que solta naquele quarto que tinha uma senhora que estava bem zoada e que que tinha uma acompanhante meio estranha, assim, que não dava bola para a Dona Aurora. Dona Aurora foi ficando ali, sozinha… Até que um dia, uma senhora entrou naquele quarto e falou: “Aurora, tudo bem?”, bem na hora que a Dona Aurora estava tentando comer, ficar meio recostada para comer, sei lá, ela não tava legal, sabe? E aí chegou essa mulher e falou: “Ah, eu sou voluntária aqui no hospital” e muitos hospitais tem. — Lá no Icesp, por exemplo, que é o Hospital do Câncer aqui de São Paulo, meu tio ficou internado lá, tem umas moças com jaleco rosa que que ficam lá, são voluntárias e ajudam as pessoas, os familiares, é muito bacana… —

Então entrou essa voluntária, que a gente vai chamar aqui agora de “Dona Neusa”. Entrou a Dona Neusa ali, começou a conversar com a Aurora, começou a ajudar a Aurora a se alimentar e ajudou a Aurora a tomar banho e conversava com a Dona Aurora. E aí essa mulher começou a ir lá todos os dias, todos os dias na hora das refeições e na hora do banho era a Dona Neusa que ajudava ali a Dona Aurora. — O marido nem ia lá, gente… O marido nem passava no hospital, não estava nem aí para ela. Mais uma mulher abandonada pelo marido no hospital. Tem muitas. Se você for na cadeia, nos presídios, nos hospitais, você vai ver o tanto de mulher, nas clínicas, enfim, você vai ver o tanto de mulher que foi abandonada pelo seu marido. Não era assim: “Ai, antes eu separei”, não, que foi largada porque estava doente… Muitas. Muitas. E no presídio geralmente elas são presas por coisas que eles fazem, envolvem as mulheres e depois eles abandonam a mulher no presídio. —

E o marido da Dona Aurora péssimo, péssimo… Nem aparecia no hospital. Os filhos iam, mas podiam ir bem à noite, tipo sete, oito horas da noite, então já tinha passado o horário do jantar, enfim, que eram os horários que ela precisava mais, né? Para ir até o banheiro, para comer, para tomar banho, enfim, né? Então às vezes alguma enfermeira podia, mas assim é muito corrido, gente, então não tem como a gente botar isso na conta do pessoal da enfermagem, né? Faz o que consegue fazer. E aí o tempo foi passando até que a data da cirurgia de Dona Aurora foi marcada. Dona Aurora, muito preocupada, os filhos também preocupados, o marido nem aí, nem aparecia. — E uma cirurgia no coração, né, gente? Pensa… — E aí chegou o dia de manhã, ela tinha que ficar em jejum, Dona Neusa apareceu logo cedo e conversou com ela e falou: “Vai dar tudo certo, fica tranquila que a sua cirurgia vai dar certo”.

E, antes disso, um dia anterior, quando o médico passa para ver como é que você está e tal… — Inclusive, tocando nesse assunto de médico passar, teve uma história aí que foi um Pimenta, que eu falei que a gente não consegue ter a mesma proximidade com os médicos que a gente tem com o pessoal da enfermagem ali, os auxiliares de enfermagem, porque eles ficam mais com a gente e o médico só passa e em nenhum momento eu digo que o serviço do médico é menor porque ele só passa e sim que ele passa porque ele tem outras coisas para fazer, outros pacientes, enfim… Nossa, recebi um e-mail textão de uma médica me explicando por que eu não deveria e que eu deveria me retratar porque eu disse que o médico só passa. Então, assim, as pessoas mesmo quando elas são médicas… Ó, ela está com tempo, né? Para me escrever uma carta enorme de uma coisa que eu nem fiz… Eu apenas fiz um comentário dizendo que o médico só passava. —


E o médico passou pra saber como ela estava, né? Porque no dia seguinte seria a cirurgia e acabou fazendo umas perguntas ali que a Dona Aurora não entendeu muito bem. Eram umas perguntas estranhas e tal, mas ela falou, mas ela respondeu tudo que o médico perguntou e o médico falou: “Não, tudo bem então, amanhã a gente vai fazer a cirurgia, que seus exames estão bons e tal, para a gente operar”. E o médico foi embora. — Não é porque ele passou que ele não faz nada, que ele só passou, é porque a dinâmica do médico é essa quando ele está no hospital e ele tem que ver todos os seus pacientes, então ele passa. — Dona Aurora foi encaminhada ali para o centro cirúrgico e, quando ela tomou a anestesia ali, ela sonhou — bom, ela achou que foi um sonho, né? — que ela estava andando pelo corredor, ela saía do hospital, ela atravessava a rua, ela estava com aquela roupinha de hospital, aquele aventalzinho e tal que a bundinha fica aparecendo, e aí ela foi andando, ela atravessava a rua, ela chegava numa praça ali perto do hospital e, quando ela chegava nessa praça tinham dois caminhos: um caminho que estava totalmente escuro e um caminho que tinha uma seta de retorno de volta para o hospital.

