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título: cunhado
data de publicação: 30/10/2023
quadro: picolé de limão
hashtag: #cunhado
personagens: cíntia, paloma e um cara

TRANSCRIÇÃO

Este episódio possui conteúdo sensível e deve ser ouvido com cautela.

[vinheta] Picolé de Limão, o refresco ácido do seu dia. [vinheta]

Déia Freitas: Oi, gente… Cheguei. Cheguei pra mais um Picolé de Limão. — E hoje eu não tô sozinha, meu publiii… — [efeito sonoro de crianças contentes] Quem está aqui comigo hoje é o podcast “Melancia no Pescoço”. [risos] — Amo… — Todo mundo gosta de um bom Picolé de Limão, né? Mas agora a gente vai poder aproveitar e se divertir aí também com o outro sabor, o sabor de melancia. No podcast o Melancia no Pescoço — o novo programa do Chico Barney —, o Chico analisa os fenômenos midiáticos que conseguem a isso chamar a nossa atenção e virar assunto mesmo no meio de tanto ruído. No Melancia no Pescoço tem debates com especialistas e entrevistas exclusivas e, bom, é só um jeito pomposo aí de falar que é um podcast de fofoca… E isso todo mundo gosta, né? 

Você pode escutar melancia no pescoço toda segunda—feira cedinho no seu tocador de podcast preferido. Chico Barney, o pai aí do cãozinho José Carlos Pagode e o cara que nunca errou uma previsão de ganhador de reality brasileiro. — Na cabeça dele. [risos] — Eu vou deixar o link pro podcast do Chico Barney aqui na descrição do episódio. E hoje eu vou contar para vocês a história da Cíntia. Então vamos lá, vamos de história. 

[trilha] 

A Cíntia desde que ela nasceu ela vive uma vida boa ali — de classe média alta. Por quê? — porque pai de Cíntia desde jovem trabalhou na Petro Pônei, numa plataforma de petróleo embarcado aí na Petro Pônei. Então, quando ela nasceu, ele já tinha uma vida bem legal… — E aqui é importante fazer um recorte racial, que Cíntia, a família de Cíntia, são todos negros. — A Cíntia me disse que já na escola, ela, a irmã e o irmão já destoavam assim, porque eles estavam numa escola particular e tal, só de pessoas brancas… E eles tiveram uma vida realmente muito boa. — Tem ainda, né? — A Cíntia tem uma irmã, a Paloma, que é um ano mais nova que ela e um irmão, o Júnior, que tem aí uns quatro anos de diferença, também mais novo. Então a Cíntia é a mais velha. 

Quando a Cíntia se formou no ensino médio, ela foi fazer um intercâmbio — fora do país — e fez o intercâmbio, gostou muito, voltou, resolveu fazer um outro curso na Europa e tudo isso o pai dela bancando… — Bancando os estudos dos três. — E, na Europa, ela se interessou pela área de pesquisa em artes. E aí deu super certo, ela conseguiu um emprego num instituto na Europa — não vou falar que o lugar da Europa — e começou a trabalhar lá e se mudou pra Europa… Um emprego muito bom num Instituto e fazendo faculdade fora, enfim… — Estava ótima a vida de Cíntia lá. Paloma continuava aqui… Paloma se formou em arquitetura. — E, assim, arquitetura é uma área que, se você não tem muito, muito, muito dinheiro, você tem que começar ali fazendo uns estágios meio ruins e tal e a Paloma tinha dinheiro, o pai dela tinha como bancar, mas assim, até certo ponto também, né? Porque você cria os filhos meio que pra depois eles serem independentes… E essa é a visão que eu acho corretíssima do pai aí desses três. —

E aí a Paloma na faculdade conheceu um cara. — Este cara… Aqui cabe de novo esse recorte, um cara branco…. Lembrando que quem me escreveu foi a Cíntia e não a Paloma, mas aqui a gente precisa de um pouco de contexto da história de Paloma. — E aí a Paloma começou a namorar esse cara e a Paloma e a Cíntia sempre foram muito unidas assim, né? — Além de irmãs, muito amigas. — E a primeira coisa que a Paloma falou pra Cíntia desse rapaz é que, assim, que ele viu o carro da Paloma — que é um carro bom —, ele já questionou, tipo: “Mas como assim você tem esse carro?”. — E por que que ela não poderia ter um carro desse? — E aí a Paloma falou: “Ué, porque meu pai me deu, né? Eu tenho porque meu pai me deu”. Então ele ficou meio revoltadinho. 

