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título: amiga da onça
data de publicação: 23/05/2022
quadro: picolé de limão
hashtag: #onça
personagens: fernanda e naiara

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente. Cheguei… Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi. — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Nuvemshop. A Nuvemshop é a plataforma certa pra você criar aí sua loja online de forma simples e profissional. Você pode montar o seu negócio do seu jeito, pode escolher aí os meios de pagamento e os meios de envio. Muita gente ainda acha que é difícil montar uma loja online, que você precisa contratar especialista, que é complicado e nã nã nã… Se você pensa assim, é porque você ainda não conhece a Nuvemshop. Criar uma loja virtual na Nuvemshop é muito simples, a plataforma conta com todas as ferramentas dentro do próprio site, você vai clicando, seguindo aí o passo a passo e ativa sua loja super fácil. E você deixa o visual da sua loja do jeito que você quer, assim, com a sua carinha, tem vários layouts aí pra você escolher. 

E melhor ainda, você consegue integrar a sua loja online com o Instagram, o Facebook e o WhatsApp. Clica aqui no link na descrição do episódio pra você saber tudo… E hoje uma história meio complicada. Eu vou contar para vocês a história da Fernanda. Então vamos lá, vamos de história.

[trilha]

A Fernanda namora a Nayara há quatro anos. — E elas têm, assim, um relacionamento maravilhoso. — E, na pandemia, elas resolveram morar juntas. — Então, assim, a Fernanda falou para mim assim: “Ah, Déia, mas a gente é namorada… Mas a gente mora junto. Namoradas que moram junto”. Falei: “Então tá bom”, porque para mim são casadas, né? Se mora junto… Mas a Fernanda diz que são namoradas que moram junto, então beleza. — E a Nayara tem uma melhor amiga que é, assim, uma amiga de infância. E aí agora esses tempos, têm mais ou menos um mês e meio, essa amiga veio passar uns dias na casa da Nayara e da Fernanda. E, assim, de cara a Fernanda já não topou a menina. E aí a Nayara falou pra Fernanda: “Olha, eu acho que você pode estar aí com um pouco de ciúmes”, e aí a Fernanda falou: “Puts, será que eu estou com ciúmes? Deixa eu dar uma avaliada aqui internamente, né? Porque pode ser sim que eu esteja com ciúme e nã nã nã”. E ela resolveu pegar leve com essa amiga da Nayara. — Porque, enfim, a menina ia ficar uns dias ali com elas. —

Como essa menina ia ficar uns dias ali na casa da Nayara e da Fernanda, elas resolveram juntar um pessoal que era conhecido ali dessa mina. Então, tipo, a Nayara e essa mina eram muito amigas e tinham muitos amigos, e aí eles resolveram fazer uma reuniãozinha em casa e chamar ali umas dez pessoas. — Pra essa mina que mora em outro estado poder reencontrar uma galerinha e tal. — A festa… — Porque, pra mim, 10 pessoas já é festa, né? — [efeito sonoro de várias pessoas falando ao mesmo tempo] A festa rolando, essa história aconteceu um pouquinho antes do dia 10. E dia 10 é dia de pagar o aluguel. — Quem paga metade do aluguel é a Fernanda, quem paga a outra metade é a Nayara. — E o apartamento em que elas moram é de um idosinho e o idosinho só aceita pagamento em dinheiro e, enfim… — Não adianta reclamar lá que, sei lá, que é ilegal, enfim… X. Ele só aceita pagamento em dinheiro. –

Então elas têm o hábito de sacar o dinheiro uns dias antes e aí ele passa lá no dia 10 e ele pega. Ele mesmo passa e pega o dinheiro. E aí na ocasião desta festa elas tinham sacado o dinheiro do aluguel — Vamos botar aí, mil reais, e o dinheiro estava no quarto, na cômoda ali delas — pro dia que o idosinho passasse, o dinheiro já estava ali, né? Antecipado uns dias e beleza. A Fernanda chegou a um determinado horário da festa, ela tinha bebido um pouco e ela foi deitar… Foi deitar, a porta do quarto ficou ali mais ou menos encostada. Sabe quando você apaga a luz e a porta está meio aberta e entra aquela, ali, um facho de luz, né? E esse facho de luz dava bem ali na cômoda. Em determinado momento, assim, depois de, sei lá, uma hora que ela estava deitada… — Ela estava deitada, mas ela não tava dormindo, ela tava deitada porque ela tava meio mal, meio bêbada, mas ainda tava lúcida. — [efeito sonoro de pessoa caminhando]

