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título: surpresa de uva
data de publicação: 18/08/2025
quadro: picolé de limão
hashtag: #colcha
personagens: estela, dona janice e juninho

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de limão. – E hoje eu não tô sozinha, meu publiii. – [efeito sonoro de crianças contentes] Quem tá aqui comigo hoje é a Pier Seguradora. A Pier é a primeira seguradora digital do Brasil que protege seu celular contra roubo, furto qualificado e furto simples, entregando pra você um seguro sem carência, sem burocracia, sem fidelidade e sem palavras difíceis. Viajar é sempre bom, rende ótimas memórias, belas fotos, algumas histórias pra contar, né? Mas muitas vezes, uns perrengues também. Por exemplo, viajar pra fora do Brasil e ter que lidar aí com pickpockets. – Atencione, pickpockets, – Esse tipo de situação pode acontecer aí com todo mundo, né? E quando acontece, deixa a gente ali no sufoco. – É bom a gente lembrar que perrengue fora do país sai mais caro. –

Sabe o que pode deixar a gente um pouco mais aliviado? Saber que a Pier Seguradora agora cobre também eventos ocorridos fora do Brasil no seguro celular. Imprevistos podem acontecer aí com qualquer pessoa, mas dá pra encarar de um jeito um pouco mais leve se você tiver a proteção certa. Fuja de perrengue, vá de Pier. – Eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio e fica comigo que no final tem cupom de. – E hoje eu vou contar pra vocês a história da Estela. Então, vamos lá, vamos de história.

[trilha]

Estela conheceu aí um cara e, depois de um ano de namoro, eles resolveram se casar. Estela se dava muito bem com a sogra, achou que fosse ter problema porque o cara era filho único, mas não, s sogra de Estela, Dona Janice, era um amor de pessoa, gente. – Pensa assim, numa senhorinha simpática… Essa era a Dona Janice. – O casamento aconteceu, no começo foi dando tudo certo, estela engravidou e nasceu Juninho. [efeito sonoro de bebê chorando] Quando Juninho nasceu, Estela já estava muito familiarizada com a rotina da Dona Janice, porque o sogro de Estela era um véio péssimo. – Pensa num homem ruim… Era esse aí, ele era bem ruim mesmo. – Dona Janice estava com ele porque, enfim. estava casada há trinta e tantos anos e foi levando esse casamento. E quando nasceu Juninho, ainda na maternidade, Dona Janice apareceu lá para fazer uma visita e botou escondidinho na mão da Estela, em dinheiro, mil reais, falou: “Isso aqui é para você comprar alguma coisa para você, alguma coisa para o menino. É um presente meu. Eu não fui na loja comprar nada, então você gasta como você quiser e não conta para eles”. 

Eles eram quem? O próprio filho e o esposo de Dona Janice. Ali na maternidade já, o cara foi, conheceu o filho, pegou o filho no colo, tirou foto e sumiu por três dias. Quem ficou cuidando ali da Estela foi a Dona Janice. Quando ela saiu, Dona Janice, que não dirigia, pegou um táxi porque o marido dela, o sogro da Estela, não quis… – Ele dirigia, assim como o filho, e não quis buscar a Estela na maternidade. – Tinha ido um dia lá ver o neto, ver o Juninho, mas não quis dar essa carona. Então, Dona Janice pediu ali na porta do hospital um táxi e elas voltaram as duas caladas, com o Juninho, de táxi. – Dona Janice já vendo que o filho dela, assim como ela, sempre falava para Estela: “puxou o pai”. – Então, assim, homem ruim, né? Estela desconfia que este velhote batia na Dona Janice quando mais jovem. Como Dona Janice nunca confirmou, só deu a entender, ela achou melhor não tocar no assunto porque ela via que Dona Janice ficava triste, mas Dona Janice sempre falava: “O fulano é um homem ruim”.

O tempo passou e Estela viu que realmente o seu marido tinha puxado. – O Seu marido também era um homem ruim. – Nisso, ela ficou muito mais próxima de Dona Janice. O velhote não deixava Dona Janice trabalhar, então, pensa, uma senhora de uns setenta anos que nunca tinha trabalhado. Ela não trabalhava formalmente porque Dona Janice vendia bolos, vendia tortas, vendia Pôneivon, PôneiTura, fazia o dinheirinho dela e administrava o dinheiro do marido. Isso ele deixava na mão dela… Ela sempre falava para Estela que ela tinha um dinheiro guardado, que não era em banco. – Ela tinha dinheiro guardado, era isso que Dona Janice falava. – Nessa altura do campeonato, o casamento da Estela já estava um caos… Este marido já tinha arrumado amantes, já tinha saído de casa e voltado e Estela estava a ponto realmente de pedir o divórcio. 

