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título: cavalo doido
data de publicação: 17/06/2024
quadro: picolé de limão
hashtag: #cavalo
personagens: rebeca e uma amiga

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje de novo é a Hidrabene. — A minha amiga cor de rosinha que eu amo. — Além do Protetor Solar Facial Fator de Proteção 50 — o pó compacto — que eu divulguei aí na outra semana, a Hidrabene também acaba de lançar o tônico facial Ácido Glicólico a 7%, desenvolvido para proporcionar uma pele mais jovem, uniforme e com poros menos aparentes, o Tônico Facial Ácido Glicólico 7%, como o próprio nome já diz, possui fórmula com 7% de ácido glicólico, promovendo a renovação da pele através da melhora da textura, estimulando a produção de colágeno, desobstruindo os poros e controlando a oleosidade. 

Eu senti bem nesse lance da textura e também no controle da oleosidade, que minha pele é muito, muito, muito oleosa e ele segurou bem. O Tônico Facial Ácido Glicólico 7% é o item que faltava aí para elevar o nível da sua rotina de skincare noturna, ajudando a reduzir as rugas e linhas de expressão. — Estou até pensando em pedir pra Hidrabene colocar esse tônico no meu kit, com certeza vou falar. — Acesse o site: Hidrabene.com.br pra saber mais aí sobre o Tônico Facial Ácido Glicólico a 7% e siga @Hidrabene nas redes sociais para você não perder nenhuma novidade. — Eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio e no final aqui tem o nosso cupom de desconto. Amo. — 

E hoje eu vou contar para vocês a história da Rebeca. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

Essa história tem uns bons anos já, Rebeca tinha se formado na faculdade e ela trabalhava em outra área. Então ela fez um acordo ali — na empresa que ela trabalhava —  para ser demitida, receber os direitos dela e assim poder seguir aí na nova profissão que ela tinha se formado. E, para isso também, ela precisaria sair da cidade dela ali, que era uma cidade menor, para uma cidade maior. E na faculdade ela tinha feito amizade com uma moça lá da turma dela e elas tinham ficado muito amigas. Então o combinado foi: Quando as duas terminassem a faculdade, elas terminaram juntas, elas se mudariam pra capital ali — onde teria mais trabalho — e morariam juntas. O primeiro obstáculo era conseguir um apartamento onde não se precisasse de um fiador — porque as duas estavam ali começando, enfim, não tinha, sei lá, dinheiro para seguro fiança, elas queriam algum lugar que elas pudessem alugar e pagar um aluguel a mais como garantia, alguma coisa assim —, elas começaram a procurar e essa amiga da Rebeca encontrou um apartamento nesses predinhos sem porteiro, sabe? De três andares.


E ela fez ali o contrato, o contrato saiu no nome dessa amiga da Rebeca, mas as duas pagaram ali. Tinha que dar dois aluguéis, então a Rebeca deu um, a amiga deu outro. Só que tinha uma coisa: Elas não tinham móveis, elas não tinham nada, então a Rebeca pegou a rescisão dela e comprou uma geladeira usada, um fogão usado, um microondas novo, duas camas de casal novas, dois guarda-roupas pequenos, novos, e um sofá. Tudo isso com o dinheiro da Rebeca, combinado das duas dividirem esse valor. — Então, aos poucos a amiga ia pagando a parte dela ali desses móveis e eletrodomésticos, enfim… — Quando elas montaram a casa ali, elas viram que precisariam de uma máquina de lavar também e a Rebeca — que tinha um cartão de crédito — comprou essa máquina de lavar nova em 12 vezes. — Então, se você reparar, naquele momento todos os móveis, eletrodomésticos, tudo foi comprado pela Rebeca, com o dinheiro da Rebeca, com o cartão de crédito da Rebeca e o apartamento foi alugado no nome da amiga no contrato, só que as duas deram ali dinheiro em quantidades iguais. Foram dois aluguéis que elas tiveram que deixar, então uma pagou um e a outra pagou outro. —

Elas começaram a morar ali juntas e no começo tudo é festa, né? Elas estavam empolgadas, primeira vez fora de casa, primeira vez em uma cidade grande, então elas iam até procurar emprego juntas. Enfim, foi divertido ali nos primeiros quatro meses. Acontece que a amiga da Rebeca, ela era muito desorganizada, tarefas comuns ali do dia a dia começaram a dar uma pesada na coisa, né? Tipo elas tinham um banheiro só, então assim, se você divide o banheiro, você tem que ter uma escala ali também de quem vai limpar esse banheiro, né? Sobrava tudo pra Rebeca e isso foi deixando a Rebeca um pouco de mau humor, porque enfim, ela conversava com a amiga tal e a amiga falava que ia resolver e acabava não resolvendo. Rebeca colocava isso nessa conta da adaptação das duas e tal e o tempo foi passando… Até que um dia, a amiga de Rebeca conheceu um cara e começou a namorar.  Como cada uma tinha o seu quarto, isso não incomodava tanto a Rebeca, até que esse cara começou a andar seminu ali pelas áreas comuns da casa. 