E ali ela via a Dona Neusa e a Dona Neusa falava pra ela: [voz longe] “Tá vendo esse caminho?”, que era o escuro, “o dia que você tiver que passar por esse caminho daqui, eu vou estar com você e ele não vai estar assim escuro, mas ele está assim escuro agora porque não é hora de você passar por esse caminho… Então você volta e volta para o hospital”. E aí ela voltou pro hospital e depois que ela voltou da cirurgia e recobrou os sentidos, já tinha passado um dia e meio, que ela tinha ficado na UTI, tinha meio que dado um perrenguezinho, mas agora já estava tudo bem… — Foi a família que falou pra ela ali que estava tudo bem. — E aí ela voltou pro quarto e ela perguntou pra enfermeira da Dona Neusa, porque ela queria ver a Dona Neusa e tal, e aí a enfermeira falou pra ela: “Olha, Aurora, que bom que você tocou nesse assunto, a gente precisa conversar e tal… A acompanhante da Dona Cida, que fica aqui com você, fez várias queixas de você na nossa enfermagem porque falou que você ficava andando sozinha e falando sozinha e respondendo sozinha uma pessoa e que elas estavam com medo de ficar com você, porque o tempo todo você falava sozinha e algumas vezes a gente foi checar e, realmente, você estava falando sozinha, você estava comendo e falando sozinha… Mas a gente checava você ali e estava tudo bem, então a gente achou que era só uma forma de você meio que driblar a solidão”.

Dona Neusa não era humana, né? Dona Neusa nunca existiu de fato, nunca entrou uma mulher naquele quarto pra ajudar a Dona Aurora. Quem é Dona Neusa? Por que ela apareceu quando a Dona Aurora praticamente estava morta naquela mesa de cirurgia e falou pra ela voltar, que quando ela tivesse que fazer aquele outro caminho que estava escuro, a Dona Neusa ia estar com ela e aquele caminho ia estar aceso? Agora, Dona Aurora não conhece a Dona Neusa. — Assim, ela lembra perfeitamente… Se Dona Neusa aparecer para ela, só que nunca mais apareceu. — Se Dona Neusa aparecer para ela, ela reconhece, mas ela nunca viu… Não é uma mulher que cruzou o caminho dela, ou uma parente ou, sei lá, uma amiga de infância… Nada. Ela nunca viu a Dona Neusa na face da terra. Ela ficou ainda uns três dias na UTI e depois ficou mais um dia no quarto e foi liberada. Dona Neusa não apareceu mais. Dona Aurora foi liberada, foi pra casa e passado dez dias que ela estava em casa, o marido dela teve um piripaque no coração, um infarto, morreu. 

— E aí, assim, né? Homem quando é um traste, ele dá um jeito de voltar até depois da morte. — Não é que este homem começou a andar pela casa e a falar: “Aurora, eu tô no escuro”, “Aurora, eu tô no escuro”? A Dona Aurora, recém operada, muita coisa ela não podia fazer em casa ainda e aquela coisa que eu falei, recorte de classe, você não tem como pagar uma pessoa para fazer coisa com você, então tinha que contar ali quando uma filha podia vir a noite, uma vizinha que vinha durante o dia ajudar… E a alma desse homem falando que estava escuro, que estava escuro, que estava escuro. Até que um dia, Dona Aurora começou a rezar e a pedir para Dona Neusa vir buscar ali o marido dela e levar por aquele caminho e acender o caminho para ele, porque Dona Aurora falou: “Bom, se tá escuro é porque não tem ninguém para acompanhar ele como Dona Neusa falou que ia me acompanhar “, e aí ela começou a rezar e pedir para a Dona Neusa e, dali uns dias, esse homem parou assim de chamar e de pedir.