Conforme Dona Janice foi vendo que aquele casamento da Estela ia naufragar por conta do próprio filho dela, que era um traste, Dona Janice pediu para Estela esperar um pouco. Estela não entendeu, mas ela falou: “Confia em mim, espera um pouco, vai aguentando ele aí e tal”. E, paralelo a isso, Dona Janice tinha a casa que ela morava com aquele velhote dela e tinha esse apartamento que Estela morava. – Esse apartamento também estava no nome do casal, da Janice e do velhote. – Dona Janice convenceu o velhote que seria mais inteligente botar o apartamento no nome do Juninho. – Mentindo para ele que ia pagar menos imposto, que não sei o que lá. Governo é roubo, [risos] essas coisas, sabe? – O velhote, a única coisa que ele falava é que ele não queria que nada ficasse para Estela. Na hora de fazer tudo, o velhote só assinou ali e Dona Janice – muito bem orientada por uma vizinha dela ali que era advogada – botou o apartamento no nome do Juninho, com usufruto da Estela. 

Então, enquanto a Estela estivesse viva ali, ela podia morar naquele apartamento que estava no nome do filho. Quando terminou esse trâmite – demorou alguns meses -, Dona Janice falou para Estela: “Olha, se você quiser separar agora, pode separar.” Deu os papéis na mão da Estela e a Estela ficou muito surpresa porque ela assinou, porque ia ficar no nome do Juninho, mas ela não tinha entendido que aquele tal de usufruto ela podia ficar morando lá enquanto ela estivesse viva. – Ela ficou muito surpresa, ela não entendia nada disso. Tinha assinado todos os papéis que Dona Janice tinha pedido, porque ela confiava cegamente em Dona Janice. – E Estela começou a chorar, por que qual era o medo dela? De se afastar de Dona Janice. E aí ela falou: “Por que a senhora não vem morar aqui? Eu separo, a senhora vem morar aqui e fico os dois lá”, só que Dona Janice falou: “O velhote lá não vai saber se virar sozinho, vai fazer da minha vida um inferno… A gente não vai se afastar, eu quero estar com o meu neto sempre. A gente vai se ver sempre, mas não é justo você ficar com o meu filho. Você já viu, ele é igual o pai… Então, separa, que lá em casa eu aguento aqueles dois”. 

Estela separou, o cara deu um pouco de trabalho, mas como ele tinha muitas amantes, ele meio que não ligou. Primeiro, ele saiu de casa para ir morar com outra mulher, e depois ele voltou lá para a casa da Dona Janice. Dona Janice sabia lidar ali com o marido dela péssimo e com o filho péssimo. E Estela não se separou de Dona Janice, elas ficaram até mais próximas… Estela pegava ela muito, levava ela lá no apartamento, elas ficavam lá no final de semana, então assim, estava tudo ótimo. Quando Dona Janice ficava na casa da Estela, no apartamento, ela tinha um cachorro – já também quase idoso, o Biribinha – e ela falava: “Eu vou levar o Biribinha, porque se eu deixar aqui, eles vão matar o Biribinha de fome”. Quando o Juninho estava com um ano e meio, ela já separou, porque o cara realmente era um traste… 

Ela agora estava tranquila, a Estela – porque morando lá no apartamento sabia que, pelo menos, tinha um teto, trabalhando e tal – e, passado uns quatro ou cinco anos dessa separação, Dona Janice começou a já ter um declínio de saúde… – E com o que ela estava preocupada? Se acontecesse alguma coisa com ela, a Estela e o Juninho, eles iam ficar mais desamparados porque o cara não pagava pensão, tá? Então, quem ajudava um pouco ali a Estela era a Dona Janice. – [09:53] Quando a Dona Janice percebeu que ela já estava ficando pior, ela pediu um favor para a Estela, ela falou: ‘Olha, Estela, eu tenho aqui umas roupas, umas coisas da minha época de juventude que eu não queria me desfazer. Eu queria guardar umas coisas, eu tenho uma boneca que eu gosto muito e eu sei que, se eu morrer agora, o velhote lá vai jogar tudo no lixo… Então, eu queria levar essas sacolas para a sua casa”. 