Ela percebeu que alguém entrou no quarto e ela continuou do jeito que ela estava, porque sabe quando você tá, puts… — Você fala: “se eu me mexer aqui a pessoa vai querer conversar… Vou ficar aqui na minha”. A pessoa que entrou não sabia se ela estava dormindo ou não, mas ela não se mexeu. — E aí ela deitada de lado… — Pensa assim: ela está deitada de lado, de onde ela está, ela vê a porta, vê a cômoda, vê a pessoa entrar e aquela luz ali que está vindo ali do corredor, bate na pessoa… Estava batendo na cômoda e bate na pessoa. — E ela viu que era essa amiga da Nayara. E essa amiga da Nayara abriu a cômoda e pegou o dinheiro do aluguel. — Ela pegou o dinheiro do aluguel. — Acontece que essa menina estava dormindo lá, esse apartamento só tem um quarto e ela tá dormindo no sofá. Então, o que acontecia? Ela deixava as coisas dela no quarto ali. — Da Nayara e da Fernanda. — E o que ela fez? Ela pegou esse dinheiro da cômoda, foi até o cantinho onde estavam as coisas dela e botou o dinheiro dentro da mochila e saiu do quarto. 

A Fernanda em choque, completamente em choque, na hora não pensou em mais nada, levantou foi até a mochila, viu o dinheiro, abriu ali, — deu uma procurada em um zíper e outro, viu o dinheiro, até com o elastiquinho rosa que ela tinha colocado — e aí era a hora, sei lá, de repente ela chamar a Nayara, mas ela não fez isso… Ela tirou o dinheiro da mochila e guardou em outro lugar. — Tipo, escondeu o dinheiro do aluguel. — E não falou nada na hora, não levantou. — Porque tinha mais gente na casa e não falou nada pra Nayara. — Quando a festa acabou, a Fernanda já tinha dormido, então só no dia seguinte que ela foi falar com a Nayara. E aí ela contou pra Nayara o que tinha acontecido, a Nayara ficou muito assustada. — Só que, assim, gente, aqui… Se fosse, eu, Andréia, no lugar da Nayara, eu ia confrontar minha amiga, falar: “Mano, minha mulher viu que você pegou esse dinheiro” e, sei lá, tentar pegar a mochila ali, porque a mochila estava ali no quarto, só que a Fernanda já tinha tirado o dinheiro, né? — Então, quando a Nayara foi conversar com essa amiga, ela falou num tom assim: “Então, a Fernanda parece que viu você mexendo nas nossas coisas e tal”, muito ameno assim e meio querendo dar a entender que talvez a Fernanda tivesse sonhado.

E aí essa moça ficou ofendidíssima, — muito ofendida mesmo — chorou… Eu detesto muito, gente, quando chora assim… — A pessoa está super errada e chora. — [efeito sonoro de pessoa chorando] E ela chorou e disse que nunca tinha sido acusada de ladra, de nada, e aí a Nayara que é amiga dela tentou botar panos quentes ali e essa moça mesmo jogou no grupo… — Que elas têm ali de amigas, que ela estava sendo injustiçada, que ela estava sendo acusada e nã nã nã. — E, bom… Ficou um clima péssimo, não tinha como ela ficar mais ali. Ela ia voltar pra a casa dela lá no estado X e tal e foi embora. Passou ali uns três dias, duas pessoas [efeito sonoro de mensagem no WhatsApp] daquele grupo vieram procurar a Nayara e a Fernanda pra falar que já hospedaram essa moça e que ela tinha furtado coisas, tinha furtado dinheiro da casa dessas pessoas, né? E que elas acreditavam na Fernanda.

