título: bets
data de publicação: 17/04/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #bets
personagens: rose, armando e sara
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a EBAC. E se eu te falar que estudando você pode dar uma guinada na sua vida e ainda ter um certificado reconhecido no mercado de trabalho, sair com um portifólio com projetos prontos para você se destacar e conquistar a carreira dos seus sonhos? Isso tudo você consegue na EBAC, a Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia. São mais de 140 mil alunos e mais de 150 opções de cursos para você investir no seu futuro e começar uma nova carreira. Nas aulas você aprende com um corpo docente formado por mais de 300 professores que são profissionais renomados do mercado. Você ainda tem acompanhamento individual durante todo o período do curso e eu deixei o melhor para o final, né? Em alguns cursos da EBAC, você tem garantia de emprego… — Sim, está no contrato na hora que você começa a estudar… Você sai empregado ou tem o seu dinheiro de volta. — O que você está esperando? Confere agora o regulamento do Programa de Empregabilidade no site: ebaconline.com.br.
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[trilha]Rose se casou aí com o Armando quando ela tinha 22 anos. — Ela tinha 22, o Armando tinha 26 e eles se casaram. — Ambos com uma condição financeira melhor, numa época em que era raro se você não tivesse dinheiro, fazer faculdade e os dois cursavam boas universidades… Casaram antes mesmo até de se formar, ele já estava formado, a Rose ainda não, e seguiram a vida… Ele engenheiro, Rose médica e o tempo foi passando… Armando e Rose tiveram uma filha, a filha também estudou nos melhores colégios, cresceu, fez faculdade, casou, teve dois filhos e foi morar na França. Depois que a filha saiu de casa e casou, foi morar longe, em outro país, a Rose e o Armando viram ali que eles tinham a oportunidade de fazer várias coisas, de viajar… Eles tinham alguns imóveis, eles tinham uma vida muito boa, então eles podiam agora só curtir a vida até se aposentar se eles quisessem.
Armando topou a ideia da aposentadoria, ele tinha um bom plano de aposentadoria, como se diz, uma aposentadoria de previdência privada, né? Então ele tinha a opção de sacar tudo ou de ir sacando mensalmente, enfim, ia durar muitos anos… Também teria a aposentadoria dele pela Previdência Social — que é um benefício de quando você trabalha, enfim — e ele se aposentou. — Rose diz que com médico é diferente, né? Você meio que é médico a vida toda. É muito difícil você ver médico se aposentar, né? Geralmente eles estão ali mais idosos e estão trabalhando. Então a Rose falou: “Andréia, para mim era mais difícil, eu não conseguia. Ele, engenheiro, mais fácil… Pra mim é mais difícil. Eu falei: “Não vou me aposentar, eu posso diminuir o ritmo de atendimentos de trabalho, mas me aposentar eu não vou”. — E o Armando passou a fazer algumas coisas… Jardinagem… Ele gostava de cuidar do jardim, mas enfim, ele ficava mais agora de boa ali curtindo a sua aposentadoria enquanto a Rose trabalhava.
