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título: acarajessica
data de publicação: 04/12/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #acarajessica
personagens: jéssica e um cara

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é o Multishow é o programa e “Te Vejo no After”. O programa Te Vejo no After estreia hoje, 4 de dezembro, e esse primeiro episódio estará disponível no Globoplay para todo mundo… — Inclusive para quem não é assinante. — Comandado pelo Marcelo Serrado em “Te Vejo no After”, o ator convida seus amigos pra ir um verdadeiro after, com muito bate papo, com números musicais, entrevistas e games. — O Fábio Porchat vai contar que não gosta de música e eu já ouvi ele falar isso, que ele não ouve música de jeito nenhum. Eu amo o Fábio Porchat, ele é estranhíssimo, né? [risos] Amo… — 

Assista aí Te Vejo no After de segunda a sexta feira, às 22h30no Multishow ou no Globoplay. Além do Fábio Porchat, o programa — que terá dez episódios — contará também com a participação do Vitão, da Duda Beat e muitos outros convidados especiais. — Eu vou deixar o link aqui na descrição do episódio, gente, vai lá e assiste no Globoplay hoje, pra todo mundo, inclusive para não assinantes. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Jéssica. Então vamos lá, Vamos de história. 

[trilha] 

A Jéssica um dia — essa história tem alguns anos aí, uns bons anos — estava no Facebook ali, mexendo nas coisinhas dela de Facebook, quando ela recebeu uma solicitação de amizade. E aí ela foi ver e era um cara francês e tal, tinha deixado uma mensagem dizendo que a Jéssica era muito bonita e nã nã nã e como o cara era um cara bonito na foto, a Jéssica aceitou essa amizade e o cara logo já mandou mensagem. E Jéssica ficou, assim, meio cabreira e falou: “Será que ele é francês mesmo?”, e aí eles marcaram uma vídeo chamada e o cara tinha super sotaque, enfim, né? Parecia realmente que era um francês e ele dizia que ele estava lá na França, falava em português porque segundo ele, ele teve uma namorada brasileira e durou um tempo e tal, que ele trabalhava lá na França, ele tinha a vida toda lá na França e nã nã nã… 

Eles foram conversando e essa conversa durou ali três meses, quando esse francês começou a falar que gostaria de vir para o Brasil conhecer a Jéssica. Só que olha só o papo dele: Ele tinha a vida dele, o trabalho dele, os bens dele, segundo ele, lá na França. Só que se ele viesse para o Brasil, como ele ainda morava com os pais e essa coisa dos bens era uma coisa dos pais, os pais tirariam ele da herança, então ele viria para o Brasil pobre, ele não teria nem como pagar a passagem pra vir para o Brasil. Jéssica, uma vendedora de Acarajé, falou pra ele: “Então você não vai vir, porque eu não tenho como pagar a passagem para você, né? Pra você vir pra cá me conhecer… Mas enfim, se você conseguir vir, conseguir o dinheiro da passagem e tal, você pode ficar aqui em casa”. — Ê, Jéssica… Já não era nem para oferecer a casa. —

Mais um mês eles ali conversando, até que o francês falou que tinha uma surpresa para ela, que ele tinha comprado passagem. — Então, assim, não dava nem agora pra não falar que não, ele já tinha comprado a passagem e já estava vindo, tipo, naquela semana. — Ele veio, a Jéssica estava numa época que ela estava trabalhando bastante, deu o endereço dela, mas falou: “Ó, não tenho como te buscar no aeroporto, nada… Se você vier, quiser aparecer em casa, você pode realmente ficar em casa”. E o cara apareceu lá na porta de Jéssica… Mãe de Jéssica — que ajuda a fazer os acarajés e depois a Jéssica sai pra vender — estava em casa, já estava sabendo da história do francês e recebeu o francês em casa. Mas de cara já não foi muito com a cara do francês… Mas tudo bem, ela avisou a Jéssica, a Jéssica terminou ali os afazeres, o carrinho de Acarajé é da Jéssica e da mãe mesmo, então ela voltou com o carrinho e conheceu ali o francês, que então eles estavam namorando virtualmente e agora namorariam aí presencialmente. 