Só que nesses três dias que a amiga foi embora, a Nayara tomou um posicionamento que foi assim… “Eu não tenho como acreditar em você, numa coisa tão grave assim, de uma amiga minha que é uma amiga de infância. Eu acho que, de repente, você dormiu, você sonhou”… — E, gente, não tem como ela pegou o dinheiro na mão e pôs em outro lugar, né? — E aí a Fernanda já estava muito magoada, né? E depois que essas duas moças do grupo contaram que essa mina aí já tinha também furtado coisas da casa delas, inclusive dinheiro, uma era tipo o dinheiro do convênio médico que ela estava junto com o boleto e tal e só tinha as duas na casa… Não tinha como, né? E aí agora está nesse pé. A Fernanda está muito chateada, ela ama muito a Nayara, mas, assim, ela está sem querer continuar esse relacionamento e, a Nayara, por outro lado, acha que ela está exagerando, que não é pra tanto. “Ah, vamos esquecer isso”. 

Inclusive, ela continua amiga da outra moça lá, que é amiga dela desde a infância. Então a Fernanda está muito confusa, não sabe bem o que fazer, e aí ela escreveu pra gente. Elas já estão assim há um mês e pouco. — Estão juntas ainda, estão morando juntas, só que a Fernanda está pensando muito em sair fora, assim… — Não sei, acho que tem que ponderar um monte de coisa, né? Um relacionamento de quatro anos… Mas é foda também, né? Você ouvir que: “ah, será que você não estava dormindo?”, “será que você não sonhou?” e se essa outra quiser vir de novo ficar uns tempos aí na casa, né? Porque a casa é da Nayara também, né? Ai, não sei, gente, não sei… O que vocês acham? O que a Fernanda faz pra, sei lá… Porque, assim, a Fernanda me escreveu numas de, sei lá, “devo continuar e isso vai passar ou estou certa de querer sair fora?”. 

Eu acho que essa percepção, Fernanda, só você pode ter mesmo, assim. E eu acho que quando a gente já está com muita vontade de sair fora, é porque a gente precisa realmente sair fora. — Eu, pelo menos sou assim, se eu estou com vontade de sair fora do negócio é porque eu já devia ter saído. Então… Mas essa sou eu, né? —

[trilha]

Assinante 1: Olá, Déia, olá, Não Inviabilizers, olá, Fernanda, eu sou Andressa e moro no Rio de Janeiro, sou do Paraná. Eu acabei de escutar a história da Fernanda e queria dizer que eu compreendo essa insegurança dela, até porque se eu contasse pra alguém que eu vi e a pessoa não acreditasse, eu realmente ficaria bem chateada. Então, eu acho que você tá no seu direito de repensar esse relacionamento, porque relacionamento é feio na base de confiança e, a partir do momento que a Nayara não confiou no que você tá dizendo, eu acho que você tem todo o direito de repensar se esse relacionamento vale a pena ou não. Enfim, Fernanda, espero que você fique bem. Beijos.

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers. Fernanda, eu acabei de ouvir sua história e entendo muito o que você tá sentindo, é muito difícil ficar com uma pessoa que não confia mais em mim, né? Que não no que eu falo. Porém, ao mesmo tempo, eu acho que a forma que você contou isso a Nayara depois, tendo mexido, entre aspas, na cena do crime, porque você foi tirar o dinheiro da mochila… Que é um dinheiro seu, realmente, pra pagar seu aluguel… Mas isso era uma prova que você teria se você parasse tudo ali na hora e chamasse Nayara pra ir olhar a mochila. Mas enfim, eu estou ao seu lado, entendo que você não queira continuar uma relação dessa, mas imagino que pra Nayara também não deve ser fácil, porque são duas pessoas que ela ama e que ela se relaciona muito bem, que é você e a amiga dela. Então, acho que uma boa conversa caberia pra vocês duas. Boa sorte. 

[trilha]

Déia Freitas: Bom, o dia dos namorados tá chegando, você pode ter a sua loja virtual e faturar uma graninha boa. Na Nuvemshop você conta com planos e preços do tamanho do seu bolso… A partir de 49,90 você já consegue criar sua loja e vender aí pro Brasil todo. Siga a @nuvemshop no Instagram, acessa o link na descrição do episódio pra criar sua loja online na Nuvemshop com 30 dias grátis e mostre ao mundo do que você é capaz. Um beijo, gente, e eu volto em breve.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.