E o tempo foi passando… As vezes ela notava o Armando ansioso, falava: “Bom, deve ser porque ele tá com pouca coisa para fazer”, ela sugeriu que ele fosse até a França, dar uma volta, ficar um mês lá com a filha — que a gente pode chamar de “Sara” — ficar um mês lá com a Sara, aí voltava… Enfim, ele foi uma vez, não aguentou ficar um mês, ficou 15 dias… Voltou porque “ah, não está na própria casa”, enfim, os costumes são outros. E sempre ele meio ansioso… Depois de ansioso, ele começou a ficar meio mal humorado e depois de mal humorado, muito preocupado. — Isso a gente está falando já de um período de quando ele se aposentou, que foi no meio da pandemia ali, mais ou menos pra agora. Então não é tanto tempo, né? — Bom, um dia Rose está atendendo em um hospital, então ela não atende o celular, né? Ela está ali atendendo as pessoas, é uma correria, enfim, na emergência, quando uma enfermeira vem e diz que a filha a Sara estava ligando. — Então, assim, para a Sara estar ligando da França com diferença de horário e pedindo para chamar a mãe no hospital ou que a mãe atende o telefone, era porque era alguma coisa séria. —
Ela viu as mensagens da Sara, ligou de volta para Sara e a Sara falou: “Olha, o papai acabou de me mandar uma mensagem muito estranha, eu não sei o que está acontecendo, vai pra casa”. Rose largou o plantão, correu pra casa e ela chegou a tempo de socorrer o marido que tinha tomado muitos comprimidos e tinha tentado aí contra a própria vida. Correu com ele para o hospital, ela estava relativamente perto, então até chamar o SAMU, ela conseguiu fazer com que ele vomitasse uma parte… — Ela é médica, né? Ela falou: “É melhor eu levar”. — E ela voltou pro hospital dela do plantão com o marido e o marido foi socorrido, fez lavagem estomacal, enfim… Precisaria ficar ali internado. — Porque quando você é socorrido de um atentado contra sua própria vida, existe um protocolo onde você tem que passar também pelo psiquiatra, enfim, tem todo um trâmite ali que que você tem que passar em questão de saúde e tal. — Ele ia ficar ali pelos três dias e a Rose não conseguia entender porque ele não queria falar para o que ele tinha feito aquilo. — Será que era por causa da aposentadoria? —
Rose voltou para casa para pegar roupa para o marido e, enfim, eles tinham um cachorro, enfim, para ver se ele tinha dado comida pro cachorro, pôr comida de novo, enfim. E quando ela voltou, ela viu que em cima de um móvel que tinha perto da porta de entrada tinha uma notificação. Ela leu ali e não entendeu muito bem do que era aquela notificação. Só que aquilo deu um estalo e ela começou a procurar no escritório do Armando — seu marido — pra ver o que estava acontecendo. E ela começou a achar vários documentos e documentos de compra e venda… Ela não estava entendendo o que era aquilo. [efeito sonoro de telefone chamando] Ligou pra um amigo que trabalhava com ela no hospital, que sabia que o marido desse médico era advogado e falou: “Preciso falar com seu marido, preciso que ele seja meu advogado, que me atenda, que eu não tô entendendo o que é isso aqui”. No fundo ela até tava entendendo, mas não fazia sentido.
O Armando tinha vendido todos os imóveis que eles tinham… Mesmo sendo conjunto com ela, ele cuidava das coisas. Então, assim, a Rose falando: “Andréia, eu sei que foi um erro meu, mas eu assinava as coisas para ele e eu assinei uma procuração no meio das coisas que ele me deu para assinar”, inclusive coisas do seguro, coisa da previdência social dele que ele tinha, que ele queria passar uma parte para ela, enfim, um rolo… Ele acabou colocando uma procuração no meio e acabou vendendo os imóveis deles, inclusive o imóvel que eles moravam e aquela notificação que ela estava recebendo é porque ela tinha que sair do imóvel. Ele tinha vendido com um prazo de três meses para desocupar o imóvel e já tinha passado do prazo e ele não tinha desocupado, por quê? Porque ele não tinha contado que tinha vendido, tinha vendido tudo… “Mas meu Deus, se ele vendeu tudo, cadê esse dinheiro? Para onde foi esse dinheiro?”. — Porque era muito, gente, muito, muito dinheiro, muito dinheiro… — A Rose em choque, este homem no hospital não falava nada e aí o próprio advogado falou: “Olha, tenta… Você tem a senha do celular dele? Tenta ver o celular dele”.