Ele não ia visitar a Dona Aurora e, em casa, ainda uma das filhas tinha que ir para fazer as coisas para ele, que ele não fazia nada em casa, né? Então quando dava ela passava e fazia, mas ele já também é um senhor ali, saudável e tal… Só que nesse tempo que a Dona Aurora ficou fora e ela ficou um bom tempo no hospital, ele parece que foi meio que definhando também, então às vezes ele até sentia falta dela, mas ele também não queria prestar os cuidados, porque no primeiro dia que ele foi, ele falou: “Eu não vou ficar aqui te dando banho e te ajudando a comer”, então ele também além de ser egoísta, de não querer ajudar a Dona Aurora, ainda era egoísta de sentir a falta dela em casa pra fazer as coisas… Não que, sei lá, ele tivesse com saudade, né? E Dona Aurora fala isso: “Mesmo depois de morto que ele voltou, em nenhum momento ele falou: “Aurora, eu estou com saudade”, “Aurora, sinto sua falta”, ele só falava que estava escuro, que ele queria ajuda porque estava escuro”.

Então, quer dizer, mais uma vez só pensando nele. [risos]  Só pensou nele, né? Dona Aurora foi cuidada aí por um espírito. — De Dona Neusa, que ela não tem a menor ideia de quem seja… A menor ideia… — E pensar que ela ficou lá, todo mundo achando que ela estava falando sozinha, ela falou: “Andréia, será que foi uma alucinação minha? Mas por que eu vi ela na cirurgia e depois eu rezei por ela e meu marido sumiu? Então ela deve existir no mundo espiritual, mas quem é Dona Neusa?”, esta é a pergunta… Quem ficou de acompanhante ali, que fez essa visita no hospital para Dona Aurora. 


[trilha]


Assinante 1: Oi, Não Inviabilizers, meu nome Lô Romanoff aqui de Belo Horizonte. E a Déia pegou todo mundo, hein? Ê, Déia… Mais um caso de Luz Acesa, que é o meu quadro favorito, em que a real assombração é um homem cis hétero, né? Eu sempre fico refletindo e convidando também os meus amigos a reflexão sobre como eles veem a própria mãe, que é o primeiro contato que os homens têm com as mulheres, se ele enxerga ela como um afeto ou se ele enxerga ela como uma pessoa em posição de subserviência, porque possivelmente essa visão que ele tem em relação à própria família vai ser algo que ele vai replicar em algum relacionamento, seja ele pessoal, afetivo, social, profissional e por aí vai. E eu espero que todos os homens cis, principalmente os héteros que escutam Não Inviabilize, se atentem para isso e vejam as mulheres como pessoas dignas de afeto e de cuidado. Dona Aurora, um beijo e espero que a senhora esteja super bem e que a saúde da senhora esteja intacta. 

Assinante 2: Oi, Déia, Oi, Não Inviabilizers, aqui é a Raquel que fala de Portugal. Dona Aurora, a Dona Neusa é sua protetora espiritual, sua guia espiritual… Uma delas, né? Porque eu acredito que a gente não tenha só um ou uma e ela te ajudou na hora que você estava lá na mesa de cirurgia… Não era sua hora de morrer, por isso ela te guiou de volta para o mundo material. E quanto a esse homem, realmente fica difícil classificar se é um Picolé de Limão ou Luz Acesa… Eu adoro porque vira um misto dos dois, né? Um híbrido. E esse homem foi uma pessoa muito egoísta, não quis te ajudar, não foi te ver no hospital, daí o Picolé de Limão. Mas quando ele morreu, Dona Neusa te ajudou a levar ele para o mundo espiritual. Então, acende uma velinha para Dona Neusa, agradece, reza, diz: “Muito obrigado, Dona Neusa, por não me levar para o mundo espiritual antes da hora e por me livrar do espírito desse traste”. 

[trilha] 

Déia Freitas: Conheça a Special Cat Ultralife, a linha completa de alimentos para gatos em todas as fases da vida com produtos elaborados por veterinários. É importante que seu gato consuma produtos específicos para cada fase da vida dele, já que cada fórmula é feita para uma necessidade específica. Vamos pegar um exemplo aqui: Alimento para gatos filhotes. Você encontra na Special Cat DHA mais Prebiótico MOS, que estimula aí o crescimento saudável do seu gatinho. É um alimento específico pra filhotes que vai trazer tudo o que o seu filhote precisa. Não esquece, vai conhecer a linha Special Cat Ultralife e siga a marca nas redes sociais, @specialcatoficial. — Eu vou deixar tudo certinho aqui na descrição do episódio. — Valeu, Special Cat, amo vocês… Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.