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título: aparelho
data de publicação: 08/02/2024
quadro: pimenta no dos outros
hashtag: #aparelho
personagens: mirian e um cara

TRANSCRIÇÃO

Pimenta no dos outros é o quadro 18+ do Não Inviabilize. As práticas sexuais aqui descritas são feitas com consentimento entre os envolvidos, para informações sobre infecções sexualmente transmissíveis, acesse o site do Ministério da Saúde Brasileiro: www.gov.br/saude ou procure o Posto de Saúde mais próximo da sua casa. Use camisinha.


[vinheta] Hum, Pimenta… No dos Outros. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Pimenta no dos Outros, o nosso quadro 18+. — Então tire aí as criancinhas de perto ou ouça de fone, tá? — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a nossa maravilhosa e amada Pantynova, a marca de bem-estar sexual que fala sobre o tema com leveza, humor e informação Quando o assunto é bem estar-sexual, não tem para ninguém, a Pantynova te convida aí deixar a monotonia de lado — seja sozinha ou acompanhada — e para isso vai te incentivar todos os dias a se conhecer melhor e a ter mais prazer. Pra isso, o que a gente tem aqui, o que a gente tem aqui? Uma coleção incrível de vibradores de todos os tipos. É só você entrar lá no site, pesquisar e descobrir qual vibrador é ideal para você. Aproveita e dá uma olhada nos lubrificantes que são maravilhosos e agora tem 99% dos seus ingredientes naturais. Todos os produtos da Pantynova são enviados em embalagens à prova de curiosos, uma embalagem muito discreta. — Ninguém vai ficar sabendo o que você está recebendo aí na sua casa. — 

E fica com a gente aqui que no final do episódio tem uma novidade especial e o nosso cupom de desconto, pantynova.com. — Te amo, Pantynova… — E hoje eu vou contar para vocês a história da Mirian. — Ê, Mirian… — Essa história é um Pimenta misturado aí com um Picolé de Limão. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Mirian tem uma vida comum, é formada, trabalha na área dela, enfim, tem uma família pequena, basicamente ela, a mãe, o pai e uma irmã do pai — que mora ali com eles — que ajudou a criar a Mirian, então a gente pode chamar aqui de “Tia Celina”. Tia Celina então muito bacana, né? Com Mirian e tal. E, um dia, Tia Celina caiu em casa e desmaiou… Aquela correria, leva a Tia Celina para o hospital, “o que está acontecendo?”, Tia Celina teve um AVC. E aí, um baque, um baque, um baque, um baque… Os pais da Mirian tem uma barraca de pastel e eles trabalham na feira, então assim, não tinha como largar… — É aquilo, a gente vive no capitalismo, se você não trabalha, você não ganha, você não come… — E Mirian já com uma vida mais estabilizada, com um emprego firme ali, com férias pra tirar, falou: “Bom, eu vou pedir dez dias das minhas férias pra acompanhar a Tia Celina no hospital, né? Porque assim ela não fica sozinha e tal. O quarto dela tinha direito a acompanhante e eu fico o tempo todo com a minha tia”. 


Quando você fica num hospital, você acaba conhecendo tanto as equipes de plantão — então os enfermeiros, o pessoal da limpeza, médico muito pouco porque o médico só passa, mas o pessoal que está ali constante você conhece todo mundo — e você também faz amizade com outros acompanhantes de pacientes, porque você está ali, uma hora uma pessoa precisa fazer uma fisioterapia ou as enfermeiras levam para um exame que você não pode acompanhar e tal e você fica por ali, você vai, toma um café… Tem a hora do almoço, você sai para almoçar, enfim, você acaba conhecendo as pessoas. — Dependendo do hospital que você vai, do hospital público, se você é acompanhante, você ganha até a fichinha pra você comer no restaurante. Viva o SUS… — Numa dessas, a Mirian viu um cara muito interessante que estava ali acompanhando sua mãe. Mãe dele já num estágio terminal de uma doença, então ali nos cuidados paliativos, mas como ela ia e voltava muitas vezes, não estava nem caso de UTI ainda, mas também não dava pra ficar em casa. Era meio que sabendo que a evolução dali seria para a UTI. — Mas se você não está grave a ponto de ir para a UTI, você não vai para a UTI, você não vai tirar o leito de alguém, tirar essa vaga de alguém. —


