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título: convênio
data de publicação: 16/09/2024
quadro: picolé de limão
hashtag: #convenio
personagens: sueli e shirley

TRANSCRIÇÃO

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]


Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei para mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo — de novo — é a minha fofíssima, cor de rosissíma, Hidrabene. No dia 20 de setembro é celebrado o Dia Mundial da Saúde da Pele, a pele que é o nosso maior órgão e que protege nosso corpo contra atritos, protege de algumas possíveis doenças, da perda excessiva de água, enfim, pele, né? — Estamos com tudo aí com você, querida… [risos] — Atua na regulação da nossa temperatura interna. — Então, veja, né? A pele é tudo. — E é muito importante que a gente cuide da nossa pele para deixar aí a nossa querida sempre hidratada, limpa e revitalizada e, para isso, é necessário usar produtos de skin care seguros e dermatologicamente testados como os produtos Hidrabene. — Lembrando que Hidrabene não faz testes em animais, ela é uma marca amiga dos animais. — 

Pra você ter uma rotina básica de cuidados com a pele, eu indico o meu kit — obviamente, né? —, o Kit Pônei Cara lavada que vem com os seguintes produtos: Tem um sabonete líquido de camomila, que é cheiroso e gostosíssimo, que remove as impurezas de forma suave e eficaz. Tem o Creme Ultra Repair, que acalma e regenera a pele e é indicado para todos os tipos de pele. — Sim, eu uso… Eu tenho a pele muito oleosa, Janaina usa, tem a pele seca e ficamos com a pele ótima. — Tem também o Protetor Solar Oil control Fator de Proteção 60 — que eu levo na bolsa — que controla a oleosidade e promove aí um efeito matte duradouro enquanto protege da radiação solar. 

Tem também o lip tint de frutas vermelhas — que eu amo —, que hidrata, cuida e deixa aí a make e os lábios naturalmente coloridos. — Janaína vive roubando o meu. — Acessa agora: hidrabene.com.br e vai conhecer o meu Kit Pônei Cara Lavada. — Ele é tudo, gente, sério mesmo… Eu só indico aqui o que eu uso e ele é perfeito. Eu vou deixar o link certinho aqui na descrição do episódio e fica com a gente que, sim, sim, sim, tem cupom. — E hoje eu vou contar para vocês a história da Sueli. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 


A Sueli conheceu um cara maravilhoso… Nessa época, a Sueli estava ali com os seus 25 anos e ela já trabalhava com a mãe vendendo salgados. Então, elas faziam salgadinhos pra festas, pra lanchonetes… — Fazia aquele cento, sabe? Delícia… Que você compra 100 daquele pequeninho… Vai que você nem sente, né? — Delícia… E aí a Sueli vendia salgado com a mãe quando ela conheceu esse cara… E esse cara era representante comercial, ele já tinha seu próprio carro, trabalhava e rodando as cidades e vendendo uma parte de escapamento de carro. Como era era uma parte que era meio, assim, genérica em alguns modelos de carro, ele vendia bem… E ele vendia outras coisas também relacionadas a partes de carro. E aí eles se conheceram, Sueli ali na batalha com a mãe dela vendendo salgado, namoraram mais ou menos, assim, um ano, um ano e meio e resolveram casar. E Sueli sempre falou que ela só ia sair da casa dela se ela casasse no papel, né? Se ela fosse casada ali no papel. E assim foi feito… [efeito sonoro de sino soando] Sueli casou. 

Ele morava em outra cidade, ela saiu ali da casa da mãe e foi morar nessa outra cidade e aí a mãe continuou fazendo salgado, vendendo salgado na cidade dela e Sueli agora com um mercado totalmente novo pra vender os seus salgados, que era o que ela gostava… Até hoje é o que ela faz pra viver. — E aí ela foi conseguindo clientela ali pra vender os seus salgados e o cara representante comercial… — E nisso os anos foram passando, Sueli e este cara tiveram aí dois filhos… [efeito sonoro de bebê chorando] Era apertado? Era, mas uma vida em termos de sentimento, de carinho, muito boa. Só que como ele era representante comercial, ele gastava também muita gasolina pra poder rodar de cidade em cidade, manutenção do carro, essas coisas, ele não conseguia contribuir muito em casa. Então, o pesado das despesas ficava com a Sueli. Tinha mês que a Sueli tinha que dar o dinheiro da gasolina pra ele. — Além dele não ajudar nas contas, ela ainda dava dinheiro pra gasolina. —

