título: poneichusetts
data de publicação: 24/02/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #poneichusetts
personagens: samanta
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje de novo? É a querida Wizard. — Amo… — Você sabia que a Wizard é a maior rede de escolas de idiomas do Brasil? E não é à toa… Com a Wizard você pode aprender inglês online, ao vivo e de onde você quiser, com uma metodologia exclusiva criada pra te ajudar aí a atingir o seu potencial, construindo assim a sua confiança para falar em outro idioma. E o melhor, os resultados aparecem no seu dia a dia. Imagina só aquele momento especial em que você finalmente faz a viagem dos sonhos, uma viagem internacional e entende o que as pessoas estão falando, hein? Esse é o efeito WOW, quando você sente que está conseguindo entender e falar inglês. Inglês online ao vivo é Wizard, é WOW. — Eu vou deixar o link na descrição do episódio para você ganhar aí uma aula grátis e sentir esse efeito WOW. Vai navegando no link que está aqui na descrição e ouvindo a nossa história. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Samanta. Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]Samanta, lá por 2010 estava com 25 anos e ela embarcou em uma aventura de um intercâmbio de dez meses nos Estados Unidos. — Vamos botar à cidade aí como Pôneichusetts, [risos] amo. — Era uma experiência que a Samanta queria muito passar, mesmo tendo um inglês ali bem básico, mas ela tomou coragem e falou: “Sim, vou fazer aí esse intercâmbio aí em Pôneichusetts. — Samanta chegou em Pôneichusetts e começou aí o seu curso de inglês. E o esquema da escola era o seguinte: Você podia fazer um teste ali para ver de onde você ia começar, Samanta começou do zero e você comprava quanto tempo você queria de aula. Então tinha gente que comprava seis meses, tinha gente que comprava um ano… O dinheiro da Samanta não dava para um ano, então ela comprou exatos dez meses de curso. — Era só o que o dinheiro dela dava. — O curso tomava praticamente o dia inteiro da Samanta e, apesar das dificuldades ali, com o inglês, a vida fora do Brasil também, a Samanta sempre se deu bem com todo mundo ali da escola.
Muito querida pelos professores e ela fazia questão de participar de tudo, sabe? Todas as dinâmicas, todos os grupos, todas as atividades… Essa era Samanta. O tempo passou um pouco e a Samanta viu que o dinheiro que ela tinha levado para comer para as coisinhas básicas não estava dando. Então, no único tempo livre que Samanta tinha, ela arrumou um café ali para fazer um bico, lavando copos. O lugar era legal — esse café era um ambiente bem amistoso —, mas o salário era pequeno e só dava para pagar o aluguel semanal do quartinho que ela estava morando. Então, assim, eles pagavam por semana, ela ia lá e dava o dinheiro no quartinho pra ficar com aquele dinheiro que ela levou para comer. Quase nos dez meses, a Samanta estava muito adiantada no inglês, assim, ela realmente aproveitou o intercâmbio, a oportunidade, sabe? O dinheiro dela já estava no fim e ela já pensando: “Graças a Deus estou aqui em Pôneichusetts, mas daqui três, quatro semanas estou no Brasil, o dinheiro vai dar”. — Sabe, no ponto, no limite, capaz de no aeroporto você não conseguir comprar nem uma água? Era assim que estava Samanta. —
Conforme o curso entrou aí nessa reta final, a secretária ali da escola chamou a Samanta para conversar e ela foi, assim, “todo mundo aqui a gente se curte, todo mundo gosta de mim, eu acho que todo mundo, então não deve ser nada”. Quando ela chegou lá, a moça falou para ela: “Olha, então agora que você já está na reta final do curso, após os dez meses, você precisa pagar mais duas semanas do curso para conseguir realizar a prova final e garantir aí o seu certificado”. — Certificado de Cambridge, olha que chique”. Samanta ficou em choque… Primeiro que ela não tinha tempo para trabalhar em outro lugar além daquele café — que ela ganhava muito pouco e só dava para pagar o aluguel semanal — ou ela estudava ou ela trabalhava, e ela precisava concluir o curso… Só que ela tinha que ficar mais duas semanas e ainda pagar por essas duas semanas e pelo certificado. — Como gente? Como? —
Samanta falou ali para a moça, né? — Vamos dar o nome pra ela de “Tess”. — “Tess, eu não tenho dinheiro”, e aí Tess se falou: “Olha, eu vou segurando aqui, mas a hora que você terminar as dez semanas, você tem que pagar, senão você não vai concluir e nãnãnã”. Tess foi segurando até onde deu, perguntando todo dia se a Samanta já tinha o dinheiro, mas ela não tinha… Até que um dia, Samanta foi chamada pelo diretor da escola… — Que a gente vai chamar aquele “Senhor William”. — “Agora lascou, eu não paguei no prazo para tirar o certificado, vou perder tudo que eu cursei”, enfim, porque era importante ela ter o certificado até para, sei lá, arrumar um trabalho melhor no Brasil, sabe? Lá foi ela achando que o Senhor William ia botar a Samanta já para fora da escola. O diretor ali da escola falou: “Oi, Samanta, tudo bem?”. — Em inglês, tá, gente? — [risos] E aí ela falou: “Ai, tudo…”, já morrendo de medo. E aí ele falou pra ela: “Olha, você é uma excelente aluna aqui, que a gente vai ter um concurso de speech”, que é discurso, né? “Junto com mais oito escolas aqui da região e a gente queria que você representasse a nossa escola… Se você aceitar, eu já garanto para você as duas semanas de curso para você terminar os seus estudos e fazer a prova, né? E eu te proporciona aí tudo pra você pegar o seu certificado”.