A Rebecca conversou com a amiga e falou: “Olha, o que você faz no seu quarto com o seu namorado é problema seu, mas a partir do momento que ele fica andando de cueca pela casa, isso me incomoda. A casa também é minha e eu não quero que isso aconteça aqui”. E aí a Rebecca não sabe se a amiga não falou com o cara, mas ele continuou andando de cueca, até que a Rebecca falou para o cara: “Olha, eu não quero mais você andando de cueca aqui pela sala, pela cozinha, porque aqui não é a sua casa”. Rolou ali um pequeno estresse e o cara vestiu a roupa dele ali e foi embora e meio que isso deu uma atrapalhada no namoro da amiga e a amiga ficou p da vida ali com a Rebeca, mas a Rebeca falou: “Não, aqui não… A gente alugou a casa juntas, a gente tem direitos iguais, mas nas áreas comuns eu não quero um cara desfilando aqui de cueca como se fosse a casa dele, aqui não é a casa dele, não vai ser a casa dele, nem que ele queira pagar uma parte do aluguel… Eu não aceito uma terceira pessoa aqui, sou eu e você, esse é o nosso combinado”, enfim… 


Elas pagavam as contas da casa juntas, faziam meio que uma compra juntas e a Rebecca começou a não querer participar mais dessa compra, porque o cara comia todas as coisas. E até aquele ponto também, a amiga da Rebeca não tinha ainda dado dinheiro de nada, dos eletrodomésticos, dos móveis, nada. E a Rebeca entendia, “a hora que ela tiver empregada ela me paga por essas coisas aqui que a gente comprou para o bem comum da casa, né?”. — Porque a amiga até então não tinha conseguido um emprego… A Rebecca já tinha conseguido, a amiga era mais seletiva, ela não tinha conseguido um emprego, então ela pagava as contas do mês com o dinheiro que a família dela mandava. — Como o cara comia todas as coisas da casa, tipo assim: Se a Rebecca comprasse um pote de requeijão, no dia seguinte não tinha mais… — Porque o cara comia todo o requeijão. — E a amiga desempregada não tinha como repor aquele requeijão porque a família dela dava dinheiro para as contas básicas. Então, a Rebeca avisou ali pra amiga que a partir daquele momento ela comeria na empresa, porque ela recebia o vale refeição e à noite faria um lanche, alguma coisa, um sanduíche, antes de vir pra casa. 

Então que ela não ia colaborar mais com a alimentação ali da casa e isso foi um baque pra amiga. — Porque meio que a amiga ficava nas costas da Rebeca um pouco, né? Só que aí ela trouxe o namorado pra ficar nas costas? E aí que eu falo pra vocês, você está desempregada e o seu foco não é arrumar um emprego, é ter um namorado que você vai botar dentro da sua casa e que vai comer suas coisas, sabe? — Por causa desse cara e por causa também da desorganização da amiga e porque a amiga também não estava se mexendo muito para arrumar um emprego, enfim, e pagar as coisas que elas tinham comprado juntas de comum acordo, o relacionamento ali, a amizade foi azedando. Elas já estavam morando juntas há quase dois anos, aquele contrato de aluguel era um contrato de aluguel de três anos — então teria ainda mais um ano — e a Rebeca já estava querendo fazer o movimento pra sair dali e as coisas todas eram dela, né, gente? Então, assim, a amiga não pagou, pagou por nada.