A Sueli acordava quatro horas da manhã pra começar ali a fazer os salgados, quando dava às 06h30 ela acordava os filhos, aí fazia café, essas coisas e tal, levava os filhos na escola a pé… E era puxado. Era um trecho muito longo, só que pra pagar ônibus pros três, o dinheiro não dava. — Então iam os três a pé… Isso tem aí mais de 25 anos… — E ela voltava, os salgado estavam lá descansando, ela limpava a casa, fazia o almoço, buscava os meninos na escola, andava até lá, voltava com eles a pé, dava almoço pra eles, sentava com eles para ver alguma coisa de lição e aí já era uma e meia da tarde, eles iam brincar, enfim, com as crianças lá da rua e tal, e aí ela ia terminar de fazer os salgados pra começar a fritar e poder entregar. E Sueli entregava esses salgados de bicicleta. Ela tinha um cesto atrás da bicicleta e entregava de bicicleta. Uma vida muito puxada, muito puxada… E a única uma meta que ela tinha — ela não queria ter um carro porque ela não sabe dirigir, não queria dirigir —, a casa que eles estavam era uma casa que era da mãe desse cara, então era praticamente uma casa própria, mas que não era dela… Mas também ela não pagava aluguel. 

A Sueli queria muito um convênio médico pra ela, pro marido e pras crianças, a gente tem que dar graças a Deus que a gente tem o SUS, né? Ufa, ainda bem que a gente tem o SUS, mas algumas coisas assim demoravam pra acontecer e um dos filhos da Sueli tinha um pequeno problema no pé, que precisava de acompanhamento e resolver, enfim… Então, além disso, tinha ainda essa parte que ela tinha que correr com o filho pra fazer uma fisioterapia e pelo SUS demorava mais, mas acontecia. Mas a Sueli pensava: “Se eu tivesse um convênio, ia ser mais rápido, né? Ia ser mais fácil, não ia precisar às vezes ir na cidade vizinha pra tentar uma vaga, usar o endereço da minha madrinha numa clínica ligada numa ONG”, o tempo foi passando, a vida foi acontecendo e quando a Sueli mudou para essa outra cidade, ela fez ali uma grande amiga. — Que a gente vai chamar aqui de “Shirley”. — Shirley uma enfermeira e, naquele começo, a Shirley ajudou muito a Sueli, porque ela levava os salgados da Sueli no hospital. — E era assim, você podia chegar no hospital com 50 salgados, em uma hora a Shirley vendia os 50 salgados. Seja pra quem trabalhava lá, seja para um ou outro acompanhante de paciente que estava lá, vendia que nem água… —

A Shirley também viu uma oportunidade… [risos] Então ela pegava os salgados da Sueli pelo preço justo ali que a Sueli pedia e botava uns 2 reais… — Se ela pegava seis salgados ali, botava 2 reais, já era duzentinho que ela ganhava em duas horas sem fazer nada. Shirley aí, né? Uma visionária. Tá certa… Fazendo um dinheirinho, né? — E Shirley muito amiga da Sueli. O tempo foi passando… Até que um dia, Sueli nessa correria toda que contei para vocês, sempre muito cansada, ainda tinha que lavar todas as roupas do marido… E o marido às vezes ficava muitos dias fora, então ela tinha que fazer tudo, enfim… Shirley chega lá com uma cara bem aborrecida e Shirley vinha trazer um assunto para a Sueli que era um assunto, assim, que ela sabia que a Sueli ia ficar mal… E ela não estava sabendo como falar, já tinha uns dias que ela estava ensaiando para ir na Sueli e não conseguia ir na Sueli. Acontece que Shirley, ela trabalhava num grande hospital — da cidade vizinha —, um hospital público pelo SUS ali e era um ótimo hospital, então todos os tratamentos maiores iam pra esse hospital e Shirley tinha alguns plantões numa clínica particular, que atendia convênio. 