As sacolas eram menor que um saco de lixo de 100 litros, mas grandes… – Sabe quando você vai no Brás, aquela sacolona? Umas três daquelas. – Tinham roupas, duas bonecas, umas coisas assim que ela tinha apego e ela falou para a Estela: “Quando eu morrer, eu gostaria que você não se desfizesse dessas roupas, dessas duas bonecas, e você fizesse uma colcha de retalhos com essas minhas roupas”, um pedido peculiar, né? Fazer uma colcha… E a Estela sempre falava: “Dona Janice, vira essa boca para lá, a senhora não vai morrer agora e nã nã nã”, “olha, não joga nada fora, olha a sacola toda e faz, pede para alguém, corta os pedacinhos pede para costurar, faz uma colcha, uma mantinha de retalhos, uma colcha de retalhos com as minhas roupas”. Foram três sacolas grandes, ela já não conseguia carregar, Estela teve que ir lá, pegou botou no carro… Era no final de semana que a Dona Janice ia ficar na casa dela, então foram as três sacolas, Juninho, Biribinha, Janice e Estela. Chegaram lá no apartamento, arranjaram um lugar em cima, tipo no maleiro do guarda-roupa do Juninho, que não tinha nada, enfiaram as sacolas lá e ela falou: ‘Bom, agora eu estou tranquila, né? Agora eu estou segura de que minhas coisas não serão jogadas fora”.

Deu mais ou menos uns quatro meses, Dona Janice piorou, foi internada e faleceu. Estela ficou muito abalada, ela já tinha perdido os pais, né? Quando ela era jovem, ela tinha só uma irmã, porque ela tinha pouco contato, então, assim, família da Estela era a Dona Janice, né? Ela ficou muito mal, tomou remédio, ela pensava muito na Dona Janice… E ela tinha que criar ali o Juninho, porque o pai mal via, mal pegava e não pagava pensão. Em consideração à Dona Janice, ela ainda não tinha colocado o pai na justiça, mas agora ela ia botar. – Para vocês terem uma ideia, a Dona Janice tinha plano funerário. Por favor, façam planos funerários, é importante a gente ter. – Porque ela falava: “Se não o velhote vai querer me colocar no pior caixão”. Então, assim, ela já tinha tudo pronto do que ela queria no velório dela, no enterro, velório e os dois lá, os dois trastes, eles não queriam fazer nada do que ela tinha pedido, mas a Estela fez um escândalo na funerária, tipo barraco mesmo. 

E aí, eles ficaram assim, tipo: “Ai, nossa, que louca… Então, já que você quer fazer do seu jeito, então você que cuide”. Então, quem cuidou de tudo do velório, do sepultamento, das coisas da Dona Janice foi a Estela e ela estava em frangalhos, assim, mas ela falou: “Se eu não fizesse, não ia sair do jeito que ela queria, e eu queria que exatamente do jeito que ela queria”. Estela foi voltando à rotina e tal, porque ela também precisava trabalhar, botou o pai do Juninho na justiça. O Juninho também estava muito triste porque ele era muito apegado à Dona Janice, então tinha que explicar para o Juninho que a vovó não ia mais voltar… E sempre que a Estela falava da Dona Janice, ela chorava, então assim, não era um assunto que ela conseguia lidar bem, né? Um ano e meio depois, Estela: “Bom, agora é a hora de eu mexer naquelas sacolas e fazer a colcha de retalhos, porque ela me pediu muito isso e eu quero fazer essa colcha. Essa coxa vai ser minha, posso até fazer um travesseirinho ou alguma coisa para o Juninho, mas essa colcha vai ser minha e eu mesma quero cortar os quadradinhos e tal, e depois eu mando numa costureira”. 

