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título: biscoito
data de publicação: 20/12/2022
quadro: especial de natal
hashtag: #biscoito
personagens: márcia e biscoito

TRANSCRIÇÃO

[trilha] Especial de Natal Não inviabilize, da nossa família para a sua. [trilha] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para a segunda história do nosso especial de Natal. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. — [efeito sonoro de crianças contentes] Esse ano o nosso especial de Natal é patrocinado pela Coca-Cola. Ontem eu contei a primeira história, então se você ainda não ouviu, volta aqui no feed para ouvir, e até sexta feira eu trago aqui histórias com o espírito natalino, homenageando famílias, amigos… Histórias do presente, do passado… Lembrando das receitas familiares, as memórias afetivas e as tradições compartilhadas. Tudo isso une gerações nas festas de Natal. Essas memórias aproximam as pessoas mesmo que às vezes isso pareça impossível. E o motivo é: o Natal sempre encontra o caminho. E essa é a campanha de Natal da Coca-Cola esse ano. Celebrar a força e a magia do Natal para superar obstáculos e unir as pessoas. 

E é disso que a gente vai falar aqui hoje, — de novo — de lembranças, sabores, palavras, gestos e emoções que nos levam automaticamente a um momento da vida ou a uma pessoa especial. E hoje eu vou contar para vocês a história da Márcia e o seu cachorro doido, o Biscoito. [risos] Biscoito que aprontou aí numa noite de Natal. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

Biscoito chegou ali muito bebezinho na família de Márcia. — Márcia e seus dois filhos, né? — Hoje Biscoito está com 12 anos. E ele sempre foi um cachorro doido, sempre aprontou várias. [risos] — Eu vou dar alguns exemplos aqui de coisas que Biscoito fez aí ao longo da vida… [risos] — E mesmo com 12 anos isso não aliviou, ok? [risos] O Biscoito, por exemplo, um dia muito feliz, deu com o rabo, balançando o rabo deu uma rabada ali no laptop da Márcia e espatifou no chão o laptop. [risos] — Deu perda total. — Uma vez o chefe da Márcia pagou o 13º salário dela em cheque e o Biscoito comeu o cheque. [risos] Já pensou você ter que falar com seu chefe: [risos] [efeito de voz fina] “Oi, será que você podia dar um outro cheque? Não sei nem sustar aquele, né? Porque o meu cachorro comeu o cheque”. [risos] Já amo o Biscoito, já amo… [risos] 

O Biscoito já comeu uma pasta da Márcia onde tinha ali um monte de contrato de cliente… [risos] Ele é então um labradoido. [risos] — O Biscoito. [risos] Eu não acho que nada disso foi culpa de Biscoito. Vou passar pano sim para Biscoito o tempo todo. — Márcia com duas crianças disse que a criança mais arteira era o Biscoito. E olha que ela sempre foi muito cuidadosa e tentou manter o Biscoito seguro e longe de coisas que ele poderia destruir, mas o Biscoito sempre dava um jeito. — Acho que a frase do Biscoito é essa: o Biscoito sempre dava jeito. [risos] — Todo ano a Márcia e a família, marido, filhos e tal passavam ali com a mãe da Márcia. — O Natal, mãe, pai da Márcia, né? — E aquele ano, um ano que o Biscoito tinha três anos, a mãe da Márcia precisou ir para um outro estado cuidar ali de uma irmã da Márcia, enfim, ia passar o Natal longe da família. 