E aí quando ela foi apresentar esse cara para os pais, ele também ficou muito impressionado com a casa no condomínio que eles moram, né? — Que os pais de Paloma, Cíntia e Junior moram… — E ele, no final, quando estava indo embora, fez um comentário assim para a Paloma mais ou menos assim, tipo: “Nossa, que coisa, vocês negros com tanto dinheiro”… — Ô, gente… Já era pra terminar aí, né? — Paloma comentou isso com Cíntia. Então Cíntia já pegou ranço… — Eu também pegaria. — Já pegou ranço desse namorado de Paloma. Só que o namoro de Paloma  engrenou e eles noivaram e eles resolveram se casar. — Isso contra tudo o que o pai da Paloma esperava dela, assim, né? Mas é aquela coisa também, seus pais criam uma expectativa, mas a gente tem que entender que a vida é da pessoa, né? Então, Paloma tem direito de trilhar o seu próprio caminho, a sua vida. Então ela resolveu trilhar a vida aí com essa criatura. — O pai da Paloma falou: “Olha, o que eu posso fazer por vocês? Eu posso, sei lá, pagar um ano de aluguel, mas aí vocês têm que ir se virando”. 

A ideia da Paloma sempre foi comprar um terreno e construir do jeito dela… — Ela é arquiteta, né? — Mas isso é um plano pra futuro, né? E o pai da Paloma não deu imóveis pra nenhum dos filhos… — Não ia dar agora que Paloma casou, enfim… — Eles foram morar nesse aluguel pago de um ano, um bom apartamento, bom mesmo, com o pai da Paloma pagando aluguel e condomínio… — Eu já acho errado você casar sem você conseguir pagar seu próprio aluguel e condomínio. Então não casa, fica na casa do seu pai, né? Mas enfim, o pai quis dar, deu, né? — E nesse meio tempo, a Cíntia lá de fora, juntou uma grana e comprou um apartamento no Brasil. Assim, a título de investimento… E o apartamento estava pra sair já, um apartamento novinho… E a ideia dela era alugar, né? O apartamento vinha com os revestimentos básicos, as coisas básicas e ela queria alugar. 

Acabando o aluguel ali de Paloma, a Paloma perguntou se ela não poderia alugar o apartamento da irmã. Cíntia ficou meio assim, né? Porque família, né? Será que vai dar certo? E ela detestando já o cunhado, falou: “Não sei…”, mas acabou que ela muito amiga, além de irmã, de Paloma, falou: “Tudo bem”. Aí Paloma queria mudar os revestimentos… A Cintia falou: “Não, você vai alugar o meu apartamento, vai alugar do jeito que tá, né? Com os revestimentos que vieram aí da construtora, porque eu pretendo que isso seja algo provisório para vocês”. — Mesmo porque a Cíntia comprou esse apartamento tipo na planta e, futuramente, pensava em vender, que ia dar uma grana de diferença e, de repente, comprar outro… Enfim, né? Dinheiro de Cíntia, faz o que ela quiser. — E aí lá foram esses dois morar nesse prédio novo, nesse condomínio que, inicialmente, nesse primeiro ano, seria totalmente administrado pela construtora. — Tipo, um síndico que seria da construtora, uma coisa assim… Nesse primeiro ano e depois sim, faria uma assembleia para escolher um síndico e nã nã nã. —

