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título: alojamento
data de publicação: 10/11/2022
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #alojamento
personagens: silas e jorge

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta]

Déia Freitas:  Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais uma história do quadro Pimenta no dos outros. — O nosso quadro 18+. Então, tirem aí as criancinhas da sala ou ouçam de fone, tá? — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Pantynova, a marca de bem estar sexual que fala sobre o assunto com leveza, humor e informação. E é lógico que hoje eu tenho que falar da Black Friday da Pantynova, que está carregada de descontos incríveis pra você explorar aí o prazer cada vez mais. Fica aqui comigo que no final do episódio eu vou falar mais sobre as promos e vou deixar os links aqui na descrição do episódio. E hoje eu vou contar para vocês a história do Silas. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

O Silas ele trabalha com T.I. e ele faz a instalação de um monte de coisa, enfim, coisinhas de T.I. E um amigo dele contratou o Silas pra um trabalho num interiorzão aí da vida, que era assim: Uma igreja que estava integrando o sistema dela de maquininhas. [efeito sonoro de caixa registradora] Então, a pessoa quando ela vai lá no culto e ela está sem o dinheiro na hora e quer pagar o dízimo, dar uma doação lá, pode passar no cartão. E era uma rede não muito grande de igrejas, mas uma rede e os caras lá da igreja queriam unificar isso, essa cobrança aí com maquininhas e um sistema de computador e nã nã nã. Então, o Silas foi contratado para isso. E aí ele foi pra uma das cidades… — Ele iria em todas as cidades que têm essa igreja pra fazer essa integração, né? — Então, quando ele estava ali pela terceira cidade, ele estava sendo hospedado, os custos todos, pela igreja. Então era a igreja que estava pagando pelo trabalho dele, estava pagando também pela hospedagem, alimentação, enfim, né? — Porque ele estava fazendo o trampo aí itinerante. —

E aí nesta cidade que ele foi especificamente, tinha um alojamento que era para missionários. Então tinha lá, sei lá, dez quartos, um lugar muito arrumado, enfim… E aí, em vez de nessa cidade colocarem ele num hotel, porque era uma cidade pequena, enfim, não tinha um hotel mais, assim, legalzinho, colocaram o Silas nesse alojamento. Quando o Silas chegou nesse alojamento, tinham poucas pessoas ali hospedadas, missionários que vieram de outras partes do Brasil, enfim… E tinha um rapaz assim, forte, alto [risos] e que era missionário, que estava vindo aí de um outro estado e estava ali para participar das coisinhas de missionário naquela cidade. — E aí o Silas me dissesse assim… — Falou: “Déia, dependendo da situação e de uma troca de olhares, a gente já sabe. E foi o que aconteceu ali… Esse cara me olhou, eu olhei pra esse cara, apenas isso… E ali eu já sabia que aquela minha hospedagem ia render”. — Gente,  um olhar? [risos] O Silas falou: “Sim, um olhar”. —

E aí o Silas deixou as coisas dele ali no quarto que ele ia ocupar, um quarto individual, e foi fazer as coisas que ele tinha que fazer. O Silas ia ficar ali naquela cidade cinco dias pra poder fazer toda a integração do sistema com as maquininhas, enfim… — Era isso, né? — E aí o Silas, quando foi ali umas sete da noite, voltou para o alojamento… Esse missionário estava por ali, então tinha uma cozinha em comum, né? — Ele recebia as refeições prontas, né? Ele não ia cozinhar, mas quem quisesse cozinhar podia cozinhar ali. — E esse missionário estava ali na cozinha e, quando ele foi pegar uma água gelada ali, uma garrafinha d’água para poder ir comer no quarto, porque ele não se sentiu bem de comer ali, né? Tinha uma mesa para as refeições e tal, mas ele preferiu comer no quarto o Silas. [risos] — Não comer o Silas, gente… [risos] O Silas resolveu fazer a refeição dele no quarto. —


E aí, quando ele passou por esse missionário, ele percebeu ali um volume crescendo na calça do missionário. E aí ele falou: “Hum…”, de novo eles trocaram olhares. — E somente isso. — E ele foi para o quarto… E aí ele comeu e tal, tomou ali a água e foi jogar as coisas no lixo lá da cozinha e pegar mais uma água pra deixar à noite. Quando ele voltou na cozinha, esse missionário estava por ali ainda… E eles trocaram mais um olhar e o Silas foi para o quarto, fazer umas coisas ali no computador, no notebook que ele tinha levado e dormir… Tomar um banho e dormir. Aí tinha essa questão do banho: nos quartos não tinha banheiro. Então era um banheiro por ala, assim, a cada dois, dois ou três quartos tinha um banheiro. O Silas percebeu que ali aquele horário, já era umas quase umas nove da noite, não tinha ninguém circulando, né? Então ele foi, tomou banho e — propositalmente — ele saiu do banheiro enrolado na toalha. — Uma coisa que ele jamais faria, enfim, ele se trocaria no banheiro… —