E quando ele se aposentou, eles tinham uma conta conjunta, mas pra que eles usavam a conta em conjunto? Para contas em comum, assim… Sabe quando você tem que fazer alguma coisa? Enfim, eles nunca foram de ter conta conjunta, dava trabalho, enfim… Quando ele pegou a previdência, ele botou um pouco nessa conta conjunta, que era pra Rose ir pagando as continhas de casa ali, enfim, mas ele tinha a conta dele e ela conseguiu acessar os dois bancos… E aí ela viu a quantidade de dinheiro que entrou, provavelmente das vendas e, gente… Tinha transferência para várias contas assim que ela não entendia muito bem, ela tirou umas cópias e mandou pro advogado. — Como que o advogado checou isso? Não sabemos. — Ele acabou transferindo pra vários sites de apostas de esporte. — Essas bets… Não é tigrinho, não é jogo do tigrinho, é apostas esportivas. — No Brasil e fora do Brasil… E ele tinha perdido absolutamente tudo no jogo. E depois dessas apostas ele não conseguia mais jogar, porque ele não tinha mais dinheiro… Ele começou a sacar o pouco que tinha nessa conta conjunta e achou grupos de poker.
Ele perdeu absolutamente tudo que a família tinha, só não o que tinha na conta da Rose… Só que aí ele conseguiu abrir uma conta virtual em nome da Rose e, nessa conta virtual, ele tinha conseguido fazer um empréstimo de 36 mil reais. Em relação a essa conta, o próprio advogado falou: “Esse é o menor de seus problemas, porque eles têm que provar que foi você que abriu a conta e não foi você. Então esse empréstimo tem que ser cancelado, enfim, a gente vai entrar com o processo. Agora, todas as outras coisas são legítimas, porque você passou uma procuração para o seu marido. Então agora eu vou te explicar como a gente vai desfazer essa procuração, mas o que foi vendido, foi vendido… Inclusive, da casa que vocês moram o valor foi pago integralmente, enfim. E sim, você tem que desocupar essa casa”. O marido internado, passou os três dias, ela já estava sabendo de tudo. A Rose internou o marido numa clínica e, enquanto isso, ela alugou um imóvel e teve que fazer toda a mudança. Se mudou com o cachorro, não queria receber mais o Armando em casa, mas ele estava doente.
Ela acabou fazendo quartos separados nessa casa alugada e a Sara veio para cá para tentar ajudar o pai, mas ela acabou descobrindo que o pai também tinha feito um empréstimo no nome dela… Que Sara paga até hoje, sem contar pro marido dela. — Ela não quis entrar com processo, nada, porque senão o marido ia ficar sabendo, então ela paga esse empréstimo. — Ninguém confia mais nele. Como que ele vive? Ele come, ele vive lá na casa, quem paga tudo é a Rose e o valor da aposentadoria dele, ele gasta absolutamente tudo em apostas. A Rose falou para mim: “Andréia, se eu botar ele daqui para fora, ele vai morar na rua. Um engenheiro que tinha tudo, imóveis, carro”… O carro ele já tinha vendido, mas ele tinha dado a desculpa de que agora que ele estava aposentado, ele não precisava, né? E ela achou que esse dinheiro estava no banco, porque enfim, ela falou: “Andréia, eu sou médica, eu trabalho o dia todo, então nem tenho… Eu nem gasto meu dinheiro. O que eu gasto do meu dinheiro era e ainda é para pagar as contas de casa, para pagar as contas do meu cachorro. Meu cachorro, mesmo ele aposentado, eu sempre mandei ele pra creche pra ele distrair a cabeça, enfim, então pago creche do cachorro e essas coisas com dinheiro da minha conta, do meu salário, dos hospitais que eu trabalho”.