Uma quinta—feira, por volta de umas 18h30, Rebeca saiu do trabalho dela ali e chegou na casa dela umas 19h30… — Era um predinho sem porteiro, então você tinha a chave que abria lá embaixo para você entrar na área comum e a chave do seu apartamento. — Rebeca entrou ali na área comum e, quando ela tentou abrir a porta do apartamento, a porta do apartamento não abriu. A amiga da Rebeca tinha trocado a fechadura… Com todas as coisas da Rebecca dentro daquele apartamento. — A Rebeca na hora ficou muito sem entender, porque, assim, gente, surreal. — Do lado de dentro com o namorado, a amiga disse pra ela: “Olha, não tá dando mais certo da gente morar junto, eu vou arrumar suas coisas e vou entregar suas coisas, só que eu não consigo fazer isso hoje” — isso era uma quinta—feira — “na segunda—feira a gente conversa”. Como assim, gente? A Rebeca podia fazer um escândalo, bater na porta ali, enfim, mas ela ficou em choque. E aí ela ainda falou pela porta, falou: “Mas pra onde eu vou? Eu moro aí”, e aí a amiga falou: “Eu não sei”, tipo: “se vira”. A Rebeca saiu chorando dali e ela falou: “Eu fiquei muito mal… E aí saí, liguei pra uma colega minha de trabalho e contei a história… Ela falou: “Vem pra cá, vem dormir aqui””.

E aí chegou na casa dessa amiga — que a gente pode chamar aqui de “Thamires”, essa colega de trabalho — e a Thamires, assim, queria saber a história toda, a Rebeca foi contando… E ai o marido da Thamires — que a gente pode chamar aqui, sei lá, de “Rubão” —, o Rubão falou: “Ih, isso aí é difícil, porque se ela quiser ela te bota na Justiça, né? Ou você bota ela na Justiça e isso pode demorar, enfim… O contrato está no nome dela”. E o Rubão foi falando isso ali para pra Rebeca e a Rebeca foi chorando mais, por que como? Como que ela ia fazer? Pra onde ele ia? Pegar as coisas dele e todas as coisas que ela comprou, enfim… E aí esse Rubão — marido de Thamires — que nunca tinha visto a Rebeca na vida, falou pra ela assim: “Olha, você pode resolver assim, na Justiça, ou você pode resolver de outro jeito”. E aí a Rebeca, que estava chorando muito, deu uma parada de chorar e falou: “Você já ouviu falar de cavalo doido?”, Rebeca nunca tinha ouvido esse termo na vida e falou: “Você pode meter um cavalo doido nela”. 

O que seria o cavalo doido? Quando a amiga estivesse sozinha no apartamento, provavelmente agora ela estava com o cara, mas o cara ele tinha um trabalho, então ele ia sair ali de manhã para ir para o trabalho, a Rebeca ia entrar lá no prédio e ia ficar no corredor esperando a amiga abrir a porta… — Ela podia até pôr a mão na maçaneta para ver se estava destrancada ou bater na porta e falar que era uma entrega, mas não ia colar, mas ela podia esperar a amiga destrancar a porta… — Assim que a amiga destrancasse a porta, a Rebeca entrar com tudo, derrubar a amiga no chão, já aproveitar, dar uns tapas na amiga… — Isso foi tudo ideia do Rubão. — Tomar a chave da mão da amiga e não sair de lá até pegar todas as suas coisas. — E aí isso implicaria chamar um carreto e bater na amiga e não deixar também o namorado da amiga entrar mais. — Era tudo muito arriscado, mas a Rebeca agora ela estava no ódio e estava com uma esperança, porque assim, ela ia fazer um cavalo doido… Assim que a porta abrisse ela ia invadir. 


E a Thamires, mulher do Rubão falando: “Rubão, pelo amor de Deus, olha os conselhos que você está dando”. O Rubão ainda falou: “Olha, tem um amigo meu que ele faz carreto, a gente pode deixar ele aí sobre aviso… Hoje é quinta, se você conseguir fazer isso amanhã… Mas aí você teria que faltar no serviço. Você já fala com a Thamires aqui, já inventa uma desculpa, enfim… Falta no serviço e fica de campana, espera. E aí a gente vê com esse meu chegado, ele te faz um preço bom e você faz um carreto… Para onde você vai levar aí você tem que ver, porque aqui a gente não tem onde pôr e tal, você tem que ver, fazer esse corre”. Rebeca ficou com aquilo na cabeça e naquela noite mesmo ela já mandou uma mensagem para a chefe, explicou, falou a verdade para a chefe — o que eu achei ótimo — e pediu a sexta-feira, falou: “Ó, depois eu compenso, faço umas horas a mais, vou no sábado trabalhar, enfim, mas eu preciso dessa sexta—feira para resolver o que eu vou fazer da minha vida”. 