E quando ele saiu, ele viu que esse missionário — que a gente pode chamar de Jorge. [risos] Missionário Jorge — estava parado no corredor, olhando pra ele. E aí o Silas deu uma olhadinha pro cara e foi para o quarto. — E aí Silas fez o quê, gente? — Silas apagou a luz e deitou nu, de bruços na cama. [risos] Silas disse para mim: “Déia, não sabia se ia rolar, se não ia… Mas se rolasse, ele ia entrar, eu já estava preparado.” [risos] Silas botou umas camisinhas ali do lado, na mesinha ali do lado da cama e aguardou. Deu uns 40 minutos ali ele ouviu a porta abrir, muito, assim, discretamente, sem fazer barulho e fechar e trancar. E aí ele ali na cama, ele falou “não vou nem olhar”. De repente, ele já sentiu a cara de Jorge no meio da bunda de Silas ali, [risos] Silas sentiu. — E, gente, ele falou que foi uma loucura… — 

Que esse Jorge ele é bom ali de língua. [risos] — É bom no oral. —  A coisa só ficou nisso. O Jorge foi ali e fez todo o trabalho oral em Silas, masturbou Silas e foi embora. Não falou uma palavra, nada… — Foi embora, saiu do quarto. — Aí Silas ficou: “Ué?”, porque Silas estava esperando mais ali. E aí, no outro dia de manhã, Jorge deu bom dia pra ele como se absolutamente nada tivesse acontecido. Tinham outras pessoas ali, eles fizeram uma oração pra poder tomar o café da manhã e Jorge estava mais animado assim na oração, fez a oração lá e Jesus aqui, Jesus ali… O dia passou de novo. Chegou à noite, o Silas falou: “Ah, eu vou pagar pra ver”, que sempre que ele chegava ali, esse segundo dia também, eles trocaram só um olhar e mais nada. E ai o Silas de novo deixou a porta só encostada, né? [efeito sonoro de porta rangendo] E o Jorge entrou, trancou a porta e de novo ali, oral, oral, oral… E o Silas falou: “Bom, acho que vai ser só isso, né? De repente o cara acha que assim ele não está, sei lá, traindo a religião dele, enfim”. 


Só que aí, quando o Silas achava que não… O Jorge pegou uma camisinha ali na mesinha, botou a camisinha, e aí sim, gente… Aí a coisa rolou… E aí, assim, o Silas falou que parecia que o Jorge, sei lá, nunca tinha transado com ninguém, assim, ele estava muito ávido, muito afoito… E transou três vezes com o Silas ali aquela noite. — E, assim, não demorou nem tanto, não, viu? Foi até que rápido, o garoto Jorge estava ali ereto. — E aí o Silas falou: “Gente, ele me esbagaçou aqui, estou cansado e tal”. E aí dormiu e, no outro dia de manhã, de novo o Jorge ali animado na oração, oraram, tomaram café, comeram pão… E, dessa vez, no terceiro dia, ele já achou o Jorge mais… Acho que a palavra é “obcecado”. — Quando foi lá pela hora do almoço, por que como é que era assim? Ele tinha que fazer a integração lá na igreja, então tinha um monte de coisas pra ele fazer, né? As coisinhas de T.I.. Só que ele voltava pra almoçar lá nesse alojamento. Só que ele não encontrava na hora do almoço o Jorge, o Silas não encontrava o Jorge. —


Jorge estava lá na hora do almoço. E, sei lá, tinha mais umas duas, três pessoas e o Jorge ficou ali enrolando… E o Silas almoçou, falou: “Bom, vou almoçar, fazer uma hora aqui e vou voltar” — Pra fazer as coisas, porque ele ficava até umas sete trabalhando, né? — O Silas ficava fazendo hora no quarto lá, porque tinha um espaço em comum para as pessoas ficarem, mas o alojamento não estava cheio e tal, então, assim, tinha um entra e sai, um ali, um aqui… E ali o Silas lá no quarto e de repente quem que entra? Jorge. — Pronto pra ação. Pronto pra ação… — O Silas estava, assim… Sabe quando você senta na cama e encosta na parede com o computador no colo? — Ele estava ali, estava até navegando, tipo, rede social, olhando coisas… E o Jorge entrou, assim, de pau duro, já foi tirando a calça, já virou ali o Silas… E, gente… Eles passaram uns 40 minutos transando em silêncio, porque não podia fazer um barulho, nada, no quarto do Silas… Tipo, meio dia e meia, ainda o Silas falou: “Andréia, eu tinha acabado de almoçar, [risos] mas deu tudo certo”. E isso o segundo dia…