Então, assim, ela não tinha tempo nem de abrir a internet… Rose já fez de tudo, ela nem sabia que essa coisa de aposta tava do jeito que estava e se culpa um pouco também que, de repente, se ela trabalhasse menos, ela tinha prestado mais atenção no marido. — Que provavelmente ele começou a jogar agora que ele se aposentou, né? Tem uns dois anos, dois e pouco. — Então ela se culpa um pouco que de repente ele começou a jogar porque estava se sentindo sozinho… Ele não fala sobre isso, mas também ele não para de jogar e a Rose falou para mim: “Andréia, eu não vou gastar mais um real meu colocando ele em clínica. Não vou. Eu e a Sara a gente entra todo mês no BACEN para ver se ele não abriu alguma conta, alguma coisa no nosso nome, mas eu já ameacei ele que se ele fizer isso de novo, eu vou jogar ele na rua. Então acredito que ele não vai fazer, mas não sei por que é o vício dele, né? Ele faz acompanhamento psicológico, mas também não adianta de nada. Pelo menos ele não tentou de novo contra a própria vida. A gente perdeu tudo o que a gente conquistou. Eu estou nessa casa alugada e aqui eu vou ficar, porque qualquer coisa que eu comprar hoje, metade é dele. O meu advogado falou que mesmo se eu divorciar dele e comprar uma casa e a gente continuar morando na mesma casa, pode caracterizar que eu só divorciei para separar as dívidas. E hoje, se a gente divorciar, metade das dívidas dele também são minhas. Ele tem muita dívida, eu não vou pagar, eu não tenho nenhum bem mais para pegarem de mim. Eu vendi o meu carro para pagar a clínica que eu coloquei ele a primeira vez e não adiantou de nada, ele continua jogando. Hoje eu alugo um carro, pago praticamente 3 mil reais de aluguel do carro por mês, mas prefiro gastar esse dinheiro com o aluguel do carro do que dar para ele. Pago todas as contas da casa sozinha, pago aluguel do carro, pago aluguel da casa”.
Ela é médica, né? Ela ganha bem. “Pago as coisas do meu cachorro”, essa é a realidade da Rose hoje. Ela disse que ela tem muita raiva dele, mas ela também gostaria que a gente entendesse que ela entende que ele está doente, que ela fez o que ela podia e que ela não vai fazer mais nada. Mais nada. Não vai mais gastar um real, inclusive a terapia que ele faz, é a Sara que paga porque a Rose falou: “Eu não vou pagar… Eu dou casa, comida, roupa lavada, porque ele não faz nada. Então eu pago também uma diarista que vem, limpa a casa, lava a roupa uma vez por semana e ele come às minhas custas, porque a aposentadoria dele que ele deve receber uns 6 mil reais de aposentadoria”… A previdência, que era pra ele receber por mês, ele sacou, também gastou em jogos. E ele gasta a aposentadoria que ele recebe do governo hoje toda em apostas e não ganha nada, só perde… Apareceram vários cobradores, assim, não agiotas… Ele pegou dinheiro do amigo dele, engenheiro tal, e a Rose fez um post, falou: “Quem emprestou dinheiro pro Armando, se vire com o Armando. Eu trabalho igual uma condenada, das 05h da manhã às 22h da noite praticamente, não vou pagar nenhuma dívida dele. Vocês se virem com ele. Por que ninguém veio perguntar para mim se devia ou não emprestar dinheiro para o Armando, então agora vocês se virem com Armando, eu não vou pagar”.
Essa é a situação da Rose… Ela falou: “Andréia, é até um pensamento que eu sei que é condenável, mas eu fico pensando “por mim podia ter morrido”, que era menos um gasto para mim, porque agora todo o amor que eu tinha, tudo o que eu sentia, eu não consigo sentir mais, mas também não consigo jogar ele na rua, porque também tem a Sara”. O marido da Sara depois ficou sabendo, só não sabe do empréstimo no nome da Sara, mas ficou sabendo de tudo, não quer o pai lá porque tem medo que ele faça esse tipo de coisa lá na França. Não sei como ele faria isso na França, mas enfim, né? A Sara falou: “Eu não posso trazer ele para morar aqui”, a casa da Sara lá na França é muito pequena para ela, os filhos e o marido, sabe? Então ele teria que dormir na sala, enfim, ia acabar atrapalhando o casamento do casal. E a Rose falou: “Eu estou aqui com ele, se eu botar ele na rua, se eu separar dele, ele não tem pra onde ir. Os irmãos ele já era rompido com os irmãos de antes. Ele não tem mais pai, não tem mais mãe, ele já está idoso… Capaz de eu ser processada. Para eu separar dele e ter que alugar, nem que seja um quartinho para ele, vai me dar mais gasto, porque é o quartinho, é a comida e um monte de coisa… Então ele já está aqui, ele come aqui, ele come o que eu como. Eu tenho que pagar mesmo água, luz, aluguel, porque eu preciso morar. Não vou dar entrada num novo imóvel… Perdi a casa que eu criei minha filha, perdi tudo. E é isso”.
