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título: buquê
data de publicação: 07/08/2023
quadro: amor nas redes
hashtag: #buque
personagens: amanda, flávia e rodrigo

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Amor nas Redes, sua história é contada aqui. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Amor nas Redes. [risos] — Eu sei que nem todo mundo gosta desse quadro, mas é um dos quadros aí que eu gosto muito de fazer, principalmente quando se trata de histórias de amor familiar, de amor fraterno, histórias de amizade… — E hoje vou trazer para vocês a história da Amanda e da Flávia. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha]

A Amanda — que é aí quem me escreve — desde pequena foi muito unida com a irmã. Elas ali com uma diferença de quatro anos, a Amanda sendo a caçula… Elas sempre foram muito unidas e, quando elas estavam ali, a Amanda estava com seis e a irmã estava com dez, o pai delas faleceu… [música triste] Ficando assim a família com a Amanda, a irmã e a mãe, Dona Janete. O tempo passou, as meninas sempre foram muito unidas e sempre gostaram muito de assistir filmes românticos, sessão da tarde, enfim… E elas tinham um combinado: Quando elas se casassem, uma faria o buquê da outra. Porque a Amanda e a irmã, elas tinham mania de quando elas estavam brincando de recolher flores e isso tinha um significado muito grande assim para as duas. Então, elas tinham esse combinado… Que durou da infância e seguiu pela adolescência, de uma participar ali da confecção do buquê da outra. 

Quando a irmã da Amanda completou 22 anos e a Amanda estava ali com seus 18, começando agora uma faculdade… A irmã já tinha acabado de se formar, Dona Janete continuava trabalhando numa escola, como merendeira e, quando fez aí seus 22 anos, ela, que já estava namorando há dois anos, resolveu se casar. [efeito sonoro de sino batendo] Com todo o amor do mundo, a Amanda ajudou na confecção desse buquê de casamento. As três católicas, o casamento da irmã da Amanda foi na igreja… Então foi muito bonito, assim, porque o buquê você percebia que era um buquê feito por uma profissional, que você compra e tal, mas ali naquele buquê tinham algumas flores colhidas pela Amanda… — Pra continuar aquela tradição bonita delas, né? — E foi muito lindo… Foi muito emocionante, o casamento deu super certo e nã nã nã. 

Paralelo a isso, a Amanda começava agora na faculdade e, na faculdade, a Amanda conheceu Flávia. — A Amanda que já vinha com muitas questões pessoais… — Assim que viu Flávia, entendeu que todo aquele conflito que ela tinha e que ela teve ainda persistia alguma coisa ali desde a adolescência, era porque ela gostava de meninas. E que isso seria muito complicado de se assumir ali na família, mas ela ela teve certeza quando ela viu a Flávia que ela gostava de meninas e que ela estava gostando da Flávia, mas até então ela não sabia… — Como ela mesma disse, a Amanda que apito [risos] a Flávia apitava. — E elas começaram ali na mesma classe, na mesma turma… E uma foi olhando para a outra, foi pintando um clima, até que aconteceu e elas ficaram juntas. E ali, assim, um mundo novo se abriu para Amanda… E Amanda, que até então se sentia muito sozinha, muito desencaixada, achou ali o seu lugar. E agora ela estava se sentindo amada, pertencida… E mesmo que ela tivesse tudo isso também na família dela, esse amor, essa estrutura, ela se sentia meio fora de tudo, assim, né? E ali ela se encontrou com a Flávia e elas começaram a namorar. 

