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título: catherine
data de publicação: 17/07/2023
quadro: ficção da realidade
hashtag: #catherine
personagens: catherine

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Ficção da Realidade. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei pra mais uma história do quadro Ficção da Realidade. — E hoje eu não estou tô sozinha, meu publiii… – [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é Lionsgate Plus e a série The Great. — Gente, sério, eu amo quando me convidam para contar pedacinhos de filmes e séries para vocês. — The Great é baseado aí na vida da Catherine, a Grande. — Vocês lembram, né? Da escola e tal? [risos] Amo… — É uma série de comédia dramática, é um original aí Lionsgate Plus e, nessa série, a gente vai acompanhar a protagonista, que é a Catherine — interpretada pela Elle Fanning — e vamos acompanhar essa jovem idealista e o seu par romântico, o Peter.  — Interpretado pelo Nicholas Hoult e que será aí o Peter, o futuro imperador da Rússia. –

[trilha]

The Great é um drama, assim, muita sátira e é bem cômico, ambientado na segunda metade do século XVIII, que incorpora fatos históricos ocasionalmente aí com muito humor ácido e sarcasmo.  Na série, a Catherine e o Peter eles ficam se alfinetando o tempo inteiro, ao mesmo tempo que eles tentam fazer o casamento deles funcionar. Após alguns problemas aparentemente difíceis de resolver — tipo os casos, os dois lados, [risos] eles tinham muito contatinhos — e algumas tentativas de homicídio, porque sim, Catharine tentou matar o Peter [risos] algumas vezes, a coisa vai rolando… A série começa com a Catherine chegando na Rússia para um casamento arranjado com o imperador Peter. 

A Catherine chega muito romântica, esperando encontrar realmente um amor, um romance, os dias iluminados, ensolarado e nã nã nã [risos], passarinhos cantando, mas de cara ela já chega num ambiente perigoso, assim, depravado, bem retrógrado [risos] e ela decide que tem que mudar e que vai mudar e a qualquer custo. Tanto mudar esse mundo, essa postura quanto ela mudar também e ser mais russa, ser mais, assim, aceitável a aquela galera.  Só que a Catherine, ela bota na cabeça dela que pra começar a melhorar aquele mundo, a primeira coisa que ela tem que fazer é matar o marido. [risos] — É matar o imperador… Bem simples. [risos] – 

Bom, a Catherine fez uma listinha: “Bom, eu tenho que matar meu marido, eu tenho que bater de frente aí com o arcebispo da Rússia, que é meu maior inimigo. Eu tenho que confundir os militares, tenho que dar uma escanteada e botar de lado o tribunal. Ou seja, tem que acabar com todas as frentes de poder, né? Pra poder aí mudar as coisinhas”.  E, durante as primeiras duas temporadas, a Catherine passa o tempo todo bem otimista: “Não, tudo vai dar certo”, [risos] as bochechinhas sempre rosadas, sempre felizinha e ingênua e isso é o que mais faz ela quebrar a cara, assim, né? — Todo esse otimismo que chega a ser irritante. —

E Catherine tem ali uma empregada que toda hora tá trazendo ela para a realidade, falando: “As coisas não são assim e tal” e essa empregada já foi rica e foi aí o pai do Peter que revogou os direitos e tirou a herança dessa empregada, então assim, ela está sempre ali bem cínica, sabe? E mostrando a realidade pra Catherine, tipo: “Você tá num mundo cruel, minha filha”. Com o passar do tempo e com tudo o que ela via ali e mais o Peter totalmente asqueroso, péssimo, a Catherine vai se tornando uma pessoa vingativa e ela ataca o marido, tipo, pra matar mesmo, [risos] mas depois ela fica com remorso, chora, e aí se martiriza…  

Catherine e Peter resolvem que vão deixar as diferenças de lado e vão tentar novamente. Tipo: “Poxa, você tentou me matar? [risos] Mas tudo bem, eu te perdoo, vamos tentar de novo, né?” [risos] Ê, Catherine… [risos] E ela super tentava matar ele mesmo, não estava nem aí… E aí eles tentam e, ao mesmo tempo que ela tá tentando, ela tem muita raiva dele ainda, do Peter, e ela tenta, sei lá, implementar umas melhorias pra população, mas os camponeses, lógico que vão encarar a realeza ali com muita desconfiança. — Óbvio… — E ela fica tentando se aproximar do povo, assim, porque a galera começa a achar que ela é uma bruxa. [efeito sonoro de risada de bruxa] [risos] Tipo, só erro, né? [risos] 

Enquanto Catherine tá tentando, o Peter tá lá como uma criança mimada, só fazendo cagada, super incompetente e traindo a Catherine com 1000 pessoas. — Com qualquer pessoa que passar na frente dele. — Até que o Peter coloca fogo numa escola para mulheres que a Catherine tinha desenvolvido e mata ali uma galera… — E tudo assim por puro capricho, porque ele pode, e aí ele faz. — E ele tenta acabar com tudo o que a Catherine faz, porque ele se sente ameaçado por ela, né? Ele sabe que ela é bem melhor que ele em tudo e ele fica naquela: “Eu tenho que podar”. — A gente vê isso até hoje, né? — Mas aí o Peter vai vendo tudo o que a Catherine está fazendo, e do nada, ele começa a admirar, a ter uma devoção pela Catherine até estranha, sabe?