E era uma clínica grande até, assim, com bastante especialidade… — Sabe quando você tem a clínica própria do convênio médico? Então, assim, sei lá, Clínica Pônei Helena, que é só do convênio Pônei Helena… E era um convênio bom, uma clínica boa, real… — E um dia a Shirley tá lá, fazendo seu trabalho, quando ela atende uma mulher com uma criança pequena, uma criança, sei lá, de uns cinco anos. E a gente está falando aqui de uma história onde os filhos agora da nossa amiga Sueli já estão ali com seus 13, 14 anos. E aí Shirley está ali pra fazer o atendimento com uma mulher de uns 30 anos, com uma criança de uns cinco anos e aí atendeu ali, a criança tinha caído, enfim… E aí foi passar pelo convênio e nã nã nã… Quando Shirley terminou o atendimento, que saiu e a mulher saiu, a Shirley saiu porque já tinha dado o horário dela tomar um café ali, né? E quando ela saiu, ela ia na lanchonete da esquina pegar um pingado ali, um pãozinho com manteiga, então ela está indo um pouco mais atrás dessa moça com a criança… E ela vê o marido de Sueli beijar essa mulher, abrir a porta do carro, botar a mulher ali com a criança, entrar no carro e ir embora. — Shirley viu… Ninguém contou para Shirley. —

Shirley na hora ali até perdeu o rumo de onde estava indo, viu que era realmente o carro do marido da Sueli… — Ele não viu a Shirley. — E aí a Shirley voltou pro hospital pra pegar ficha daquela criança, e aí na ficha ela viu que realmente quem era o pai daquela criança pequena era o marido da Sueli. Conforme a Shirley foi contando dessa traição para Sueli, a única coisa que a Sueli queria saber é se aquela consulta tinha sido particular ou tinha sido convênio. E Shirley ela não tinha se ligado muito nisso, mas ela falou: “Se tá passando ali, é 99% de certeza que é o convênio Pônei Helena, porque ali é a Clínica Pônei Helena”. E aí a Sueli focou nisso, porque o marido dela então tinha um convênio médico? — Eles passando perrengue, ela vendendo salgado igual louca pra manter a casa porque ele quase não colocava dinheiro e ele pagava convênio para outra mulher? Quer dizer, a criança, a traição… [risos] A Sueli ficou, assim, mais focada nessa coisa do convênio. — E aí ela fez a Shirley ligar no Pônei Helena pra uma amiga que estava de plantão naquele dia pra buscar a ficha desse menino e pra ver se era convênio, quem era o titular do convênio e o titular do convênio realmente era o marido da Sueli. 

Ele tinha um convênio onde estava ele lá como titular e estava criança, né? E aí, buscando ali na Pônei Helena, a mulher também tinha a ficha onde o cara era titular. — Agora eu pergunto pra vocês, como que ele conseguiu botar amante no convênio? O filho tudo bem, mas a amante? — A Sueli ela ficou fora de si… — Ficou louca. Ficou p da vida… — E ela gritava, gritava e xingava… E aí a Shirley falava pra Sueli: “Sueli, desse jeito você não vai saber nada… Você não pode agir assim, vamos descobrir tudo o que a gente conseguir descobrir”. A Sueli estava muito nervosa, mas a sorte é que o marido estava viajando e aí ela se acalmou e a Shirley, que trabalhava no hospital e conhecia Deus e o mundo, começou a mover uns pauzinhos e tinha o endereço na ficha e, assim, gente, tudo… Aqui ela invadiu mesmo a privacidade daquela criança, daquela mulher na clínica, ela olhou a ficha, olhou o endereço, né? Errado? Errado. E aí com o endereço ela falou: “Vamos lá, vamos ver onde ela mora. Vamos ver tudo”. E aí elas foram no dia seguinte… E era, gente, um sobradão, uma casona e o carro do cara estava lá e na garagem desse sobrado… 

E isso deixou a Sueli ainda pior, porque eles batalhavam de mais na casinha que era lá da mãe dele, a casinha precária. E o cara estava bancando outra mulher? Mas até então a gente não sabia se ele estava bancando ou a mulher que era rica, né? Podia ser, mas ele era o titular do convênio. E aí uma coisa que era só pra olhar ali para investigar, virou um grande barraco, porque o portão estava só encostado, Sueli não aguentou, ela abriu o portão, ela pegou uma enorme pedra que estava ali do lado de uma árvore e ela quebrou todo o carro do marido e tacou a pedra ainda na vidraça da sala, foi aquele barraco… E a mulher que estava com o marido da Sueli, ela não ficou em choque, assim… Deu pra perceber ali que ela sabia que ele era casado. Shirley xingou ele todo, xingou ela toda, enfim, unhou ele, aquela coisa… Sueli queria a separação, conseguiu um advogado e aí o advogado pediu o levantamento das coisas e tal e, pasmem, aquele sobrado estava em nome do cara. Ele comprou um sobrado… — Agora, ele não precisava da assinatura da mulher? Eu não entendo essas coisas. — O que aconteceu foi: Tudo o que ele tinha em conta, aquele sobrado, tudo precisou ser vendido para dar metade pra Sueli. —Ainda bem, né, gente? — Porque foi tudo coisas que ele adquiriu depois do casamento, então ela tinha direito a metade de tudo. 