Então, ela estava ali naquela fase, no quarto, mal… E o cara ali com a mãe, acompanhando a mãe e tal… E a Mirian sempre via esse cara, eles se cumprimentavam… Isso foi já a partir do segundo dia. Quando foi no quinto dia, a Mirian viu que ele estava, assim, olhando pra ela com uma cara meio safada, sabe assim? E a Mirian meio que percebeu que ele tava esfregando o pau…  A Mirian falou: “Não tinha uma vibe de alguém que vai me abusar ou sei lá, né? Tá me olhando assim, vai me atacar… Não, ele estava me olhando com um olhar de malícia que talvez eu já tivesse dado primeiro”. Ela saiu do quarto e ela tinha usado o banheiro ali da tia Celina… — E sabe quando você está de vestido e que você prende uma das pontas do vestido na calcinha? — E ela estava com a calcinha aparecendo… E aí, quando ela foi, sei lá, fazer um charme, que ela meio que botou a mão de lado, ela percebeu e ele estava olhando isso… Bom, a partir daí, a Mirian que passava a noite no hospital e esse cara passava a noite no hospital também, começou a provocar ele… — Lembrando, gente, que as áreas comuns dos hospitais podem ter câmera… Eu achei um pouco arriscado isso. —


Agora ela estava sempre indo de vestido e ela tinha uma razão, ela falou: “Andréia, quando eu vinha pra casa me trocar, minha mãe ficava lá umas duas horinhas só pra eu tomar um banho, me trocar em casa e tal… E eu sempre botava um vestido de botão, né? Eu tenho bastante desses, sem calcinha e um sutiã mais molinho assim”. — Porque ela mostrava o peito pra ele, levantava um pouquinho o vestido. — E foi deixando esse cara maluco. E aí ela com muita vontade de transar com ele, ele com muita vontade de transar com ela… — Só que ali, gente, você não vai… A sua mãe tá moribunda numa cama, você não vai… Pelo amor de Deus, gente, não façam isso… — E até aí ela não sabia nem o nome dele… E aí um dia ele chegou, falou: “Oi, meu nome é Fulano, eu quero comer você”, desse jeito… E a Mirian falou para ele: “Oi, meu nome é Mirian e eu quero dar pra você”. E aí o cara já bem maluco, a Mirian estava bem perto dele e ela pegou no pau dele duraço, assim, por cima do moletom… O cara tava subindo pelas paredes.

O que esse cara fez? Pegou na mão da Mirian e foi levando a Mirian para uma salinha. —Eu acho que esse cara passou, sei lá, dias, procurando um lugar pra fazer isso, um horário que desse para fazer isso, tudo assim, planejado, porque ele chegou na Mirian, né? Então ele pensou: “Naquela salinha ali rola”, sabe assim? “Em tal horário”. — Ele levou a Mirian pra uma sala que parecia uma sala de exame ali, tinham uns aparelhos e tal e uma maca… E ali, naquela maca, o cara comeu a Mirian lindamente, assim… [efeito sonoro de gemidos baixos] A Mirian foi nas alturas, enfim, o auge, o clímax… Ela gozou, ele gozou, ele tava com preservativo e ele deu um nó no preservativo, botou no bolso dele e dale, dale, dale, dale… E aí, nessa segunda vez, que eles ainda estavam com muito apetite, aquele vuco vuco, mexe pra lá, mexe pra cá, [efeito sonoro de algo caindo]… Eles derrubaram um aparelho. — Como eu não sei inventar um outro nome de aparelho, vou falar aqui que é um mini aparelho de ultrassom, mas não é isso. Nem sei se existe isso, mas acho que existe, né? —