Ela teria muito trabalho, ela teria que pegar aquelas roupas, cortar, olhar tudo… A primeira sacola que ela abriu, ela chorou muito, amarrou de novo, guardou, passou uma semana, pegou de novo e começou a abrir para ver as coisas. Tinha duas bonecas… – Essas bonecas com cara de louça, sabe assim? – Bonitas as bonecas. Botou no quarto dela. Quando ela abriu a terceira sacola, tinha umas roupas em cima… Vocês já viram saco de farinha de algodão? Tinha uns sacos de farinha, assim, enrolados, uns panos enrolados. Gente, o que é isso? Que ela desenrolou, maços e maços de dinheiro. – Sim, como que a dona. Janice tinha economizado aquilo ou se ela pegava também do velhote, por que lembra? Ela que administrava o ia pegando de mil em mil e guardando? Não sabemos. – A Estela ficou muito surpresa. – Muito surpresa. – E ela foi contar aquele dinheiro e tinha aproximadamente 63 mil reais: notas de 100, de 50, de 20.

Ela ia, acho que, guardando os dinheiros, assim… A Estela estava sem palavras, como assim aquele dinheiro naquela sacola o tempo todo, praticamente dois anos depois da morte de Dona Janice? Calhou de, na mesma época, o velhote ficar péssimo de saúde e eles começarem os dois ali a ter um pouco de problema financeiro. E aí a Estela: “Meu Deus, será que eu achei esse dinheiro agora, que é pra dar pra eles? Pra resolver a saúde do velhote?”. Só que o dia que ela pensou isso, ela sonhou com a Dona Janice dizendo pra ela: “O que eu te dei é pra você”. [risos] Só que aí, gente, sonho pode ser que o nosso inconsciente gostaria também, né? “Já que eu tive esse sonho, então o dinheiro é pra ficar pra mim e pro Juninho” e ela não deu esse dinheiro pro sogro, pra ele se tratar, talvez não no SUS, né? Fazer um tratamento particular à parte e tal… E o sogro ficou nessa peleja aí de saúde uns oito meses e faleceu. 

E aí ela ficou naquelas: “Puts, será que se eu tivesse dado o dinheiro, ele teria se curado? Teria mais tempo de vida?”, mas como ela teve aquele sonho que também pode ter sido uma coisa da cabeça dela, ela ficou com esse dinheiro pra ela e para o Juninho. Era muito ruim pra se locomover com o Juninho de ônibus e tal, né? Comprou um carro financiado e foi pagando as parcelas do financiamento do carro com esse dinheiro da colcha de retalhos. – Porque assim, aquele dinheiro ali era a herança do ex dela também, né? – Mas eu acho assim, gente, se a Estela não quisesse que esse dinheiro ficasse pra ela, ela não tinha dado as sacolas. Vocês não concordam comigo? Ela podia ter deixado as sacolas em casa… Podia ter separado o dinheiro pra deixar num lugar que o velhote achasse, sei lá, né? Já que ela achava que ele ia pegar as sacolas e jogar direto no lixo, ela podia ter separado esse dinheiro e deixado lá num lugar que o velhote encontrasse depois que ela morreu, né? Mas aí a Estela fica com uma dúvida também: será que ela me deu as sacolas e não lembrou que o dinheiro estava nas sacolas? Ou ela deu de propósito o dinheiro nas sacolas?

Hoje o ex dela mora lá na casa que Dona Janice morava, é uma casa grande, mas que precisa muito de manutenção e ele tá sempre ferrado de dinheiro. Ele procurou a Estela porque ele queria fazer pau a pau, ver se na justiça eles trocavam o apartamento pela casa, mas como é do Juninho e tem o usufruto da Estela, é meio enrolado pra fazer isso. – Mas ela tá louca sim pra morar na casa que era da Dona Janice. – Tem muita coisa da Dona Janice lá, ele prefere o apartamento que é menor e não vai dar trabalho, não vai dar manutenção e a casa já tá ficando velha assim, né? Mal cuidada. Então agora eles estão nesses trâmites, assim, né? Ela falou: “Ele continua sendo um cretino, mas como ele acha que vai ser uma vantagem pra ele ficar no apartamento, ele tá fazendo tudo o que eu peço”, mas ele não sonha com esse dinheiro… O velhote morreu também sem saber desse dinheiro. Não sabemos como Dona Janice conseguiu guardar esse dinheiro, mas se ela que administrava o salário do marido e não era um salário ruim, ela podia separar, sei lá, mil por mês? Em um ano dá 12 mil… Então, assim, pra ela ter 63 mil não foi tanto tempo, sei lá, ela juntou em 5 anos, 6 anos, será? 7 anos? 

