título: rave
data de publicação: 30/09/2024
quadro: picolé de limão
hashtag: #rave
personagens: samuel e pedro
TRANSCRIÇÃO
[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]
Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é a Wondery Brasil e o podcast “O Amor na Influência”. Coragem para se expressar quando tudo ao seu redor está trabalhando contra você, vontade de exorcizar aquele ex da sua vida, de encontrar forças para lutar pelos seus direitos… Sabe aquela dúvida se seu amigo te inveja ou não ou aquele projeto que você tem feito, mas que não fala para ninguém? Se você já passou por alguma dessas situações anonimamente — eu imagino, não foi nada fácil —, pensa em quem influencia nas redes sociais e leva uma vida pública?
Gabriel Santana está de volta na segunda temporada do podcast “O Amor na Influência” e dessa vez acompanhado pela minha amiga pessoal, confidente — e só nós sabemos o que a gente passa, né, Camilinha? —, a maravilhosa Camila Fremder. — O rostinho que está aí em praticamente todos os memes da atualidade. [risos] — Os dois primeiros episódios dessa segunda temporada já estão disponíveis no canal Wondery Brasil no YouTube e na sua plataforma de áudio preferida… Novos episódios saem todas as terças—feiras. — Eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio. — E hoje eu vou contar para vocês a história do Samuel. Então vamos lá, vamos de história.
[trilha]
O Samuel conheceu o Pedro tem uns quatro anos e pouco e de cara assim eles se apaixonaram e resolveram morar juntos. O Samuel morava com um amigo, Pedro dividia apartamento com mais dois amigos e eles resolveram alugar um apartamento juntos e foram morar juntos. — Eles se conheceram sei lá, tipo, em janeiro, quando era junho eles já estavam morando juntos, assim, foi rápido… — E desde o começo tudo no apartamento era dividido. Como eles saíram de apartamentos que eles dividiam com outras pessoas e que eles só alugavam um quarto, eles tiveram que comprar tudo. A geladeira eles compraram meio a meio, o fogão, o micro-ondas, a mesa de cozinha, o sofá… Absolutamente tudo foi meio a meio. — É um combinado deles. — Então, assim, tudo o que é para casa eles compram juntos, meio a meio… — Então ótimo, né? Perfeito. Relacionamento perfeito. —
A família do Samuel sendo religiosa homofóbica, ele cortou vínculos total com a família e se apegou muito ao Pedro e foi muito bem aceito pela mãe e pela irmã do Pedro. Até então, a mãe e a irmã do Pedro moravam numa outra cidade — um pouco afastada ali da cidade onde mora o Samuel e o Pedro — e um final de semana sim, final de semana não eles iam lá pra casa da mãe do Pedro almoçar, aquela visita de família básica… — Que quando é assim, com mais distância, funciona bem. — Acontece que depois de um tempo —porque antes o Pedro morava num apartamento nessa cidade da mãe —, a mãe do Pedro achou que estava com muita saudade do filho e resolveu encerrar o contrato de locação dela, que já estava no fim, do apartamento lá onde ela morava, e alugar um apartamento no mesmo bairro que ali o apartamento de Samuel com Pedro… — Quase que foi no mesmo prédio, não deu certo ali o aluguel. — E as duas passaram a morar muito perto do Samuel e do Pedro. A partir daí, algumas coisas mudaram… Primeiro que o Pedro, sem falar nada para o Samuel, porque segundo o Pedro, o Pedro não achou que isso fosse ser importante, ele deu uma cópia da chave do apartamento para a irmã e outra para a mãe. — Gente, como que não é importante? —
Então, às vezes o Samuel chegava do trabalho e estava ou uma ou outra lá dentro. — Ele não sabia que horário elas podiam aparecer, porque as duas tinham a chave. — E a mãe do Pedro, muitas vezes, levava comida de lá… — Sendo que tudo o que é comprado naquela casa é metade. Então, se ela leva um pacote de arroz, metade daquele pacote de arroz quem pagou foi o Samuel. — No começo o Samuel relevou, até que ele resolveu conversar com o Pedro porque estava demais… Ele falou: “Olha, não tem como sua mãe e sua irmã ficar aparecendo aqui toda hora, eu não me sinto à vontade das duas terem a chave daqui”. — Aqui eu tenho que falar um pouco do Pedro e do Samuel… — O Samuel, pensa num cara de um 1,70, magrinho e que anda muito bem arrumado, muito na moda, assim, muito elegante… Ele é realmente um cara que se você olha e você fala: “Esse cara saca de moda” e não é espalhafatoso, nada, ele é chique. A palavra é essa, o Samuel é chique.