Então, a Márcia agora estava encarregada de fazer todos aqueles que todos que a mãe fazia pra ficar ali com o pai, eles tinham um sítio. Então, naquele Natal a configuração seria: Márcia, marido, as duas crianças, o pai da Márcia — já que a mãe da Márcia teve que passar o Natal com outra irmã em outro estado — e o Biscoito. — Lógico que Biscoitinho estava ali presente. — E o Natal seria no sítio aí da família da Márcia… E ali foi Márcia, [efeito sonoro de carro dando partida] o marido, as duas crianças e o Biscoito para esse sítio. — Então já começou ali, né? Crianças e Biscoito já foi aquela bagunça… — E Biscoito quando chegou no sítio, ele amou o sítio. Tinha um lugar para o Biscoito correr, tinha açude para o Biscoito nadar… E ele fazia ali todas as coisinhas dele, mas também voltava e deitava a barriguinha no porcelanato. — Que eu já disse aqui que cachorro também gosta de ficar dentro de casa com a barriguinha no porcelanato, [risos] e Biscoito não era diferente. — 

Então o Biscoito curtia ali a vida de sítio, mas também gostava ali da vida de casa… Caseiro o Biscoito. — Biscoito caseiro. [risos] Amei… — E Márcia, na ausência da mãe ali, estava incumbida de fazer uma ceia de Natal à altura. Então, Márcia passaria o dia na cozinha fazendo as coisas. E o que Márcia fez? Márcia fez lasanha, fez salpicão, fez arroz com uva passa, arroz sem uva passa, fez um monte de assado diferente… Carne vermelha, frango, comida vegetariana pra ela porque Márcia é vegetariana… Fez pudim, fez mousse… — Gente… — Márcia se desdobrou e fez tudo. Fez uma ceia completa ali para a noite de Natal. Eles tinham a tradição de comer meia noite, mas naquele ano as crianças estavam no sítio e já viu, né? Brincando o dia inteiro, correndo, nadando… As crianças estavam cansadas já, com sono e estavam com fome. 

Então, quando foi ali pelas onze e pouco eles começaram a comer. E no sítio era muito calor… E tinha ali muito besouro, bichinho de luz… — Coisinhas de sítio, né, gente? Muito bichinho. — E aí aquele dilema: montar a ceia ali na mesa dentro de casa e morrer de calor ou deixar as coisas ali no balcão da cozinha, todo mundo faz seu prato e come lá fora. Porque se você colocasse também todos os pratos lá fora para as pessoas se servirem podia cair bicho, besouro, enfim… Então deixava tudo ali na cozinha — que os bichinhos estavam só ali do lado de fora — e você pegava seu prato, que era mais fácil você controlar de um bichinho de luz ali não cair no seu próprio prato, né? Você não teria que se preocupar com as travessas da ceia e tal. Então ficou assim decidida ali a comida deles, eles pegariam a comida na cozinha e comeriam lá fora. 

E aí também eles deixaram os presentes das crianças escondidos ali dentro de casa pra parecer que o Papai Noel entrou ali e deixou os presentes lá dentro… Tudo bem fofinho. Todo mundo comeu aquela primeira rodada de comida, deu meia noite e aí vieram os fogos. No sítio do lado, o vizinho estava dando uma festa gigante e muito empolgado ali, queria uma festa com fogos de Copacabana… E soltou muitos, mas muitos fogos e muito barulho. E o Biscoito ele tinha medo, né? [efeito sonoro de fogos de artifício] — A maioria dos cachorros, gatos, animais das florestas todo mundo tem medo de fogos, então a gente tem que ter um pouco de consciência também. — E Biscoito ficou morrendo de medo… E o Biscoito tava junto com eles no gramado ali do lado de fora da casa correu pra dentro de casa, Márcia foi, checou para ver se Biscoito estava bem… Ele estava com medo, mas tinha arranjado um cantinho ali e estava lá dentro, então, Márcia ficou mais tranquila. 

Biscoito tinha medo de fogos, de trovões… Depois a Márcia foi lá checar o Biscoito de novo, abraçou, conversou com Biscoito… E Biscoito não quis sair. Ela chamou ele para ir lá pra fora de novo e ele não quis. E ficou lá dentro, ali amoadinho, quietinho… Realmente foram muitos fogos, muito barulho… E isso durou uns 15 minutos. — Essa queima de fogos, né? — E aí, quando acabou, todo mundo já tinha dado feliz Natal ali um para o outro, aquele espírito natalino e nã nã nã, e aí Márcia resolveu contar onde estava os presentes para as crianças. Então elas foram para um lado para encontrar os presentes ali na sala e os adultos voltaram para a cozinha para uma segunda rodada de comida, né? — Tava ali começando. — Delicinha… As crianças provavelmente iam abrir os presentes e já dormir e os adultos iam ficar ali, comer mais, beber um negócio, enfim… — Delícia. — 