Já de cara, Jéssica estranhou que o francês estava com uma mala muito pequena, assim… — Pra quem tinha dito que vinha para ficar uns dois, três meses aqui, né? — Ele estava com uma mala pequena e tal, mas a Jéssica falou: “Bom, tudo bem, né?”, e aí aquele dia eles conversaram e tal, no final da noite acabaram se beijando e meio que deu certo do francês começar aí a namorar nossa amiga Jéssica. Só que o francês, ele tinha vindo com pouquíssimo dinheiro… Então ele se hospedou ali na casa de Jéssica… Ele tinha trazido mais, assim, algumas roupas de inverno e onde Jéssica mora é muito calor. E ele não tinha dinheiro para comprar roupa… E aí, o que a Jéssica fez? Falou: “Meu Deus do Céu, já está começando a me dar gasto”. Ela pegou 100 reais do dinheiro dela, foi num brechó e comprou algumas roupas de verão pra ele. — Com 100 reais no brechó, dependendo do brechó que você vai, tem peça de 10, 5 reais… — E ela conseguiu comprar umas coisas para ele, comprou inclusive um chinelo que ele não tinha trazido chinelo, enfim, isso lá pelo terceiro dia, Jéssica já teve esse gasto de 100 reais. 

E o francês ali reclamou um pouco da nossa comida e tal… — Não tá gostando ou você faz a sua, compra as coisinhas e faz a sua ou come o que tem, né? Não dá também pra vir da França pra cá, não trazer uma grana e não quiser comer o que as duas ali, que são as donas da casa, estão comendo. — E aí o tempo foi passando, esse francês queria passear, queria fazer as coisas, mas não trabalhava… Então, às vezes a Jéssica saía para trabalhar — porque a mãe dela fazia os acarajés e ela saía para vender, né? Então a mãe também trabalhava em casa — e esse francês dava umas sumidas… Dava umas sumidas, assim, e voltava só à noite. Aí a Jéssica começou a ficar incomodada, né? Porque ela saía para trabalhar, o cara só comia, dormia e sumia no mundo. E aí ela falou: “Você vai ficar por aqui? Ou você tem que ajudar nas contas ou você tem que arrumar um trabalho, alguma coisa, né?”. Olha só o que ele decidiu… 

Ele decidiu que ele ia com a Jéssica vender os acarajés, só que a Jéssica já vendia os acarajés… — Então, assim, você vai botar uma pessoa para trabalhar para você sendo que você não precisa? — E aí ele foi, insistiu e foi… Aí esse dia ele ficou lá cobrando e, tipo, as pessoas pegavam o acarajé e ele cobrava. Então, digamos que a Jéssica tivesse vendido 500 reais em Acarajé… Na hora de dar o dinheiro pra Jéssica, ele deu 200 reais na mão da Jéssica e ficou com 300. A Jéssica falou: “O quê? Que conta é essa aí que você fez?”. — Isso ali na segunda semana do francês. — Aí ele tentou dar uma explicação, a Jéssica pegou o dinheiro da mão dele, contou ali e falou: “Esses 500 reais são meus, eu que trabalho aqui, você veio porque você quis e porque você está comendo na minha casa de graça”. Aí voltaram já emburrados para a casa ali de Jéssica. E aí o francês não foi mais com a Jéssica porque ela não deixou, ela falou: “Pô, o cara tá achando o quê? Que vai ser meu cafetão do acarajé? Não vai”. E aí o cara ficou perambulando mais um tempo, deu 20 dias na casa de Jéssica… 