O Pedro ele já é um cara de quase um 1,90, meio forte assim, mas não musculoso, sabe assim? Ele não malha, nada, e se veste assim, mais no estilo calça jeans e polo… Mas assim, cara que não saca de moda… — Ele só não usa mais sapatênis porque o Samuel aboliu todos os sapatênis do Pedro, mas é tipo assim, uma vibe que não tá nem aí pra roupa. — E o Pedro tende a falar que algumas coisas que o Samuel reclama são bobagens… Então: “Ah, bobagem, minha mãe vem aqui um pouco, minha irmã vem aqui um pouco. Bobagem”. Até que um dia, o Samuel percebeu que algumas camisetas e calças dele estavam sumindo. — Estranho… — E aí o Samuel teve um estalo, assim, e foi olhar no Instagram da irmã do Pedro… — Porque assim no começo, quando eles se conheceram ele seguia a irmã do Pedro no Instagram, depois do tempo foi pegando ranço por causa dessas coisas que ela vivia lá, vivia comendo as coisas, sujando as coisas, ele parou de seguir. — Quando ele entra lá, a menina em fotos com as camisetas… — Várias fotos em dias diferentes e as duas calças que tinham sumido. — Na hora, o Samuel pegou o telefone e ligou pra ela e falou: “Eu quero minhas coisas agora”, “porque agora eu não posso sair daqui”, Samuel falou: “Eu estou indo aí buscar minhas coisas” e teve que trazer as roupas dele sujas, porque nem lavar ela lavou, entendeu?
E ele puto mostrou as fotos pro Pedro — encaminhou, tirou print, encaminhou —, falou que tinha ido lá buscar as roupas e tal. E aí o Pedro falou pra ele: “Então, você não tá com as roupas? Tá resolvido”. Tipo: “Deixa de bobagem”. E eles tem o mesmo corpo, ela também é magrinha, tem uns 1,70, eles usam o mesmo tamanho de roupa que é ali 38/40 e eles calçam o mesmo número, que é 38/39. — Então, para a menina, o guarda—roupa do Samuel é perfeito. Até eu falei pro Samuel que eu queria o guarda—roupa dele, ele é perfeito. — Samuel respirou fundo, e ele falou diretamente pra menina, falou: “Eu não quero você mais pegando nenhuma roupa minha, entendida?” e falou na frente da mãe do Pedro. Ainda a mãe do Pedro falou: “Nossa, Samuel, não precisa falar assim”, “Preciso sim… Olha aqui minha roupa toda imunda, roupa que eu trabalho bastante pra comprar, são roupas caras e não é pra sua filha ficar luxando por aí com as minhas coisas”. Foi o primeiro estresse que eles tiveram ali um pouco maior.