Enfim, ela não deu esse dinheiro pra família do marido, né? Pro sogro dela, pro ex-sogro e pro ex-marido. Não deu, ficou pra ela… Vocês acham que a Dona Janice esqueceu o dinheiro lá e deu as sacolas? Ou vocês acham que o dinheiro foi pra Estela? Eu acho que o dinheiro foi pra Estela. Inclusive, a questão da colcha também, porque quando ela começasse a mexer, ela foi muito enfática de falar: “Não jogue fora”, né? Eu acho que ela queria que esse dinheiro fosse encontrado depois que ela morresse, e aí ela falou isso da colcha de retalhos que a Estela vai fazer. Já cortou até os pedacinhos e tal, mas tá muito tempo esses pedacinhos guardados também. Quando ela lembra, ela chora e tal, e agora ela tá nessa fase de querer ir morar lá na casa que era da Dona Janice, pra ver se na justiça vai dar certo essa troca de imóvel. Vamos ver, porque aí a casa lá tem que ficar no nome do Juninho, com o usufruto da Estela, e tem que tirar o apartamento do nome do Juninho e o usufruto da Estela e passar pro nome do cara… Então, vamos ver se vai dar certo isso. O que vocês acham? 

[trilha]

Assinante 1: Oi, nãoinviabilizers, meu nome é Luana, eu falo de São João de Meriti, Rio de Janeiro. E a Dona Janice é linda, tipo, eu já imagino ela com essas vovózinhas bem espertinhas de antigamente… Lembrou até a minha avó. Ela sabia o que estava fazendo; ela deixou o dinheiro pra você, não tem peso na consciência, sabe? Ela deve ter pego o dinheiro porque ela administrava a casa. Então, ela provavelmente foi separando durante esses anos todos e já estava sentindo que a hora dela estava chegando e se preparou. Não fica com peso na consciência, Estela. E sobre a mudança da casa, eu pensaria duas vezes se valeria a pena mesmo ou não. Um beijo.

Assinante 2: Oi, nãoinviabilizers, eu sou a Giovana de São Caetano do Sul. Estela, a Dona Janice deixou bem claro em vida que a maior preocupação dela era garantir um mínimo de estabilidade e segurança pra você e pro seu filho. Por isso, ela cuidou de transferir o imóvel pro nome dele e deixar como usufruto vitalício pra você. Por isso, eu tenho certeza que a intenção dela ao levar as sacolas pra sua casa era que você ficasse com todo o conteúdo dessas sacolas, porque ela era uma mulher muito inteligente. Dito isso, eu acho que nessa nova fase em que vocês estão pensando em trocar o apartamento pela casa, eu acho importantíssimo que você contrate um engenheiro, algum técnico, um avaliador que assegure vocês de que a casa não tem nenhum comprometimento estrutural ou algo que possa acarretar em custos inesperados pra vocês. É isso, um beijo. 

[trilha]

Déia Freitas: Pier Seguradora te entrega o seguro auto e o seguro celular, sem carência, sem burocracia, sem fidelidade e sem palavras difíceis. E agora, com cobertura internacional do seguro celular, pra você registrar seus melhores momentos, sem preocupações de passar aí por um perrengue, chique, né? – Fora do país. – Passou por algum perrengue com o carro ou com o celular? Com a Pier você está seguro. No site da Pier tá rolando desconto no plano mensal para novos membros. Anota aí: 33% OFF no primeiro mês no seguro celular e 20% OFF no primeiro mês no seguro auto. E usando o nosso cupom “PONEISEGURO” – [risos] tudo junto, maiúscula, sem acento – no ato da contratação do seguro auto ou celular, você garante mais 10% de desconto no primeiro mês do plano mensal. 

Fuja de perrengue, vá de Pier. – Eu tô muito feliz da Pier Seguradora estar aqui, porque quando eu comprei o meu primeiro telefone celular, um pouquinho mais caro, eu corri lá e fiz um seguro da Pier. – Então é isso, gente, um beijo e eu volto em breve.

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]

Ai, gente, antes que eu me esqueça, o Biribinha ficou com a Estela… Óbvio que ela adotou ele e tá com ela até hoje. Beijo, Biribinha.