Ele dizia que eles estavam namorando e tal e ele pediu a Jéssica em casamento. Jéssica falou pra mim assim: “Andréia, eu sabia que era uma roubada, mas ao mesmo tempo eu fiquei mexida de ter sido pedida em casamento, mas na hora eu não respondi nada e resolvi fazer uma coisa que eu não tinha feito até agora: postar uma foto minha com ele nas redes sociais, porque ele não deixava”. E aí a Jéssica foi lá e postou uma foto dela com ele e dizendo: “Olha, acabei de ser pedida em casamento”, fez um textinho lá e ele não viu, porque ele mal mexia também agora nas redes sociais dele ali, pelo menos que a Jéssica visse, né? E marcou ele e tal, enfim, saiu para vender os seus acarajés… [música ao fundo de suspense] Quando ela voltou à noite, esse francês tava P da vida. Olha a conversa dele: Que ela não podia ter postado uma foto com ele, porque ele era… Como é que é? Ele era procurado por mafiosos russos [risos] e que agora ela tinha comprometido a segurança dele. Ó a conversa… E Jéssica olhando, assim, ela falou: “Nessa de mafioso russo eu não caio, não”. Aí ela virou pra ele e falou: “Você é casado?” e ele: “Não, tô falando, é a máfia, não sei o que lá”. 

E foi o primeiro dia que ele ficou meio agressivo, né? E aí a Jéssica falou: “Bom, tudo bem, não vamos falar mais sobre isso hoje. Não vou apagar a foto”, Jéssica falou para o francês. No dia seguinte, ele continuava agressivo… E aí a Jéssica conversou com a mãe e falou: “Bom, eu acho que agora é o momento da gente botar pra fora, porque, né?”. E aí a Jéssica foi conversar com ele e falou: “Olha, você tá agressivo dentro da minha casa, eu posso chamar a polícia pra você. O que você prefere?”. E aí pediu mil perdões, chorou, disse que “Ai, que tinha ficado bravo por causa dos mafiosos e nã nã nã”, Jéssica todo dia. porque assim, gente, o trabalho não para, tinha que trabalhar. — Saiu pra trabalhar… — Conforme ela tá lá vendendo os acarajézinhos dela lá, chegou uma mulher — uma mulher um pouco mais velha, uma mulher muito bem vestida, assim, com aparência de pessoa rica, sabe? — e falou: “Você que é a Jéssica?”, ela falou: “É, a senhora quer um carajé?” e começou a conversar, assim, coisa do acarajé e ela falou: “Não, eu preciso te contar uma coisa”. 

E aí, gente, olha só: O francês que estava na casa de Jéssica, tinha vindo para o Brasil antes… Ele conversou dois, três meses com a Jéssica por mensagem e por vídeo e, nesse meio tempo, ele já tinha vindo para o Brasil, porque ele já tinha conhecido uma outra brasileira que ele conheceu lá na França. — Essa moça, essa mulher que estava ali conversando com a Jéssica, tinha conhecido ele lá na França.  —E como ela conheceu? Ela tinha ido para lá, ela estava hospedada num hotel, mas ela foi com uma amiga que não ficou no mesmo hotel que ela, que ficou num hostel, — elas compraram pra mesma época, mas cada um fez ali a sua compra dentro da sua capacidade financeira e a moça estava num hostel e tal, né? — e esse francês ele trabalhava nesse hostel a troco de ficar no hostel… — Porque segundo essa amiga da mulher que foi lá procurar a Jéssica, que a gente pode chamar aí, sei lá, de Samantha… — Segundo essa amiga da Samantha, este francês ele estava em situação de rua na França. 

— E aqui um detalhe muito interessante: Essa é a segunda, tem uns anos aí, eu recebi uma história muito parecida com essa, só que era de um rapaz que conheceu um outro rapaz na França, não sabia que ele era uma pessoa em situação de rua isso e também não diz nada, mas eu digo a coincidência das duas histórias, né? E quando trouxe o rapaz para cá, o francês para cá, o francês acabou batendo nele, enfim… E eu acabei não contando a história porque tinha uma parte violenta e tal que ele estava resolvendo. Isso tem uns anos… As histórias não tem nada a ver uma com a outra, só essa questão de serem do mesmo país e serem pessoas que estavam em situação de rua, que mentiram e vieram para cá… — E aí essa Samantha falou que ficou sabendo da situação dele, que ele ia ficar só um tempo no hostel em troca dos serviços, ele podia dormir lá, mas que isso era rotativo também, né? E que aí ele voltaria para a rua. E aí ela tinha gostado dele e tal e sugeriu que ele viesse para o Brasil, mas ele não tinha nem passaporte, enfim, né? Ele tinha que fazer as coisas lá pra poder vir e ela bancou tudo… Bancou os documentos dele, ajeitou as coisas para ele poder vir… E ele veio. Quando ele veio, ele ficou um mês na casa dessa moça Samantha, pegou várias coisas dela, inclusive joias, cartão de crédito tal e sumiu. 