Samanta ficou muito assustada porque era uma responsabilidade, mas o Senhor William falou: “Não, a gente só precisa de alguém que participe… E você foi tão bem aqui nas aulas, a galera toda está no mesmo nível que você que vai participar”. Daí a Samanta se empolgou, falou: “Bom, a galera toda como eu, assim, né? Fazendo intercâmbio, então eu vou e, Seu William, eu vou ganhar esse concurso”. — Ousada, hein, Samanta? Gostei. — Na competição ali as pessoas teriam que contar histórias em inglês e tal e a Samanta: “Como é que eu vou me garantir?”, ela, como uma pessoa das artes e da música, tinha levado junto com ela um agogô — é um instrumento que é uma espécie de sino, sem aquele badalinho no meio, sabe? — “Eu acho que eu vou fazer uma composição de história com música, com agôgo, enfim”… O discurso da Samanta foi todo montado em cima da história de como ela foi parar nos Estados Unidos, em Pôneichussets e ela tinha uma música que ela gostava de cantar com os amigos, que era quase no aniversário dela já e ela ia cantar… Então, assim, foi uma apresentação bem diferente do que a galera apresentou. — E era aquilo, né, gente? Ou tudo ou nada. —
A galera amou e os jurados também, cantaram até a música junto com ela e foi, assim, incrível. Foi super emocionante e ela lá, fazendo a apresentação dela sem um real. [risos] E não é que deu certo? A Samanta ganhou o primeiro lugar. “Ufa, agora eu tenho minhas duas semanas, meu certificado, tá tudo certo”. Samanta não esperava que o primeiro lugar tinha um prêmio… Samanta ganhou um troféu, um relógio e, gente, mil dólares. [risos] Ela foi, assim, do nada ao luxo em segundos. Samanta passou esse perrenguezinho — pequeno perrengue, né? em Pôneichusetts, mas no final deu tudo certo. [risos]
[trilha]Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, aqui é a Priscila, eu falo do trânsito de São Paulo. Samanta, amei a sua história… Se a gente não for com a cara e com a coragem para as coisas que a gente almeja, nada vai dar certo. Você tinha alguns dólares e um sonho e realmente deu certo, você conseguiu aperfeiçoar o seu inglês, você conseguiu fazer uma apresentação maravilhosa e ainda ganhou dinheiro para conseguir as suas duas últimas semanas de curso. Deu até vontade de fazer um intercâmbio. Muito obrigada, Samanta, pela sua história.
Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, aqui é a Ana Luíza Gomes, eu falo de Jacarezinho, interior do Paraná. Que história incrível… Quer coisa mais legal do mundo pra mim? É gente desenrolada… Não tem igual. Sendo uma pessoa desenrolada, a vida é muito mais fácil. Se ela fosse uma pessoa tímida, ela não teria ganho os mil dólares que ela ganhou e ainda ter feito o sucesso ali, né? Com os amigos, com o pessoal, ter tido esse momento maravilhoso. Gente desenrolada é tudo. Então, minha amiga, parabéns, viu? Você é maravilhosa e continue assim porque é motivador para todos nós. Beijão.
[trilha]Déia Freitas: Se tem algo que a gente aprendeu com essa história é que se sentir confiante no inglês muda o jogo, né? E você pode experimentar esse sentimento de confiança ao falar aí outro idioma agora. Com Wizard, você aprende inglês online, ao vivo e de onde você quiser. Corre agora no link que eu deixei aqui na descrição do episódio para você garantir aí a sua aula grátis. — Amo coisas grátis… Amo… — Esse será o começo do seu próprio efeito. WOW. Inglês online, ao vivo, é Wizard, e WOW. Valeu, Wizard… Um beijo, gente, e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]