Quantas histórias eu estou recebendo assim e que realmente as pessoas que jogam elas conseguem esconder da família… Porque pra mim eu ficava meio assim, tipo: “Mas como que consegue esconder tanto?”. Gente, eu não consigo entender como ainda ninguém regulamentou isso… Eu sei que agora alguns influenciadores estão sendo presos e tal, mas adianta se o jogo continua aí? Adianta prender o influenciador? Não tem que prender quem tá botando esse jogo aí pra funcionar? Que com certeza tem fraude, porque você nunca ganha. Essa é a história da Rose, ela estava muito aflita porque ela queria que eu contasse, porque a gente está vendo pessoas mais novas perdendo coisas nos jogos, assim, nesses jogos online e por ele ser já um senhor, ela falou: “Olha, a gente precisa olhar também para essa minha idade, a idade do meu marido, que a gente está com quase 70 anos, sessenta e poucos anos e tal, que também está começando a entrar nessa de apostas, apostas esportivas”. Não é o jogo do tigrinho, mas é outro tipo de apostas que você perde dinheiro. Eu nem sei como isso funciona, mas é isso, gente… O que vocês acham?
[trilha]Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, aqui é Alessandra do Rio de Janeiro. E eu só consigo ouvir a história da Rose pensando uma coisa: Por que não interdita? o marido da Rose e é um pródigo, ele é uma pessoa que está com um problema de vício e ele está gastando tudo, ele pode muito bem ser interditado, ele deve ser interditado. Como ele está gastando o dinheiro da aposentadoria toda com jogos, Rose pode pedir a interdição e passar administrar a aposentadoria dele para pagar as contas para cuidar dele mesmo, com tratamento, com o que ele precisa também, porque ele não está fazendo bem a ele continuar na administração dos bens dele, que nesse caso é só a aposentadoria que ele recebe, né? Seria bom se isso fosse considerado. Boa sorte, Rose.
Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, eu sou a Michelle de São Paulo. Pessoal, eu não sou advogada, mas anos atrás eu fui instruída por uma: Case somente com separação total de bens, com pacto registrado em cartório. Hoje a gente tem tanta história de golpes, falências, apostas, traição, que eu acho que a sociedade entrou em colapso… E a melhor forma de a gente se proteger é separando a vida social da legal. Por maior que seja o amor, a paixão, coloquem tudo em contrato. Comprou casa, apê, terreno, investiu? Bota em contrato a porcentagem da divisão e qualquer venda precisa de duas assinaturas. Fez procuração? Que nunca seja de plenos poderes. Não coloquemos a nossa vida na mão de ninguém. Rose, eu admiro a sua resistência, mas eu jamais teria seu estômago. Que exemplo de força, mulher. Beijo grande.
[trilha]Déia Freitas: Estude na EBAC, a Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia e invista no seu futuro. Comece agora uma nova carreira e ainda saia empregado. A EBAC tem um programa de empregabilidade garantido em contrato, 80% dos alunos que completaram todas as etapas do programa ingressaram no mercado de T.I dentro de seis meses depois da conclusão do curso. Para começar agora mesmo, acesse o link que eu deixei aqui na descrição do episódio e garanta a sua vaga nesse mundo de possibilidades, que só a EBAC te oferece. E usando o nosso cupom: “naoinviabilizeextra”, tudo junto, minusculo, sem acento, você ganha R$200 de desconto no curso que escolher. Aproveita que é por tempo limitado: ebaconline.com.br. — Valeu, EBAC. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]