Quando Márcia, o marido e o pai de Márcia entraram na cozinha… [efeito sonoro de tensão] Gente, parecia que tinha passado um furacão… Todas as formas, tigelas, pratos, tudo estava no chão e a comida tinha desaparecido. Restos de comida, de louça, travessas, tudo pelo chão… E todo mundo, assim, sem entender… Será que tinha entrado um bandido? Um desastre aconteceu. O que aconteceu aqui, meu Deus? Um vândalo? Alguém que odeia Natal? O que será que aconteceu? E naqueles milésimos de segundos ninguém entendeu nada… Até na cabeça de todo mundo veio só uma imagem… A cara amarela e sorridente daquele labrador. — Sim, o Biscoito. [efeito sonoro de latido de cachorro] Aquilo tinha cara de obra do Biscoito. 

E aí todo mundo correu pra ver onde estava Biscoito e preocupado, né? Biscoito estava deitado de barriga pra cima, dando uns arrotinhos.. Mais do que saber da comida, que eles não iam ter mais comida, eles ficaram todos ali à noite acordados vendo se Biscoito ia passar mal… Mas no máximo o Biscoito deu ali uns peidinhos muito fedidos… [risos] Até as crianças não dormiram, todo mundo ficou preocupado… Porque, realmente, dependendo do que tem nessa ceia e que o cachorro comer realmente pode dar muito ruim, mas a sorte é que tinha coisas ali mais naturais e que não atrapalharam ali a saúde de Biscoito… E Biscoito comeu pernil, o frango, [risos] o arroz… Comeu tudo… A maionese… Biscoito comeu tudo. — Esse é o Biscoito. — Enquanto ele tinha medo dos fogos e aquele barulho enorme que estava acontecendo, o Biscoito raciocinou… Biscoito pensou: [efeito de voz fina] “Eu estou aqui dentro, tá todo mundo lá fora… As comidas também estão aqui dentro…” [risos] e lá foi o Biscoito. 

Mesmo com todo o medo sobre fogos, ele venceu o medo e foi lá e comeu tudo… [risos] —Taurino, né? Biscoito taurino, com certeza… [risos] [latidos de cachorro ao fundo] Meu cachorro até latiu aqui. [risos] 

[trilha] 

Bruno Bezerra: Oi, pessoal, tudo bem com vocês? Eu me chamo Bruno Bezerra, trabalho no atendimento e cuido do Telegram do podcast Não Inviabilize. Eu estou aqui hoje pra desejar a todos vocês um Feliz Natal. Espero que todo mundo tenha um Natal excelente e tranquilo, independente se você estiver sozinho, com seus bichinhos ou com toda sua família. O que importa é o amor reinar entre nós. E que em 2023 todos nós possamos ter um pouco mais de Amor nas Redes e um pouco de Pimenta na nossa vida e deixamos os Picolés apenas para as histórias que nós escutamos. Eu vou ficar por aqui e espero encontrar vocês em breve pelos e-mails ou no Telegrama. Até lá, pessoal. 

[trilha] 

Déia Freitas: E essa é a história do labrador, do Biscoito, que numa noite de Natal além de roubar o coração de toda a família, — porque o Biscoito é muito amado — ele roubou também toda a comida da ceia. — Já amo o Biscoito, já sou muito fã, já sou uma Biscoiter. [risos] — E essa foi a segunda história do nosso combo de cinco histórias de Natal. Fica com a gente aí até sexta-feira. As histórias são patrocinadas pela Coca-Cola e eu vou deixar o link aqui do filme da Campanha desse ano: O Natal Sempre Encontra o Caminho. Um beijo, gente, e eu volto amanhã com mais uma história de Natal. 

[vinheta] Especial de Natal é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [trilha] 

Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.