Mais um tempo passou, ela não pegou mais roupas, só que a mãe continuava pegando ali um mantimento ou outro. Teve um dia que o Samuel fez uma torta, ela pegou a torta inteira e levou, depois mandou mensagem dando risada, falando: “Vem aqui comer um pedaço de torta”. Samuel ficou louco, Pedro falou: “Bobagem, deixa ela”. Um dia, o Samuel resolveu olhar as fotos da menina — do nada, só para checar se ela não tinha usado nada dele — e numa das fotos… — Eu não posso descrever aqui exatamente a roupa que ela tava, mas ela tava muito legal. — Ela tava com uma camiseta cor clara, uma calça clara e um tênis claro… Só que tanto o tênis quanto a calça quanto a camiseta eram do Samuel. Detalhe que na foto a legenda era: “Indo pra rave”. A hora que o Samuel viu aquilo, ele pensou… Samuel já frequentou rave, rave geralmente é, sei lá, um dia inteiro e é na terra, no barro… Ele falou: “Ela pegou meu tênis de 2 mil reais, minha calça de mil reais, minha camiseta de 400 reais e foi para uma rave?”. A rave tinha sido de sábado para domingo, ele olhou o Instagram dela na segunda. — Tipo, segunda assim, final de tarde. — Na hora ele mandou mensagem pro Pedro.
E aí o Pedro falou: “Não, não é possível… Será?”, porque aí ele viu também que o negócio era meio sério, né? Samuel mandou mensagem pra ela, ela visualizou, viu o áudio dele e não respondeu. Samuel bateu lá… [efeito sonoro de campainha tocando] E mais ou menos há um mês — o Pedro também tinha a chave do apartamento da mãe —, o Samuel fez uma cópia pra ele e ele falou: “Bom, se elas tem a chave do meu apartamento, eu também agora tenho a chave do apartamento delas…”. Então agora o Samuel aparecia lá e, foi a partir do momento que o Samuel começou a aparecer mais na casa delas, que elas pararam de vir tanto na casa deles. — Porque aí quando é na sua, né? Então acho que elas se tocaram e elas estavam vindo menos. — O Samuel entrou lá, estavam as duas bonitas já preparando as coisas pra jantar e ele mostrou a foto e falou: “Você foi com a minha roupa inteira e o meu tênis na rave?”. E aí a menina ficou mais branca do que ela era, não falou nada… O Samuel foi até o quarto dela, não achou a roupa. Aí ele pensou: “Lavanderia”.
Quando ele chegou na lavanderia, a roupa tava suja, mas o tênis estava marrom de barro… Um tênis branco, importado, caríssimo… — Marrom. — Ele pôs as coisas numa sacola e ele, aos gritos, falou: “A partir de hoje eu não quero vocês duas na minha casa… Você não tem vergonha na cara, não? Você ganha a mesma coisa que eu, porque o Pedro me falou qual é o seu salário e você vai lá pegar pacote de arroz? O que é? Você tá precisando de uma cesta básica? Eu te doo uma cesta básica”, e aí a mãe do Pedro fez um discurso, falou: “Você devia levantar as mãos pro céu que eu aceito você e que eu aceito o Pedro do jeito que vocês são… Vocês estão longe de Deus e mesmo assim a gente aceita vocês”. — Quer dizer, homofóbica enrustida, fingindo só que aceita, né? —Samuel foi embora, chegou em casa aos prantos… Mostrou para o Pedro e falou: “Olha, eu estou agora trocando essa fechadura, se você der a chave daqui do apartamento para a sua mãe e para a sua irmã, o nosso casamento acabou. Acabou… E vai acabar por esse motivo. Por você não me ouvir nunca… Eu falando pra você que não tá bom, a casa é nossa, tudo aqui é pago meio a meio e olha o que você está fazendo”.