E depois que ela pegou o dinheiro do sobrado, ele ficou implorando… Mas a Sueli falou: “Olha, você tem aqui a casa da sua mãe… O sobrado lá valia cinco vezes mais”. Ela falou: “Eu vou pegar a minha parte e vou comprar uma casa, ué, e aí você vem morar aqui na casa da sua mãe. Não quero nem saber”. E aí, depois disso, ela conseguiu… — Porque se você parar para pensar, o marido era um peso morto, ela tinha que botar até gasolina pra ele. — Ela falou: “Andréia, se eu botar na ponta do lápis, sei lá, se ele desse 200 reais por mês em casa era muito. Então, quer dizer, eu estava sustentando ele também. A hora que eu me livrei dele, que eu separei, parece que minha vida deslanchou. Eu consegui fazer o convênio para mim e para os meus filhos… Eu comprei a casa com o dinheiro do sobrado da amante do meu marido”. [risos] Amo… “Então eu estava com a minha casa própria, no meu nome, sozinha e minha vida deslanchou. Eu que falava que não queria dirigir, com medo mesmo, fui, aprendi a dirigir… Continuo vendendo meus salgados. Hoje eu não consigo mais atender lanchonete, essas coisas… Eu só tendo buffets, então eu tenho produção certa, porque sempre tem casamento, formatura, festa de criança e tal”. 

Então, ela só atende buffets e ela tem o carro dela para fazer as entregas dela, tem o convênio médico bom… Ela falou: “Eu fui lá e fiz um Pônei Helena, que é o que aqui na minha cidade tem mais, para usar mais… Fiz aquele top… [risos] Top 2, Pônei Helena é o meu convênio, meu e dos meus filhos”. Ele teve que pagar pensão na época, agora os filhos já estão grandes e tal, ele não paga mais… Mas a vida dela deslanchou depois que ela separou e que ela comprou a casa aí com o dinheiro do sobrado que ele tinha dado… — Dado assim, né? Ele não botou no nome da mulher, deixou no nome dele, mas era ela que morava. — Aí nesse processo todo de separação, a Sueli foi descobrindo coisa. Um: A família dele sabia, tá? Sabia… Encobria. Dois: Ele pagava tudo, pagava até escola particular pro filhinho dele… E deixava os filhos dele na escola pública, indo a pé, quilômetros… Com a Sueli levando e buscando, porque ela tinha medo de deixar ir sozinho… E o outro filhinho dele tinha… Escola particular, convênio médico, sobrado bom… Pensa. 

Foi uma revolta para a Sueli e para os filhos também, eles ficaram muito revoltados com o pai. Hoje o convívio melhorou por causa do irmãozinho que cresceu, e aí quis saber mais dos irmãos e tal. — Então, assim, Sueli também não se meteu nisso. Sueli só torce para que ele faleça. [risos] Sueli não perdoou, Sueli é das minhas. [risos] Não perdoou. E toda vez que ela lembra… O sol que ela ia buscar aquelas crianças, porque você vai de manhã dez para às sete ainda está suave, mas depois, quando ela voltava, já era quase oito horas da manhã, já era sol… Depois ela saía 11h30 de casa, aquele sol com a sombrinha para buscar as crianças e voltava no sol… E o outro bonitinho lá na escola particular, indo de perua escolar, tá? Isso revolta, gente… Revolta. As pessoas vão falar: “Ah, mas coisas materiais”, pô, o cara dava escola particular, convênio médico, perua escolar, tudo pro filhinho lá, sobrado pra amante, sobrado bom… Como diz a [risos] Sueli: “Sobrado com piso todo igual, bonito assim… Não era igual a casa da mãe dele, com o piso pedaços de piso…”. Era igual aqui, agora aqui está com piso igual, que agora tá bom… Mas você botava o piso que estava em promoção… Então, um quarto era um piso, lá fora outro piso, banheiro outro piso, sala outro piso… Você ia comprando de pouco. E ela prestou atenção nessas coisas, no piso do sobrado, nas janelas do sobrado…

