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título: carro novo
data de publicação: 16/05/2022
quadro: picolé de limão
hashtag: #carronovo
personagens: mayra e um cara

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta] 

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publi… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Nuvemshop, a Nuvemshop é a plataforma certa pra você criar aí a sua loja online de forma simples e profissional. Você pode montar seu negócio do seu jeito, pode escolher aí os meios de pagamento e os meios de envio. Muita gente ainda acha que é difícil montar uma loja online, que você precisa contratar especialista, que é complicado e nã nã nã… Se você pensa assim, é porque você ainda não conheceu a Nuvemshop. Criar uma loja virtual na Nuvemshop é muito simples, a plataforma conta com todas as ferramentas dentro do próprio site… Você vai clicando, seguindo aí o passo a passo e ativa sua loja super fácil. 

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[trilha]

A Maíra foi casada por quase 20 anos, e aí chegou um tempo aí que o casamento não deu mais certo e eles se separaram. Maíra, de volta à pista, não sabia muito bem aí como paquerar. [risos] — Eu sou dessas, eu não sei paquerar. — E ela falou: “Bom, em aplicativo de relacionamento eu não quero entrar, não é minha vibe, não gosto”. Então, ela começou a frequentar umas baladas, assim, de música mais antiga, assim… — Flashback e tal, uns bares de música ao vivo… A gente tá falando de uma história pré pandemia. — Num desses lugares, assim, [efeito sonoro de várias pessoas falando ao fundo] ela conheceu um cara e, esse cara, ele tocava num desses bares. — Ele era músico ali, tocava… — E ela tomando ali a cerveja dela com umas amigas e tal, um se interessou pelo outro, rolou um flertezinho e eles começaram a conversar.

Nesta noite eles não ficaram, eles só conversaram. E aí, dali uma semana, na semana seguinte, ela voltou, né? Porque ele tocava sempre. — Tipo, aos sábados naquele bar. — E aí eles ficaram, começaram um relacionamento, né? — Ela e esse cara aí do barzinho. — E aí todo lugar que ele ia tocar, ele chamava ela. Então, assim, se ele fosse pra bares no interior, ele também convidava a Maíra pra ir. Só que, assim, começou a rolar uma coisa estranha… Porque ele toca junto com mais um cara, tipo uma dupla, né? E aí, por exemplo, se eles vão tocar num bar aí no interior, sei lá, do lugar X, eles contam com a infraestrutura do lugar, né? Aí o lugar pega um técnico de som lá e tal e faz as coisinhas… E vão só os dois e os instrumentos. — Porque eles cantam e tocam, né? — Como que eles iam antes da Maíra? Eles iam de busão, né? E agora, como a Maíra dirige, [risos] — na época ela já dirigia também — eles começaram a convidar a Maíra pra ir junto, só que aí eles iam no carro dela. — E aí pensa, gente… – 

Tinham lugares assim que, meu, vários pedágios, muita gasolina e eles não pagavam nada. Então, pra eles tava bom, né? Eles tavam economizando a passagem de ônibus, de carro era mais confortável que eles podiam parar a hora que precisasse e tal. E ela fazia esse papel de motorista deles, né? — E arcando com esses custos aí, né? — E o namoro foi rolando dessa forma. Ela sempre levando a dupla pra cantar nos lugares aí. E o carro dela, depois de um ano nessa vida, já tava todo estropiado. [risos] Que ódio. [risos] E eles, assim, nem aí… — Vamos falar mais do cara que estava com ela, né? Mas o outro também não fica muito atrás. — Tinha dias que ele até falava assim: “Amor, você precisa trocar esse pneu”. [risos] Gastou todo o pneu com esse cara e o cara tava falando pra trocar. E aí a Maíra foi ficando meio cabreira com essa situação, porque, poxa, tudo ela tinha que fazer, assim?

E tinha vezes que eles… Pensa assim: duas cidades, uma pertinho da outra, então, pra aproveitar a viagem, eles iam tocar nas duas cidades. Então, no sábado em uma e no domingo e outra, como você só ia fazer uma apresentação naquele bar, o bar não ia pagar um hotel pra você… Então, aí às vezes, ela ainda tinha que pagar o hotel e eles pediam um quarto triplo pra economizar. [risos] Então, tipo, ela tava ali no quarto… Quer dizer, ela não tinha nem intimidade… — Enfim, gente, surreal. — E aí um dia eles iam aí pra, sei lá, Pôneilândia e, pra Pôneilândia são 8 de viagem. — No carrinho da Maíra. [risos] — Só que o carro dela não estava legal, [efeito sonoro de carro tentando dar partida] o carro dela estava falhando e ela avisou… — Isso aconteceu no dia, né? — Ela avisou eles, falou: “Olha, não vai ter como ir no meu carro, porque ele está falhando, eu preciso ver o que é. Não estou com grana agora e tal”.