Aí chegou ali à noite, de novo o Jorge lá. E, assim, o Silas falou: “Eu já estava um pouco cansado, [risos] não vou negar. Tava bom? Tava gostoso? Tava, mas o Jorge não me dava um minuto de paz, um minuto de paz”. Aí no terceiro dia, de novo, acordaram, tomaram café, oração… [risos] Oração, suco de laranja e rola. [risos] — Por que o que acontecia depois do café da manhã? — O Silas tomava café, voltava para o quarto, se arrumava ali e saía pra trabalhar, ia lá pra igreja. Esse é o terceiro dia… Quando ele entrou no quarto, quem que entrou atrás dele? Jorge. E Jorge ali, gente, tinha transado, tinha acabado de transar, a madrugada e estava lá de manhã, já de pau duro atrás de Silas. Aí o Silas falou: “Ah não, agora não”. Mas aí o Silas viu que o Jorge tirou as calças ali e estava realmente pau muito duro, ele falou: “Ah não, aí também [risos] não aguento, né?”. E aí transaram antes dele ir trabalhar… E, assim, Silas não sabe se as pessoas estavam percebendo, se não estava… Ele falou: “Também, Andréia, eu estava pouco me ligando, porque eu não sou da religião, não sou dali, eu não estava nem aí”, mas o cara era, né? Jorge era missionário. — Que missão é essa, Jorge, que você estava? Qual era sua missão real, Jorge? [risos] —


E aí eles transaram de manhã… Quando o Silas voltou na hora do almoço, tava o Jorge lá de novo. E aí ele falou: “Jorge, pelo amor de Deus”, e eles não conversavam, nada… E aí Silas falou: “Jorge, pelo amor de Deus, me dá um tempo e tal”. E aí eles ficaram ali no quarto, segundo o Silas, só brincando… Mas aí deu uma hora que foi um fogo de novo e transaram de novo na hora do almoço e à noite de novo… — Gente, resumindo: A partir do terceiro dia, Silas disse que era rola de Jorge de manhã, tarde e noite, que o cara era, assim, invencível. — Ele falou: “Andréia, e não era um jovenzinho. Jorge tem uns 35, 37 anos assim e tava tinindo, assim. Não parava, não parava”. Quando chegou ali no quinto dia, que era o último dia do Silas… — E eles não conversavam nada, absolutamente nada… — Eles transaram e, no dia seguinte de manhã, que seria o sexto dia de manhã, o Silas já ia embora. Ia pegar as coisas dele e ir embora. E o Silas falou pra mim: “Andréia, eu estava ali, tava muito gostoso, mas era só sexo, assim, né? Eu não me apaixonei por Jorge, não queria um relacionamento com Jorge… Foi só mesmo a uma meteção maluca”, que Silas falou: “Tava até esfolado já… Já tava… Porque olha… O Jorge é ativo, ativo, ativo, ativo, sabe?”.


E aí eles transaram ali à noite toda, mais até do que do que o Silas imaginou que Jorge aguentaria e Jorge ali, uma atrás da outra. E, assim, Silas falou: “Andréia, em todas ele gozava… Gozava, passava meia hora, já estava ali meio meia bomba, daqui a pouco já estava duro, já estava em cima”. E aí, nessa última noite, o Jorge ficou ali, dormiu com ele de conchinha. E aí o Silas falou: “Ih, por que ele ficou aqui, né?”, porque eles terminavam e o Jorge ia pro quarto dele, que é missionário também, né? E aí, quando o Silas foi arrumar as coisas de manhã, o Jorge falou pra ele que já estava com as coisas arrumadas. E aí o Silas falou pra ele, falou: “Você vai embora também hoje? Eu achei que você fosse ficar mais, sei lá”. Assim, a conversa, trocando conversa fiada. [risos] E aí o Jorge falou pra ele: “Não, eu vou embora com você”. Aí o Silas falou: “Não, como assim ir embora comigo?”, ele falou: “Não, eu vou embora com você…”, ele falou: “Não, cara, não… Não tem como você ir embora comigo”, “não, eu vou e vou embora com você” e já foi, assim, beijando o Silas e tal… Gamou, Gamou no Silas. Silas falou: “Não, pelo amor de Deus, gente… Primeiro que o cara é um religioso, um missionário, eu não estou aqui pra virar cabeça de ninguém. Foi legal e passou, né?”. 