O que ninguém sabia, era como estava esse relacionamento de Paloma com este cara, né? Porque este cara realmente ele se ressente por ele ser um branco pobre e a Paloma ser uma negra de classe média alta. — Ele realmente se ressente…  —Tanto que, quando eles casaram, ele fez a Paloma vender o carro que ela tinha pra pegar aí dois carrinhos populares. Ninguém falou nada, porque presente é presente, o pai tinha dado o carrão para a Paloma, né? E e ela fez isso pra eles poderem ter dois carros iguais. — Então ela que estava bancando o carro dele também, né? — O que Cíntia também não sabia é que Paloma estava pegando umas obras menores, umas coisas menores, porque esse cara ficava torrando a paciência dela, que “ah, porque você vai ficar muito tempo fora, porque eu quero ficar junto com você, porque isso, porque aquilo” e ele não estava trabalhando. — Então, como que Paloma e essa criatura iam pagar o aluguel pra Cíntia? —

Deu o primeiro mês, não pagaram… Deu o segundo mês a Cíntia falou, falou: “Escuta, esse apartamento é um investimento meu, né? Vocês não vão pagar?”. E aí Paloma foi e falou com o pai e o pai começou a pagar o aluguel para Cíntia. Cíntia falou: “Pai, isso tá errado, eles casaram e não conseguem se sustentar?” e o pai falou: “É, eu já sei, já falei pra Paloma, mas você sabe como é sua irmã e nã nã nã, está apaixonada pelo cara… Deixa, eu vou pagando aqui, não tem problema, não vai me fazer falta e nã nã nã” e foi pagando o condomínio lá e dando o dinheiro do aluguel para Cíntia. A Cíntia fez tipo um contrato de aluguel de gaveta com a irmã e as coisas todas continuaram no nome da Cíntia, né? Então também ela falou: “Bom, se meu pai vai pagar…”, então chegava a conta de luz no nome dela no e—mail dela lá, ela mandava para o pai, porque sabia que a Paloma não tinha como pagar… Até que começaram a chegar multas do condomínio. 

Por que dessas multas? Porque o cara simplesmente começou a causar no prédio… — Um prédio novo, que nem todos os apartamentos estão ocupados. — Então, primeiro ele começou a fazer muito barulho fora de hora e, por muito barulho, ele beber depois das dez da noite, ficar bêbado, botar música no último volume e ficar gritando coisas na janela. Aí Cíntia foi lá conversar com Paloma pra perguntar, falar: “Escuta, esse cara tá te agredindo, alguma coisa?”, “Não, ele tá magoado porque ele não consegue emprego, que ele acha que ele é um bosta”. — E, assim, eu concordo, [risos] é um bosta. — E aí ele fica mal, aí ele chora e aí ele fica gritando coisas aí na janela de como a vida é injusta com ele e que isso e que aquilo… — A Paloma falando, tá? — “E agora ele começou a questionar por que eu tenho as coisas e ele não tem”. — Por que Paloma não poderia ter as coisas, né? A gente já sabe o que esse cara está pensando… —

Ele recebeu multa também por parar na vaga errada, sendo que o prédio tem muitas vagas vazias ainda, não está tudo vendido, sabe? E ainda assim ele para na vaga dos outros e não quer tirar. E a última agora — e é por isso que a Cíntia escreveu pra gente —, esse cara bebeu… Diz Paloma que ele não bebe todos os dias, que ele tem umas crises aí e aí ele bebe e ele foi até o elevador, ficou na pontinha dos pés, mirou o pingulinho dele para os botões do elevador e mijou nos botões do elevador, o elevador deu um treco lá, precisou vir a assistência pra poder tirar ele do elevador… Tudo isso foi filmado pela câmera de dentro do elevador e agora eles tem que pagar 10 mil reais… — É um pouco mais, mas tipo cerca de 10.000 reais por causa dessa questão do elevador, a multa mais a manutenção do que tem que fazer no elevador.  —

