título: fisio
data de publicação: 05/09/2024
quadro: picolé de limão
hashtag: #fisio
personagens: élder
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]
Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a minha amada, queridíssima, Hidrabene… — A cor de rosinha que eu amo. — A Hidrabene está com uma seleção especial de produtos que custam até R$80. Esse é o momento perfeito para você ter aí os produtinhos Hidrabene que você sempre quis por um preço que cabe no seu bolso. Alguns produtos que entraram nessa seleção especial aí da Hidrabene: Primeiro tem a maravilhosa espuma de limpeza facial. — Eu já falei mil vezes dessa espuma para vocês, parece que você está botando uma nuvem no rosto, é isso, comprem essa espuma, gente, parece que, sério, você está botando uma nuvem fofinha e querida no seu rosto. Eu uso e amo. —
Protetor Solar Invisível Fator de Proteção 60 — Ele fica na minha bolsa —, eu tenho a pele muito oleosa e esse protetor ele não deixa a minha pele oleosa e não me deixa cinza, então ele vai aí com todo tipo de pele. É muito importante aí a gente usar protetor solar mesmo nos dias mais frios. Outro produto legal também é a toalha umedecida de limpeza facial micelar. Eu que sou uma pessoa preguiçosa pra skin care — então, assim, tem que ser tudo fácil —, você fez ali uma make — que a minha consiste em blush, um pózinho, coisa básica, assim — e você passa ali a toalha umedecida, acabou…
Essa Toalha Umedecida de Limpeza Facial Micelar é tudo e dá pra levar na bolsa. — Ela é bem compacta. — Tem também a máscara de argila revitalizante… — Eu gosto muito, tipo, tô eu e a Janaina assistindo televisão: “Vamos botar uma máscara, sabe? Já que estamos aqui, vamos botar uma máscara”. — Essa máscara ela tem uma ação purificante, ela limpa e revitaliza aí a pele em poucos minutos. Vale a pena, entra agora no site da Hidrabene, que é: hidrabene.com.br e vai conhecer aí os produtinhos para você fazer aí a sua rotina de cuidados da pele por um preço incrível. — Eu vou deixar o link aqui na descrição do episódio e fica comigo porque tem cupom. — E hoje eu vou contar para vocês a história do Hélder. Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]
O Élder mora com a mãe e a irmã numa rua que todo mundo se conhece. O Élder tem ali amizade com todo mundo daquela rua, ele trabalha num sistema home office, mas ele está sempre antenado nas coisas que estão acontecendo na rua, ele é o cara que quando alguém precisa de alguma coisa, alguém chama o Élder, enfim… – Ele é esse cara… Então, mesmo quando ele está trabalhando, se ele tem cinco minutinhos, ele vai até o muro, até o portão conversar com as pessoas. – E, numa dessas, uma vizinha do Élder chamou ele para conversar, falou: “Ai, Élder, você não sabe, eu estou com a minha filha que ela… Você sabe, né, Fulana? Ela deu um mau jeito no joelho, torceu, tá usando aquela botinha e ela não tem muita força no outro joelho… Ela tá com uma cadeira de rodas e ela precisa fazer fisioterapia, só que eu não tenho dinheiro para pagar um carro de aplicativo todo dia para ela ir para fisioterapia”.
Pedir para um vizinho seu te dar uma carona um dia, é uma coisa… Pedir carona por uma semana? Pode ser… Pedir carona para fazer um tratamento de fisioterapia que você não sabe nem quando vai acabar? Complicado… Mas ela pediu pro Élder e o Élder falou: “Poxa, coitada e tal, vou ver”. A menina fazia fisioterapia às 17 horas, o Élder sai às 18h. – O que o Élder fez? – O Élder passou a fazer só meia hora de almoço e a entrar uma hora mais cedo no trabalho para sair de casa às 16h30 pra levar a menina pra fisioterapia. Então tinha que botar a cadeira de rodas, a menina estava com aquela botinha… Só que o que acontecia? Ela estava com a botinha para ela não fixar o pé no chão, algo assim. E, quando ela entrava no carro, ela tirava a botinha, ia quase deitada no banco de trás pra ficar com o joelho esticado, né? E botava a botinha assim em cima e a cadeira de rodas ia lá no porta malas. E, assim, gente, o Élder fez durante 14 sessões – então foram 14 dias – e ainda tinham oito ou nove para fazer de fisioterapia.