Acontece que esse início de namoro, a Amanda resolveu deixar mais privado… — Porque ela precisava ter uma conversa antes com dona Janete e a irmã, né? — Só que o tempo foi passando e a Flávia queria que o namoro delas fosse público, que elas realmente pudessem namorar e sair em qualquer lugar de mãos dadas, enfim. — A Amanda foi conversar com dona Janete, né? As duas moravam juntas agora, a irmã estava casada, já não morava com elas e foi uma conversa um pouco difícil. Dona Janete chorou, disse que estava chorando mais pela questão da preocupação, da filha sofrer e sofrer homofobia e, enfim, por esse tipo de questão… Mas aparentemente ficou tudo bem ali, né? Ficou tudo tranquilo entre Amanda e Dona Janete. E aí agora chegou o momento da Amanda conversar com a irmã… E a irmã sempre com um gênio, assim, um pouco mais forte. E aí até Dona Janete falou isso, falou: “Vai com calma pra eu falar com a sua irmã e tal, porque ela é mais geniosa e tal”, e aí a Amanda marcou de se encontrar com a irmã num café e comer um bolo como elas faziam sempre, pra comunicar a sua irmã de que agora ela estava namorando a Flávia e que era ali o amor da vida dela.

E aí, nessa conversa, a Amanda começou falando que conheceu a Flávia e nã nã nã… E a coisa não foi do jeito que a Amanda esperava. A irmã dela reagiu muito mal, muito mal mesmo… Disse que estava decepcionada, que não esperava isso da Amanda. — Realmente, olha, eu não entendo esse discurso, sabe? Eu não entendo, enfim… Mas eu não quero levar a história por esse lado e nem a Amanda quer que eu leve por esse lado. — Então foi uma conversa muito difícil que acabou onde a Amanda ouviu da irmã que a Flávia jamais seria aceita na família e que aquilo que estava acontecendo ali ia ser enterrado pela irmã da Amanda e que Deus nunca aceitaria aquilo. E aí a Amanda ela ficou muito abalada… — Porque, assim, pensa, é a sua irmã que você conviveu a vida toda, que você ama, que esteve sempre ao seu lado, que você fez o que o buquê, né? Pra ela no casamento, enfim… — Ela saiu de lá aos prantos a Amanda, a irmã muito dura… Não teve realmente nenhuma palavra de afeto, nada, nem um gesto… Nada. 

E aí Amanda foi falar com a Flávia, a Flávia ficou muito mal porque, assim, foi um pouco de pressão da Flávia também para que o relacionamento fosse assumido… Mas a partir dali, a Amanda já estava certa do que ela queria, né? Acontece que a irmã da Amanda começou a fazer um movimento com bastante força para que Dona Janete não aceitasse aquele namoro dentro de casa. Então, a Dona Janete muito ali… Não sei se a contragosto, não sei se dividida entre as filhas, quis fazer um combinado com a Amanda assim: “Tudo bem você namorar a Flávia, desde que você não traga ela aqui, para que a sua irmã não rompa comigo, não fique chateada comigo”. E a Amanda se ofendeu com isso… — Tom toda razão, porque ela não é nenhuma criminosa, a Flávia não é nenhuma criminosa, por que ela não poderia, como qualquer outro casal de namorado, levar a namorada na casa dela para almoçar, pra ver um filme, né? Uma convivência ali com a mãe dela, por que não, né? — E aí a Amanda, já muito aborrecida, muito triste com a família, resolveu que ela ia morar com a Flávia.

As duas foram morar juntas… A Amanda e a Flávia trabalhavam e faziam faculdade, só que morando junto ali, a coisa deu uma apertada, porque a Amanda ela tinha ali um emprego de meio período, mas enquanto ela estava ali com a dona Janete, que também tinha um emprego, era uma coisa. Agora as duas juntas tinha dado uma complicada. — E o que elas resolveram fazer? — Elas faziam faculdade de manhã, ambas tinham um trabalho de meio período à tarde e elas resolveram à noite fazer lanches para vender nas portas das universidades… — Porque como elas eram universitárias, elas sabiam a dificuldade… Às vezes você vai direto do trabalho, de encontrar um bom sanduíche, um bolo que seja, alguma coisa para você comer, né? — Então elas faziam os isopores e tal, com a mesinha dessas de armar assim… — Sabe aquelas de ferro? Que tem tipo propaganda de cerveja e tal? — E levavam ali as duas cadeirinhas e vendiam. E as coisas eram vendidas muito rápido, assim… — Porque, gente, universitário com fome… Você está chegando ali, você pega, você tem que ir num horário estratégico, que é ali seis e pouco, antes das sete, que dá o tempo do universitário comer e ir pra aula, né? —