E, nessa que ele sumiu, ele foi pra onde? Para casa de Jéssica. — Pra casa de Jéssica… — E aí agora ela estava monitorando ele nas redes sociais e tal e viu a marcação, e aí entrou nas coisas da Jéssica e acabou vendo que a Jéssica tinha aquelas coisas de onde ficava a barraquinha dela de acarajé, onde ela vendia e tal e ela acabou indo lá na barraca da Jéssica. — Que eu batizei aqui de “Acarajéssica”. Então não tinha bens nenhum lá na França, os pais… Não tinha nada… Ele trabalhava num hostel lá em troca de ficar nesse hostel. Essa moça Samantha se apaixonou por ele, fez tudo, bancou tudo, trouxe ele… Ele deu um golpe nela e foi para a casa de Jéssica. Só que a diferença é que essa moça Samantha era rica… Ele tentou pegar o dinheiro das vendas do acarajé da Jéssica, só que a Jéssica foi firme e não deixou, né? — Então acho que por isso que ele estava nervoso, porque ele não sabia o que tinha acontecido. — E aí essa Samantha queria o endereço para saber onde o francês estava… Só que a Jéssica pensou: “Poxa, eu vou dar o endereço da minha casa pra invadir polícia lá, de repente?”, porque Jéssica também não sabia, ela falou: “O endereço da minha casa não vou dar…”. 

Aí ela, falou: “Olha, depois que eu postei a foto, ele foi embora, ele fugiu”. Só que ele não tinha fugido, ele estava lá, né? E aí essa Samantha falou: “Poxa, que droga e tal, se ele aparecer…” e elas trocaram contato ali. E Jéssica deu um tempo ali, porque ela queria já fechar a barraquinha e ir para casa, mas ela falou: “E se essa mulher me seguir, né?”. E aí ela ficou lá, falou: “Bom, vou cumprir aqui mais uma parte do meu propósito, de terminar as vendas do dia e vou para casa”. Chegou em casa, ela chamou o francês ali do lado de fora, porque ela falou “Vai que esse cara faz alguma coisa”, falou: “Mãe, tranca aqui o portão” e ali na calçada ela falou para ele, falou: “Olha, a Samantha me achou e ela tá com a polícia atrás de você”. E aí esse francês ficou desesperado… A mãe da Jéssica já tinha arrumado a mochila dele, as coisas dele, passou a mochila ali pelo portão e falou: “Agora você toma seu rumo”, e aí o francês pegou as coisas dele e foi embora. — E eu acho que a Jéssica fez certo sim de não dar o endereço dela para essa moça Samantha. —

Acho que ela fez certo de falar que ele tinha ido embora, mesmo porque ela já estava pensando em botar ele na rua, né? Porque vai que a polícia… Polícia assim em casa de pessoa mais pobre já chega invadindo, né? E, sei lá, consegue o mandado e invade, enfim… — Eu tenho uma história dessa para contar, inclusive, de uma moça que estava morando numa casa e acusaram falsamente que era uma casa de drogas, de passagem de drogas, essas coisas… Os caras entraram, invadiram a casa dela lá, polícia, reviraram tudo, ela não devia nada… E ela ficou, tipo, um mês… Se não me engano, no e—mail dela, acho que era um mês, monitorada. Tipo, ela via que na rua dela ali tinha, sei lá, investigador… Sabe assim? Então foi horrível. Então, eu acho que a Jéssica fez certo de de não ter dado o endereço dela, não. — E aí o cara foi embora, sumiu… Quando ela tentou de novo acessar as redes dele, ele já tinha desaparecido, já tinha bloqueado ela em tudo, tirado a marcação da foto e sumiu… — O francês sumiu. — Então você vê? Golpista… 