O Pedro concordou, na hora o Samuel chamou o chaveiro e mudou a fechadura. E aí, na frente do chaveiro, [risos] a fechadura nova que o chaveiro mesmo que trouxe, ele pagou a mais, tinha duas chaves, né? Que é sempre uma e uma reserva. Ele falou: “Ó, duas chaves, uma minha e uma sua… Estou falando aqui na frente do Seu José, se você fizer cópia dessa chave para sua família, o nosso casamento acabou”. O seu José ainda riu, o e falou: “Não é a primeira vez que eu vejo isso acontecer”. [risos] É mais comum do que o senhor imagina eu ser chamado para trocar a fechadura porque o casal quer que alguém da família não tenha mais acesso”. [risos] Enfim, já queria aí o contato do Seu José pra pegar umas histórias de chaveiro. — Amo… [risos] — E aí pro Samuel ainda não tava bom, porque ele foi lá, botou a roupa, a camiseta — que era uma camiseta tipo regata assim e a calça na máquina —, não tinha rasgado, nada… Ele lavou, secou… Pra vocês terem uma ideia, o Samuel passa até aquele… — Sabe um negócio que tem um cheirinho, que é de desamassar roupa? Tipo chique assim… —
Enquanto ele não terminou todo o processo, ele falou: “Andréia, enquanto eu não vi minha roupa limpa, seca e com o meu spray no meu armário, eu não sosseguei”. Só que o tênis não tinha jeito… Estava perdido. O Pedro tem um cartão que mãe fez um adicional para ele. Então, quando precisa comprar alguma coisa para a mãe e a mãe está longe, aí a mãe fala: “Filho, passa no cartão da mãe e compra tal coisa para a mãe”. O Samuel foi lá, pegou esse cartão na carteira do Pedro — na mesma noite —, entrou lá no site de tênis chiques e caros… O tênis que ele, sei lá, pagou 2.100 estava agora por 2.400, tava mais caro porque ele pegou uma promo, sei lá… [risos] Foi lá e comprou o tênis, gente… Em dez vezes pra eles pagarem. Comprou o tênis no cartão e só avisou depois que o tênis chegou. E aí o Pedro ficou chocado. [risos] “Como assim?”, ele falou: “Olha, tá aqui o tênis de barro, você pode levar para sua irmã, porque eu não piso lá naquela casa e eu não quero mais elas aqui. Você pode levar pra ela, porque agora esse tênis com barro que ela foi na rave é dela, o meu tá aqui, branquinho, lindinho e que eu comprei no cartão da sua mãe, tá bom?”. O Pedro ficou chocadíssimo e ficou um tempo sem falar com ele…
O Samuel contou que a mãe falou que só aceita eles porque ela é legal, que eles estão fora do caminho de Deus, não sei que lá, o Pedro foi perguntar pra mãe e ela negou, gente, ela negou… Falou: “Ele tá inventando, é mentira, não falei isso” e o Pedro não acreditou no Samuel… Ele falou: “Andréia, ela falou… Ela falou isso e agora ela chora, diz que não”. E depois desse tênis, tudo depois da rave, o Samuel não sabe quanto tempo ainda esse casamento dele vai durar, porque ele achou que o Pedro mudou um pouco com ele… — Agora a família do Pedro não é bem vinda naquela casa e o Samuel falou: “Andréia, pra mim também não foi fácil, porque eu achei que eu fosse aceito por elas, né? E não sou…”. E aí agora o Samuel acha que elas faziam aquilo de pegar as coisas dele, de pegar coisas da casa, porque eu acho que elas tem um pensamento assim de: “O Samuel tem que ser agradecido, ele não pode falar nada, a gente pode fazer o que a gente quiser… Ele não pode falar nada porque a gente aceita ele”, saca esse pensamento? Samuel acha que elas pensam assim. — E ele tá nessa agora, não sabe mesmo se o Pedro vai voltar a ficar com ele igual tava antes ou se o relacionamento é daí pra nada. — Só que ele falou: “Andréia, tudo o que está comprado aqui é meio a meio… Então eu já estou fazendo o meu pezinho de meia, porque se a gente separar, ele vai querer ir morar lá na casa da mãe dele, então aí eu vou ter que comprar a parte dele das coisas, né?”. —