E elas viram que era um negócio que estava dando muito certo. Só que agora elas só tinham tempo de fazer os sanduíches e os bolos e tal que elas vendiam, de final de semana, porque elas trabalhavam meio período e estudavam de manhã, né? E aí elas resolveram sair desses empregos de meio período pra fazer isso, fazer mais lanches e mais bolos, porque elas teriam o período da tarde ali para fazer mais. E não é que fazendo mais, elas venderam mais? — E aí eles compraram um carrinho de lanche… — E aí, às vezes as duas estavam no carrinho, às vezes uma estava em casa fazendo alguma coisa e outra estava no carrinho e tal… E elas ficaram populares assim, né? Vendendo esses sanduíches deliciosos pelo menos duas opções de sanduíche vegano. Olha aí, que delícia… — E sempre tem esse público, tipo eu, né? E é um público fiel. Porque, gente, se você acha o lugar que faz um sanduíche gostoso vegano, desculpa, eu vou comer todo dia lá porque eu não vou ter aquela treta de ficar procurando e tal. —  Mas elas faziam uns lanches também com carne, com presunto, com queijo, enfim… 

Paralelo a isso, o que Amanda e Flávia não sabiam é que Rodrigo, marido da irmã de Amanda, estava estudando naquela faculdade. — Agora era época que ele teve oportunidade de estudar e ele estava estudando lá. — E Rodrigo via as duas vendendo lanches ali, muito batalhadoras e muito carinhosas uma com a outra e, Rodrigo, que nunca teve nenhuma questão com isso, nunca achou que fosse errado ou que Deus não gostasse, que isso e que aquilo, começou a conversar com sua esposa… — Que era irmã de Amanda… — Mas Amanda não sabia de nada, não sabia nem que o Rodrigo estava estudando ali. — Porque ela estava rompida com a irmã, né? — E o Rodrigo também não queria assim criar uma coisa… Que se ele fosse lá conversar com Amanda e se aproximar da Amanda, ele ia ter briga em casa. Então, assim, ele ficou na dele, mas ele ia contando pra sua esposa — que era irmã da Amanda — tudo o que ele via, de como elas estavam juntas, de como elas trabalhavam bastante e de como todo mundo gostava delas ali naquela faculdade, enfim… O tempo foi passando, um ano se passou… As meninas já agora com a ideia de um food truck.

A Flávia que fazia administração de empresas na faculdade tinha toda essa questão aí da parte burocrática, né? E a Amanda, que fazia marketing — Uniu ali as duas coisas boas, né? — já fazia toda a parte da propaganda e bolava umas ações. Então, assim, sanduíches temáticos de Dia dos Namorados… Dia dos Professores elas davam um desconto de 50% para os professores. — Então, assim, é um jeito de você movimentar ali, fazer o seu, né? — E elas estavam vivendo a vida delas, né? Pensando nesse food truck e tal, o tempo foi passando… Até que um dia, a Amanda viu o Rodrigo e o Rodrigo se fez ver, né? Foi intencional isso. E ela nunca teve nenhum problema com o Rodrigo e ela ficou muito feliz de ver o Rodrigo ali e ele também. Ele se abraçaram e eles conversaram um pouco ali… A Amanda quis perguntar da irmã, mas não perguntou… Dona Janete falava uma coisa ou outra para ela, porque ela não rompeu com a mãe dela, né? Ela só não ia mais na casa da mãe quando a irmã estava. E aí eles conversaram um pouco ali e o Rodrigo falou assim pra Amanda, falou: “Poxa, vamos marcar nós três…”, ele foi apresentado pra Flávia: “Vamos marcar nós três de jantar um dia… Vocês não trabalham de sábado e tal…”. 