Que ela falou: “Era esquadria de alumínio boa, Andréia, sabe? Minha janela de madeira toda emperrada…”. Então, assim, Sueli pensou no material? Pensou sim, com toda razão, porque ela trabalhava das quatro da manhã a quase meia noite para criar os filhos, se manter e manter o bonito que até gasolina ela tinha que pagar, porque ele mentia que ele era representante… De fato ele era representante comercial, mas ele mentia que ele não ganhava dinheiro, que estava ruim as coisas e tal, e ele estava ganhando muito dinheiro… Tanto que o que ele tinha na conta ele teve que dividir com a Sueli, pau a pau ali, meio a meio. Então, ainda bem que ela conseguiu um advogado, um advogado bom, que fez isso… Fez todo o levantamento… De tudo, tudo, tudo… Tudo o que era dele, que ele adquiriu… A única coisa que não tinha como dividir era a casa que ela morava, que era a casa da mãe dele, né? Ela ficou com metade de tudo, ele teve que dar até o valor que representava a metade do valor do carro, porque ele tinha adquirido já um outro carro, né? Logo depois que eles casaram, ele comprou um outro carro. 

Agora está ótima [risos] e ela falou: “Andréia, independente do que eu sentia por ele, por ser meu marido, sentimentos, o que me pegou foi o material. Me desculpa, mas foi o material. Onde já se viu? Ele deu convênio… Fez convênio… E ele estava no convênio, ele mentia que não tinha convênio. E a gente aqui penando… Eu indo com meu filho quilômetros no ônibus para ele fazer uma fisioterapia”. Olha, eu entendo a Sueli 100%. Então ela falou: “Podem falar aí que eu sou materialista, eu sou mesmo… Onde já se viu? Ele deu tudo pra ela e nada pra gente. Tava comigo há 15 anos praticamente para fazer isso?” [risos] Bom, ainda bem que temos Shirley, que contou tudo, foi lá, deu a letra, foi junto, “Vamos ver a casa”, porque você tem que ter aquela amiga que fala: “Não, vamos lá, vamos lá ver. Vamos ver essa casa, vamos ver como é que ele vive, vamos ver o que está acontecendo”. Só que na hora a Sueli fez barraco… Então não deu para apurar muito mais coisa. O que vocês acham?

[trilha]


Assinante 1: Oi, gente… Tudo bom? Eu sou Carol Rodrigues, de Fortaleza, Ceará. Estou felicíssima que esse final foi incrível, que a Sueli teve ali sua justiça. Porque a gente sempre termina o Picolés de Limão meio triste, né? Porque, nossa, poxa, a pessoa ainda está sofrendo, mas assim, Sueli está hoje pleníssima, cara, com uma carreira incrível, os filhos devem estar super bem criados, aproveitando esse convênio maravilhoso, podendo agendar consultas que ela quiser… Maravilhosa. Estou muitíssimo feliz. Casa própria, diminuindo a carga horária de trabalho, dirigindo seu carrinho no ar—condicionado… Perfeita. Eu acho assim, se ela quis lá no começo ajudar o marido porque precisava e tal, era o que o coração dela queria e se ele não soube aproveitar porque é uma péssima pessoa, ele que lute. E que bom que houve esse término e tudo mais… Shirley e Sueli vocês são lindas, perfeitas, amo vocês… Sucesso demais para vocês. 

Assinante 2: Oi, gente… Meu nome é Lelê, eu falo do Pará. Sueli, só te chama de materialista quem nunca passou por essa situação. Eu passei como filha, eu vi meu pai trair minha mãe várias vezes e eu sei qual é a dor de a mãe ter um sonho pra realizar as filhas e o marido ser um peso morto e, eu, como filha, querer meu pai por perto ou ver o meu pai deixando de proporcionar, de me dar coisas, não porque ele não tinha, mas porque ele dava pra filha de outra mulher… Que bom que deu tudo certo no divórcio, que bom que você conseguiu depenar esse cafajeste e espero que você esteja bem. Um beijo. 

[trilha] 


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[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]