O aparelho se espatifou no chão… O que o cara fez? Levantou a calça de moletom e saiu correndo, falando pra Mirian: “Corre, corre, corre”. — Aí eu sou também como a Mirian… Quando a gente tem caráter, a gente tem caráter… A Mirian quebrou um negócio do hospital. — A Mirian chamou uma enfermeira, se arrumou e falou: “Ah, eu vim dar uma cochilada aqui, bati aqui pé e caiu, quebrou”. — E a enfermeira acho que, primeiro, uma salinha fechada, sentiu aquele cheiro de foda, [risos] ela falou: “Você veio aqui dormir do nada? Por que dormir aqui do nada? Tá sempre dormindo lá… Tem uma cama lá no quarto da Dona Celina… Por que veio dormir aqui do nada?”, enfim, não tinha muita explicação e a enfermeira meio que sacou, mas ela tinha que reportar ali, né? O cara sumiu, ela não via mais o cara… E dois dias depois dessa transa, a Tia Celina ganhou alta, ficou bem… — Precisou fazer um tempo de fisioterapia para voltar alguns movimentos do braço esquerdo… Hoje tá bem. — 


Só que um tempo depois, um advogado entrou em contato para que ela fizesse o pagamento daquele aparelho. — Então, vamos dizer aqui que aquele aparelho custe 12 mil reais… — A Mirian tomou um susto, porque, assim, tudo bem, se parcelar eu consigo pagar, mas sozinha. Sozinha? E aí a Mirian falou pro advogado que não ia se opor a pagar, mas que ela não estava sozinha naquela sala e que ela pagaria metade. O advogado falou: “Bom, a gente sabe que você não estava sozinha naquela sala, porque foi olhado nas câmeras do corredor ali e nós vimos que entraram duas pessoas e depois saiu primeiro um rapaz e depois de um tempo saiu você, só que a gente não está localizando esse rapaz… Se você tiver informações pra passar pra gente que quarto ele tava, quem era o paciente, isso vai ajudar… E a gente pode também fazer essa cobrança pra ele. Só que é um pouco mais complicado, porque foi só você que assumiu, né?”. E aí ela passou as informações que ela tinha, ela sabia o nome da paciente, sabia o quarto, sabia tudo e esse cara também foi acionado e ficou P da vida… E negou, falou: “Não, eu entrei lá e ela já tinha derrubado o aparelho” e como ela tinha confessado, na hora ela falou: “Eu quebrei”, ficou com essa conta aí de 12 mil reais ficou pra Mirian, ela parcelou em 24 vezes e segue pagando… [risos]


E aí o título da história da Mirian era: “A foda mais cara que eu tive até hoje” e depois do desfecho, a Mirian acha que nem foi tão boa assim, nem valeu a pena esse valor todo… 

[trilha]

Assinante 1: Meu nome é Bruna, eu falo da Serra no Espírito Santo. Ô, Mirian, realmente, minha amiga, deve ter sido a foda mais cara da sua vida. [risos] Mas é o preço da honestidade, né? E que cara mau caráter, ai, que ridículo… Fiquei com ódio nessa parte. Fica a lição, né? Não transar em locais públicos. E que bom que você não foi filmado no ato, né? Sei lá, vai que anexam isso no processo, sei lá… Vacilou, pagou, seguindo em frente… Grande abraço e dei boas risadas com essa história. [risos] 

Assinante 2: Aqui é a Adriana, de Curitiba. Pimentinha amarga, hein? Azedou aí o molho, deu ruim no final, aí. Espero que a nossa amiga da história tenha mais sucesso no próximo Pimenta, que ela seja ardida na dose certa, não tenha esse final… Mas o cara… Que falta de caráter, hein? Quebrou, fugiu, negou e não pagou, mesmo tendo sido gravado nas câmeras. Mas tem pessoas que são assim… 

[trilha] 

Déia Freitas: O clima de animação do carnaval é contagiante [música de carnaval], eu amo… Seja pra quem curte ir pra rua fantasiado ou pra turma de sofá… — Eu, a turma de sofá… — O carnaval começa amanhã, mas a Pantynova já começou a folia. Corre para o site: Pantynova.com que já está rolando uma dinâmica incrível que vai deixar o mês de fevereiro, que já é um mês animado, ainda melhor. A Pantynova já está com 10% de desconto em todo o site até o dia 22 de fevereiro e, com o nosso cupom, PIMENTANONOSSO — [risos] eu amo, tá? —, tudo junto, em letra maiúscula, você ganha mais 10% de desconto… São 20% em todo o site. Então aproveita, aqueles produtos que você já estava namorando há um tempo… É carnaval, entra lá e já compra. — Valeu, Pantynova pela parceria de sempre, amo vocês… Mais um ano juntas, amo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naonviabilize@gmail.com. Pimenta no dos Outros é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.