E aí este cara, namorado de Maíra, deu um show… [efeito sonoro de voz grossa] “Não, porque você sabe que a gente conta com isso. Agora não tem mais ônibus pra Pôneilândia e nã nã nã”, e aí a Maíra falou: “Olha, vocês aluguem um carro, vão vocês… Eu não posso me comprometer com carro desse jeito. Sair e ficar na estrada, né?” Aí, nossa, o cara falou horrores pra ela, que não podia contar com ela… Sendo que há um ano eles já iam em todos os shows, de todos os lugares no carro dela e, nossa, falou um monte, um monte, um monte… E ela ouviu, assim, e pensou: “Bom, ele tá nervoso, né? A hora que ele melhorar, sei lá, ele vai parar de falar isso”. Aí passou mais um tempo, ela mandou mensagem pra ele e eles já estavam na estrada, não sabe com quem, como, mas não chamaram ela… — Por que o que ela pensou? “Eles vão alugar um carro e eu vou junto, porque eu sempre vou junto, né?” —

Ela já estava num ponto que até os cabos ela já enrolava no negócio. [risos] — A Maíra virou a hold da banda. [risos] Ô, meu Deus do céu… [risos] — E aí ele não deu notícia pra ela nesse dia. E, no dia seguinte, ele falou: “Olha, não posso contar com você pra nada, você me deixou na mão”. — Gente, o carro dela quebrou… — “Quero terminar”. E aí isso pegou muita a Maíra de surpresa, porque até então ela fazia tudo por ele, — tudo mesmo — e sem reclamar. E aí, nossa, ela ficou muito mal, muito mal… E ele foi firme ali na decisão dele, né? Não quis voltar. Ela tentou falar com ele umas duas vezes… Beleza, passou… E aí como o carro dela estava ruim, ela falou: “Puts, eles detonaram meu carro, mas agora também já foi, enfim…”, ela deu aquele carro de entrada e comprou um outro, um carro novão. [risos] E aí ela não postou, lógico, fotos do carro nas redes sociais e nada, mas ela voltou a frequentar bares com as amigas.

E, num desses bares, quem tava tocando? A criatura. E aí ela ficou lá sentada com as amigas, ela já tava um pouco melhor, né? E não pensava de jeito nenhum em voltar com ele, mas ele vendo ela também ali no bar, deu uma esnobada. Deu uma esnobada, ele já estava com uma moça, né? E ela falou: “Bom, beleza… É bom que eu veja mesmo ele com uma moça… Assim, né? Eu supero mais rápido”. E aí quando ela estava indo embora com as amigas, que ela foi meio que pro lado do bar, no estacionamento, ele estava saindo também, né? E eles estavam com o celular na mão ali, provavelmente esperando um carro de aplicativo. E aí ela pegou, entrou no carro novo dela e saiu. [risos] — Gente, não deu uma hora… — Esse cara mandou mensagem pra ela depois que ele viu ela no carro novo, né? E aí mandou mensagem, falou que estava com saudades… — Isso Porque ele esnobou ela lá no bar, viu? Fez fusquinha e tudo. [risos] Minha mãe falava isso de “fez fusquinha”… Fez ciúme, né? E tudo… — 

E aí “ai, nossa, deu saudade… Queria te ver, queria conversar”. E aí, durante a conversa, ele foi falando, falando, falando, até perguntar do carro… “Pô, você tá com um carrão bacana, e aí, né?”, aí ela virou e escreveu pra ele, né? “Ah não, não é o meu carro, não, é o carro da minha irmã”. E aí o cara na hora parou de falar com ela… Falou: “Ah, beleza, qualquer dia a gente se vê então” e nunca mais falou com ela. Então, quer dizer, o cara já estava de olho de novo no carro novo pra poder fazer aí as viagenzinhas dele por aí. É muito folgado, né? — Um sanguessuga, que ódio… — Bom, essa é a história da Maíra, ainda bem que ela não voltou com essa criatura e ele também, interesseiro, não tava a fim. 

[trilha]

Assinante 1: Olá, Não Inviabilizers, aqui é a Bruna, de Vitória, Espirito Santo. E, assim, Maíra, eu acho que foi bem feito pra esse cara, eu acho que ele não merece uma pessoa como você, pelo amor de Deus… O cara literalmente, nitidamente, só estava querendo ficar com seu carro mesmo, ele quer um relacionamento sério com o seu carro, não com você. E, de gente assim, interesseira, a gente tem que fugir, passar longe, pelo amor de Deus… Vive aí sua vida nova, viaja muito com seu carrão, aproveita, entendeu? É isso… Faz seu nome, gata. [risos] Um beijo.

Assinante 2: Oi, Não Inviabilizers, eu sou o Bruno, falo de Dublin, na Irlanda. Maíra, olha só, que bom que você conseguiu afastar esse encosto de você, que só queria te usar, abusando das suas coisas… Totalmente oportunista. Ainda por cima não pagando nada. Que ódio, gente, que ódio… Mas fico muito feliz em saber que você não voltou com ele, porque ninguém merece ter uma pessoa assim atrás de você, que só te procura quando precisa de algo. Existem milhares de pessoas maravilhosas no mundo e eu espero que você encontre uma que realmente como você merece, e afasta esses encostos da sua vida. Um beijo. 

[trilha]

Déia Freitas: Bom, o Dia dos Namorados tá chegando, você pode ter a sua loja virtual e faturar uma graninha boa. Na Nuvemshop você conta com planos e preços do tamanho do seu bolso. A partir de 49,90 você já consegue criar sua loja e vender aí pro Brasil todo. Siga @nuvemshop no Instagram, acessa o link na descrição do episódio pra criar a sua loja online na Nuvemshop com 30 dias grátis e mostre ao mundo do que você é capaz. Um beijo e eu volto em breve.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.