E o Élder ia, ficava lá no estacionamento esperando e trazia de volta. E ela ia com a mãe, a mãe ia sentada na frente ali com o Élder e a mãe botava ela na cadeira de rodas e entrava para fazer a fisioterapia e ele ficava no celular, ou às vezes ele ia na padaria da esquina, enfim… – Então, o Élder ele é um cara muito bacana mesmo e não cobrou um real, nada… – Até que um dia, Élder, mãe de vizinho e vizinha estão voltando da fisioterapia… Estão ali no trânsito e vem um carro [efeito sonoro de carros de chocando] e entra em cheio na traseira do Élder. O cara falou que ele perdeu o freio do carro e o cara na hora falou: “Ó, tá aqui meu telefone, pega a placa do carro, pode me fotografar, eu vou pagar tudo e a gente vai conversando e tal, a gente se acerta” e não tem muito o que você fazer, né? Você vai depois fazer um boletim de ocorrência online mesmo, só para você se proteger ali. O Élder já na hora testou ali o WhatsApp do cara e era mesmo o WhatsApp do cara… -Então, assim, era só resolver com seguradora, enfim… E quando eles chegaram em casa, foi uma dificuldade pra conseguir abrir o porta malas, porque amassou bem e amassou um pouco da cadeira de rodas. – Lascou, né? Cadeira de rodas da menina… –
Élder correu numa tia dele pra pegar ali um par de muletas – que uma tia dele tinha usado uma época -, e quando o amassou quebrou o vidro – não caiu muito vidro nela, ela não se machucou – e estragou o robofoot, que é aquela aquela botinha. O Élder quando conversou com o cara falou, e aí o cara: “Vê se tem uma nota, alguma coisa, onde comprou e eu compro pra menina”. E aí da cadeira de rodas a menina falou assim: “Ah, eu não tenho nota”, vai ouvindo… “Eu não tenho nota, custou três mil reais”. [efeito sonoro de caixa registradora] E aí o Élder falou: “Puts, sem nota o cara não vai querer pagar”, e aí o Élder falou: “Procura, sei lá, um comprovante, alguma coisa para eu falar para o cara”, e aí ela não mandava… Ela falou: “Vou mandar o comprovante” e não mandava, não mandava, não mandava… E mesmo com o carro amassado, o Élder foi levando a moça e a mãe na fisioterapia, continuou levando… Até terminar as sessões. E o robofoot que custava 200 reais, mesmo ela não mandando nota, o Élder pegou um modelo ali, achou na internet, mandou para o cara – que tinha batido atrás do carro – e o cara comprou e mandou. Então, ela estava ali como o robofootzinho dela, mas a cadeira de rodas, ele falou: “Vamos aproveitar que o cara está pagando, daqui a pouco ele some” e ela não mandava, não mandava e ela queria três mil reais.
Terminou a fisioterapia, uma semana se passou e Élder recebe [efeito sonoro de campainha tocando] uma notificação de um escritório de advocacia. O que era essa notificação? Essa notificação era porque a moça estava querendo processar o Élder por conta da cadeira de rodas. Só que ela tinha contado uma e quando o advogado procurou o Élder, por que qual foi o intuito? De uma conciliação ali, né? Tudo extrajudicial, pra não precisar judicializar a história toda, né? – Aquela ação… – E aí o Élder falou: “Olha, eu estou pedindo um comprovante que seja, qualquer coisa, porque o cara quer pagar” e ela não mandava esse comprovante… O advogado não entrou mais em contato com ele e ele foi lá na casa, falou: “Escuta, que história é essa de você me mandar um advogado e tal”, ela falou: “Porque eu não acho justo”, ele falou: “Então tá, me dá a cadeira aqui que eu vou ver se dá pra consertar, eu mesmo levo pra consertar” e ela também não queria dar a cadeira, a mãe dela também de cara feia… Isso foi uma discussão que rolou ali, assim, ele na porta delas, pelo muro e tal.