E a coincidência de eu ter recebido uma história muito parecida, só que num outro contexto, né? E essa é a história da Jéssica, ela escreveu pra a gente para contar, né? Tipo, porque foi uma farsa que ela caiu… O cara, enfim, estava querendo se encostar ali na casa dela, talvez nem gostasse dela tanto assim… A impressão que a Jéssica tem é essa, que ele tava ali mais por conveniência mesmo, porque ele sumia, né? E também pra perguntar se vocês acham que ela fez errado, de não não dar o endereço dela e, de repente, a polícia aparecer lá na casa dela e falou: “Vai que que levam como cúmplice, né?”. Então, eu acho que é uma questão. Acho que aqui cabe sim um recorte racial, que Jéssica é negra, a mãe da Jéssica é negra, então… — O francês é branco. — De repente, ia sobrar pra ela, eu achei que ela fez certo de não dar o endereço dela, não… O francês já tinha ido embora, falou: “Foi embora aí, caiu no mundo, né?”. E aí, e por outro lado, ela falou: “Poxa, podia ter ajudado a moça a entregar ele”.

Mas também será que a polícia ia fazer alguma coisa, assim? Quando é furto assim? Sei lá, enfim, eu não acho que Jéssica errou. Então ela gostaria de saber de vocês. Por favor, sejam gentis com a Jéssica. — Eu vou dar o nome dessa história de “Acarajéssica”, ótimo. [risos] Amo… –

[trilha]

Assinante 1: Oi, gente, aqui é a Ana Paula de Belém do Pará. Eu tô super feliz que a Jéssica conseguiu resolver da melhor forma possível, eu acho que ela não estava errada, inclusive eu acho que foi a melhor forma que ela encontrou de agir. Talvez eu não fizesse assim, talvez acarretasse uma série de problemas para mim… Mas eu acho que, acima de tudo, a gente tem que estar muito em alerta, a gente teve uma criação, nós mulheres, de princesinha, e achar que vai vir um príncipe encantado… A gente tem que parar de romantizar relacionamentos e, principalmente quando a gente tá conhecendo as pessoas, principalmente de outro país… Então eu acho que a gente tem que estar muito em alerta. A maioria dessas pessoas é tudo golpe. Eu acho que a gente tem que ficar muito mais atento. Já é difícil um relacionamento com pessoas que estão perto da gente, imagina de outro país, com outra cultura, vamos ficar atentas… Menos princesinha, mais pé no chão. 

Assinante 2: Oi, gente, aqui quem fala é Adriele, eu sou do Rio de Janeiro. Jéssica, minha amiga, que bom que nesse caso nada de grave aconteceu com você e com a sua mãe e vocês saíram, de certa forma, ilesas, né? Esse francês sem vergonha se aproveitou da hospitalidade, da comida, da casa de vocês? Sim, mas dos males o menor, né? Viu aí o que aconteceu com a outra moça… E, falando nela, eu acho que você não errou de não ter dado seu endereço, porque se essa moça é endinheirada e perdeu a jóia, perdeu o cartão, perdeu não sei que e nã nã nã, e outra: foi ela que ajudou eles a vir para o Brasil, então ela tem os dados dele. Então, ela que pegue o dinheiro dela, ela que pega os dados que ela tem dele e entregue para a polícia, pra um detetive, enfim… Não é problema seu. Você tinha mesmo naquele momento era que se preservar, isso você fez, então, meu amor, está certíssima… Um beijo. 

[trilha] 

Déia Freitas: Te Vejo no After, o programa estreia hoje e o primeiro episódio estará disponível no Globoplay para todo mundo. — Inclusive não assinantes. — Te vejo no After é comandado por Marcelo Serrado e é um verdadeiro after aí, com muito bate papo. Você pode assistir — lembrando, né? — de segunda a sexta às 22h30 no Multishow ou no Globoplay. — Valeu, Multishow… — Beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.