E aí a Cíntia falou: “Pra mim deu, eu quero vocês fora do meu apartamento esse mês… Eu vou voltar para o Brasil, vou trocar a fechadura e eu vou botar vocês pra fora”. Cíntia falando… O pai de Cíntia ficou super preocupado, mas também falou: “Olha, eu vou ter que pagar metade disso, a Cíntia a outra metade e também não vou mais ajudar vocês”. E agora a Paloma tá numas de que se tiver que ir pra rua junto com esse cara… — Que é racista, gente, não tem outra palavra, o cara é racista… Ele se ressente sim de todas as coisas que a família negra, pessoas pretas que estão bem de vida e a família da Paloma tem e ele não tem… — E aí, agora a Cíntia está se sentindo culpada porque Paloma disse que “ah, se tiver que ir pra debaixo da ponte com ele, eu vou”, ela não percebe que ela tá num relacionamento abusivo. E a Cíntia falou: “Andréia, eu já fiz o máximo que eu pude, entendeu, daqui pra frente não vou fazer mais, é só aborrecimento… Só aborrecimento. É tudo culpa desse cara e da minha irmã também, que permite que ele faça essas coisas e fica passando pano pra ele”. 

A Cíntia acha que a Paloma não vai ter coragem de, tipo, ir morar na rua com ele, porque esse é o discurso dele agora… “Ah, se a gente for despejado, a gente vai morar na rua… E vamos morar na rua, sim, com uma barraca”, é o discurso dele… —A Cíntia acha que Paloma não vai, porque Paloma sempre foi criada nas melhores escolas, sempre teve as melhores roupas, carro, os melhores calçados, viagens, sempre viajou para o exterior, enfim, é uma menina culta, viajada e muito bem de vida, é só ela voltar pra casa do pai dela. — Só que o pai dela também, a mãe e o irmão Junior não aceitam o cara. — porque o cara realmente ele faz uns desaforos, faz piada racista, faz esse tipo de questionamento e se ressente dele não ter as coisas e a família da Paloma ter, né? — Só que eu acho que ele é capaz de fazer isso com a Paloma, eu acho… Eu acho que este cara branco, que não se conforma de ver uma família preta na posição que está, é capaz de fazer a Paloma dormir na rua pra falar: “Agora sim eu acho que você está no lugar que você tem que tá”, eu acho que ele é capaz… 

E ela, como tá apaixonada, vai cair nessa. Agora, o que fazer? Eu não sei. A Cíntia falou que no apartamento dela ela não quer mais, ela vai voltar pro Brasil apenas para despejar eles. — E a Cíntia é daquelas que… Eu sou assim também, é muito difícil eu tomar uma atitude definitiva, mas quando eu tomo, nada me faz voltar atrás. Nada… Posso estar certa ou errada, não vou voltar atrás. Então, eu sou uma pessoa que vou levando, concilio, vou tentando, mas a hora que eu falo: “não”, o meu não é não, real assim. E a Cíntia é assim também… — Então ela falou: “Andréia, eu vou, eu já comprei a minha passagem, eu já me programei, eu já pedi um recesso aqui no Instituto, eu vou lá, vou despejar o casal, vou trocar as fechaduras, eu vou proibir que eles entrem no prédio”, é isso. Voltar para a casa dos pais a Paloma não vai porque tem o cara e o cara não é bem-vindo mais lá na casa, mas eu acho que o pai da Paloma vai acabar pagando um lugar pra eles, pra não ver a filha e ir para uma barraca que é o que esse cara quer. 

E a gente está falando aqui de uma arquiteta, sabe? Ela está em alguns projetos… Como que vai morar na barraca? Como que vai fazer pra ir trabalhar morando na barraca? E é uma realidade que a gente, sabe, de pessoas que perderam o aluguel, principalmente aqui em São Paulo e que moram em barracas. Até conseguem trabalhar, mas não conseguem mais pagar um aluguel e moram em barracas… Isso é muito triste. E a Paloma não precisa passar por isso… Só que esse cara — eu acho, é a minha opinião —, esse cara vai fazer isso de propósito para falar pra Paloma: [voz grossa] “Ó, aqui é o seu lugar, não lá naquela mansão, naquele condomínio chique, fechado”. Não foi a Paloma que escreveu pra gente sobre o relacionamento dela, sobre o que ela deveria ou não fazer. Então, a Cíntia acha que não cabe a gente falar sobre isso, assim… O que a família podia fazer, já fez, já tentou… Mas esse cara, pra vocês terem uma ideia… A Paloma se formou na faculdade e ele parou, ele não terminou. Então, qual é a prioridade desse cara, o que ele quer?