Durante a noite, ela criou coragem e mandou essa mensagem para a chefe e procurou também um depósito desses que você pode colocar as coisas. Só que ela mandou mensagem, era noite, enfim, o depósito não ia responder naquela hora, né? — Mas ela já tinha mandado mensagem, já fez esse adianto. — Enquanto isso, o Rubão conversou com o amigo, o amigo poderia fazer a mudança dela no sábado — era um caminhão baú — e essa mudança poderia ficar no caminhão dele até a segunda—feira. — Então ela arranjava um depósito ou ela tinha que arrumar um lugar pra morar? — Sexta—feira chegou, [efeito sonoro de despertador tocando] Rebeca saiu cedo da casa da Thamires e foi ali para a rua dela. Elas não tinham garagem, mas tinham um lugar ali para por moto do lado de dentro do portão e de onde ela estava, ela conseguia ver a moto. Mais ou menos uma hora depois o cara saiu, pegou a moto dele e foi embora. [efeito sonoro de moto dando partida] 


Então, ela tinha a chave da entrada, ela entrou com o coração disparado e foi para o corredor ali do prédio dela, pensando: “Puts, se sair algum vizinho”, mas ninguém sabia de nada, ela não fez escândalo, né? E ali ela ficou por três horas… Até que ela ouviu a chave na porta… E assim que a amiga destrancou a porta, ela já deu com o ombro na porta e já entrou e já derrubou a amiga no chão e pegou a chave… — A primeira coisa que ela fez: pegou a chave e guardou na bolsa dela. — E ali naquele chão ela deu vários tapas na amiga… Depois levantou, fechou a porta ali e falou que dali ela não saía sem as coisas todas dela. Essa amiga, muito cara de pau, chamou a polícia… [efeito sonoro de sirene de polícia] E a polícia veio. Quando a polícia chegou, a amiga falou que tinha apanhado, mas ela só tinha tomado uns tapas, não tinha como provar. A Rebeca falou: “Eu não bati em ninguém, eu moro aqui, eu tenho nota fiscal de todas as coisas que eu comprei daqui e eu quero me mudar e levar as minhas coisas e ela não quer deixar”. 


E o PM ali falou: “Olha, a senhora tem que deixar ela sair com as coisas dela”, já deu uma engrossada ali e falou: “Espero que vocês resolvam isso aqui na tranquilidade, no mais, tem que buscar um auxílio jurídico e tal” e que não era coisa de polícia ali e foram embora, não fizeram B.O., não fizeram nada e a amiga ficou ali desesperada tentando ligar pro namorado… — A Rebeca com medo desse namorado vir e querer bater nela, enfim… — Rebeca ligou para o amigo do Rubão, que era do carreto e chamou o cara, só que o cara ele era só do carreto, ele não desmontava móveis… Tanto o guarda-roupa ali, os dois — porque a Rebeca queria levar os dois — e as camas eram dela. Então ali, junto com o cara do carreto, tiveram que achar alguém, e a menina aos gritos… Veio vizinho, veio tudo e a Rebeca falou: “Não”, falou: “Eu vou levar tudo o que é meu”, e aí começou a arrancar as coisas dela do guarda-roupa. O cara já tinha tirado a geladeira, colocou as coisas que eram dela, da geladeira em sacola, e aí veio o cara pra desmontar os móveis e ele ficou um pouco assustado, porque a mulher estava gritando, né? A amiga dela.  Mas ela falou: “Olha, a polícia já veio aqui, eu estou no meu direito, pode desmontar”. 


E aí o cara desmontou primeiro a cama e o guarda—roupa da amiga… E as roupas, o que a Rebeca fez? Pegou o colchão da amiga, botou ali no chão, no meio da sala e jogou todas as coisas da amiga nesse colchão. E aí o cara desmontou o guarda-roupa e eles foram levando as coisas, né? — Coisa pesada, enfim… — Isso demorou praticamente o dia todo — e o namorado acho que estava no trabalho, não pôde vir, né? — e ela acabou levando todas as coisas. No final, a amiga estava implorando para ela deixar pelo menos a cama e ela falou: “Não vou deixar, a cama é minha e eu vou levar embora. Mesmo que eu tenha que jogar no lixo, eu vou levar embora”. Desmontou todas as coisas e o que ficou na casa era um movelzinho de cozinha que era dessa amiga, o colchão e uma televisão que era dela lá… E até o gato que era da amiga, mas a amiga não cuidava, não dava ração, quem comprava tudo era Rebeca, Rebeca botou o gato numa caixinha de transporte e levou embora o gato.