Passado meia hora, vai lá na casa do Élder uma outra vizinha chamada Dona Cleide… E Dona Cleide queria saber o que estava acontecendo, fofoqueira, e o Élder falou: “Você viu, estava levando elas todo dia e tal, agora amassou a cadeira e eu estou pedindo a nota porque o cara que amassou meu carro quer pagar e nã nã nã”, e aí Dona Cleide falou: “Mas elas estão pedindo quanto?”, aí o Élder falou: “Três mil reais”, ela falou: “O quê?”. – Agora senta… – A cadeira era uma cadeira alugada do lugar onde ela fazia a fisioterapia e a cadeira você tinha a opção de pagar, sei lá, acho que era dez ou quinze reais de seguro e a cadeira estava segurada. Ela devolveu a cadeira com um amassado lá e não precisou fazer nada, não precisou pagar nada… E Dona Cleide sabia porque Dona Cleide tem um problema na mãozinha e faz fisioterapia no mesmo lugar. – E é fofoqueira… – Então, veja, por que ela não queria entregar nota? Porque ela não tinha nota de nada. Ela queria três mil reais de uma cadeira que não era dela, que era lá do lugar. E aí o Élder muito puto da vida, em vez de ir lá na porta delas de novo, ligou pro advogado e falou: “Bom, se você quiser ir pra frente com esse processo e me processar, processa, mas eu já vou te dando a dica aqui que essa cadeira era alugada do lugar, sei lá, Raio X Pônei… Era do Raio X Pônei e ela tava com seguro, elas não precisaram pagar nada”.
Inclusive, elas tinham a opção de pegar uma nova cadeira no aluguel e elas não quiseram, por quê? Porque elas estavam com as muletas da tia do Élder. E aí o Elder mandou a mãe dele ir lá buscar as muletas. [risos] – Veja só, elas esperaram terminar as sessões de fisioterapia pra poder botar um advogado pra tentar processar o Élder. Então, veja… Pilantras, né? Pilantras… Tanto a mãe quanto a filha. – O que vocês acham?
[trilha]
Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Carolina, sou de São Paulo, sou advogada e fiquei, assim, chocada… Essas vizinhas são muito mau caráter e a sorte delas foi que o advogado que elas consultaram não caiu de cara na história e resolveu tentar fazer uma conciliação antes de entrar em juízo, porque se ele tivesse entrado com a ação, além delas perderem essa ação, essas vizinhas muito provavelmente seriam condenadas por litigância de má fé, que é uma pena imposta a quem entra no judiciário com histórias mentirosas como essa. Quando você sofre um dano material, para que a outra pessoa seja responsabilizada a indenizar a esse dano, precisa haver um nexo entre a conduta da pessoa e o dano que você sofreu. No caso, o Helder não fez ou deixou de fazer nada que causou o estrago da cadeira.
Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Raquel de Portugal. Infelizmente, quando a gente dá a mão, pedem o braço, né? Eu sei que era um golpe porque quando elas falaram de 3 mil na cadeira de rodas, eu fiquei assim: “Meu Deus, que golpistas”. Porque eu torci o tornozelo em 2020 e, na clínica em que eu fazia a fisioterapia, você pagava o aluguel da cadeira de rodas mais a robôfoot e pagava uma caução e a caução só não devolviam se acontecia alguma coisa com isso, né? E, no caso delas, aconteceu o danos na cadeira de rodas e elas não iam receber o dinheiro por isso elas pediram até um dinheiro a mais. Puro golpe isso daí, meu Deus do céu… Ainda tiveram a cara de pau de pedir dinheiro a mais do que ia ser devolvido da caução, com certeza, mas ainda bem que você teve um anjo de vizinha fofoqueira que foi lá te ajudar e fofocar e o processo não foi pra frente. Um beijo.
[trilha]
Déia Freitas: A Hidrabene preparou uma seleção especial de produtos de até R$80. São produtos aí para uma skin care de qualidade por um preço incrível e acessível, entra agora no link que eu deixei aqui na descrição do episódio para você conhecer essa seleção completa de produtinhos com esse desconto maravilhoso e já escolhe aí os seus… Usando o nosso cupom: PICOLE10 — tudo maiúsculo, sem acento e o dez em numeral —, você ganha 10% de desconto em todo site, sem valor mínimo. — Exceto para os kits, tá? — Hidrabene.com.br ponto, Hidrabene, te amo… Então é isso, gente, um beijo e eu volto em breve.