Então, essa é a história da Cíntia, a Cíntia tá muito preocupada, mas também está decidida… E isso acabou abalando a amizade das irmãs, porque não tem como… O cara destruiu um elevador novo num prédio novo que acabou de ser inaugurado, sabe? Mijou… Ah, e racista… Esse é o ponto. O cara é um racista, o cara é um racista. Então eu acho que também não cabe aqui a gente culpar a Paloma por tudo, porque quando a pessoa está apaixonada, está apaixonado e faz merda, é isso, né? Então, ela tá aí nessa fase que uma hora vai passar, porque passa sim, né? E, de um jeito ou de outro, eu acho que ela vai acabar acordando para esse relacionamento péssimo que ela está vivendo. Mas agora, no caso aqui, quem conta a história pra gente é a Cíntia e ela deu um basta. Ela está preocupada que a irmã vá parar na rua, mas ela acha que no fundo a irmã não vai, que na hora do vamo ver ela vai voltar para casa. Eu não sei, eu acho que esse cara vai fazer ela morar na rua de propósito. O que vocês acham?

[trilha]

Assinante 1: Oi, pessoal, aqui quem fala é Adriele, eu sou do Rio de Janeiro. Cíntia, eu não vou nem falar o que eu penso desse cara [riso] porque não devo… Mas eu acho que sua irmã tá precisando de um tratamento de choque. Eu acho que a vida dele é uma porcaria com esse cara, mas ela não tem espaço para se dar conta disso, porque ela tem a família apoiando, cuidando dela, pagando até a conta de luz, assim, as contas básicas de uma casa. Então, eu acho que a partir do momento que ela se virar sozinha, tendo que dar o corre dela, correr atrás de tudo e passar a dificuldade real para conseguir pagar um aluguel, porque ela vai pagar, tá? Ela não vai morar na rua, ela tem uma profissão, ela tem os projetos dela, ela não tem necessidade de morar na rua. Ela pode ir morar num kitnet, pode morar num lugar bem pequenininho, pode morar num lugar mais afastado, um subúrbio, enfim, vai passar as dificuldades, mas bem-vinda a vida de pobre, não vai morrer por isso… E eu acho que nesse momento, quando ela se der conta disso, se deparar com essa vida, ela vai perceber que ela tem que largar esse cara. Um beijo. 

Assinante 2: Oi, Déia, oi, Não Inviabilizers, aqui é que a Letícia de Belo Horizonte. Cíntia, sinto muito pela situação… É muito ruim estar nesse lugar de família e assistir quem a gente ama se maltratar. Não acho que todo mundo aqui na comunidade Não Inviabilize já experienciou isso de querer o bem da pessoa, estar ali e fazer o possível para ajudar e mesmo assim a pessoa não compreender que está se machucando… O “não” ele é muito importante na nossa relação com as pessoas e o limite também… Sua irmã precisa desse “não”, ela precisa dessa dureza. Não ceda. Concordo com tudo o que a Déa pontuou e o que vocês podem fazer é estar disponíveis e de portas abertas pra ela, não pra ele. Beijos, boa sorte para vocês. 

[trilha] 

Déia Freitas: Ouça “Melancia no Pescoço”, novo podcast do Chico Barney. Toda segunda-feira logo pela manhã, cedinho aí no seu tocador de podcast preferido. — Valeu, Chico… Beijo, te amo. — Um beijo, gente, e eu volto em breve. 

[vinheta] Quer a sua história contada aqui? Escreva para naoinviabilize@gmail.com. Picolé de Limão é mais um quadro do canal Não Inviabilize. [vinheta]
Dourado

Dourado é pai, abandonou a teologia e a administração para seguir a carreira em TI e sua paixão por fotografia. Gosta de cinema, séries, música e odeia whatsapp, sempre usou Telegram.