E aí a Amanda falou: “Mas e a minha irmã?”, ele falou: “Deixa ela, vamos nós três, né? Vamos marcar, vamos tomar um chopp e tal”. E aí a Amanda, com um pouco de receio, falou: “Poxa, eu gosto tanto do Rodrigo… Vamo, vamo, vamo… Vamo marcar, Flávia?”, a Flávia feliz de ter um bracinho da família que apoia as duas, né? E ai esse dia foi marcado… — Desse chopp, uma coisa totalmente informal, gente. — Só que o Rodrigo ele falou: “Vai ser por minha conta” e o Rodrigo marcou no restaurante que, assim, a Amanda falou: “Poxa, pra tomar um chopp só aqui, o Rodrigo vai gastar uma nota, né?”. E aí ela mandou mensagem, falou: “Rodrigo, você não quer ir lá no boteco tal?” e ele falou: “Não, eu quero ir nesse, porque tem um prato de costela lá que eu estou querendo provar e sua irmã não vai comigo e tal… Aí eu já aproveito e já faço essas duas coisas, já converso com vocês, a gente bate papo, toma chopp e eu já como uma coisa que eu quero comer faz tempo e que só tem lá e que eu não não vou sozinho, né, Amanda? E tal…”. 

E aí eles marcaram ali, sete e meia da noite nesse restaurante… Flávia e Amanda chegaram um pouco antes ali, umas sete e vinte e o Rodrigo mandou mensagem, falou: “Eu vou atrasar uns 15 minutos, mas eu estou chegando”. A Amanda ficou até um pouco tensa porque falou: “Poxa, será que minha irmã não vai deixar ele vir, alguma coisa assim?”. E aí elas estavam lá, pediram um couverzinho, um pãozinho e tal, né? Pra comer naquele restaurante um pouco mais fino, elas foram um pouco mais bem arrumadas e tal, né?”. Elas estavam sentadas de frente para a porta, esperando o Rodrigo chegar… De repente, gente… O Rodrigo chega com a irmã da Amanda ela entrou no restaurante chorando e, nas mãos dela, [voz embargada] tinha um buquê de casamento, [chorando] que era a promessa que uma tinha para outra, né? Que quando elas encontrassem o amor da vida delas, uma faria o buquê da outra. 

E a irmã da Amanda — que agora sim, a gente vai chamar de Júlia — entrou no restaurante com esse buquê pra entregar ali pra Amanda e para pedir desculpas, para pedir perdão pela pessoa péssima que ela foi até aquele momento e tal… E aí aquele chopp despretensioso virou um lugar de reencontro e de afeto e de muita culpa também da Júlia, né? Do que ela fez… Até de conseguir afastar um pouco a Amanda da dona Janete e tal. E aí, depois de mais ou menos uns 40 minutos que elas estavam chorando, todo mundo chorando ali no restaurante, meio assim, meio chocado, chegou a Dona Janete, que eles marcaram com a dona Janete oito horas… — Que a ideia era que houvesse essa reconciliação das irmãs, antes que dona Janete chegasse. — Quando dona Janete chegou e viu as duas abraçadas e viu o buquê, aí foi mais choro… [voz embargada] Foi mais felicidade… Porque, assim, Dona Janete, como mãe, estava muito ali dividida entre as duas, né? E apaziguando os ânimos, tentando fazer com que aquela família funcionasse. 

E quem fez tudo isso acontecer foi o Rodrigo… E ainda bem que ele fez, né? — Ainda bem que ele foi a pessoa… — É muito importante que a gente tenha essa pessoa na família, que vai conversando, que vai comendo pelas beiradas e mostrando pra aqueles familiares que são homofóbicos, preconceituosos e tal que, sim, que ali existe duas pessoas bacanas e que são seres humanos, que tem sentimentos e que, olha… olha que legal que está a vida delas, olha o que elas estão fazendo… Olha como isso não prejudica e não tem nada a ver com a nossa vida, né? Então, o Rodrigo foi essa pessoa que conseguiu unir a Amanda e a sua irmã — agora com nome, Júlia — e que conseguiu introduzir a Flávia nesse núcleo familiar, né? De Dona Janete, Júlia e Amanda.  — Eu choro porque sou boba. [risos] Porque eu acho muito bonita, assim, esses encontros… Ainda mais quando se vence essas questões tão cruéis… Porque você não ser aceito, você ter o amor da sua família negado por você ser quem é, é uma das coisas mais cruéis que podem acontecer com alguém, né? Então, eu que sou a pessoa que não perdoa, [riso] nesses casos, dentro do que a outra pessoa que seria a Amanda achou possível perdoar, rolou aí essa reconciliação e eu achei muito lindo. —