Então, agora ela tinha uma mudança no caminhão de baú, não tinha uma casa e tava ela e o gato. Rebeca ficou dez dias na casa da amiga com o gato — na casa da Thamires — e arrumou uma outra casa para ela uma casa menor. — Acabou vendendo aquela cama e o guarda roupa a mais. — Enfim, seguiu a vida dela, mas teve que fazer esse cavalo doido que foi praticamente invadir a casa que era dela e que a amiga tinha trocado a fechadura. — E que ela tinha direito de trocar a fechadura porque o contrato estava no nome dela, né? — Foi muito perrengue, foi muito caótico, mas no final, depois de, sei lá, uns 15 dias do acontecido, a Rebeca já estava instalada numa casa de fundos e viveu aí nessa casa até mudar para um outro apartamento, ela e o gatinho. E a amiga sumiu, bloqueou ela em tudo e nunca nem perguntou do gato. — Acho que ela deu graças a Deus que a Rebeca levou o gato embora. — Além de invadir a casa, estapear a amiga e meio que não contar a verdade para a polícia, tudo deu certo, né? Então, a Rebeca [risos] escreveu pra gente perguntando o que vocês fariam no lugar dela.


Ela sabe que o que ela fez não foi certo, assim, mas resolveu… Rubão [risos] deu aí os piores conselhos de todos, mas os conselhos de Rubão resolveram aí a parada toda. Então, e aí? [risos] Vocês acham que a Rebecca fez certo de meter um cavalo doido e invadir o apartamento ou ela devia ter procurado os meios legais e nã nã nã? Eu achei ótimo o cavalo doido. Teria coragem? Talvez não teria, porque é praticamente você empurrar uma pessoa para dentro de novo, enfim, né? Ela ficou com a chave e nem a chave ela devolveu depois que ela saiu com a mudança toda. O que vocês acham?

[trilha]

Assinante 1: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é a Débora do Rio Grande do Norte. Eu senti uma satisfação tão grande em saber que você escutou esse conselho, Rebeca… Só quem já dividiu apartamento com pessoas complicadas sabe a satisfação que é se livrar. E, nunca, em hipótese alguma, procure seu melhor amigo para morar com você… Pode dar muito bom, mas pode dar muito ruim, pode ser o fim dessa amizade. Ta aí o resultado, né? Rebeca, que bom que deu tudo certo. Confesso que eu queria saber o que aconteceu com essa menina, será que esse namoro continuou? Será se ela voltou para a cidade dela? 

Assinante 2: Oi, Não Inviabilizers, eu me chamo Letícia, falo do Rio de Janeiro. Rebeca do céu, o que que foi isso? Primeiro que eu estou admirada com esse novo instituto que surgiu na vida dos brasileiros, que é o “cavalo doido”, desconhecia. Amei. Entretanto, requer muita coragem para fazê-lo, né? Confesso que essa coragem eu não teria. Contudo, estou extremamente admirada, você se tornou a minha heroína nacional diante dessa situação. Essa tua amiga, olha, vou te falar… Que barra, hein? Fica aí a lição para a gente sempre estar com tudo documentado, tudo esclarecido através de um contrato, porque infelizmente, gente, a gente acha que pode confiar numa pessoa e no final ela só decepciona, né? Mas que bom que tudo deu certo, que você “reaveu” suas coisas e, principalmente, salvou a vida desse gatinho, porque nem a pachorra de mandar mensagem pra perguntar do gato essa moça teve. Olha, brincadeira… 

[trilha] 

Déia Freitas: A Hidrabene acaba de lançar o item que não pode faltar na sua rotina de skincare noturna, o Tônico Facial Ácido Glicólico 7%, que renova, reduz os poros, uniformiza e suaviza o relevo da pele, melhorando aí a textura, controlando a oleosidade, desobstruindo os poros e ajudando a reduzir rugas e linhas de expressão. — E, gente, sério, esse tônico é tudo… — Com nosso cupom: PICOLE10 — tudo junto, letra maiúscula, sem acento e o dez em numeral —, você ganha 10% de desconto em todo site, sem valor mínimo, inclusive aí os descontos nesse lançamento, aproveita. Acessa agora: hidrabene.com.br e vem conhecer o Tônico Facial Ácido Glicólico. 

Não esquece de seguir a Hidrabene nas redes sociais, é @hidrabene. — Hidrabene, eu amo que vocês me mandam tudo antes pra testar. Amo demais. — Um beijo, gente, eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.