título: brinquedinho
data de publicação: 24/05/2021
quadro: amor nas redes
hashtag: #brinquedinho
personagens: camila e michel
TRANSCRIÇÃO
Déia Freitas: Oi gente… Cheguei. E hoje eu cheguei pra um [tom animado] Amor nas Redes, episódio especial de publi. Publi em comemoração ao Dia dos Namorados, mês que vem tá aí, mês dos namorados, adoro. E a história de hoje é a história da Camila, cliente da Pantynova, vocês conhecem a Pantynova, gente? Esse é o nosso momento, hein? A Pantynova cria produtos e conteúdos pra uma sexualidade mais positiva e vibrante. Hoje a marca conta com uma coleção de nove vibradores, dildos, lubrificantes próprios, várias coisinhas… E no final desse episódio tem um cupom de desconto e, gente, não é uma história pra criança, então aquele nosso esquema lá, fone de ouvido, crianças fora da sala, vamos que vamos, vamos de história.
[trilha]A Camila, ela tem trinta e poucos anos e, quando ela tinha ali uns vinte e poucos, ela conheceu o Michel. A Camila conheceu o Michel na faculdade e de cara já rolou aquela química, sabe? O Michel era engraçado, ele se preocupava com a Camila, ele não era um cara ciumento, ele era um cara, assim, que fazia amizade com os amigos dela, sabe? E aí eles gostavam das mesmas coisas, das mesmas séries, tudo perfeito. E foi rolando um clima e eles engataram um namoro, tudo lindo. Namoraram, aquele namoro fogo total, eles foram morar juntos e, depois que eles foram morar juntos, eles se formaram na faculdade e conseguiram empregos bacanas, então assim, a vida estava perfeita, né? E aí eles se casaram. Casaram e viraram parceiros da vida, companheiros mesmo e, no começo ali, nos primeiros anos, eles transavam toda hora. Sabe aquela coisa de dar rapidinha no banheiro? E era um fogo, uma coisa assim, uma loucura.
E aí com o tempo, a rotina, trabalho, conta pra pagar… O sexo foi ficando meio de lado, sabe assim? Meio morno? E o mais estranho é que além de diminuir aí a frequência sexual, a intimidade que eles tinham — Eles eram, meu, mega assim cumplices, e tinha uma mega intimidade — aquilo foi se perdendo também, sabe? Pra vocês terem uma ideia, no começo do namoro assim, nos primeiros anos ali, eles realizaram várias fantasias, posições diferentes sexuais, fetiches, e depois de alguns anos parece que eles foram ficando mais conservadores na cama, sabe? Não rolava assim um espaço pra sugerir uma cachorrada. [risos] — Adoro. — E daí veio a pandemia. E a Camila ali na pandemia, viu que todas as amigas dela estavam comprando ali brinquedinhos sexuais e comentando mesmo sobre como aqueles brinquedos tinham mudado a rotina, sexual delas, né? E ela ficou com vontade de sugerir isso pro Michel assim, né? Pra… Sei lá, pra que eles comprassem algum brinquedo, alguma coisa, mas ela ficou com muito medo de ser julgada assim, sabe? Por ele mesmo.
E aí ela via todos os comentários das amigas e ela não resistiu, ela falou: “Ai, gente, eu vou comprar”, e aí ela foi lá e comprou, ela resolveu comprar um sugador clitoriano [risos], o brinquedinho de um lado era um sugador clitoriano e do outro lado um vibrador. E ela comprou, e aí ficou ali ansiosa pra receber o pacote, né? E ela recebeu o pacote escondido do Michel, ainda assim ela não teve coragem de contar pra ele assim, eles não tinham mais essa intimidade, ela não sabia como abordar o assunto com ele, saca? Aí uns dias depois que ela já tinha recebido o brinquedinho, ela falou: “Bom, vou usar”, só que ali pandemia, o Michel está o tempo todo em casa, né? E aí ele lá na sala e ela no banheiro, na hora do banho, ela falou: “Bom, vamos ver como é que é isso aqui, né?”, aí ligou ali o aparelhinho e falou: “Bom, um vibrador eu já sei como é que é o esquema, quero ver o que é esse sugador de clitóris aqui, né?”
E aí, gente, [risos] ela começou a usar o negócio, e ela falou que foi tão surreal, tão maravilhoso, que era um prazer assim tão intenso que a Camila começou a gritar, e ela estava no box e a perna dela foi amolecendo e ela foi caindo no chão gritando, mas ela não estava gritando de dor, ela estava gritando de prazer, só que o Michel lá na sala começou a ouvir a Camila gritar e correu pro banheiro já assim desesperado, “O quê que foi? O quê que foi? Você está passando mal?”, tipo já ligando pro SAMU assim, desesperado — E ela de quatro ali — e, assim passando mal, mas passando mal de prazer, gente [risos]. E ela não conseguia falar, ele perguntava se ela estava bem e ela ali ofegante, ela conseguiu falar: “Não, tô bem, tô bem”, e quando ela falou “Tô bem, tô bem”, que ele estava ali abaixado — Socorrendo ela, né? — O vibrador caiu na mão dela no chão e caiu vibrando. E aí, gente, a hora que o Michel viu e sacou que ela estava gritando de prazer e não de dor, ou porque estava passando mal, ele só olhou pra ela, virou as costas, saiu em silêncio, fechou a porta do banheiro e ela ficou ali, porque aí cortou o clima. [risos]
E ela “Puts”, aí ela vestiu uma roupa e foi atrás dele, né? — Gente, vocês não sabem, o Michel… — Era tipo umas oito horas da noite, ele já estava deitado na cama, no escuro, e aí a Camila chegou perto pra conversar com ele e ele estava chorando. Ele estava chorando, e aí ela falou: “Nossa, amor… Amor o que foi e tal? Vamos conversar”, e aí tudo aquilo que a Camila sentia da falta de intimidade, da rotina, da mesmice no sexo, enfim, ele também estava sentindo. E aí assim, foi uma conversa punk, eles não brigaram, mas foi uma conversa, sabe, uma DR daquelas, foda? Meu, eles conversaram e, no dia seguinte, ainda estava um clima meio estranho, sabe? — O pós do DR? — Ela tinha ficado mal, ele tinha ficado mal também. E aí foi passando o dia e tal, assim, eles meio estranhos, só que aí o Michel — Ainda bem, — falou: “Bom, tem que acabar esse clima, né?”, e aí ele pegou ali um vinho, chamou a Camila pra assistir uma série e a coisa foi voltando ao normal, quando eles já estavam assim, já tinham tomado vinho e tal, estava um clima bom, o Michel falou: [risos] “Deixa eu ver aquele brinquedinho?”