Essa é uma história de amor familiar e que tem também uma grande história de amor, que é a história de amor da Amanda com a Flávia… E também por que não esse amor do Rodrigo? De convencer, de estar com a Júlia ali? — Porque, assim, pra mim é muito complicado se eu começo a namorar um cara e eu sei que ele é homofóbico… Não vai dar, eu vou terminar com ele… — E o Rodrigo ali ele fez um outro caminho, né? De que a sua esposa entendesse que ela estava errada e que ela estava sendo a pessoa ruim da história. Então, eu admiro muito aí esse caminho que o Rodrigo fez, que talvez fosse um caminho que eu não conseguisse fazer. Eu tenho 99,9% de certeza que eu não faria, né? Que foi aí de acolher a própria esposa dentro desse preconceito dela e trabalhar isso para que isso fosse mudado. E foi ótimo, porque a Amanda sempre amou a irmã. Então, aqui, mais uma vez, eu estou errada… E a gente vê que tem outros métodos de se fazer as coisas e que funcionam bem mais do que os meus. — E essa é a história da Amanda, de sua esposa Flávia, de sua irmã — que agora tem nome, Júlia — e seu cunhado Rodrigo, maravilhoso… Um beijo, Rodrigo. E aí dessa mãe trabalhadora e que ficou ali no meio desses conflitos, tentando mediar da melhor forma possível, Dona Janete. 

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, meu nome é Débora, eu falo do Rio de Janeiro. Eu fiquei muito, muito emocionada com a história da Amanda, porque eu passei por algo similar na minha família. A minha mãe também não aceitava o meu relacionamento e ela até tentou buscar informação, mas ela só conseguiu desconstruir o preconceito dela quando o meu tio a chamou para conversar e disse que ele apoiava a minha família e que ela precisava apoiar também. Antes minha mãe dizia que nunca aceitaria a minha esposa debaixo do teto dela e hoje ela fala que ela ganhou outra filha. Pessoas aliadas como meu tio, como o Rodrigo, são essenciais para pessoas LGBT e eles podem ajudar muito a desconstruir preconceitos. Espero que vocês estejam todos muito felizes, obrigada por compartilhar essa história linda com a gente. Um beijo. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, meu nome é Galileu, eu falo de Portugal e essa história me tocou pessoalmente de uma forma muito profunda… Porque eu sou casado com um Rodrigo que teve o mesmo papel na minha vida que o Rodrigo dessa história teve. Ele foi capaz de lapidar o coração do meu pai, a ponto de que tanto eu quanto ele é abraçado hoje de uma forma incondicional. E por mais Rodrigos no mundo, que sejam capazes de tirar das pessoas o melhor delas e trazer para fora, desconstruir preconceitos e tudo o que haja de ruim. Viva o amor, viva o perdão, porque ninguém nessa vida está imune de errar e quando elas genuinamente se arrependem do que fizeram, tudo que ela precisa é de perdão. Um beijo para todos. 

[trilha]

Déia Freitas: Então, se você tem aí histórias de amor familiar, de amizades, manda pra mim… O quadro Amor nas Redes ele não é um quadro só de histórias de amor romântico, né? Se você for olhar bem, tem poucas até nesse sentido. Mas é um quadro sim para a gente falar um pouco de amor, de afeto, né? Então é isso, comentem lá no nosso grupo do Telegram… Sejam gentis aí com Amanda e também com Júlia, né? — Que agora trouxemos aí nome para Júlia. — E a cena, gente… Pensa na cena, ela entrando no restaurante com o buquê de casamento pra dar pra Amanda e pra Flávia e pedir desculpas para as duas, porque foi com as duas que ela foi cruel e tal. Então, um momento lindo, né? Eu que sou uma pessoa que não perdoo, fiquei tocada, né? [risos] Espero que toque vocês também. Um beijo e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Amor nas Redes é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.