Ele já tá fazendo aí um pezinho de meia pra ver o que vai rolar, ele já está sentindo que talvez o relacionamento não dê certo por causa das duas lá. — Eu acho que também não é por causa das duas só, viu, Samuel? Eu acho que é por causa do Pedro também. A postura dele permissiva, sabe? Talvez ele tenha essa questão também sem perceber, do tipo: “Elas me aceitam então eu vou aceitar tudo”, pode ser também… Que seja algo que o Pedro tenha que levar para a terapia. Eu torço para que não termine assim, porque eu acho que são coisas resolvíveis, né? E eles se gostam… Mas eu acho que tem hora que sim, tem que proibir a família de entrar, não tem jeito. — Aí o Samuel falou: “Daqui um tempo, mesmo, se a gente fizer as pazes, ele com as duas, eu vou combinar de a gente não se ver mais um na casa do outro… A gente vai em restaurante, vai, sei lá, para um brunchzinho. Vai ao cinema junto em família, mas nada dentro de casa”. Então vamos ver se isso funciona, mas o Samuel nem sabe se isso vai rolar, né? Deles se reconciliarem. Agora que ele comprou o tênis, [risos] ele tá mais sossegado…
E ele não sabe se a mãe do Pedro sabe do tênis, se o Pedro contou ou se o Pedro vai azeitar e entubar e pagar essas parcelas sozinho. Ele não quer saber também, falou: “Bom, é a família dele, é o cartão da mãe dele, então se ele vai pagar, se ele não vai… Eu fui muito legal, parcelei em dez, que eu devia ter comprado a vista, mas eu parcelei em dez. Fui muito querido e eles que se virem”. Então, depois que ele comprou o tênis e viu que a roupa dele não estragou, ele ficou mais: “Uh [suspiro]”, sabe? [risos] Deu aquela acalmada, mas o rumo desse relacionamento é incerto. — O que vocês acham?
[trilha]
Assinante 1: Olá, Deia, olá, nãoinviabilizers, aqui é a Isabella do Rio de Janeiro. Samuel, você realmente é o meu ídolo… Fazer o que você fez de comprar o tênis de dois mil e pouco no cartão da mãe do Pedro foi sensacional, acho que eu não teria tido uma ideia melhor. Mas com relação ao seu relacionamento com o Pedro, eu acho que já que vocês gostam e tal, acho que vale a pena vocês sentarem, conversarem honestamente a respeito desse assunto, porque Pedro ele também pode não estar conseguindo colocar limites na família dele por essa questão da aceitação, que é tão difícil no universo LGBTQIA+. Então eu acho que vale a pena vocês conversarem, quando a poeira baixar vocês conversarem abertamente honestamente e tentar acertar. Quanto a família dele, sem comentários, né? Não tem como conviver com essas pessoas, não tem como tentar se relacionar amigavelmente com essas pessoas. Boa sorte pra vocês e um beijo.
Assinante 2: Ei, Déia, ei, Não Inviabilize, aqui é a Letícia de BH. Samuel, diante da situação, acho que você fez tudo que era importante de ter sido feito para impor limite aí, porque aparentemente a gente já percebeu que a família desse rapaz não entende limites, né? Inclusive, ele está no lugar da pessoa que não impõe limites, vai deixando, vai deixando, porque tudo é uma bobagem. O que ele precisa compreender é que pra ele pode tá bom viver assim, mas para você que é o parceiro dele, não tá. Esse é o maior desafio do casamento no geral, né? A gente conseguir negociar a nossa cultura familiar com a do outro… A gente tem que ser crítico com a família. É muito difícil a gente reconhecer os defeitos da nossa família e, se ele não compreender a necessidade de impor um limite, respeitar a intimidade de vocês e, principalmente, respeitar o seu limite, não tem como mesmo conviver, não tem como mesmo criar um casamento próspero. Eu espero de verdade que ele compreenda e que vocês continuem resolvendo isso. Um beijo.
[trilha]
Déia Freitas: Camila Fremder combina as suas ansiedades com Gabriel Santana na nova temporada do podcast “O Amor na Influência”. Os dois apresentadores batem um papo, sempre com participação de influenciadores, criadores e artistas sobre todos aqueles assuntos que a gente não posta nos nossos stories e nem no nosso feed. Os dois primeiros episódios da segunda temporada de “O Amor na Influência” já estão disponíveis no canal da Wondery Brasil no YouTube e na sua plataforma de áudio preferida. Todas as terças saem novos episódios. — Valeu, Wondery Brasil… Um beijo, Camila, te amo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve.
[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]