E aí você fala: “Poxa, será que ele tá tentando mesmo? Esse homem péssimo tá tentando melhorar um pouco? Sei lá…” e agora, pra terceira temporada de The Great, o Peter ele volta comprometido aí a consertar o casamento dele com Katherine, apesar da Katherine ter aprisionado todos os aliados dele, [risos] botou todo mundo na prisão e de ter tentado matar aí o Peter mais uma vez. [risos] Bom, o intuito da Catherine é governar a Rússia e o Peter ali, com muito tempo livre, assim, sem fazer nada resolve tramar aí contra a Catherine. The Great é realmente muito boa, assim, recebeu várias indicações, é uma série bastante premiada e os atores são excelentes, né? Você vai acompanhando e tem hora que você torce para a Catherine, tem hora que você ama odiar o Peter, sabe? Aquele personagem horrível que você fala: “Meu Deus do céu, ele é ótimo”.

E eu queria deixar aqui um pouco de história, assim, do que eu lembro da Catherine, A Grande na história…  Ela foi aí amante, lutadora, fez história, né? Foi também bem tirana em algumas coisas e tal e ela era uma forasteira, ela não era russa… E ela foi de uma forasteira desconhecida aí pra grande governante feminina e que ficou mais tempo no poder na Rússia. E eu lembro depois de ler, assim, porque na escola a gente aprende o básico, né? Um fato curioso da Catharine é que uma época que não tinha aplicativos de namoro, como é que ela fazia? Tanto Peter quanto a Catharine, eles tinham muitos amantes, né? E Catharine, depois que ela virou realmente Catharine, a Grande, que ela estava governando tudo, ela tinha um método para escolher os amantes. Como é que era? 

Ela teve por um bom tempo um amante que era um dos guardas ali, enfim, e depois esse romance deles acabou virando uma amizade… E aí o cara escolhia os caras pra Catharine, a Grande. Só que tinha uma coisa: Ele escolhia baseado na aparência do que ele achava que a Catharine ia gostar, né? E a Catharine tinha mais uma pessoa ali que era amiga dela, que trabalhava para ela, que testava os caras pra Catharine. Então antes o cara escolhia, e aí tinha essa mulher que testava, falava: “Pô, esse aqui tem pau legal, esse aqui transa bem” e aí a Catharine decidia se ia querer sair com aquele cara ou não. E ela tinha muitos amantes e, quando ela cansava de um amante, ou ela botava ele para trabalhar no governo [risos] ou ela pagava uma pensão pro cara, assim, por um tempo, só para o cara não dar dor de cabeça. 

Então ela tinha essa característica, isso é real, está na história aí da Catharine, A Grande. — O Tinder da época. [risos] Tinha uma pessoa que dava match e tinha uma pessoa que testava aí os caras pra ela, pra só aí ela ver… Depois da resenha, né? [risos] A pessoa fazia a resenha do cara e aí ela decidia se ela ia querer ou não. E ela tinha muitos amantes que quando ela cansava ela botava para trabalhar no governo ou ela pagava mesmo uma pensão ali pro cara ficar na dele. — Bom, The Great é uma série ótima aí para quem gosta de séries de época, com uma releitura moderna do passado… O figurino é belíssimo, a fotografia é linda demais, assim… — É tudo muito bom, gente. —

A terceira temporada de The Great — que é uma série original Lionsgate Plus — acabou de estrear na última sexta feira, dia 14 de julho e os episódios vão ao ar todas as sextas—feiras. — Se você não assistiu ainda as temporadas anteriores, vai maratonar… Eu vou deixar o link aqui na descrição do episódio e eu acho que vocês vão gostar bastante. — A série tem comédia, tem humor — humor ácido, né? —, sarcasmo, drama e também é permeada aí por fatos históricos sim. 

[trilha]

Assinante 1: Oi, gente, Cecília aqui de Recife, passando pra indicar The Great também para vocês uma mulher como protagonista… E Elle Fanning, ela também produz a série e, inclusive, é legal fazer esse paralelo porque é um dos primeiros papéis em que a gente vê ela migrando, assim como a própria atriz, assim como a Catherine também quando chega na Rússia, da menina de 14 anos estrangeira pra uma mulher, pra uma mulher num relacionamento tóxico, para uma imperatriz absolutista e agora tentando se firmar na Rússia… É um bom paralelo também pra gente aprender a valorizar os governantes mulheres aqui no Brasil. Quem sabe a gente faz isso no futuro? Fica a dica também para vocês verem A Favorita do mesmo roteirista, que também é sobre uma mulher no poder. Beijo. 

Assinante 2: Olá, Não Inviabilizers, aqui quem fala é Marina do Rio de Janeiro. Quando eu vi que ia ter uma série sobre Catarina, A Grande, eu logo já fiquei empolgada porque sou muito fascinada pela história de uma mulher que foi a pessoa mais importante do maior país do mundo. E, quando eu vi a estética da série, parecia um pouco aquele filme da Maria Antonieta, muito colorido, muito fofinho e tal, aí pensei que ia ser uma coisa mais [gurl], é um pouco gurl, mas é muito divertido e, ao mesmo tempo, é uma aventura… Tem bastante cena de violência, é impressionante… [risos] É muito fascinante. Quando a Catarina chega na Rússia, toda garotinha, você pensa assim: “Ela vai morrer essa menina, coitada” e ela é implacável… Com doçura e alegria ela vai acabando com todo mundo que cruza o caminho dela. Muito boa a série. 

[trilha]

Déia Freitas: Assina agora, o link tá aqui na descrição do episódio. Um beijo, valeu, Lionsgate Plus, me chame sempre. — Obrigada aí pela parceria. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer ter sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Ficção da Realidade é um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.