E aí a Camila falou: “Ai, meu Deus, será? Será que a gente não vai ter DR de novo, e tal?”, mas ela foi lá e pegou, e aí mostrou pra ele, e aí ele queria saber tudo, onde liga, como faz, onde coloca. E aí gente rolou assim, um sexo cachorrada, aquele sexo de fazer as pazes bom e ele ficou curioso e tal com o brinquedinho ali da Camila e deu tudo certo. E o mais legal é que a Camila falou, que assim, ela tinha usado, tinha sido maravilhoso, ela tinha usado sozinha, mas depois com o Michel junto, sabe? Além de todo o prazer que ela estava sentindo, ver que a pessoa que ela ama estava ali curtindo junto também, sabe? Então foi uma etapa a mais que eles venceram ali, nessa coisa de tabu. — Que é foda, né? A gente sabe como é. E aí, aí virou festa, né?” — Aí quando chegou o aniversário do Michel ela deu um presente pra ele, um brinquedinho pra ele, o Michel ganhou um massageador de próstata, [risos] e amou.
E aí hoje em dia, assim, brinquedo na casa deles tá ali, eles convivem com vários brinquedinhos, fica ali exposto mesmo e não tem mais essa de ter vergonha ou de achar que vai ser julgado. — E [risos] eu achei muito legal. — Primeiro que, né? Imagina a cena, ela esperando, sei lá, o básico, né? E não esperando que o sugador ali de clitóris fosse [risos] levar a Camila no lugar que ela… Ela falou: “Andréia, não conseguia parar de gritar”, e coitado do Michel querendo chamar o SAMU já, [rindo muito] que dó. Ai, mas ainda bem que é uma história de amor né? Que deu tudo certo e que eles saíram dessa rotina… Porque assim, é um relacionamento muito bacana, só que engraçado, né? É louco essa coisa de que com o tempo a gente vai… A gente está tão íntimo da pessoa, mas ao mesmo tempo a gente perdeu a intimidade pra algumas coisas, né? Principalmente nessa coisa do sexo. Então fica aí a dica.
[trilha]Assinante 1: Oi, aqui é a Débora de Campinas. Triste, né? Como isso é bem recorrente entre casais, né? No começo tudo fogo, tudo novo, tudo ardente, cheia de peripécias, de fazer tudo, né? Não ter hora, não ter lugar e, com uma rotina, as responsabilidades, o dia a dia, vai acabando um pouco com isso, né? E isso é recorrente em muitos casais, mas eu fico feliz em ver que vocês souberam se reconectar e brinquedinhos realmente ajudam, eu acho que ajudam tanto individualmente, que é importante a gente se conhecer, quanto para o casal, né? E tem que ter, não tem que ter vergonha, tem que brincar, tem que se divertir, sexo é isso, sexo é se divertir sozinho, se divertir a dois, e eu acho que tem mais é que curtir. E é isso, gente, bora ter prazer.
Assinante 2: Oi, gente, aqui é a Aline de São Paulo. E eu achei muito legal essa história da Camila e do Michel, porque ainda é um pouco tabu, né? Essa questão de brinquedinhos entre casais. Eu mesma tive um namoro longo e que eu sempre tive curiosidade de experimentar brinquedinho, e o ex dizia: “Ai, que você não precisa porque você tem eu”, tipo, machismo mesmo, né? Eu sempre tive curiosidade. Pois bem, eu terminei esse namoro um pouco antes da pandemia e logo que começou assim o confinamento, eu comprei um, aí eu descobri porque que… Porque que ele não queria que eu comprasse, porque era melhor que ele. E talvez seja, [em partes?], pareça que o Michel tenha ficado um pouco ressabiado, né? Um pouco chateado quando viu que a Camila tinha comprado um, mas que bom que eles conversaram, e se resolveram, e resolveram curtir juntos. É isso aí.
Déia Freitas: Um beijo, gente. E agora é a hora do mimo. Vem que você merece. Acessa o site www.pantynova.com, eu vou deixar o link aqui na descrição e faz a festa. Tem cupom de desconto de 10%, válido até o dia doze, né? O Dia dos Namorados, e o cupom é “NAOINVIABILIZE”, tudo junto, então vai lá gente. Tá babado.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]