O Silas estava só com uma dessas malas que é sacola de viagem assim e falou: “Então tá, beleza… Vou deixar as coisas no carro, vou lá na igreja terminar um último negócio e volto aqui”. E aí ele pegou o carro dele e, em vez de ir na igreja, [efeito sonoro de carro dando partida] que ele não tinha mais nada pra fazer na igreja, foi embora e deixou o Jorge com as coisinhas arrumadas, querendo, tipo sei lá, morar junto, dividir a vida com Silas. Gamou no Silas, assim… E aí o Silas foi embora, ficou até com receio de encontrar o Jorge em outras igrejas, porque ele ainda ia fazer, né? Mas aí o Jorge não apareceu. [risos] Porque ele falou: “Andréia, eu queria sexo, mas eu não queria romance com Jorge, né?”. E Jorge gamou legal. E aí ele terminou o trampo lá na rede de igrejas, não aconteceu mais nada nos outros alojamentos e tal…. Em alguns ele ficou em hotel e tal, mas você vê? Jorge gamou. E Jorge missionário ali… — A gente não sabe quase nada de Jorge, apenas isso… Que Jorge tinha um fôlego interminável, um pau duríssimo, que gozava e dali meia hora já estava pronto para o combate [risos] e que gamou em Silas. É isso que sabemos de Jorge aí… —


E essa é a história do Silas nesse alojamento aí. Silas disse que ele não iludiu em nenhum momento o Jorge… Eles nem conversavam, gente… Não tinha conversa, não tinha assunto, era só sexo mesmo. Então, ele não sabe de onde que o Jorge tirou aí essa fic de que ia acontecer alguma coisa, algum romance depois.

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, Oi, Não Inviabilizers, aqui é a Dani do Rio de Janeiro. Silas, rapaz… [risos] Que falta de comunicação, hein? Você e Jorge. Mas eu adorei a história, maravilhosa, só faltou comunicação, né? tadinho. Eu confesso que eu fiquei com pena de Jorge por ter criado uma fic cabeça dele, me identifiquei. [risos] Beijos. 

Assinante 2: Oi, Não Inviabilizers, aqui é o Douglas, eu falo de Sydney, Austrália, sou psicólogo… Gente, eu fiquei chocado… Chocado, Déia… Na verdade, não tão chocado, né? [risos] Porque eu participei muito da Igreja, já fui missionário e essa coisa acontece muito, muito, muito, muito mais do que vocês imaginam. Eu acho que, principalmente porque vivemos uma sociedade homofóbica tem muita pressão, então você estando lá dentro você consegue, sei lá, se esconder um pouco mais, mas, por exemplo, quando você encontra, quando você tem a oportunidade de saciar o seu desejo, aí você cai de boca na cachoeira, né? No caso do Jorge, ele caiu de boca em outros lugares que acho que é até mais gostoso. Um beijo todo mundo, até mais. 

[trilha]

Déia Freitas: Pantynova, a marca que você pode tudo. Gente, sério, o kit de lubrificantes é maravilhoso… O Bruma é o lubrificante hidratante, — com ácido hialurônico — o Gloss é um lubrificante beijável, — que possui um gostinho levemente adocicado — e o Booster é um lubrificante e gel excitante. — Feito com jambu. — Na Black Friday da Pantynova os descontos variam de 20 à 25%. — Bastante desconto, né? — Fica de olho no site pantynova.com que a cada semana desse mês vai ter aí uns descontinhos pra te surpreender. Corre que essa super promo vai até o dia 26 de novembro. E aí você pode estar se perguntando: “Ai, gente, e meu cupom, cadê meu cupom?”, durante esse período da Black Friday os cupons estarão fora do ar. — Porque os descontos a gente sabe aí, são maiores, de 20 a 25%. — Então corre lá no site da Pantynova. Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]

E pra quem ficou aqui depois da vinheta, [risos] o Silas falou que o Jorge ele gostava muito, muito, muito, muito de beijo grego, de beijar cu… E ele fazia um bom trabalho lingual ali [risos] no cu de Silas… [risos] E que aí depois, ele comentando ali com o melhor amigo dele e tal, e eles ficaram falando que o Silas tinha cu doce. [risos] Então agora ele me deu todo um novo significado aí para o termo “cu doce”. [risos] Agora eu vou mesmo, gente, um beijo…

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.